Sintaxe: diferenças entre revisões

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A Sintaxe Gerativa é uma das mais influentes abordagens a respeito da gramática das línguas humanas. Formulada por Noam Chomsky em meados do século XX, a maneira gerativista de observar, descrever e explicar fenômenos sintáticos transformou-se ao longo dos anos numa teoria linguística complexa e diversificada que, até os dias atuais, permanece produtiva e bem-sucedida (cf. Chomsky, 2013). Com efeito, grande parte da história dos estudos em sintaxe no curso das últimas quatro décadas define-se a partir da Sintaxe Gerativa, seja, por um lado, para desenvolvê-la em modelos gerativistas mais específicos e pontuais (como o minimalismo, a otimidade, a sintaxe experimental ou a HSPG), seja, por outro lado, para criticá-la e, fazendo-lhe oposição, fundar novos paradigmas (como o funcionalismo ou o construcionismo). Em pleno século XXI , parte considerável dos sintaticistas do mundo é formada por gerativistas, e mesmo aqueles que não se veem como tal reconhecem a relevância da abordagem chomskiana e seu legado para a Linguística contemporânea.
{{ver desambig|redir="Análise sintática"|o conceito em computação|Análise sintática (computação)}}
----Baixe grátis o primeiro capítulo do livro “''Sintaxe, Sintaxes: uma introdução''“
----Em suas origens (Chomsky, 1957, 1965), a Sintaxe Gerativa estabeleceu-se como parte de um novo paradigma na Linguística que se opunha ao então dominante estruturalismo. Os mais influentes estruturalistas, como o europeu Ferdinand de Saussure e o norte-americano Leonard Bloomfield, assumiam a premissa de que as ciências da linguagem tinham a função precípua de descrever as relações entre os elementos básicos de um sistema linguístico – os seus signos (morfemas, palavras) e as suas unidades distintivas (fonemas). Chomsky reconhecia a importância do descritivismo estruturalista, mas, para ele, a Linguística deveria assumir uma tarefa mais básica e fundamental: explicar o ''caráter gerativo'' das línguas naturais.


Para Chomsky, o caráter gerativo da linguagem caracteriza-se pelo fato de que, em todas as línguas humanas, é possível criar um número infinito de expressões linguísticas utilizando-se, para tanto, uma quantidade finita de elementos constitutivos. Dizendo de outra forma, Chomsky notou que não existem limites para o número de frases que um falante de uma língua particular, seja ela qual for, pode produzir e compreender. Em qualquer língua humana, é possível gerar uma quantidade infinita de frases, que são formadas com base em um conjunto limitado de fonemas, de morfemas, de palavras e de regras computacionais. Segundo a nova linguística chomskiana, a capacidade gerativa das línguas consistiria justamente em fazer uso infinito dos recursos finitos existentes em seu léxico e em sua gramática. Essa capacidade seria, para Chomsky, o traço mais fundamental da linguagem humana e é sobre ele que a linguística deveria debruçar-se.
{{gramática}}


De fato, como se vê na tabela 1, o número de fonemas, morfemas e palavras que existem numa língua pode ser muito grande. Contudo, por mais extenso que seja, esse número é sempre limitado. Já a quantidade de frases que podemos produzir e compreender em qualquer língua é ilimitada. A todo momento, os falantes das línguas humanas criam e ouvem frases novas, inéditas, nunca produzidas antes na história de sua língua. Ora, a originalidade da abordagem chomskiana caracterizava-se por indagar: como os humanos são capazes de gerar infinitas frases com base nos recursos finitos das línguas? O que há por trás dessa capacidade gerativa? Buscar respostas científicas para essas indagações foi a agenda de trabalho trazida à Linguística por Chomsky.
'''Sintaxe''' (pronúncia no {{AFI2|sí'tasɨ}}) (do [[grego clássico]] σύνταξις "estrutura", de σύν, [[Transliteração|transl.]] ''syn'', "mais", e τάξις, transl. ''táxis'', "classe") é o estudo das regras que regem a construção de [[frase]]s nas [[línguas naturais]].<ref>[http://www.priberam.pt/dlpo/firefox.aspx?pal=sintaxe Priberam]</ref> A sintaxe é a parte da [[gramática]] que estuda a disposição das [[palavra]]s na [[frase]] e das frases no [[discurso]], incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível. À inobservância das regras de sintaxe chama-se [[solecismo]].<ref>[http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/ O que é a sintaxe?]</ref>


