Borat! Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan: diferenças entre revisões

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===Estreia ampla===
===Estreia ampla===
''Borat'' teve seu primeiro lançamento amplo em 1 de novembro de 2006 na [[Bélgica]]. Em [[3 de novembro]] de 2006, o filme finalmente ganhou uma estreia ampla nos [[Estados Unidos]] e no [[Canadá]], bem como em 14 países europeus. Seu lançamento mostrou-se um grande sucesso comercial, arrecadando US$ 26,4 milhões em seu primeiro fim de semana, sendo a maior receita de um fim de semana de estreia em todos os tempos nos Estados Unidos e no Canadá para um filme lançado em menos de 1.000 cinemas<ref name=numberone/> até ''[[Hannah Montana & Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert]]'' em 2008.<ref name="hannah">{{Cite news|url= http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=weekend&id=hannahmontanaconcert.htm|title=Hannah Montana/Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert Tour (2008)&nbsp;– Weekend Box Office Results|date=3 February 2008|accessdate=31 July 2009}}</ref> No entanto, considerando apenas o seu dia de estreia (aproximadamente US$ 9,2 milhões)<ref name="boratday">{{Cite news|url= http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=daily&id=borat.htm|title=Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (2006)&nbsp;– Daily Box Office Results|date=4 November 2006|accessdate=31 July 2009}}</ref> ''Borat'' teve mais receita que ''Hannah Montana'' (aproximadamente US$ 8,6 milhões),<ref name="hannahday">{{Cite news|url= http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=daily&id=hannahmontanaconcert.htm|title=Hannah Montana/Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert Tour (2008)&nbsp;– Daily Box Office Results|date=2 February 2008|accessdate=31 July 2009}}</ref> tornando ''Borat'' com o recorde de maior dia de estréia bruta para um filme lançado em menos de 1.000 cinemas. Em seu segundo final de semana, ''Borat'' já havia arrecadado um total de US$ 29 milhões de lucro em bilheteria.<ref name="secondweek">{{Cite news|url=http://news.xinhuanet.com/english/2006-11/14/content_5326474.htm|title="Borat" makes benefit glorious with US$29 mln|date=14 November 2006|accessdate=19 December 2006|deadurl=yes|archiveurl=https://web.archive.org/web/20070827100608/http://news.xinhuanet.com/english/2006-11/14/content_5326474.htm|archivedate=27 August 2007|df=dmy-all}}</ref>
''Borat'' teve seu primeiro lançamento amplo em 1 de novembro de 2006 na [[Bélgica]]. Em [[3 de novembro]] de 2006, o filme finalmente ganhou uma estreia ampla nos [[Estados Unidos]] e no [[Canadá]], bem como em 14 países europeus. Seu lançamento mostrou-se um grande sucesso comercial, arrecadando US$ 26,4 milhões em seu primeiro fim de semana, sendo a maior receita de um fim de semana de estreia em todos os tempos nos Estados Unidos e no Canadá para um filme lançado em menos de 1.000 cinemas<ref name=numberone/> até ''[[Hannah Montana & Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert]]'' em 2008.<ref name="hannah">{{Cite news|url= http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=weekend&id=hannahmontanaconcert.htm|title=Hannah Montana/Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert Tour (2008)&nbsp;– Weekend Box Office Results|date=3 February 2008|accessdate=31 July 2009}}</ref> No entanto, considerando apenas o seu dia de estreia (aproximadamente US$ 9,2 milhões)<ref name="boratday">{{Cite news|url= http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=daily&id=borat.htm|title=Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (2006)&nbsp;– Daily Box Office Results|date=4 November 2006|accessdate=31 July 2009}}</ref> ''Borat'' teve mais receita que ''Hannah Montana'' (aproximadamente US$ 8,6 milhões),<ref name="hannahday">{{Cite news|url= http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=daily&id=hannahmontanaconcert.htm|title=Hannah Montana/Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert Tour (2008)&nbsp;– Daily Box Office Results|date=2 February 2008|accessdate=31 July 2009}}</ref> tornando ''Borat'' com o recorde de maior dia de estréia bruta para um filme lançado em menos de 1.000 cinemas. Em seu segundo final de semana, ''Borat'' já havia arrecadado um total de US$ 29 milhões de lucro em bilheteria.<ref name="secondweek">{{Cite news|url=http://news.xinhuanet.com/english/2006-11/14/content_5326474.htm|title="Borat" makes benefit glorious with US$29 mln|date=14 November 2006|accessdate=19 December 2006|deadurl=yes|archiveurl=https://web.archive.org/web/20070827100608/http://news.xinhuanet.com/english/2006-11/14/content_5326474.htm|archivedate=27 August 2007|df=dmy-all}}</ref>

