Jandira Feghali: diferenças entre revisões
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'''Jandira Feghali''' ([[Curitiba]]<ref>{{Citar periódico|titulo=Jandira Feghali 6565|jornal=Eleições [[2014]]|url=http://www.eleicoes[[2014]].com.br/jandira-feghali/}}</ref>, [[17 de maio]] de [[1957]]) é uma [[médica]] e [[política]] [[brasileira]] filiada ao [[Partido Comunista do Brasil]] (PCdoB). Construiu sua carreira política pelo estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. |
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É irmã do pianista e tecladista [[Ricardo Feghali]] (integrante de uns dos grupos musicais conhecidos no Brasil, a [[Roupa Nova]]) e tem dois filhos <ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/rio/bairros/pre-candidata-ao-governo-do-rio-jandira-feghali-divide-tempo-entre-seu-restaurante-a-politica-11315332|publicado=''[[O Globo]]''|acessodata=20 de julho de 2016|arquivourl=http://archive.is/hCWgv|arquivodata=10 de abril de 2016|título=Pré-candidata ao governo do Rio, Jandira Feghali divide o tempo entre seu restaurante e a política|autor=Lima, Leandra|data=16 de janeiro de 2016}}</ref>. |
É irmã do pianista e tecladista [[Ricardo Feghali]] (integrante de uns dos grupos musicais conhecidos no Brasil, a [[Roupa Nova]]) e tem dois filhos <ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/rio/bairros/pre-candidata-ao-governo-do-rio-jandira-feghali-divide-tempo-entre-seu-restaurante-a-politica-11315332|publicado=''[[O Globo]]''|acessodata=20 de julho de 2016|arquivourl=http://archive.is/hCWgv|arquivodata=10 de abril de 2016|título=Pré-candidata ao governo do Rio, Jandira Feghali divide o tempo entre seu restaurante e a política|autor=Lima, Leandra|data=16 de janeiro de 2016}}</ref>. |
Revisão das 20h08min de 29 de setembro de 2018
Jandira Feghali | |
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Jandira em campanha em 2016 | |
Deputada Federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1 de fevereiro de 2011 até a atualidade (2 mandatos consecutivos) 1 de fevereiro de 1991 |
Deputada Estadual do Rio de Janeiro | |
Período | 1 de janeiro de 1987 até 31 de dezembro de 1990 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 17 de maio de 1957 (66 anos) Curitiba, PR |
Alma mater | Universidade Estadual do Rio de Janeiro |
Partido | PCdoB |
Profissão | Médica e sindicalista |
Jandira Feghali (Curitiba[1], 17 de maio de 1957) é uma médica e política brasileira filiada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Construiu sua carreira política pelo estado do Rio de Janeiro.
É irmã do pianista e tecladista Ricardo Feghali (integrante de uns dos grupos musicais conhecidos no Brasil, a Roupa Nova) e tem dois filhos [2].
Biografia
Carreira política
Nascida em 1957 na cidade de Curitiba, Jandira Feghali entrou na política em 1981, ao ingressar nos quadros do Partido Comunista do Brasil passando logo a fazer parte do Comitê Central do partido, que nesta época ainda permanecia na clandestinidade.
Jandira passou a atuar no movimento sindical, chegando, em 1983, ao cargo de presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes, função de que saiu para dirigir o Sindicato dos Médicos, de 1984 a 1986. De 1985 a 1986, foi presidente da Associação dos Funcionários do Hospital Geral de Bonsucesso, no Rio de Janeiro.[3]
Em 1986, Jandira elegeu-se deputada estadual constituinte no Rio de Janeiro, exercendo o mandato de 1987 a 1991. Em 1990 foi eleita deputada federal pelo mesmo estado, sendo sucessivamente reeleita até hoje.[3]
Em 1992 votou a favor do impeachment de Fernando Collor de Mello,[4] e em 2016 contrária ao impeachment de Dilma Rousseff.[5]
Desde 1994 é indicada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), como uma das cem "cabeças do Congresso", e foi a única deputada do Rio de Janeiro a integrar esta lista em todos os anos.[6]
Em 2004, na Câmara dos Deputados, presidiu a Comissão Especial do Ano da Mulher[7] e a Subcomissão de Assistência Farmacêutica do Congresso Nacional.
