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Don ''' Francisco Javier del Granado y Granado''' (27 de fevereiro de 1913 — 15 de maio de 1996) foi um [[poeta laureado]] e filho predileto da [[Bolívia]].
Don ''' Francisco Javier del Granado y Granado''' (27 de fevereiro de 1913 — 15 de maio de 1996) foi um [[poeta laureado]] e filho predileto da [[Bolívia]].

[[File:Oleo de Silvia Peñaloza Rocha 1994.jpg|thumb|left|Javier del Granado, óleo sobre tela de Silvia Peñaloza]]


Nascido em uma família aristocrata de rica linhagem literária, ele passou a maior parte de sua juventude na fazenda colonial da família perto de [[Arani]], no [[departamento de Cochabamba]], Colpa-Ciaco, um patrimônio do século XVI e que outrora serviu de convento. Suas obras foram em muito influenciadas pelo seu contato com a natureza e a vida tranqüila no interior, combinando ambientação épica e crônica histórica com temas rurais e indígenas e o uso, além do espanhol, de idiomas indígenas, principalmente o [[Quechua]] (a língua dos [[incas]]). Seu vasto trabalho literário, de inspiração nativa, com cultivo de formas métricas tradicionais, como o [[soneto]] e a [[balada]], já foi comparado à obra do notável acadêmico das letras mexicano, [[Alfonso Reyes]].<ref>Irwin, Amanda L., ''El poeta de la revolución nacional: La vida y obra de don Javier del Granado y Granado'', La Paz, Bolivia: Los Amigos del Libro, 1991</ref>
Nascido em uma família aristocrata de rica linhagem literária, ele passou a maior parte de sua juventude na fazenda colonial da família perto de [[Arani]], no [[departamento de Cochabamba]], Colpa-Ciaco, um patrimônio do século XVI e que outrora serviu de convento. Suas obras foram em muito influenciadas pelo seu contato com a natureza e a vida tranqüila no interior, combinando ambientação épica e crônica histórica com temas rurais e indígenas e o uso, além do espanhol, de idiomas indígenas, principalmente o [[Quechua]] (a língua dos [[incas]]). Seu vasto trabalho literário, de inspiração nativa, com cultivo de formas métricas tradicionais, como o [[soneto]] e a [[balada]], já foi comparado à obra do notável acadêmico das letras mexicano, [[Alfonso Reyes]].<ref>Irwin, Amanda L., ''El poeta de la revolución nacional: La vida y obra de don Javier del Granado y Granado'', La Paz, Bolivia: Los Amigos del Libro, 1991</ref>
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Revisão das 02h48min de 8 de janeiro de 2019

Javier del Granado y Granado
Javier del Granado
Nascimento 27 de fevereiro de 1913
Cochabamba,  Bolívia
Morte 15 de maio de 1996
Cochabamba,  Bolívia
Ocupação Poeta e escritor

Don Francisco Javier del Granado y Granado (27 de fevereiro de 1913 — 15 de maio de 1996) foi um poeta laureado e filho predileto da Bolívia.

Nascido em uma família aristocrata de rica linhagem literária, ele passou a maior parte de sua juventude na fazenda colonial da família perto de Arani, no departamento de Cochabamba, Colpa-Ciaco, um patrimônio do século XVI e que outrora serviu de convento. Suas obras foram em muito influenciadas pelo seu contato com a natureza e a vida tranqüila no interior, combinando ambientação épica e crônica histórica com temas rurais e indígenas e o uso, além do espanhol, de idiomas indígenas, principalmente o Quechua (a língua dos incas). Seu vasto trabalho literário, de inspiração nativa, com cultivo de formas métricas tradicionais, como o soneto e a balada, já foi comparado à obra do notável acadêmico das letras mexicano, Alfonso Reyes.[1]

O poeta-mestre boliviano alcançou amplo reconhecimento, e recebeu grande número de prêmios nacionais e internacionais no decorrer de uma carreira que ultrapassou meio século. Seu falecimento foi marcado por três dias de luto nacional, e seu cortejo fúnebre foi uma solenidade de estado. Em sua memória, a Bolívia consagrou duas avenidas e uma praça, ergueu um monumento, além de lançar um selo comemorativo em sua homenagem.

Notas

  1. Irwin, Amanda L., El poeta de la revolución nacional: La vida y obra de don Javier del Granado y Granado, La Paz, Bolivia: Los Amigos del Libro, 1991
Javier del Granado, óleo sobre tela de Silvia Peñaloza

Entre suas obras se destacam:

  • Rosas pálidas (1939)
  • Canciones de la tierra (1945)
  • Santa Cruz de la Sierra (1947)
  • Cochabamba (1959)
  • Romance del valle nuestro (1964)
  • La parábola del águila (1967)
  • Antología poética de la flor natural (1970)
  • Terruño (1971)
  • Estampas (1975)
  • Vuelo de Azores (1980)
  • Canto al paisaje de Bolivia (1982)
  • Cantares (1992)

Fontes

  • Caceres Romero, Adolfo, Diccionario de la Literatura Boliviana, Segunda Edición, La Paz, 1997

Ligações externas