==Recepção==
===Resposta crítica===
No [[Rotten Tomatoes]], o filme recebeu uma classificação de 91% de aprovação, baseado em 218 comentários, com uma classificação média de 8/10. O consenso dos críticos do site diz: "Sendo uma parte sátira, outra parte documentário, ''Borat'' conseguiria mais de cinco estrelas facilmente por ser ofensivo da maneira mais divertida possível. ''Jagshemash!''".<ref>{{Cite news| url=http://www.rottentomatoes.com/m/borat/|work=[[Rotten Tomatoes]]|title=Borat on Rotten Tomatoes|accessdate=27 February 2018}}</ref> No [[Metacritic]], o filme tem uma pontuação de 89 de 100, baseado em 38 críticas, indicando "aclamação universal".<ref>http://www.metacritic.com/movie/borat-cultural-learnings-of-america-for-make-benefit-glorious-nation-of-kazakhstan</ref>

Em um artigo sobre a mudança da comédia, a revista [[The Atlantic (revista)|The Atlantic Monthly]] disse que ''Borat'' "pode ​​ser considerado o filme mais engraçado da década".<ref>{{cite journal| last = Hirschorn | first = Michael | title = Thank You, YouTube: DIY video is making merely professional television seem stodgy, slow and hopelessly last century | journal = [[The Atlantic Monthly]] |date=November 2006 | page = 147}}</ref> Michael Medved deu 3.5 de 4 estrelas, chamando o filme de "[...] simultaneamente hilariante e indecoroso, cheio de partes engenhosas que você vai querer descrever para seus amigos e depois rir de novo quando você lhes contar."<ref>[http://images.michaelmedved.com/images/pdf/borat.doc Borat]{{dead link|date=September 2017 |bot=InternetArchiveBot |fix-attempted=yes }}. Michael Medved – Eye On Entertainment. Retrieved on 17 March 2007.</ref>

O jornal britânico [[The Guardian]] incluiu o filme em sua lista dos dez "Melhores filmes dos anos 2000" (2000-2009).<ref name="Best films of the noughties">{{cite web | url=https://www.theguardian.com/film/filmblog/2009/dec/31/best-films-noughties-borat | title=Best films of the noughties | publisher=The Guardian | date=31 December 2009 | accessdate=1 January 2015 | author=Pulver, Andrew}}</ref>

Uma crítica negativa veio do crítico americano Joe Queenan, que chegou a chamar Baron Cohen de "um odioso idiota".<ref name="Twit">Queenan, Joe. [http://film.guardian.co.uk/features/featurepages/0,,1955929,00.html 'The Honeymoon is Over' (Joe Queenan dismisses Borat as an odious twit.)] The Guardian, 24 November 2006. Retrieved on 2007-03-09.</ref> Em um artigo para a revista [[Slate]], o escritor [[Christopher Hitchens]] ofereceu um contra-argumento para sugestões de anti-americanismo no filme. Hitchens sugeriu, em vez disso, que o filme demonstrasse incrível tolerância pelos assuntos desconhecidos dos membros do elenco, especialmente citando as reações dos convidados na cena do jantar da alta sociedade sobre comportamento de Borat.<ref>Hitchens, Christopher. [http://www.slate.com/id/2153578/ Kazakh Like Me.] Slate.com, 13 November 2006. Retrieved on 2007-03-11.</ref>

