Rio Moa: diferenças entre revisões

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Apesar de a área do rio Moa ter pertencido à [[Bolívia]] até 1903, ano em que o Brasil anexou o [[Acre]], desde 1883 que há brasileiros assentados na região, como o seringueiro cearense Antonio Marques de Menezes, que possuía nessa data um [[ciclo da borracha|seringal]] na foz do Moa.<ref>{{citar livro|autor=Victor Leonardi|título=Fronteiras amazônicas do Brasil: saúde e história social|editora=Marco Zero|ano=2000|páginas=181|id=ISBN 9788527903134}}</ref>
Apesar de a área do rio Moa ter pertencido à [[Bolívia]] até 1903, ano em que o Brasil anexou o [[Acre]], desde 1883 que há brasileiros assentados na região, como o seringueiro cearense Antonio Marques de Menezes, que possuía nessa data um [[ciclo da borracha|seringal]] na foz do Moa.<ref>{{citar livro|autor=Victor Leonardi|título=Fronteiras amazônicas do Brasil: saúde e história social|editora=Marco Zero|ano=2000|páginas=181|id=ISBN 9788527903134}}</ref>


==Bacia hidrográfica==
==Bacia Eletrica==
O rio, que é afluente do [[rio Juruá]], possui muitas cachoeiras e corredeiras e nesse região encontra-se a maior variedade de palmeiras do mundo.<ref name="Divis" >{{citar livro|autor=Marta Góes|título=Brazilian cultural landscape, North Region|editora=Editora Terceiro Nome|ano=2003|páginas=159|id=ISBN 8587556282}}</ref> A temperatura média anual do curso é de 23,5°C, o qual é navegável por embarcações de pequeno calado quase o ano todo. Em algumas épocas do ano, surgem trechos de corredeiras e é possível a prática de [[esportes radicais]].
O rio, que é afluente do [[rio Juruá]], possui muitas cachoeiras e corredeiras e nesse região encontra-se a maior variedade de palmeiras do mundo.<ref name="Divis" >{{citar livro|autor=Marta Góes|título=Brazilian cultural landscape, North Region|editora=Editora Terceiro Nome|ano=2003|páginas=159|id=ISBN 8587556282}}</ref> A temperatura média anual do curso é de 23,5°C, o qual é navegável por embarcações de pequeno calado quase o ano todo. Em algumas épocas do ano, surgem trechos de corredeiras e é possível a prática de [[esportes radicais]].



Revisão das 18h33min de 10 de fevereiro de 2019

 Nota: Se procura o rio homônimo, veja rio Moa (Serra Leoa).
Rio Moa
Rio Moa
Comprimento
Posição: oeste–leste
Foz Rio Juruá
Afluentes
principais
Vários igarapés (Preto, Mosquito, São Francisco, entre outros)
País da
bacia hidrográfica
 Brasil  Peru

O rio Moa é um curso de água que banha o estado do Acre. Situado na serra do Divisor, fronteira Brasil–Peru, em suas nascentes está o ponto extremo ocidental do Brasil, a 07° 33' 13" de latitude sul e 73° 59' 32" de longitude oeste, no município de Mâncio Lima. Sua nascente principal está em território peruano.

História

Apesar de a área do rio Moa ter pertencido à Bolívia até 1903, ano em que o Brasil anexou o Acre, desde 1883 que há brasileiros assentados na região, como o seringueiro cearense Antonio Marques de Menezes, que possuía nessa data um seringal na foz do Moa.[1]

Bacia Eletrica

O rio, que é afluente do rio Juruá, possui muitas cachoeiras e corredeiras e nesse região encontra-se a maior variedade de palmeiras do mundo.[2] A temperatura média anual do curso é de 23,5°C, o qual é navegável por embarcações de pequeno calado quase o ano todo. Em algumas épocas do ano, surgem trechos de corredeiras e é possível a prática de esportes radicais.

Na margem direita do rio, habitam os índios Nuquinis, no interior do parque. Existe processo em andamento para a criação da "Reserva Indígena do Rio Moa", que abrigará também índios da etnia Nawa.[3]

O Moa está localizado no Parque Nacional da Serra do Divisor, que é o quarto maior parque nacional do Brasil e foi criado em 1989.[2] O parque não está aberto para visitação e não possui infraestrutura. Cruzeiro do Sul é a cidade mais próxima do parque.

Referências

  1. Victor Leonardi (2000). Fronteiras amazônicas do Brasil: saúde e história social. [S.l.]: Marco Zero. 181 páginas. ISBN 9788527903134 
  2. a b Marta Góes (2003). Brazilian cultural landscape, North Region. [S.l.]: Editora Terceiro Nome. 159 páginas. ISBN 8587556282 
  3. Beto Ricardo; e Fany Ricardo (2006). Povos Indígenas no Brasil - 2001/2005. [S.l.]: Instituto Socioambiental. 880 páginas. ISBN 8585994401 
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