Críticas ao marxismo: diferenças entre revisões

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== Outros intelectuais ==
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=== Eric Voegelin ===
=== Eric Voegelin ===
[[Eric Voegelin]], em seu livro ''"Reflexões Autobiográficas"'' relata que, induzido pela onda de interesse sobre a Revolução Russa de 1917, estudou ''"O Capital"'' de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar disciplinas de teoria econômica e história da teoria econômica aprendera o que estava errado em Marx. Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos ''Frühschiften'' [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da ''"Filosofia do Direito"'' de Hegel: <blockquote>''"Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos"''.</blockquote>
[[Eric Voegelin]], em seu livro ''"Reflexões Autobiográficas"'' relata que, induzido pela onda de interesse sobre a Revolução Russa de 1917, estudou ''"O Capital"'' de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar disciplinas de teoria econômica e história da teoria econômica aprendera o que estava errado em Marx. Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos ''Frühschiften'' [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da ''"Filosofia do Direito"'' de Hegel: <blockquote>''"Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos"''.</blockquote>

Revisão das 09h51min de 14 de agosto de 2018

Memorial para as vítimas do comunismo, localizado em Washington. A estátua representa a deusa da democracia.[1][2]

Críticas ao Marxismo vieram de várias ideologias políticas e disciplinas acadêmicas. Estas incluem críticas gerais sobre a falta de consistência interna, críticas relacionadas ao materialismo histórico, a necessidade de supressão dos direitos individuais, questões com a implementação do comunismo e questões econômicas como a distorção ou a ausência de sinais de preços e incentivos reduzidos. Além disso, problemas empíricos são freqüentemente identificados.[3][4][5]

A principal crítica feita ao Marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado),[6] seja nas diversas interpretações que Marx faz da inter-relação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da economia.[7]

Segundo alguns destes críticos, as razões de caráter econômico também são insuficientes para explicar fenômenos modernos como a busca do homem pelo status, ainda que este não venha a representar qualquer vantagem econômica, ou o crescimento da cultura das celebridades. Também depõem contra as ideias de Karl Marx o resultado histórico dos diversos regimes que foram influenciados pelo ideário político-ideológico do Marxismo, como a União Soviética, o regime castrista de Cuba e as chamadas "repúblicas vermelhas" do Sudeste Asiático.[8][9][10][11]

Críticas gerais

De acordo com Leszek Kołakowski, as leis da dialética na base do marxismo são fundamentalmente imperfeitas: algumas são "truísmos sem conteúdo marxista específico", outras "dogmas filosóficos que não podem ser provados por meios científicos", outras são apenas "absurdos". Algumas "leis" marxistas são vagas e podem ser interpretadas de maneira diferente, mas essas interpretações geralmente também se enquadram em uma das categorias de falhas mencionadas anteriormente.[12]

O economista Thomas Sowell escreveu em 1985:

O que Marx realizou foi produzir uma visão tão abrangente, dramática e fascinante que pudesse suportar inúmeras contradições empíricas, refutações lógicas e repulsões morais em seus efeitos. A visão marxista tomou a esmagadora complexidade do mundo real e fez as partes se encaixarem, de um modo que era intelectualmente estimulante e conferiu tal senso de superioridade moral que os oponentes poderiam ser simplesmente rotulados e dispensados como leprosos morais ou reacionários cegos. O marxismo foi - e continua sendo - um poderoso instrumento para a aquisição e manutenção do poder político.[13]