É autora da lei que garante a cirurgia reparadora de mama em casos de câncer através de planos e seguros de saúde e da Emenda Constitucional que permite o duplo vínculo dos profissionais de saúde. Foi coordenadora da bancada feminina no Congresso Nacional de 1998 a 2004 e também vice-presidente da Frente Parlamentar da Saúde.[8]
Em 2005 relatou o projeto de lei do poder executivo que cria mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher, a lei Maria da Penha.[9] A redação final é fruto do parecer apresentado por Jandira na comissão de mérito. É dela, ainda, o texto final da lei que concede licença maternidade à mãe adotante. É autora de três projetos já aprovados pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal: regionalização da programação artística, cultural e jornalística; fornecimento de bolsas de colostomia pelos planos e seguros de saúde; e o que regulamenta a produção e comercialização de matéria-prima, equipamento, material ou maquinário destinado a fabricação, acondicionamento, embalagem, controle de qualidade ou a qualquer outra fase visando à produção de medicamentos.[10]
Foi secretária de Desenvolvimento Econômico da cidade de Niterói e secretária de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.[10]
Candidatura à Prefeitura em 2008
Nas eleições municipais de 2008, Jandira Feghali concorreu pela coligação PCdoB/PSB e ficou em quarto lugar com 321.012 votos ou 9% do total. No segundo turno apoiou o candidato do PMDB, da base aliada do Governo Lula, que sagrou-se vitorioso.[11] Jandira foi nomeada Secretaria de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.[12]
Candidatura a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016
Em junho de 2016, a deputada, num evento que reunião lideranças e militantes do PCdoB e do PT, dentre eles o ex-presidente Lula, além de artistas, parlamentares, militantes do movimento social, profissionais liberais e intelectuais, se lançou como pré-candidata a prefeita do Rio de Janeiro.[13]
No entanto, a candidatura foi alvo de questionamento e críticas por parte da sociedade carioca, devido sua suspeita no envolvimento na Operação Lava Jato[14], irregularidades na falência do restaurante árabe[15] e por se opor impeachment de Dilma Rousseff.
Em julho, confirmou sua candidatura pela coligação Rio em Comum formada pelo PCdoB e pelo Partido dos Trabalhadores, tendo o ex-ministro da Igualdade Racial no governo Lula, Édson Santos, como vice na chapa.[16]
Recebeu pouco mais de 100 mil votos, alcançando 3,34%, e terminou a disputa na sétima colocação. Para o segundo turno, Jandira anunciou apoio a candidatura de esquerda do deputado Marcelo Freixo (PSOL), adversário do senador Marcelo Crivella (PRB).[17]
Controvérsias
Operação Lava Jato
Na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o lobista relata que alguém pediu em nome da deputada uma ajuda financeira para sua campanha eleitoral. A doação teria sido feita a parlamentar pela empreiteira Queiroz Galvão, investigada por corrupção na Operação Lava Jato.[18] O registro do Tribunal Superior Eleitoral demonstra que o comitê municipal do PCdoB no Rio de Janeiro recebeu uma doação de 100 mil Reais da empresa Queiroz Galvão em 2010. Em 2014, a deputada recebeu diretamente duas doações de subsidiárias da empresa, uma no valor 300 mil reais e outra no valor de 110 mil reais.[19] Em nota, a candidata admitiu ter recebido doações de empresas investigadas na lava-jato, mas negou que a origem dos recursos seja de corrupção.[20] e explicou que ela, como todos os outros candidatos, tiveram financiamentos de empresas.[21]
Restaurante árabe
Em agosto de 2013, a deputada, junto com outros dois sócios, abriu um restaurante de comida árabe chamado Líbano Rio Express em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.[22] O empreendimento não logrou sucesso e, já no início de 2015, Jandira vendeu sua parte. [23] De acordo com o portal O Antagonista, a deputada responde a sete processos trabalhistas movidos por funcionários do restaurante. Esses processos foram transferidos para os atuais donos e compradores do negócio. Em um dos processos o restaurante foi condenado a indenizar o motoboy da empresa.[24] Além disso, um de seus fornecedores reclama uma dívida de pouco mais de R$10 mil na justiça.[25]
