José Padilha: diferenças entre revisões
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José Padilha nasceu em 1º de agosto de 1967, na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Formou-se em Administração de Empresas pela [[Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]],<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0912201016.htm |título=José Padilha |acessodata= |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=UOL |publicado=Folha |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-94070/ |título=José Padilha |acessodata=25 de setembro de 2014 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=AdoroCinema |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref> é neto de [[José Bastos Padilha]], presidente do [[Clube de Regatas do Flamengo]] entre 1933 e 1937, falecido durante a construção do estádio que leva o seu nome o [[Estádio da Gávea]]. |
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==Carreira== |
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Revisão das 23h16min de 18 de setembro de 2018
Komeu sua mãe
Início de vida
Ele nasceu no hospital
Carreira
Produtor e roteirista (1987-2000)
Foi produtor do filme Tanga: Deu no New York Times (1987), dirigido por Henfil, e trabalhou na viabilização financeira de Boca de Ouro, de Walter Avancini. Escreveu e produziu o documentário Os carvoeiros (1999), dirigido por Nigel Noble. Dirigiu e produziu ainda o documentário para TV, Os Pantaneiros.
Produziu Estamira, documentário dirigido por Marcos Prado, sobre uma mulher esquizofrênica que, por mais de duas décadas, trabalhou e viveu no lixão do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
Documentarista (2002-2005)
Seu primeiro longa-metragem como diretor, Ônibus 174 (2002) tenta reconstituir um episódio violento do Rio de Janeiro, o seqüestro de um ônibus que terminou em tragédia. [1]
Em 2005, iniciou a preparação de Fome, documentário sobre a trajetória de uma família mineira que mostra de que forma os indivíduos lidam com a fome no cotidiano.
Tropa de Elite (2006-2010)
Em 2007, foi lançado Tropa de Elite, sua primeira ficção.[1] O filme, que foi pirateado quase dois meses antes da estreia, ganhou grande repercussão e estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido ao DVD pirata. Nos cinemas, o filme conquistou o maior número de espectadores no Ranking nacional 2007. Em 15 de fevereiro de 2008 ganhou o Urso de Ouro, em Berlim, por Tropa de Elite.[2]
Em 2009, filmou Segredos da Tribo, em inglês Secrets of the Tribe, aonde Padilha expõe a guerra entre antropólogos por causa dos ianomâmi. O documentario apresenta um debate interessante sobre a comunidade científica e seus efeitos sobre os grupos que estuda ou uma visão superficial e reducionista da produção desses cientistas. O filme teve sua premiere no Sundance Festival de 2010. [3]
Em 2010, lançou Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro. O filme teve o maior público da história do cinema brasileiro para um filme nacional, com mais de 11 milhões de espectadores, batendo Dona Flor e Seus Dois Maridos.[4]
Atualidade (2011-2024)
Em 2014, Padilha dirigiu RoboCop, remake do filme homônimo de 1987.[5] No ano de 2012, José desmentiu afirmações feitas por seu amigo e também diretor Fernando Meirelles, que disse que as filmagens do remake de RoboCop estariam sendo a pior experiência de sua vida, porque o estúdio estaria lhe dando pouca liberdade criativa.[6]
Em 2015, Padilha dirigiu a série Narcos da Netflix, que conta sobre a ascensão de Pablo Escobar, o maior traficante da Colômbia, e dos esforços das DEA para derrubar seu cartel. Em 2018, preparou também para o serviço online uma série sobre a Operação Lava Jato, denominada "O Mecanismo", em parceria com Elena Soares, roteirista de Xingu, baseado no livro "Lava Jato: O Juiz Sérgio Moro e os Bastidores da Operação que Abalou o Brasil", do jornalista Vladimir Netto[7], publicado em 21 de junho de 2016[8]. A série foi alvo de críticas por setores de esquerda, ligados, na opinião de Padilha, ao Partido dos Trabalhadores, incluindo mídias outrora supostamente financiadas pelo governo Dilma e denunciados em delação premiada[9]. Entre outras acusações, está a de atribuir ao personagem Higino, baseado no ex-presidente Lula, uma fala de Romero Jucá, contra a operação Lava-Jato, embora o próprio ex-presidente já tenha falado contra a operação, reclamando de tribunais e políticos acovardados diante da "República de Curitiba".[10] Lula também já insinuou que a Operação Lava Jato é danosa ao país, inclusive dizendo que a mesma ajudou a quebrar o Estado do Rio de Janeiro. Padilha rebateu as criticas afirmando, primeiramente "'O Mecanismo' é uma obra-comentário. Na abertura de cada capítulo está escrito que os fatos estão dramatizados, se a Dilma soubesse ler, não estaríamos com esse problema", em segundo lugar disse que não dirigiu nem roteirizou o episódio especifico da fala em questão, além de a frase polêmica não ser propriedade de Jucá e portanto os roteiristas são livres para usa-la. Por último, chamou o debate de "boboca", afirmando que "se a principal reclamação é o uso desta expressão, pode-se imaginar que o público petista está achando difícil negar todo o resto. Nada a dizer quanto aos roubos e desvios de verba públicas praticados por Higino e Tames com os empreiteiros…? Hummm… Interessante"[11].