Vladimir Karpovich Dmitriev, no seu livro "Economic Essays on Value, Competition and Utility" escrito em 1898,[14] Ladislaus von Bortkiewicz em duas de suas obras escrita em 1906 e 1907[15][16] e críticos subsequentes alegaram que a 'Teoria do Valor-Trabalho' e a lei de Karl Marx da 'Tendência da Taxa de Lucro a Cair' são internamente inconsistentes. Em outras palavras, os críticos alegam que Marx tirou conclusões que na verdade não seguem suas premissas teóricas. Uma vez que esses erros sejam corrigidos, a conclusão de Marx de que Preço Agregado e Lucro são determinados por - e igual a - Valor Agregado e Mais-valia não se aplica mais. Este resultado põe em causa a sua teoria de que a exploração dos trabalhadores é a única fonte de lucro.[17] Vladimir Karpovich Dmitriev, no seu livro "Economic Essays on Value, Competition and Utility" escrito em 1898,[18] Ladislaus von Bortkiewicz em duas de suas obras escrita em 1906 e 1907[19][20] e críticos subsequentes alegaram que a 'Teoria do Valor-Trabalho' e a lei de Karl Marx da 'Tendência da Taxa de Lucro a Cair' são internamente inconsistentes. Em outras palavras, os críticos alegam que Marx tirou conclusões que na verdade não seguem suas premissas teóricas. Uma vez que esses erros sejam corrigidos, a conclusão de Marx de que Preço Agregado e Lucro são determinados por - e igual a - Valor Agregado e Mais-valia não se aplica mais. Este resultado põe em causa a sua teoria de que a exploração dos trabalhadores é a única fonte de lucro.[21]

Também há dúvidas de que a taxa de lucro no capitalismo tenderia a cair como Marx previu. Em 1961, Nobuo Okishio desenvolveu um teorema (o teorema de Okishio) mostrando que, se os capitalistas buscam técnicas de corte de custos e se o salário real não aumenta, a taxa de lucro deve subir.[22]

Críticos que alegam que Marx tem sido provado inconsistente incluem economistas marxistas e / ou sraffianos antigos e atuais, como Paul Sweezy,[23] Nobuo Okishio,[24] Ian Steedman,[25] John Roemer,[26] Gary Mongiovi[27] e David Laibman,[28] que propõem que a teoria marxists seja fundamentado em suas versões corretas da economia marxiana e não na forma original em que Marx apresentou e desenvolveu em O Capital.[29]

O historiador Paul Johnson escreveu: "A verdade é que mesmo a investigação mais superficial sobre o uso de evidências de Marx força a pessoa a tratar com ceticismo tudo o que ele escreveu que se baseia em dados factuais". Por exemplo, Johnson declarou: "A totalidade do capítulo VIII do livro O Capital é uma falsificação deliberada e sistemática para provar uma tese que um exame objetivo dos fatos mostrou ser insustentável".[30]

Supressão de direitos individuais

Alguns teóricos liberais argumentam que qualquer redistribuição de propriedade é uma forma de coerção.[31]

Vários economistas argumentaram que um estado socialista, por sua própria natureza, corroeria os direitos de seus cidadãos. O economista americano Milton Friedman argumentou que, no socialismo, a ausência de uma economia de mercado livre levaria inevitavelmente a um regime político autoritário. A visão de Friedman também foi compartilhada por Friedrich Hayek, que ambos acreditavam que o capitalismo é uma pré-condição para a liberdade florescer em um Estado-nação.[32][33]

Implementação do comunismo

Os anarquistas sempre argumentaram que o comunismo marxista inevitavelmente levaria à coerção e ao domínio do Estado. Mikhail Bakunin acreditava que os regimes marxistas levariam ao "controle despótico da população por uma nova e não numerosa aristocracia".[34] Mesmo que essa nova aristocracia tivesse se originado entre as fileiras do proletariado, Bakunin argumentou que seu recém-descoberto poder mudaria fundamentalmente sua visão da sociedade e, assim, os levaria a "olhar com inferioridade para as simples massas trabalhadoras".[34]

O ativista Noam Chomsky explicou brevemente sua posição sobre o marxismo, a partir de uma diretriz ideológica de esquerda que se enquadra entre o anarquismo e o populismo:

As advertências de Bakunin sobre a burocracia vermelha que instituiria o pior de todos os governos despóticos vieram muito antes de Lênin e foram dirigidas contra os seguidores de Marx. Havia, na verdade, seguidores de muitos tipos; Anton Pannekoek, Rosa Luxemburgo, Paul Mattick e outros, e eles estavam muito longe de Lênin, e suas opiniões frequentemente convergem com elementos do anarco-sindicalismo. Korsh e outros, de fato, escreveram com simpatia sobre a revolução anarquista na Espanha. Há continuidades de Marx para Lenin, mas também há continuidades para os marxistas que foram severos críticos de Lenin e do bolchevismo. O trabalho de Teodor Shanin nos últimos anos sobre as atitudes posteriores de Marx em relação à revolução camponesa também é relevante aqui. [...] O início Marx vem em grande parte do ambiente em que ele viveu, e há muitas semelhanças com o pensamento do liberalismo clássico, aspectos do Iluminismo e romantismo francês e alemão. Mais uma vez, não sou um estudante de Marx para reivindicar um julgamento autorizado. Minha impressão, no que vale a pena, é que Marx primitivo era muito mais uma figura do Iluminismo tardio, e que o Marx posterior era um ativista muito autoritário e um analista crítico do capitalismo que tinha pouco a dizer sobre alternativas socialistas.[35]

Economia

A economia marxista tem sido criticada por várias razões. Alguns críticos apontam para a análise marxista do capitalismo, enquanto outros argumentam que o sistema econômico proposto pelo comunismo é impraticável.[36][37][38] A Teoria do valor-trabalho é uma dos texto do marxismo mais comumente criticados.[39][40][41]

Reduz incentivos

Alguns críticos do socialismo utópico ou igualitário argumentam que a divisão da renda reduz os incentivos individuais ao trabalho e, portanto, a renda deveria ser individualizada o máximo possível.[42] Críticos do socialismo argumentam que em qualquer sociedade em que todos detenham riqueza igual não haveria incentivo material para o trabalho porque não se receberia recompensa por um trabalho bem feito.

O economista John Kenneth Galbraith criticou as formas comunais de socialismo que promovem o igualitarismo em termos de salários/compensações como irreais em suas suposições sobre a motivação humana:

Essa esperança, que a recompensa igualitária levaria a um nível mais alto de motivação, que se espalhou depois de Marx, foi mostrada pela história e pela experiência humana como irrelevante. Gerações de socialistas aprenderam isso com a sua decepção e, mais frequentemente, com a sua tristeza.[43]

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Relevância

O marxismo tem sido criticado como irrelevante, com muitos economistas rejeitando seus princípios e suposições.[44][45][46] Segundo George Stigler, "os economistas que trabalham na tradição marxista representam uma pequena minoria de economistas modernos, e que seus escritos praticamente não têm impacto sobre o trabalho profissional da maioria dos economistas nas principais universidades de língua inglesa".[47] Robert Solow, em uma revisão da primeira edição do The New Palgrave: A Dictionary of Economics, criticou por enfatizar demais a importância do marxismo na economia moderna.

Marx foi um pensador importante e influente, e o marxismo tem sido uma doutrina com influência intelectual e prática. O fato é que, no entanto, os economistas mais sérios do idioma inglês consideram a economia marxista um beco sem saída irrelevante.[48]

Uma pesquisa nacionalmente representativa de professores norte-americanos em 2006 revelou que 3% deles se identificam como marxistas. A parcela sobe para 5% nas humanidades e é cerca de 18% entre os cientistas sociais.[49]

Outros intelectuais

Eric Voegelin

Eric Voegelin, em seu livro "Reflexões Autobiográficas" relata que, induzido pela onda de interesse sobre a Revolução Russa de 1917, estudou "O Capital" de Marx e foi marxista entre agosto e dezembro de 1919. Porém, durante seu curso universitário, ao estudar disciplinas de teoria econômica e história da teoria econômica aprendera o que estava errado em Marx. Voegelin afirma que Marx comete uma grave distorção ao escrever sobre Hegel. Como prova de sua afirmação cita os editores dos Frühschiften [Escritos de Juventude] de Karl Marx (Kröner, 1955), especialmente Siegfried Landshut, que dizem o seguinte sobre o estudo feito por Marx da "Filosofia do Direito" de Hegel:

"Ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, se nos é dado falar desta maneira, Marx transforma todos os conceitos que Hegel concebeu como predicados da ideia em anunciados sobre fatos".