Referências
- ↑ «Jandira Feghali 6565». Eleições 2014
- ↑ Lima, Leandra (16 de janeiro de 2016). «Pré-candidata ao governo do Rio, Jandira Feghali divide o tempo entre seu restaurante e a política». O Globo. Consultado em 20 de julho de 2016. Cópia arquivada em 10 de abril de 2016
- ↑ a b «Jandira Feghali (PC do B)». PCdoB. 9 de agosto de 2012. Consultado em 20 de julho de 2016. Cópia arquivada em 20 de julho de 2016
- ↑ Edson Sardinha (17 de abril de 2016). «Do atual Congresso, 42 votaram impeachment de Collor». Congresso em foco. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ «Como os deputados do Rio de Janeiro votaram o impeachment». Congresso em foco. 17 de abril de 2016. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ «Jandira Feghali (PC do B)». Sidney Rezende. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ «Mulheres são as mais pobres entre os pobres do mundo». Câmara dos Deputados. 18 de maio de 2004. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ Tatiana Alves. «Aprovado PL para SUS atender paciente com suspeita de câncer em até 30 dias». PCdoB na Câmara. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ Maria Lima. «Relatora da lei Maria da Penha critica Pedro Paulo». O Globo. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ a b «Quem é essa mulher?». v1.sigajandira.com.br. Consultado em 20 de julho de 2016. Cópia arquivada em 20 de julho de 2016
- ↑ «G1 > Eleições 2008 - NOTÍCIAS - Eduardo Paes faz campanha com Jandira Feghali em Madureira». g1.globo.com. Consultado em 9 de dezembro de 2016
- ↑ «Paes anuncia Jandira Feghali para secretaria de Cultura - O Globo». 9 de novembro de 2008. Consultado em 9 de dezembro de 2016
- ↑ Daniel Silveira (20 de junho de 2016). «Jandira Feghali lança pré-candidatura a prefeita do Rio, com apoio de Lula». G1. Globo. Consultado em 22 de junho de 2016
- ↑ «Machado diz que captou dinheiro para campanha de Jandira Feghali». G1. Globo. Consultado em 22 de junho de 2016
- ↑ «Restaurante de Jandira Feghali responde a 7 processos trabalhistas». Diário do Rio. Consultado em 22 de junho de 2016
- ↑ Patrícia Teixeira (24 de julho de 2016). «PC do B confirma candidatura de Jandira Feghali para prefeitura do Rio». G1. Globo. Consultado em 30 de agosto de 2016
- ↑ «No Rio, Jandira Feghali declara apoio a Marcelo Freixo». Jornal Cidades. Uol. 2 de agosto de 2016. Consultado em 3 de outubro de 2016
- ↑ Jardim, Lauro (8 de junho de 2016). «Em sua delação Sérgio Machado diz que captou para Jandira Feghali». Lava-Jato. O Globo. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ «Machado diz que captou dinheiro para campanha de Jandira Feghali». G1. Globo. 9 de junho de 2016. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ «Jandira Feghali (PCdoB-RJ) admite pedido de doação eleitoral a Machado». Valor Econômico. 10 de junho de 2016. Consultado em 19 de junho de 2016
- ↑ Vermelho, Portal. «Jandira Feghali rebate acusações que vem recebendo da rede Globo - Portal Vermelho». Portal Vermelho
- ↑ Lima, Leandra (16 de janeiro de 2016). «Pré-candidata ao governo do Rio, Jandira Feghali divide o tempo entre seu restaurante e a política». O Globo. Consultado em 20 de julho de 2016. Cópia arquivada em 10 de abril de 2016
- ↑ «Jandira reclama que crise a obrigou a fechar restaurante. Quem mandou apoiar Dilma Rousseff?». Veja.com. Consultado em 10 de abril de 2016
- ↑ «A comunista não respeita os trabalhadores». O Antagonista. Consultado em 10 de abril de 2016
- ↑ «A comunista dá calote». O Antagonista. Consultado em 10 de abril de 2016
Ligações externas
- Sítio oficial (em português)
- Jandira Feghali no Facebook
- Jandira Feghali no Twitter
- Jandira Feghali no Instagram
- Nascidos em 1957
- Médicos do Paraná
- Alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
- Deputados estaduais do Rio de Janeiro
- Deputados federais do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Membros do Partido Comunista do Brasil
- Brasileiros de ascendência árabe
- Naturais de Curitiba
- Mulheres do Paraná na política
- Agraciados com Diploma Bertha Lutz