SEMA (revista): diferenças entre revisões

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SEMA[1] foi uma revista dedicada às de artes e letras, de publicação trimestral, editada entre 1979 e 1982, em Lisboa. Sob Direcção e Propriedade de João Miguel Barros e Maria José Freitas[2][3][4], a publicação assumiu particular relevância no panorama da cultura e artes visuais do período do pós 25 de Abril.[5]

Teve como colaboradores literários e artísticos, entre outros, Al Berto, Alberto Carneiro, Almada Negreiros, Almeida Faria, Álvaro Lapa, Ana Hatherly, Angel Crespo, António Areal, António Barahona da Fonseca, António Luís Moita, António Maria Lisboa, António Osório, António Ramos Rosa, Carlos Eurico da Costa, Cruzeiro Seixas, Eduarda Chiote, Egito Gonçalves, Ernesto de Sousa, Eugénio de Andrade, Fernando Guimarães, Fernando Martinho, Helder Moura Pereira, João Miguel Fernandes Jorge, João Vieira, Jorge Listopad, Jorge de Sena, José-Augusto França, José Barrias, José Bento, José Luís Porfírio, Julião Sarmento, Júlio, Ledo Ivo, Luís Miguel Nava, Luís de Miranda Rocha, Maria Ondina Braga, Mário Cláudio, Mário Henrique Leiria, Miguel Esteves Cardoso, E. M. de Melo e Castro, Nuno Júdice, Paula Morão, Pedro de Andrade, Pedro Oom, Raul de Carvalho, Rocha de Sousa, Salette Tavares, Vasco e Vítor Silva Tavares.

O primeiro número (Primavera 1979) foi dedicado às vanguardas e ao surrealismo em Portugal, com colaborações de Ana Hatherly, Ernesto Melo e Castro, Cruzeiro Seixas, Ernesto de Sousa e Eugénio de Andrade, entre outros. O segundo número (Verão 1979) debate cultura e contracultura, com a participação de Alberto Carneiro, Jorge de Sena, Miguel Esteves Cardoso e Manuel Hermínio Monteiro (o então editor da Assírio & Alvim), entre outros. O terceiro número (Outono 1979) é dedicado às revistas de artes & letras com nomes como António Ramos Rosa e Al Berto. O quarto e último número (Maio 1982) é tão rico em colaborações e perspectivas actuais da cultura portuguesa, que pode ser considerado um estado da arte no início da década de 1980.[5]

O encerramento da revista, em Maio de 1982, foi celebrado com uma festa na qual se montou "Urraca, a serpente voadora" na fachada da sede da “Mobil Portuguesa”, na Rua Castilho, em Lisboa.[6]

A colecção completa desta publicação é bastante rara. Por ocasião do fim do projecto, foi feita uma edição limitada com caixa para guardar os quatro números da revista, todas diferentes com trabalhos de diferentes artistas na capa, entre os quais António Campos Rosado, Jorge de Sena e Manuel Rosa.

Referências

  1. «BNP - Sema». bibliografia.bnportugal.pt. Consultado em 29 de junho de 2018 
  2. «A fotografia na vida de João Miguel Barros». Ordem dos Advogados | Artes & Letras_Depoimento Boletim OA | A fotografia na vida de João Miguel Barros 
  3. «João Miguel Barros: "Olhamos muito, mas vemos muito pouco"». Hoje Macau. 16 de fevereiro de 2017 
  4. «João Miguel Barros – The Script Road». thescriptroad.org. Consultado em 29 de junho de 2018 
  5. a b ROSA, Vasco (23 de Dezembro de 2015). «Sema (1979-1982), uma revista que marcou». jornal Público. Consultado em 28 de Agosto de 2018 
  6. NOGUEIRA, Isabel (2015). "revista+sema"#v=onepage&q="revista%20sema" Artes plásticas e crítica de arte em Portugal nos anos 70 e 80: vanguarda e pós-modernismo. 2.ª edição. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. p. 36. Consultado em 28 de Agosto de 2018 


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