Para Voegelin, ao equivocar-se deliberadamente sobre Hegel, Marx pretendia sustentar uma ideologia que lhe permitisse apoiar a violência contra seres humanos afetando indignação moral e, por isso, Voegelin considera Karl Marx um mistificador deliberado. Afirma que o charlatanismo de Marx reside também na terminante recusa de dialogar com o argumento etiológico de Aristóteles. Argumenta que, embora tenha recebido uma excelente formação filosófica, Marx sabia que o problema da etiologia na existência humana era central para uma filosofia do homem e que, se quisesse destruir a humanidade do homem fazendo dele um "homem socialista", Marx precisava repelir a todo custo o argumento etiológico.[50]

Segundo Voegelin, Marx e Engels enunciam um disparate ao iniciarem o Manifesto Comunista com a afirmação categórica de que toda a história social até o presente foi a história da luta de classes. Eles sabiam, desde o colégio, que outras lutas existiram na história, como as Guerras Médicas, as conquistas de Alexandre, a Guerra do Peloponeso, as Guerras Púnicas e a expansão do Império Romano, as quais decididamente nada tiveram de luta de classes.[50]

Voegelin diz que Marx levanta questões que são impossíveis de serem resolvidas pelo "homem socialista". Também alega que Marx conduz a uma realidade alternativa, a qual não tem necessariamente nenhum vínculo com a realidade objetiva do sujeito. Segundo Voeglin, quando a realidade entra em conflito com Marx, ele descarta a realidade.[50]

José Guilherme Merquior

No âmbito nacional, José Guilherme Merquior foi um dos grandes críticos do marxismo. O diplomata membro da Academia Brasileira de Letras aponta que, o socialismo, em suas origens intelectuais, não era uma teoria política e sim uma teoria econômica que procurava reestruturar a indústria. O movimento foi se politizar com Karl Marx, que fundiu a crítica do liberalismo econômico com a tradição revolucionária do comunismo.[51]

Ainda de acordo com Merquior, Marx nunca valorizou os direitos civis e chegou a condená-los, vendo neles mero instrumento de exploração de classe. O marxismo, em especial regimes comunistas, sempre refletiu esse menosprezo pelos direitos de expressão, profissão, associação, etc.[51]