No empreendimento proposto pela Linguística Gerativa, a Sintaxe sempre ocupou um lugar central. Isso acontece porque o caráter gerativo das línguas revela-se exatamente no componente sintático da gramática. Entenderemos isso se considerarmos que, para o gerativismo, a linguagem humana possui dois componentes fundamentais: o léxico e as regras computacionais. É no léxico que são depositadas as unidades mínimas da língua (fonemas, morfemas, palavras, idiomatismos, expressões fixas), que, por se tratar de itens finitos, devem ser memorizadas pelos falantes de uma língua específica. Já as regras computacionais são também finitas, mas, quando aplicadas sobre os itens presentes no léxico, criam unidades infinitas como sintagmas e frases. Essas unidades são geradas composicionalmente, isto é, vêm à luz no momento em que são engendradas pela sintaxe, e assim não podem ser memorizadas pelos falantes. De acordo com os sintaticistas de orientação gerativista, as regras computacionais da linguagem pertencem ao domínio da sintaxe e cabe à Sintaxe Gerativa descrevê-las e explicá-las.
Na [[linguística]], a sintaxe é o ramo que estuda os processos generativos ou combinatórios das frases das línguas naturais, tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento. O termo "sintaxe" também é usado para referir o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a [[Sintaxe (lógica)|lógica]], e as [[Linguagem de programação|linguagens de programação de computadores]].


Como podemos entender, a proposta original chomskiana estabelece que a infinitude discreta é a propriedade basilar das línguas humanas, e tal propriedade emerge do componente sintático da gramática. Esse caráter central atribuído à sintaxe faz com que, algumas vezes, estudiosos não gerativistas interpretem linguística gerativa e Sintaxe Gerativa como termos sinônimos. Entretanto, devemos ter em conta que a Linguística Gerativa dedica-se também ao estudo dos demais componentes de uma língua – a fonologia, a morfologia, o léxico, a semântica, a pragmática e o discurso –, tomados isoladamente ou em interação, inclusive com a Sintaxe. A Sintaxe Gerativa é, portanto, apenas uma fração do gerativismo. Além disso, não podemos nos esquecer de que a Linguística Gerativa é também uma teoria geral, abrangente e multifacetada a respeito da faculdade da linguagem humana, de sua natureza, evolução, aquisição e uso – e não apenas sobre a sintaxe das línguas (cf., entre outros, Chomsky, 1995; Hauser, Chomsky e Fitch, 2002; Pinker e Jackendoff, 2005). De fato, o gerativismo consolidou-se na história do conhecimento como uma das disciplinas das ciências da cognição responsáveis pela revolução cognitiva dos anos 50 e 60 do século XX. Sua inserção entre as ciências cognitivas faz com que a Linguística Gerativa possua uma grande rede de conceitos relativos à natureza da linguagem na cognição da espécie humana, os quais nem sempre estão explicitamente em análise quando fazemos Sintaxe Gerativa a respeito de um fenômeno morfossintático particular. Isso quer dizer que noções como ''inatismo'', ''modularidade'', ''pobreza de estímulos'', ''gramática universal'', ''faculdade da linguagem em sentido amplo e restrito'' etc. podem não ter uma relação imediata e explícita com o fazer mais pontual da Sintaxe Gerativa. A respeito desse aspecto cognitivista e epistemológico do gerativismo, o mínimo que é preciso saber, para os propósitos do presente capítulo, é que, segundo os gerativistas, tanto os itens atômicos do léxico quanto as regras computacionais da Sintaxe têm lugar na mente humana e compõem o conhecimento linguístico tácito (a ''competência linguístic''a) que cada indivíduo possui quando se torna capaz de produzir e compreender um número infinito de frases em sua língua.{{ver desambig|redir="Análise sintática"|o conceito em computação|Análise sintática (computação)}}
A sintaxe é importante pois a unidade falada é a [[oração (gramática)|oração]], não a palavra ou o som. Em termos práticos, o falante fala e o ouvinte ouve orações. Salvo o caso quando uma única palavra é portadora de sentido completo.<ref name="Borba">{{citar livro|autor =Borba, Francisco S. |autorlink = |coautor= |título=Introdução aos Estudos Linguísticos |data= 1975 |publicado=Companhia Editora Nacional |local= São Paulo | isbn= |página= 251}}</ref>


{{gramática}}
Os primeiros passos da tradição [[Europa|europeia]] no estudo da sintaxe foram dados pelos antigos [[Grécia|gregos]], começando com [[Aristóteles]], que foi o primeiro a dividir a frase em [[sujeito]]s e [[Predicado (gramática)|predicados]]. Um segundo contributo fundamental deve-se a [[Frege]] que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador, deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No [[século XIX]] a [[filologia]] dedicou-se sobretudo à investigação nas áreas da [[fonologia]] e [[Morfologia (linguística)|morfologia]], não tendo reconhecido o contributo fundamental de [[Frege]], que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.