Ao serem postadas cenas do filme no YouTube, ''Borat'' também foi exposto à comunicação viral. Isso desencadeou discussões sobre diferentes identidades nacionais (cazaque, americano, polonês, romeno, judeu, britânico) que Baron Cohen havia explorado ao criar o personagem Borat.<ref>Kaprāns, Mārtiņš (2011) [http://journals.culture-communication.unimelb.edu.au/platform/yecrea_2011_kaprans.html 'Did we ignore the social commentary? Responding to Borat on YouTube'] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20120506052352/http://journals.culture-communication.unimelb.edu.au/platform/yecrea_2011_kaprans.html |date=6 May 2012 }}, Platform: Journal of Media and Communication (November): 24–40. Retrieved on 3 June 2012.</ref>


== Recepção da crítica ==
== Recepção da crítica ==

Revisão das 18h48min de 6 de janeiro de 2019

Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan
Borat: Aprender Cultura da América Para Beneficiar a Gloriosa Nação do Cazaquistão (PRT)
Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (BRA)
Borat! Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan
Cartaz de lançamento original.
 Estados Unidos
 Reino Unido
2006 •  cor •  84 min 
Género comédia, mocumentário
Direção Larry Charles
Produção Sacha Baron Cohen
Jay Roach
Coprodução Peter Baynham
Produção executiva Dan Mazer
Monica Levinson
Roteiro Sacha Baron Cohen
Anthony Hines
Peter Baynham
Dan Mazer
História Sacha Baron Cohen
Peter Baynham
Anthony Hines
Baseado em Borat de
Sacha Baron Cohen
Narração Sacha Baron Cohen
Elenco Sacha Baron Cohen
Ken Davitian
Luenell Campbell
Pamela Anderson
Música Erran Baron Cohen
Diretor de fotografia Anthony Hardwick
Luke Geissbühler
Edição Peter Teschner
James Thomas
Craig Alpert
(não creditado)
Companhia(s) produtora(s) Four By Two Films
Everyman Pictures
Dune Entertainment
Major Studio Partners
One America Productions
Ingenious Media
Distribuição 20th Century Fox
Lançamento Reino Unido 2 de novembro de 2006
Estados Unidos 3 de novembro de 2006
Portugal 30 de novembro de 2006
Brasil 23 de fevereiro de 2007
Idioma inglês
hebraico
armenio
polaco
Orçamento US$ 18 milhões[1]
Receita US$ 261.572.744[1]

Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (Brasil: Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América / Portugal: Borat: Aprender Cultura da América Para Beneficiar a Gloriosa Nação do Cazaquistão), ou simplesmente Borat, é um mocumentário de comédia anglo-americano de 2006 escrito pelo comediante britânico Sacha Baron Cohen que também interpreta o personagem-título Borat Sagdiyev, um fictício jornalista cazaque que viaja aos Estados Unidos para registrar e aprender os costumes de vida dos norte-americanos. Dirigido por Larry Charles, o filme conta com várias cenas não roteirizadas de Borat entrevistando e interagindo com americanos, que acreditam que ele é um estrangeiro com pouco ou nenhum conhecimento sobre os costumes americanos.[2] É o segundo de três filmes produzidos sobre personagens criados por Sasha Baron Cohen para o seriado Da Ali G Show (produzido e exibido originalmente entre os anos de 1999 até 2004), lançado após Ali G Indahouse (lançado em 2002 e que contou com uma breve aparição do personagem Borat no filme) e antes de Brüno (lançado em 2009). O filme foi produzido pela produtora de Sasha Baron Cohen, Four By Two Productions (nos Estados Unidos, "Four By Two" é uma espécie de gíria que significa "judeu"[3]) para ser distribuído pela 20th Century Fox.