Ver também

Referências

  1. [1] Victims of Communism Memorial in Washington, D.C. de Thomas Marsh - Washington D.C. memorials, monuments, statues - Acessado em 19/07/2018.
  2. President Bush Attends Dedication of Victims of Communism Memorial - White House Archives - Acessado em 19/07/2018
  3. M. C. Howard and J. E. King, 1992, A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  4. Popper, Karl (2002). Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge. Routledge. p. 49. ISBN 0-415-28594-1.
  5. John Maynard Keynes. Essays in Persuasion. W. W. Norton & Company. 1991. p. 300 ISBN 978-0-393-00190-7.
  6. Lawrence H., Simon. Hackett Publishing Company, Inc, ed. Selected Writings/Karl Marx. 1994. Indianapolis: [s.n.] pp. xxxiv. ISBN 978-0872202184 
  7. Marx, Karl (2001). Preface to a Critique of Political Economy. London: The Electric Book Company. pp. 7–8 
  8. Besançon, Alain; A infelicidade do século: sobre o comunismo, o nazismo e a unicidade de Shoah. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
  9. Koba the Dread - Laghter and the Twenty Million" - Vintage - 2002 - p.85-86
  10. Courtois, Stéphane [et al.]; O Livro Negro do Comunismo: crimes, terror e repressão. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
  11. Courtois, Stéphane [et al.]; Cortar o mal pela raiz!: história e memória do comunismo na Europa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
  12. Kołakowski, Leszek (2005). Main Currents of Marxism. New York: W. W. Norton and Company. p. 909. ISBN 9780393329438.
  13. Sowell, Thomas Marxism Philosophy and Economics (William Morrow 1985) p. 218. ISBN - 978-0688064266
  14. V. K. Dmitriev, 1974 (1898), Economic Essays on Value, Competition and Utility. Cambridge: Cambridge Univ. Press
  15. Ladislaus von Bortkiewicz, 1952 (1906–1907), "Value and Price in the Marxian System", International Economic Papers 2, 5–60; Ladislaus von Bortkiewicz, 1984 (1907), "On the Correction of Marx’s Fundamental Theoretical Construction in the Third Volume of Capital". In Eugen von Böhm-Bawerk 1984 (1896), Karl Marx and the Close of his System, Philadelphia: Orion Editions
  16. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, chapter 12, sect. III. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  17. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, 12, sect. III. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  18. V. K. Dmitriev, 1974 (1898), Economic Essays on Value, Competition and Utility. Cambridge: Cambridge Univ. Press
  19. Ladislaus von Bortkiewicz, 1952 (1906–1907), "Value and Price in the Marxian System", International Economic Papers 2, 5–60; Ladislaus von Bortkiewicz, 1984 (1907), "On the Correction of Marx’s Fundamental Theoretical Construction in the Third Volume of Capital". In Eugen von Böhm-Bawerk 1984 (1896), Karl Marx and the Close of his System, Philadelphia: Orion Editions
  20. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, chapter 12, sect. III. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  21. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, capítulo 12, parte III. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  22. M. C. Howard and J. E. King. (1992) A History of Marxian Economics: Volume II, 1929–1990, capítulo 7, parte II–IV. Princeton, NJ: Princeton Univ. Press.
  23. Paul M. Sweezy, 1970 (1942), The Theory of Capitalist Development, p. 15. New York: Modern Reader Paperbacks
  24. Nobuo Okishio, 1961, "Technical Changes and the Rate of Profit," Kobe University Economic Review 7, pp. 85–99.
  25. Ian Steedman, 1977, Marx after Sraffa, pp. 202, 207. London: New Left Books
  26. John Roemer, Analytical Foundations of Marxian Economic Theory, p. 12. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1981
  27. Vulgar Economy in Marxian Garb: A Critique of Temporal Single System Marxism, Gary Mongiovi, 2002, Review of Radical Political Economics 34:4, p. 393. "Marx cometeu vários erros ao elaborar sua teoria do valor e a taxa de lucro."
  28. David Laibman, "Rhetoric and Substance in Value Theory" in Alan Freeman, Andrew Kliman and Julian Wells (eds.), The New Value Controversy and the Foundations of Economics, Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2004, p. 17
  29. Andrew Kliman, Reclaiming Marx's "Capital": A Refutation of the Myth of Inconsistency, Lanham, MD: Lexington Books, 2007, p. 3 - ISBN: 978-0739118511
  30. "Intellectuals From Marx and Tolstoy to Sartre and Chomsky by Paul Johnson".
  31. Ludwig Von Mises (2012). Human Action: A Treatise on Economics. [S.l.]: Martino Fine Books. ISBN 9781441745606 
  32. Friedrich Hayek (1944). The Road to Serfdom. [S.l.]: University Of Chicago Press. ISBN 0-226-32061-8 
  33. Bellamy, Richard (2003). The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 60. ISBN 0-521-56354-2 
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  35. Chomsky, Noam. «Anarquismo Marxismo Y Esperanzas Para El Futuro». Scribd. Consultado em 19 de julho de 2018 
  36. Shleifer, Andrei, and Robert Vishny. Pervasive shortages under socialism. No. 3791. National Bureau of Economic Research, 1991.
  37. Stringham, Edward Peter. "Kaldor-Hicks efficiency and the problem of central planning." (2001).
  38. «Millennials open to socialism are not living in the real world». Washington Examiner (em inglês). 11 de dezembro de 2017. Consultado em 8 de maio de 2018 
  39. «What is the biggest flaw in the labor theory of value? - Marginal REVOLUTION». Marginal REVOLUTION (em inglês). 30 de março de 2010. Consultado em 8 de maio de 2018 
  40. Becker, Gary S. (1965). «A Theory of the Allocation of Time». Royal Economic Society. The Economic Journal. 75 (299): 493–517. ISSN 1468-0297. JSTOR 2228949. doi:10.2307/2228949 – via JSTOR. (pede registo (ajuda)) 
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Bibliografia

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  • BERMAN, Marshall. Tudo que É Sólido Desmancha no Ar
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