O mais recente trabalho audiovisual de José Padilha, aborda romance, crime organizado e esquemas ilícitos. O cineasta brasileiro assinou o clipe da faixa "Let Me" do Zayn, da boyband britânica One Direction.
Cinema
Ano | Titulo | Creditado como | Notas |
---|---|---|---|
2000 | Os Carvoeiros | Roteirista e produtor | Documentário |
2002 | Ônibus 174 | ||
2003 | Brazil's Vanishing Cowboys | Diretor e produtor | |
2004 | Estamira | Produtor | |
2007 | Tropa de Elite | Diretor e produtor | |
2009 | Garapa | Diretor | Documentário |
2010 | Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro | Diretor, roteirista e produtor | |
Segredos da Tribo | Diretor | Documentário de televisão | |
2011 | Paraísos Artificiais | Produtor | |
2014 | RoboCop | Diretor | |
Rio, Eu Te Amo | |||
2016 | Curumim,O Homem Que Queria Voar | Produtor | Documentário |
2018 | 7 Days in Entebbe | Diretor |
Televisão
Ano | Titulo | Creditado como | Notas |
---|---|---|---|
2015 | Narcos | Diretor e produtor executivo | Serie Netflix |
2018 | O Mecanismo |
Referências
- ↑ a b «Folha Uol - Após "Ônibus 174", Padilha filma roteiro de PM». Consultado em 2 de maio de 2009
- ↑ Folha Online (16 de fevereiro de 2008). «"Tropa de Elite" conquista o Urso de Ouro do Festival de Berlim». Folha de S. Paulo. Consultado em 20 de junho de 2013
- ↑ «José Padilha mostra antropólogos como vilões no documentário Segredos da Tribo»
- ↑ Francisco Russo. «Curiosidades, bastidores, novidades, e até segredos escondidos de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e das filmagens!». AdoroCinema. Consultado em 20 de junho de 2013
- ↑ «Folha Ilustrada - José Padilha confirma que vai dirigir novo "Robocop"». Consultado em 18 de março de 2011
- ↑ «Meirelles diz que Padilha definiu como "um inferno" trabalhar em "RoboCop"». UOL. Consultado em 27 de agosto de 2012
- ↑ José Padilha vai filmar série inspirada na Lava-Jato
- ↑ «Repórter da Globo, Vladimir Netto revela bastidores da Lava Jato em livro». Terra
- ↑ «Dilma e site de esquerda citado na Lava Jato acusam Netflix e Padilha de deturparem fatos em série - Notícias - Política». Política
- ↑ «Em série da Lava Jato, 'Lula' diz frase de Jucá». BR 18
- ↑ Umpieres, Rodrigo Tolotti. «Dilma critica série "O Mecanismo" e Padilha responde: "se soubesse ler, não estaríamos com esse problema"». www.infomoney.com.br. Consultado em 29 de março de 2018
Ligações externas
- Filme B - Quem é quem no cinema - José Padilha Visitado em 2/05/2009