O filme foi bem recebido, tanto criticamente quanto comercialmente; gerou uma receita de um pouco mais de US$ 261,5 milhões em todo o mundo. Sasha Baron Cohen ganhou o Globo de Ouro na categoria melhor ator em comédia ou musical pela sua interpretação como Borat, enquanto que o filme foi indicado na categoria de melhor filme de comédia ou musical;[4] Borat também foi indicado ao Óscar de melhor roteiro adaptado durante a septuagésima nona cerimônia em 2007.

Pelo seu alto teor de humor negro, o filme gerou controvérsias antes, durante e depois de seu lançamento; alguns membros do elenco se posicionaram contra a realização do longa, alguns chegaram a processar seus produtores. Borat foi proibido em todos os países árabes, com exceção no Líbano e nos Emirados Árabes Unidos (que divulgou o filme fortemente, mesmo sob pesada censura[5]); na Rússia o filme não chegou a ser censurado, mas foi alvo de um boicote promovido pelo governo daquele país que fez uma grande campanha para desencorar os espectadores de assistí-lo.[6]

Enredo

Predefinição:Revelações sobre o enredo A mando do Ministério da Informação do Cazaquistão, o repórter Borat Sagdiyev deixa o Cazaquistão rumo aos Estados Unidos, a qual ele próprio considera "o maior país do mundo", para fazer um documentário. Ele deixa para trás sua esposa Oksana, seus amigos habitantes de sua "aldeia", incluindo sua irmã prostituta Natalia (a qual ele realiza atos de incesto) e seu vizinho irritante Nursultan Tulyakbay, que adquire frequentemente qualquer objeto parecido que Borat possui. Em sua viagem, Borat é acompanhado de seu produtor Azamat Bagatov e de sua galinha de estimação que ele leva na própria mala.

Já no hotel em Nova York, Borat assiste a um episódio de Baywatch na TV e imediatamente se apaixona pela personagem de Pamela Anderson, C.J. Parker. Ao entrevistar e zombar de um grupo de feministas, ele descobre o nome verdadeiro da atriz e sua residência na Califórnia. Borat é então informado por um telegrama que Oksana foi morta por um urso enquanto levava seu irmão retardado para passear em uma floresta. Ainda apaixonado, Borat resolve viajar para a Califórnia e fazer de Pamela Anderson sua nova esposa. Ele consegue convencer Azamat a atravessar o país, mas eles decidem não irem de avião por medo de uma repetição dos ataques de 11 de setembro, que eles acreditam serem obra de judeus; Borat então toma algumas aulas de direção e compra um velho e pequeno carrinho de vender sorvete para viajar junto com Azamat.

Durante a viagem, Borat adquire uma revista sobre Baywatch e continua reunindo material para o seu documentário. Chegando em Washington, Borat conhece alguns participantes da parada do orgulho gay realizada naquele local, e entrevista os políticos Alan Keyes e Bob Barr. Quando Borat diz a Keyes sobre os amigos que ele fez na parada gay, Keyes revela que eles são homossexuais, chocando Borat e enchendo-o de arrependimento. Borat também participa de um programa jornalístico em uma estação de televisão local e, após a ligeira entrevista, cumprimenta o apresentador da previsão do tempo interrompendo-o ao vivo. Seguindo adiante em sua viagem, ao visitar um rodeio, Borat excita os espectadores com um discurso jingoísta, mas depois canta um fictício hino nacional cazaque ao som de "The Star-Spangled Banner", sendo vaiado logo em seguida.

Ao passarem uma noite em uma hospedagem domiciliar, Borat e Azamat se assustam ao saber que seus anfitriões são judeus; com medo do que eles "possam fazer", os dois escapam do local após jogar dinheiro em duas baratas que surgem embaixo da porta do quarto onde eles estão, acreditando que elas são os judeus donos da casa transformados. Após a fuga, Borat insiste a Azamat para seguirem para Califórnia, apesar das objeções de seu companheiro de querer voltar para Nova York por acreditar que lá eles estarão livres de judeus. Para acalmar Azamat, Borat tenta comprar uma arma em uma loja de armas no caminho para se defender de qualquer ameaça durante a viagem, mas por não ser cidadão americano ele não consegue adquirir um revólver; após a tentativa frustrada, Borat compra um urso para se proteger e segue viagem carregando-o na parte de trás do pequeno veículo.

