Países com armamento nuclear: diferenças entre revisões

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Países com armas nucleares.
  Estados com Armas Nucleares (EAN) (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA)
  Estados com Armas Nucleares não EAN (Índia, Coreia do Norte, Paquistão)
  Estados com Armas Nucleares não-declaradas (Israel)
  Estados acusados de terem programas de armas nucleares (Irã e Síria)
  Países que compartilham armas com a OTAN (Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia)
  Estados que possuíam armas nucleares anteriormente (Bielorrússia, Cazaquistão, Ucrânia e África do Sul)

Nações que comprovada ou supostamente possuem armas nucleares são por vezes referidas como clube nuclear. Existem atualmente nove Estados que conseguiram detonar armas nucleares. Cinco são considerados "estados com armas nucleares" (EAN), um estatuto reconhecido internacionalmente pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Em ordem de aquisição de armas nucleares, estes países são: os Estados Unidos, Rússia (Estado sucessor da União Soviética), o Reino Unido, França e China.

Desde que o TNP entrou em vigor em 1970, três estados que não faziam parte do Tratado têm realizado testes nucleares, nomeadamente Índia, Paquistão e Coreia do Norte. A Coreia do Norte assinou o TNP, mas retirou-se do tratado em 2003. Israel também é amplamente acreditado como um país dotado de armamento nuclear, mas se recusa a confirmar ou negar essa condição.[1] O estatuto dessas nações não é formalmente reconhecido por organismos internacionais, já que nenhum deles faz parte do TNP. A África do Sul chegou a desenvolver armas nucleares,[2] mas em 1991 o então presidente do país, Frederik de Klerk ordenou o desmantelamento de todas as bombas.[3][4]

Em 2005, o Conselho de Governadores da AIEA classificou o Irã como um país em não conformidade com o TNP[5][6] em uma rara decisão sem consenso.[7]

Por três vezes o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções contra o Irã quando este se recusou a suspender seu enriquecimento não declarado.[8][9][10][11] O Irã alegou que as sanções são ilegais[12] e o obrigavam a abandonar seus direitos dentro do TNP de desenvolver tecnologia nuclear pacífica.[8]

Estatísticas

País Ogivas ativas/total Ano do primeiro teste Número de testes CTBT[13]
Países TPN
Estados Unidos 2,750 / 9,970[14] 1945 (Experiência Trinity) 1032-1085[15][16] Signatário
Rússia 1,790 / 7,300[14] 1949 (RDS-1) 715-840[15][16] Ratificado
Reino Unido 150 / 215[14] 1952 (Hurricane) 45[15] Ratificado
França 290 / 300[14] 1960 (Gerboise Bleue) 210[15] Ratificado
China n.a. / 260[14] 1964 (596) 45[15] Signatário
Países não-TPN
Índia n.a. / 110–120[14] 1974 (Smiling Buddha) 6[15] Não-signatário
Paquistão n.a. / 120–130[14] 1998 (Chagai-I) 5[15] Não-signatário
Coreia do Norte n.a. / 25–60[17][18] 2006[19] 6[20] Não-signatário
Países com armamentos nucleares não declarados
Israel n.a. / est. 60–400[14][21] Desconhecido Desconhecido Signatário

Ver também

Referências

  1. «Calls for Olmert to resign after nuclear gaffe Israel and the Middle East | Guardian Unlimited». Guardian. Consultado em 15 de maio de 2009 
  2. South African History Online, From peaceful nuclear research to building the Bomb [em linha]
  3. «Além Mar - Energia nuclear: África atómica». www.alem-mar.org. Consultado em 16 de setembro de 2016 
  4. «Lições do desmantelamento nuclear da África do Sul - Envolverde». 11 de janeiro de 2013. Consultado em 16 de setembro de 2016 
  5. "Implementation of the NPT Safeguards Agreement in the Islamic Republic of Iran", IAEA Board of Governors, September 2005.
  6. "Implementation of the NPT Safeguards Agreement in the Islamic Republic of Iran", IAEA Board of Governors, February 2006.
  7. «ASIL Insight - Iran's Resumption of its Nuclear Program: Addendum». Asil.org. Consultado em 15 de maio de 2009 
  8. a b «Security Council Imposes Sanctions on Iran for failure to halt Uranium Enrichment, Unanimously adopting Resolution 1737 (2006)». 23 de dezembro de 2006 
  9. «Security Council tightens sanctions against Iran over uranium enrichment». 24 de março de 2007 
  10. «Security Council Tightens Restrictions on Iran's Proliferation-Sensitive Nuclear Activities, Increases Vigilance Over Iranian Banks, Has States Inspect Cargo». Un.org. Consultado em 15 de maio de 2009 
  11. «UN Security Council demands that Iran suspend nuclear activities». UN News Centre. 31 de julho de 2006 
  12. «IAEA INFCIRC/724: Communication from Iran (28 March 2008)» (PDF). 28 de março de 2008 
  13. «Status of Signature and Ratification of the Comprehensive Test Ban Treaty». Consultado em 1 de outubro de 2016 
  14. a b c d e f g h «Federation of American Scientists: Status of World Nuclear Forces». Federation of American Scientists. Consultado em 1 de outubro de 2016 
  15. a b c d e f g «Folha Online - Mundo - Mais de 2.000 testes nucleares foram feitos no mundo desde 1945 - 09/10/2006». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 23 de outubro de 2016 
  16. a b «Qual foi a maior explosão atômica do mundo? | Mundo Estranho». 1 de setembro de 2009 
  17. http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/08/09/interna_internacional,890453/ameaca-nuclear-da-coreia-do-norte-levanta-duvidas.shtml
  18. http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/08/1908143-coreia-do-norte-atingiu-capacidade-de-produzir-misseis-nucleares-diz-jornal.shtml
  19. «U.S.: Test Points to N. Korea Nuke Blast». The Washington Post. 13 de outubro de 2006 
  20. «EUA prometem forte resposta militar a qualquer ameça da Coreia do Norte». Folha de S.Paulo 
  21. There are a wide range of estimates as to the size of the Israeli nuclear arsenal. Most sources put 300 as the highest possible value. One source in 1997 suggested "more than 400", but this has not been echoed in later analysis. For a compiled list of estimates, see Avner Cohen, The Worst-Kept Secret: Israel's bargain with the Bomb (Columbia University Press, 2010), Table 1, page xxvii.

Bibliografia

  • Gagliano, Giuseppe e Boni, Maurizio. Sicurezza internazionale e controllo degli armamenti. New Press, 2008.

Ligações externas

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