== Análise Sintática ==

A '''análise sintática''' pode ser dividida em dois estudos: na ''análise do período simples'' — constituída de uma oração, estuda termos e suas relações em uma oração; na ''análise do período composto'' — constituída de mais de uma oração, estuda a relação entre orações. <ref name="cpl">
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==Termos essenciais, integrantes, acessórios e vocativo==
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Revisão das 22h31min de 12 de novembro de 2018

A Sintaxe Gerativa é uma das mais influentes abordagens a respeito da gramática das línguas humanas. Formulada por Noam Chomsky em meados do século XX, a maneira gerativista de observar, descrever e explicar fenômenos sintáticos transformou-se ao longo dos anos numa teoria linguística complexa e diversificada que, até os dias atuais, permanece produtiva e bem-sucedida (cf. Chomsky, 2013). Com efeito, grande parte da história dos estudos em sintaxe no curso das últimas quatro décadas define-se a partir da Sintaxe Gerativa, seja, por um lado, para desenvolvê-la em modelos gerativistas mais específicos e pontuais (como o minimalismo, a otimidade, a sintaxe experimental ou a HSPG), seja, por outro lado, para criticá-la e, fazendo-lhe oposição, fundar novos paradigmas (como o funcionalismo ou o construcionismo). Em pleno século XXI , parte considerável dos sintaticistas do mundo é formada por gerativistas, e mesmo aqueles que não se veem como tal reconhecem a relevância da abordagem chomskiana e seu legado para a Linguística contemporânea.


Baixe grátis o primeiro capítulo do livro “Sintaxe, Sintaxes: uma introdução


Em suas origens (Chomsky, 1957, 1965), a Sintaxe Gerativa estabeleceu-se como parte de um novo paradigma na Linguística que se opunha ao então dominante estruturalismo. Os mais influentes estruturalistas, como o europeu Ferdinand de Saussure e o norte-americano Leonard Bloomfield, assumiam a premissa de que as ciências da linguagem tinham a função precípua de descrever as relações entre os elementos básicos de um sistema linguístico – os seus signos (morfemas, palavras) e as suas unidades distintivas (fonemas). Chomsky reconhecia a importância do descritivismo estruturalista, mas, para ele, a Linguística deveria assumir uma tarefa mais básica e fundamental: explicar o caráter gerativo das línguas naturais.

Para Chomsky, o caráter gerativo da linguagem caracteriza-se pelo fato de que, em todas as línguas humanas, é possível criar um número infinito de expressões linguísticas utilizando-se, para tanto, uma quantidade finita de elementos constitutivos. Dizendo de outra forma, Chomsky notou que não existem limites para o número de frases que um falante de uma língua particular, seja ela qual for, pode produzir e compreender. Em qualquer língua humana, é possível gerar uma quantidade infinita de frases, que são formadas com base em um conjunto limitado de fonemas, de morfemas, de palavras e de regras computacionais. Segundo a nova linguística chomskiana, a capacidade gerativa das línguas consistiria justamente em fazer uso infinito dos recursos finitos existentes em seu léxico e em sua gramática. Essa capacidade seria, para Chomsky, o traço mais fundamental da linguagem humana e é sobre ele que a linguística deveria debruçar-se.

De fato, como se vê na tabela 1, o número de fonemas, morfemas e palavras que existem numa língua pode ser muito grande. Contudo, por mais extenso que seja, esse número é sempre limitado. Já a quantidade de frases que podemos produzir e compreender em qualquer língua é ilimitada. A todo momento, os falantes das línguas humanas criam e ouvem frases novas, inéditas, nunca produzidas antes na história de sua língua. Ora, a originalidade da abordagem chomskiana caracterizava-se por indagar: como os humanos são capazes de gerar infinitas frases com base nos recursos finitos das línguas? O que há por trás dessa capacidade gerativa? Buscar respostas científicas para essas indagações foi a agenda de trabalho trazida à Linguística por Chomsky.