Durante mais uma parada, Borat toma algumas aulas de etiqueta com uma professora e depois participa de um jantar privado em um clube de comidas do sul americano. Durante o jantar, Borat sem querer ofende os outros convidados confundindo um deles como "abobado" e defecando em um saco plástico em vez de usar o banheiro normalmente. Quando ele chama Luenell, uma prostituta afro-americana, para entrar na casa e convidá-la para jantar à mesa, ambos são expulsos. Borat faz amizade com Luenell e ela o convida para um relacionamento com ela, mas ele diz a ela que ele está apaixonado por outra pessoa. Borat posteriormente visita uma loja de antiguidades onde ele destrói inadvertidamente vários itens da herança confederada, tendo que pagar por todos os danos e quase falindo a realização do documentário.

Em um hotel, Borat, logo após um banho, vê Azamat se masturbando sobre uma foto de Pamela Anderson em sua revista. Furioso, Borat revela acidentalmente a Azamat que Pamela é a razão pela qual eles estão viajando por todo o país em vez de ficar em Nova York. Azamat fica furioso com isso e os dois brigam nus dentro do quarto; a peleja se estende até os corredores do hotel com os dois correndo ainda nus; após descerem por um elevador (causando constrangimento às pessoas que estavam dentro dele), a dupla vai parar em um salão de convenções que ocorria no térreo, onde são contidos pelos seguranças do evento em pleno palco completamente despidos.

Azamat abandona Borat, levando seu passaporte, todo seu dinheiro e o seu urso adquirido durante a viagem. O pequeno carrinho de sorvete de Borat fica sem gasolina e ele começa a pedir carona à beira da estrada para a Califórnia. Ele logo é pego por membros de uma república estudantil da Universidade da Carolina do Sul que estavam viajando por ali em um trailer. Ao saberem o motivo de sua viagem, os estudantes mostram a Borat a famosa cena de sexo entre Pamela e Tommy num barco, revelando a Borat que ela não é virgem como ele havia suspeitado anteriormente. Entristecido, Borat decide desembarcar em um trecho da rodovia e após andar alguns metros ele queima a revista sobre Baywatch e, por acidente, sua passagem de volta ao Cazaquistão; após tentar de forma relutante sacrificar sua galinha de estimação para se alimentar, ele decide libertá-la, ficando completamente desolado e sozinho.

Na manhã seguinte, Borat frequenta uma reunião campal em uma Igreja Pentecostal onde o representante republicano Chip Pickering e o chefe do Supremo Tribunal do Mississippi James W. Smith Jr. estão presentes. Borat recupera sua fé e "perdoa" Pamela pelo "incidente no barco"; ele acompanha os membros da igreja em um ônibus para Los Angeles. Ao desembarcar na cidade, Borat encontra Azamat fantasiado como Oliver Hardy (embora Borat pense inicialmente que ele está vestido como Adolf Hitler); após um princípio de briga na Calçada da Fama, os dois se reconciliam no hotel onde Azamat está hospedado; lá, Azamat diz a Borat onde encontrar Pamela Anderson e eles partem rumo ao local dito por Azamat. Borat finalmente fica frente a frente com a atriz em uma sessão de autógrafos em uma grande livraria da cidade. Depois de mostrar a Pamela o seu "saco tradicional de casamento", Borat pede-a em casamento, mas esta lhe nega; Borat então tenta capturá-la para dentro do saco e a persegue por toda a loja até chegar no estacionamento, onde é detido pelos seguranças.

