Chavismo: diferenças entre revisões
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Segundo artigo de opinião publicado no ''New York Sun'' em [[2006]], a vitória de candidatos "anti-Chávez" no [[Eleições gerais no Peru em 2006|Peru]],<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u96660.shtml Ex-presidente Alan García vence eleição peruana]. ''[[Folha de S. Paulo]]'', 5 de junho de 2006.</ref> na [[Eleição presidencial da Colômbia em 2006|Colômbia]]<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/colombia.shtml Alvaro Uribe é reeleito para a Presidência da Colômbia]. ''Folha de S. Paulo'', 28 de maio de 2006.</ref> e no [[Eleições gerais do México em 2006|México]] seria uma demonstração da baixa popularidade de Chávez na [[América Latina]].<ref>Barone, Michael. [http://www.nysun.com/article/36971?page_no=2 Good News.] ''The New York Sun'', 31 de julho de 2006.</ref> No mesmo ano, segundo o jornal ''El Universal'', de Caracas, o então presidente brasileiro, [[Luiz Inácio Lula da Silva]], distanciava-se do chavismo, tendo declarado que ele próprio não era Chávez, que o [[Brasil]] não era a Venezuela, e que as instituições brasileiras são "tradicionais".<ref>[http://archive.is/hSTg Lula says he is not like Chávez.] ''El Universal'', 22 de agosto de 2006.</ref> |
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Em abril de 2018, a principal revista de esquerda da [[França]], ''[[Les Temps Modernes]]'', fundada por [[Sartre]] e [[Simone de Beauvoir]] em 1945, apontou seu rompimento com o regime chavista venezuelano ao denunciar que a revolução bolivariana havia se revelado um grande fracasso. Em uma série de ensaios e entrevistas, a revista aborda os aspectos políticos, econômicos e sociais que levaram ao fracasso do modelo<ref>{{citar web|URL=http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,intelectuais-na-franca-decidem-romper-com-o-chavismo,70002251936|título=Intelectuais na França decidem romper com o chavismo|autor=Andrei Netto|data=3 de abril de 2018|publicado=Estadão|acessodata=}}</ref>. |
Em abril de 2018, a principal revista de esquerda da [[França]], ''[[Les Temps Modernes]]'', fundada por [[Sartre]] e [[Simone de Beauvoir]] em 1945, apontou seu rompimento com o regime chavista venezuelano ao denunciar que a revolução bolivariana havia se revelado um grande fracasso. Em uma série de ensaios e entrevistas, a revista aborda os aspectos políticos, econômicos e sociais que levaram ao fracasso do modelo<ref>{{citar web|URL=http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,intelectuais-na-franca-decidem-romper-com-o-chavismo,70002251936|título=Intelectuais na França decidem romper com o chavismo|autor=Andrei Netto|data=3 de abril de 2018|publicado=Estadão|acessodata=}}</ref>. |
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== Crise presidencial na Venezuela em 2019 == |
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Em 23 de janeiro, Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em exercício e fez um juramento simbólico para sua "posse" informal em meio ao protestantes contrários ao regime de Maduro. Sua autoproclamação foi reconhecida pelos governos dos Estados Unidos, Brasil, Colômbia, Canadá e entre outros.[[Crise presidencial na Venezuela em 2019#cite%20note-48|[48]]] |
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== Ver também == |
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Revisão das 18h32min de 19 de fevereiro de 2019
Chavismo é o nome dado à ideologia de esquerda política baseadas nas ideias, programas e estilo de governo associados com o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez .[1] Chavista é um termo utilizado para descrever fortes apoiantes de Chávez, que está intimamente associado com o apoio do chavismo .[2]
O chavismo, nas palavras de alguns dos seus principais partidários, é composto por três fontes básicas: as ideias de Simón Bolívar, Ezequiel Zamora e Simón Rodríguez,[3] e também um socialismo revisado que é definido como o "socialismo do século XXI" . Da mesma forma, o chavismo incorpora ideias de Ernesto Guevara, Fidel Castro, Augusto César Sandino e Camilo Cienfuegos, entre outros.
Vários partidos políticos da Venezuela apoiam o chavismo. Mas o partido principal, diretamente relacionado com Chávez, é o Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV). Outros partidos e movimentos de apoio ao chavismo incluem Pátria para Todos e Tupamaros.
Críticas
Segundo artigo de opinião publicado no New York Sun em 2006, a vitória de candidatos "anti-Chávez" no Peru,[4] na Colômbia[5] e no México seria uma demonstração da baixa popularidade de Chávez na América Latina.[6] No mesmo ano, segundo o jornal El Universal, de Caracas, o então presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, distanciava-se do chavismo, tendo declarado que ele próprio não era Chávez, que o Brasil não era a Venezuela, e que as instituições brasileiras são "tradicionais".[7]
Em abril de 2018, a principal revista de esquerda da França, Les Temps Modernes, fundada por Sartre e Simone de Beauvoir em 1945, apontou seu rompimento com o regime chavista venezuelano ao denunciar que a revolução bolivariana havia se revelado um grande fracasso. Em uma série de ensaios e entrevistas, a revista aborda os aspectos políticos, econômicos e sociais que levaram ao fracasso do modelo[8].
Ver também
- Crise na Venezuela (período chavista)
- Escassez na Venezuela
- Kirchnerismo
- Lulismo
- Revolução Bolivariana
- Socialismo do século XXI
Referências
- ↑ Morsbach, Greg. Chavez opponents face tough times. BBC News (6 December 2005).
- ↑ VHeadline.com | Politics & Culture: An anthropological perspective on Venezuela's political confrontation
- ↑ Richard Gott, Hugo Chávez and the Bolivarian Revolution (2005), Verso. ISBN 1-84467-533-5.
- ↑ Ex-presidente Alan García vence eleição peruana. Folha de S. Paulo, 5 de junho de 2006.
- ↑ Alvaro Uribe é reeleito para a Presidência da Colômbia. Folha de S. Paulo, 28 de maio de 2006.
- ↑ Barone, Michael. Good News. The New York Sun, 31 de julho de 2006.
- ↑ Lula says he is not like Chávez. El Universal, 22 de agosto de 2006.
- ↑ Andrei Netto (3 de abril de 2018). «Intelectuais na França decidem romper com o chavismo». Estadão