No empreendimento proposto pela Linguística Gerativa, a Sintaxe sempre ocupou um lugar central. Isso acontece porque o caráter gerativo das línguas revela-se exatamente no componente sintático da gramática. Entenderemos isso se considerarmos que, para o gerativismo, a linguagem humana possui dois componentes fundamentais: o léxico e as regras computacionais. É no léxico que são depositadas as unidades mínimas da língua (fonemas, morfemas, palavras, idiomatismos, expressões fixas), que, por se tratar de itens finitos, devem ser memorizadas pelos falantes de uma língua específica. Já as regras computacionais são também finitas, mas, quando aplicadas sobre os itens presentes no léxico, criam unidades infinitas como sintagmas e frases. Essas unidades são geradas composicionalmente, isto é, vêm à luz no momento em que são engendradas pela sintaxe, e assim não podem ser memorizadas pelos falantes. De acordo com os sintaticistas de orientação gerativista, as regras computacionais da linguagem pertencem ao domínio da sintaxe e cabe à Sintaxe Gerativa descrevê-las e explicá-las.

Como podemos entender, a proposta original chomskiana estabelece que a infinitude discreta é a propriedade basilar das línguas humanas, e tal propriedade emerge do componente sintático da gramática. Esse caráter central atribuído à sintaxe faz com que, algumas vezes, estudiosos não gerativistas interpretem linguística gerativa e Sintaxe Gerativa como termos sinônimos. Entretanto, devemos ter em conta que a Linguística Gerativa dedica-se também ao estudo dos demais componentes de uma língua – a fonologia, a morfologia, o léxico, a semântica, a pragmática e o discurso –, tomados isoladamente ou em interação, inclusive com a Sintaxe. A Sintaxe Gerativa é, portanto, apenas uma fração do gerativismo. Além disso, não podemos nos esquecer de que a Linguística Gerativa é também uma teoria geral, abrangente e multifacetada a respeito da faculdade da linguagem humana, de sua natureza, evolução, aquisição e uso – e não apenas sobre a sintaxe das línguas (cf., entre outros, Chomsky, 1995; Hauser, Chomsky e Fitch, 2002; Pinker e Jackendoff, 2005). De fato, o gerativismo consolidou-se na história do conhecimento como uma das disciplinas das ciências da cognição responsáveis pela revolução cognitiva dos anos 50 e 60 do século XX. Sua inserção entre as ciências cognitivas faz com que a Linguística Gerativa possua uma grande rede de conceitos relativos à natureza da linguagem na cognição da espécie humana, os quais nem sempre estão explicitamente em análise quando fazemos Sintaxe Gerativa a respeito de um fenômeno morfossintático particular. Isso quer dizer que noções como inatismo, modularidade, pobreza de estímulos, gramática universal, faculdade da linguagem em sentido amplo e restrito etc. podem não ter uma relação imediata e explícita com o fazer mais pontual da Sintaxe Gerativa. A respeito desse aspecto cognitivista e epistemológico do gerativismo, o mínimo que é preciso saber, para os propósitos do presente capítulo, é que, segundo os gerativistas, tanto os itens atômicos do léxico quanto as regras computacionais da Sintaxe têm lugar na mente humana e compõem o conhecimento linguístico tácito (a competência linguística) que cada indivíduo possui quando se torna capaz de produzir e compreender um número infinito de frases em sua língua.

 Nota: ""Análise sintática"" redireciona para este artigo. Para o conceito em computação, veja Análise sintática (computação).
Gramática
Classificação
Comunicação
Fonética
Fonologia
Morfologia
Sintaxe
Semântica
Etimologia
Estilística
Literatura
Tipos
Descritiva
Gerativa
Formal
Funcional
Normativa
Transformacional
Universal
Implícita
Contrastiva
Reflexiva
Histórica
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Gramática
Linguística
Lexicologia
Retórica
Língua
Ver artigo principal: Termos da oração
Função sintática Definição Classes gramaticais que exercem essa função (núcleos)
Sujeito É a parte da oração da qual se declara alguma coisa.

Determinado

• Simples (um só núcleo):

Eu entrei.

• Composto (mais de um núcleo):

Eu e ela entramos.

• Implícito na desinência verbal:

Entramos. (sujeito: nós)

Indeterminado

• Com verbo na terceira pessoa do plural:

Discutiram calorosamente a questão.