Desolado, Borat volta de ônibus da frustrada viagem; no caminho repensa sobre seus aprendizados nos Estados Unidos e decide vistar Luenell. Eles retornam ao Cazaquistão juntos, trazendo de volta os costumes aprendidos na viagem. Isso inclui a aparente conversão do povo da aldeia ao cristianismo (cuja a versão cazaque desse costume foi alterada de modo que a crucificação seja promovida contra os judeus) e a introdução de tecnologia baseada em computador, como iPods, laptops e televisões de LCD de alta definição.

Nos créditos finais, o hino nacional fictício do Cazaquistão que Borat cantou no rodeio, é tocado acompanhado por imagens da indústria ao estilo soviético. Predefinição:Spoiler-fim

Elenco

Sacha Baron Cohen interpretando o personagem Borat durante a premiere do filme na cidade de Colônia na Alemanha.
  • Sacha Baron Cohen como Borat Sagdiyev, um jornalista cazaque caracterizado pelo seu antissemitismo e sexismo exageradamente fortes, aspectos esses que são tratados como aparentemente normais pela população de sua terra natal. Borat foi originalmente criado como um personagem para o show de televisão Da Ali G Show, aparecendo em todos os episódios do programa, além de uma rápida aparição no spin-off do seriado.
  • Ken Davitian como Azamat Bagatov, o produtor do documentário de Borat. Azamat foi um novo personagem criado especialmente para o filme.
  • Luenell Campbell como Luenell, a prostituta; ela surge no filme quando Borat a chama para vir ao jantar privado de um clube da alta sociedade do sul dos Estados Unidos, sendo que sua chegada no jantar torna-se o motivo para a reunião se encerrar ali mesmo. Na vida real, a atriz Luenell Campbell é uma comediante.
  • Pamela Anderson como ela mesma; Anderson desempenha um papel central no filme pois é o motivo da jornada de Borat pelos Estados Unidos. Ela aparece principalmente no final do filme, em uma tentativa frustrada de ser capturada por Borat para o seu "casamento".[7]

Outras aparições

Na cena em que Borat tem aulas de etiqueta com uma especialista, ele mostra fotos nuas de seu filho supostamente adolescente à ela.[8] Essas fotos na realidade são da estrela pornô gay Stonie,[9][10][11][12] que foi escolhida porque os produtores procuravam "alguém que parecesse ter 13 ou 14 anos, mas que fosse maior de idade para poder tirar fotos de nu frontal".[13]

Os políticos americanos Alan Keyes e Bob Barr aparecem no filme como dois dos entrevistados de Borat para o seu documentário.

Produção

A atriz e modelo Pamela Anderson foi uma das poucas estrelas do filme que consentiu sobre a realização de piadas sobre ela mesma no filme.

Com exceção de Borat, Azamat, Luenell e Pamela Anderson, nenhum dos personagens é retratado por atores profissionais.[2][7][14] A maioria das cenas do filme não foi sequer roteirizada.[2] Na maioria dos casos, os participantes do filme não foram avisados do que estavam participando, exceto por serem solicitados a assinar formulários de direitos de imagem concordando em não tomar medidas legais contra os produtores do filme.[15]

As filmagens já estavam em andamento em janeiro de 2005; uma das primeiras cenas a serem rodadas foi a de Borat fazendo o seu discurso no rodeio, quase causando um tumulto naquele local.[16] Em uma entrevista para a revista Rolling Stone, Baron Cohen afirmou que foram gastas mais de 400 horas de filmagem para a produção do filme.[17]

Locações

O "Cazaquistão" como retratado no filme tem pouca ou nenhuma relação com o país real; os produtores negam explicitamente a tentativa de "transmitir as crenças reais, práticas ou comportamento de qualquer pessoa de origem cazaque" durante os créditos finais do filme. As cenas que mostram a aldeia natal de Borat foram filmadas no vilarejo de Glod, na comuna romena de Moroeni.[18] O nome do vizinho de Borat, Nursultan Tuyakbay, é um cruzamento entre os nomes do Presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbaev, e do político da oposição, Jarmakhan Tuyakbay.

