Palazzo Guglielmi Chiablese: diferenças entre revisões

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O palácio foi construído no local onde antigamente ficavam diversas outras residências, como revela o "Plano de Roma" de [[Giovanni Battista Falda]] (1676). Estas propriedades pertenciam às famílias Matuzzi, que já havia construído a primeira parte do edifício, e aos Moroni, que compraram a propriedade com o objetivo de alugá-la para os condes [[Casa de Saboia|saboia]] de [[Chiblese]], que acabaram comprando-o<ref name=ANNA>{{citar web|url = http://www.annasromguide.dk/sevaerdigheder/campodfiorisev/palazzoguglielmi.html| título = Palazzo Guglielmi| publicado = Anna's Rom Guide| língua=dinamarquês}}</ref>.
O palácio foi construído no local onde antigamente ficavam diversas outras residências, como revela o "Plano de Roma" de [[Giovanni Battista Falda]] (1676). Estas propriedades pertenciam às famílias Matuzzi, que já havia construído a primeira parte do edifício, e aos Moroni, que compraram a propriedade com o objetivo de alugá-la para os condes [[Casa de Saboia|saboia]] de [[Chiblese]], que acabaram comprando-o<ref name=ANNA>{{citar web|url = http://www.annasromguide.dk/sevaerdigheder/campodfiorisev/palazzoguglielmi.html| título = Palazzo Guglielmi| publicado = Anna's Rom Guide| língua=dinamarquês}}</ref>.


No início do século XIX, o palácio era chamado de ''Palazzo Chiablese'' especialmente por causa da esposa do conde de Chiablese, [[Benedetto Maurizio de Saboia]], que vivia ali. Seu nome era princesa Marianna de Saboia, a filha de [[Vitório Amedeo III]]. O casal era conhecido pelas escavações realizadas em suas propriedades em [[Tor Marancia]] e [[Túsculo]] e é possível que sejam algumas destas descobertas da época que hoje adornam as paredes do pátio interno do palácio. No final do século XIX, o edifício foi vendido para a família Guglielmi<ref name=ANNA/>.
No início do século XIX, o palácio era chamado de ''Palazzo Chiablese'' especialmente por causa da esposa do conde de Chiablese, [[Benedito de Saboia]], que vivia ali. Seu nome era princesa [[Maria Ana de Saboia (1757-1824)|Maria Ana de Saboia]], a filha de [[Vítor Amadeu III da Sardenha|Vítor Amadeu III]]. O casal era conhecido pelas escavações realizadas em suas propriedades em [[Tor Marancia]] e [[Túsculo]] e é possível que sejam algumas destas descobertas da época que hoje adornam as paredes do pátio interno do palácio. No final do século XIX, o edifício foi vendido para a família Guglielmi<ref name=ANNA/>.


Os Guglielmi reconstruíram completamente o complexo por volta de 1880<ref>{{citar web|url = https://www.info.roma.it/monumenti_dettaglio.asp?ID_schede=1692|título = Palazzo Guglielmi Chiablese| língua = italiano| publicado = InfoRoma}}</ref>, o que deu-lhe sua aparência atual. Durante as obras, a ala de frente para a ''Piazza Paganica'' foi acrescentada depois que a antiga igreja de ''[[Santi Sebastiano e Valentino dei Mercanti]]'', que ficava no meio da praça, foi demolida<ref name=ANNA/>.
Os Guglielmi reconstruíram completamente o complexo por volta de 1880<ref>{{citar web|url = https://www.info.roma.it/monumenti_dettaglio.asp?ID_schede=1692|título = Palazzo Guglielmi Chiablese| língua = italiano| publicado = InfoRoma}}</ref>, o que deu-lhe sua aparência atual. Durante as obras, a ala de frente para a ''Piazza Paganica'' foi acrescentada depois que a antiga igreja de ''[[Santi Sebastiano e Valentino dei Mercanti]]'', que ficava no meio da praça, foi demolida<ref name=ANNA/>.

Revisão das 02h48min de 26 de agosto de 2018

Palazzo Guglielmi Chiablese é um palácio localizado na esquina da Piazza Paganica com a Via Paganica, no rione Sant'Angelo de Roma.

História

O palácio foi construído no local onde antigamente ficavam diversas outras residências, como revela o "Plano de Roma" de Giovanni Battista Falda (1676). Estas propriedades pertenciam às famílias Matuzzi, que já havia construído a primeira parte do edifício, e aos Moroni, que compraram a propriedade com o objetivo de alugá-la para os condes saboia de Chiblese, que acabaram comprando-o[1].

No início do século XIX, o palácio era chamado de Palazzo Chiablese especialmente por causa da esposa do conde de Chiablese, Benedito de Saboia, que vivia ali. Seu nome era princesa Maria Ana de Saboia, a filha de Vítor Amadeu III. O casal era conhecido pelas escavações realizadas em suas propriedades em Tor Marancia e Túsculo e é possível que sejam algumas destas descobertas da época que hoje adornam as paredes do pátio interno do palácio. No final do século XIX, o edifício foi vendido para a família Guglielmi[1].

Os Guglielmi reconstruíram completamente o complexo por volta de 1880[2], o que deu-lhe sua aparência atual. Durante as obras, a ala de frente para a Piazza Paganica foi acrescentada depois que a antiga igreja de Santi Sebastiano e Valentino dei Mercanti, que ficava no meio da praça, foi demolida[1].

Descrição

A fachada do palácio na Piazza Paganica apresenta nove janelas de largura com portais nas esquinas e no centro; a fachada principal, na Via Paganica, tem oito janelas e uma imponente entrada principal sob uma varanda assentada sobre pilares jônicos em mármore de Parma. O edifício tem quatro andares com o piso térreo e as esquinas rusticados. Separando os andares estão largas cornijas marcapiano decoradas. No piso nobre, as janelas contam com tímpanos triangulares e curvos alternados. No terceiro piso, as janelas contam com arquitraves e no quarto, apenas cornijas[1].

O acesso ao palácio é feito através do Vicolo Paganica e do Vicolo dei Falegnami. À esquerda da entrada princinpal está uma inscrição em memória a algumas obras de restauro, como a da condessa Chiablese: "Maria Anna - Victoris Amadei III Sardinia Regis - aquam saluberrimam - subterranea rudera interlabentem - huc extulit opere manufactu - eadem monumentis amarantianis - a se repertis - cavoedium et internas aedes instruit - A. MDCCCXXII" (uma referência aos reparos feitos em 1822 num aqueduto subterrâneo que tinha água de muito boa qualidade - "aquam saluberriam" - pela condessa)[1].

No pátio interno, como já mencionado, estão diversos achados arqueológicos, incluindo um relevo do símbolo dos "fossores", que eram responsáveis por escavar os cemitérios subterrâneos dos cristãos[1].

Referências

  1. a b c d e f «Palazzo Guglielmi» (em dinamarquês). Anna's Rom Guide 
  2. «Palazzo Guglielmi Chiablese» (em italiano). InfoRoma