• Com verbo intransitivo, transitivo indireto, de ligação ou transitivo direto com objeto direto preposicionado na terceira pessoa do singular + se:

Trabalha-se durante o dia.

Precisa-se de bons professores.

Está-se feliz aqui.

Estima-se a Paulo assim como a Júlio.

Inexistente

• Com verbos impessoais:

Nevou em Santa Catarina.

Não havia testemunhas.

Oracional

  • Com VLig + predicativo + QUE

É preciso que haja muita compreensão para com os amigos.

  • Com verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE

Dir-se-ia que ele deve receber o prêmio.

  • Com verbo unipessoal + QUE

Importa que nós compareçamos à reunião.

• Substantivo (ou expressão substantivada):

Aqueles irmãos são gêmeos.

O anoitecer pegou-o de surpresa.

• Pronome:

Ela nadava muito.

Aquilo foi inesperado.

• Numeral:

Dois terços dos alunos participaram do desfile.

Predicado É a parte da oração que contém o verbo e traz uma informação, geralmente sobre o sujeito.

• Verbal (com verbo significativo, sem predicativo):

Eu entrei.

• Nominal (com verbo de ligação + predicativo):

Eu estou cansado.

• Verbo-nominal (com verbo significativo + predicativo do sujeito ou do objeto):

Eu entrei cansado.

Predicação verbal

• Verbo de ligação (com predicativo obrigatório, indica estado e liga o sujeito ao predicativo);

• Verbo transitivo (significativo, necessita de complemento que se liga diretamente ou indiretamente);

- transitivo direto (liga-se ao objeto sem a presença da preposição)

- transitivo indireto (liga-se ao objeto por meio de preposição)

- transitivo direto e indireto (tem dois objetos, um direto e um indireto)

• Verbo intransitivo (tem sentido completo, não exige complemento).

Predicativo

Núcleo do predicado nominal, atribui qualidades ao sujeito ou ao objeto por intermédio de um verbo.

• Verbo (ou locução verbal):

O garoto caiu da moto.

• Substantivo ou expressão substantivada:

Aquele professor parece um artista.

A vida é um constante recomeçar.

• Adjetivo ou locução adjetiva:

Ela ficou doente.

O menino ficou de castigo.

• Pronome:

Meu livro é aquele.

• Numeral:

Somos sete em casa.

Objetos direto e indireto (complementos verbais) São associados ao verbo e o complementam, indicando o alvo da ação verbal.

• Objeto direto (sem preposição):

Contemplei o espetáculo.

Complemento nominal É o termo que complementa o sentido de certos nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) dotados de transitividade, da qual o complemento nominal funciona como alvo.

• CN de substantivos (sempre abstratos, se forem concretos, serão adjuntos adnominais):

O combate

• Substantivo (ou termo equivalente):
Agente da passiva É o termo que indica o praticante da ação verbal em orações na voz passiva. Vem sempre associado a um verbo no particípio. É sempre preposicionado.

Observação: o agente da passiva é sempre precedido de preposição e, assim como o sujeito, pode estar implícito ou indeterminado na oração com voz passiva sintética, podendo vir expresso na voz passiva analítica.

Às 15 horas, a aula de história foi iniciada pelo professor.

Às 15 horas, iniciou-se a aula de história.

• Substantivo (ou termo equivalente):
Adjunto adnominal É o termo que caracteriza um substantivo da oração sem o intermédio de verbo. Pode ser formado por artigos, numerais, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos, e o relativo cujo.

Observação: Os pronomes pessoais retos e oblíquos e os de tratamento têm valor de substantivo e exercem funções de sujeito e complemento verbal, não podendo ser AA.

Adjunto adverbial É o termo associado a um verbo, a um adjetivo, a um outro advérbio ou uma oração inteira e expressa uma circunstância (tempo, modo, lugar, causa, finalidade, etc.), modificando o sentido do termo a que se refere:

Ela vive bem.

Ela vive muito bem.

Ontem, eles tinham uma vida proporcionalmente boa.

Advérbio (ou locução adverbial):

Os bombeiros estão sempre atentos.

Eles falam bem.

A criança aprende aos poucos.

Aposto É o termo que explica, enumera, desenvolve, especifica ou resume um substantivo da oração, ao qual é equivalente. • Substantivo (ou termo equivalente):

Maria, minha prima, não veio.

Vocativo

(Termo independente)

É um termo isolado dentro da oração e que é usado para chamar ou interpelar o interlocutor. • Substantivo (ou termo equivalente):

Referências


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