Idiomas

Em nenhum momento do filme a língua cazaque é ouvida de fato. Os vizinhos de Borat no vilarejo foram retratados por povos ciganos, que não tinham nenhum conhecimento de que estavam participando de um filme. O alfabeto cirílico usado no filme é a forma russa, não a cazaque, embora a maioria das palavras nele escritas (especialmente os nomes nos mapas geográficos no início do longa) estejam mal digitadas ou não façam sentido algum. As palavras em inglês aprecem digitadas em um teclado russo. As letras na aeronave no começo do filme são apenas resultados de caracteres romanos em uma imagem invertida, enquanto que os cartazes promocionais do filme soletram "BORD" com uma fonte cirílica usando a letra Д (de) como se fosse um "A" na palavra "BORAT" para dar uma aparência "russa" no nome.

Sacha Baron Cohen fala em hebraico no filme, enquanto Ken Davitian fala em armênio.[19] Eles também usam várias frases comuns de línguas eslavas; algumas expressões muito faladas por Borat são "jagshemash" (jak się masz) e "chenquieh" (dziękuję) que são palavras em polonês para "como vai você?" e "obrigado", respectivamente.[20] Ao apresentar sua casa no início do longa, Borat diz a palavra russa "тише" ("tishe") para sua vaca quando ela espirra em seu quarto.[21]

Cenas deletadas

Diversas cenas do filme foram descartadas, como uma em que Borat é abordado pela polícia rodoviária durante a sua viagem; outra cena excluída é de Borat visitando um abrigo de animais para conseguir um urso para protegê-lo de judeus, além de outro corte onde o personagem recebe uma massagem em um hotel; uma entrevista de um médico americano dada a Borat para o seu documentário também foi cortada. Há também uma seleção de cenas do filme excluída onde Borat arranja um emprego em uma rede de restaurantes e participando de uma encenação da Guerra Civil Americana. Também foram descartadas uma sequência de cenas em um supermercado onde Borat pergunta repetidamente para um funcionário sobre cada produto na seção de laticínios da loja, sendo respondido repetidamente com "Isso é queijo"; também constaria um noticiário da TV local noticiando sobre o discurso de Borat no rodeio, mas a cena acabou por ser cortada.

Um final alternativo do filme chegou a ser rodado mostrando Borat aparecendo em um programa cazaque intitulado "Sexydrownwatch" (numa referência à Baywatch), sendo co-estrelado por Azamat, Luenell e a atriz Alexandra Paul. Uma cena em que Borat começa a fingir que estava sendo preso também foi filmada, mas teve de ser removida sob ameaça de ação legal por funcionários da prisão onde foi gravada quando estes souberam que o "documentário" era, na verdade, uma comédia satírica.[22]

Em uma entrevista, um dos escritores do filme, Dan Mazer, confirmou que houve uma cena cortada em que Borat assiste um filme pornográfico envolvendo a atriz Brooke Banner no hotel em Nova York; Mazer afirmou que a cena foi excluída por medo de processos legais que o hotel poderia mover contra a produção, mas sugeriu que este take poderia ser utilizado em "possíveis" futuras sequências do filme lançadas diretamente em vídeo.[23]

Lançamento

Sacha Baron Cohen como Borat na Comic Con de 2006, promovendo o filme.

Prévias

Borat foi promovido em 2006 durante a San Diego Comic-Con em San Diego, Califórnia, no dia 21 de julho de 2006.[24] A sua primeira exibição para um público pagante foi durante o Festival de Cinema de Traverse City de 2006,[25] onde ganhou o Prêmio "Excelência em Filmagem".[26]

A estréia oficial do filme foi em Toronto, no dia 7 de setembro de 2006, no Teatro da Universidade Ryerson, durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto. Baron Cohen chegou ao evento travestido como Borat em uma carroça puxada por mulheres vestidas de camponesas. No entanto, vinte minutos após o início do filme na sala de exibição o projetor que exibia o longa quebrou. Sasha realizou um ato improvisado para manter o público divertido, mas no final todas as tentativas de consertar o equipamento falharam.[27][28] O filme foi exibido com sucesso na noite seguinte, com Dustin Hoffman na apresentação do festival.[29]

Lançamento limitado

O filme teve um lançamento limitado estreando em primeiro lugar nas bilheterias, mantendo a liderança por duas semanas seguidas. O filme lucrou mais na segunda semana (US$ 28.269.900) do que na primeira (US$ 26.455.463), devido a uma expansão para 2.566 telas.[30]

Estreia ampla

Borat teve seu primeiro lançamento amplo em 1 de novembro de 2006 na Bélgica. Em 3 de novembro de 2006, o filme finalmente ganhou uma estreia ampla nos Estados Unidos e no Canadá, bem como em 14 países europeus. Seu lançamento mostrou-se um grande sucesso comercial, arrecadando US$ 26,4 milhões em seu primeiro fim de semana, sendo a maior receita de um fim de semana de estreia em todos os tempos nos Estados Unidos e no Canadá para um filme lançado em menos de 1.000 cinemas[31] até Hannah Montana & Miley Cyrus: Best of Both Worlds Concert em 2008.[32] No entanto, considerando apenas o seu dia de estreia (aproximadamente US$ 9,2 milhões)[33] Borat teve mais receita que Hannah Montana (aproximadamente US$ 8,6 milhões),[34] tornando Borat com o recorde de maior dia de estréia bruta para um filme lançado em menos de 1.000 cinemas. Em seu segundo final de semana, Borat já havia arrecadado um total de US$ 29 milhões de lucro em bilheteria.[35]

Recepção

Resposta crítica

No Rotten Tomatoes, o filme recebeu uma classificação de 91% de aprovação, baseado em 218 comentários, com uma classificação média de 8/10. O consenso dos críticos do site diz: "Sendo uma parte sátira, outra parte documentário, Borat conseguiria mais de cinco estrelas facilmente por ser ofensivo da maneira mais divertida possível. Jagshemash!".[36] No Metacritic, o filme tem uma pontuação de 89 de 100, baseado em 38 críticas, indicando "aclamação universal".[37]

Em um artigo sobre a mudança da comédia, a revista The Atlantic Monthly disse que Borat "pode ​​ser considerado o filme mais engraçado da década".[38] Michael Medved deu 3.5 de 4 estrelas, chamando o filme de "[...] simultaneamente hilariante e indecoroso, cheio de partes engenhosas que você vai querer descrever para seus amigos e depois rir de novo quando você lhes contar."[39]

O jornal britânico The Guardian incluiu o filme em sua lista dos dez "Melhores filmes dos anos 2000" (2000-2009).[40]

Uma crítica negativa veio do crítico americano Joe Queenan, que chegou a chamar Baron Cohen de "um odioso idiota".[41] Em um artigo para a revista Slate, o escritor Christopher Hitchens ofereceu um contra-argumento para sugestões de anti-americanismo no filme. Hitchens sugeriu, em vez disso, que o filme demonstrasse incrível tolerância pelos assuntos desconhecidos dos membros do elenco, especialmente citando as reações dos convidados na cena do jantar da alta sociedade sobre comportamento de Borat.[42]

Ao serem postadas cenas do filme no YouTube, Borat também foi exposto à comunicação viral. Isso desencadeou discussões sobre diferentes identidades nacionais (cazaque, americano, polonês, romeno, judeu, britânico) que Baron Cohen havia explorado ao criar o personagem Borat.[43]

Recepção da crítica

Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan teve aclamação por parte da crítica especializada. Com base de 38 avaliações profissionais, alcançou uma pontuação de 89% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, atinge uma nota de 7.2, usada para avaliar a recepção do público.[44]

Prêmios e indicações

Oscar:

Golden Globe Awards:

  • Melhor ator em um filme cômico ou musical (Sacha Baron Cohen) - Vencedor
  • Melhor filme cômico ou musical - Indicado

Referências

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