Alfredo Kobal: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h26min de 25 de março de 2007

Alfredo Cristóvão Kobal, (nascido Alfred Hristov Kobal) nasceu na cidade de Celje, na Eslovênia, em finais do Século XIX, quando este país ainda pertencia ao Império Austro-Húngaro. Era filho de Marko Kobal, Oficial da Cavalaria Austríaca, natural da Eslovênia italiana, cidade de Gorica, e Anna Heger, Tcheca, natural de Vessely, na província da Morávia.

Quando ainda jovem, se alistou e serviu o Exército Austríaco, quando a expolsão da Primeira Guerra Mundial, foi convocado para o front. Desempenhava o cargo de chefe do Regimento 127 da Infantaria Austríaca. Seriamente atingido por um estilhaço de granada no braço direito, foi acometido de uma gangrena, que o levaria a amputar o mesmo braço. Católico como era, fez a promessa que se se salvasse de tal mal, devotaria sua vida ao Serviço Divino.

Curado da ferida no braço direito, já dispensado do Exército, entrou para a Escola de Teologia da Gorizia, na Itália, onde mais tarde seria ordenado Padre Capuchinho. Já ordenado sacerdote, ainda foi nomeado durante a Guerra como Capelão Capitão da Cavalaria Austríaca. Ainda desempenhou em Europa, durante a Guerra, o cargo de Provincial por Schvanberg, na Áustria.

Acabada a Guerra, por motivos sociais, políticos e econômicos, resolve deixar a Europa, assim como muitas outras pessoas, passando pela Itália, e de lá seguindo para o Brasil. Por volta de 1919, desembarca no Porto de Santos, e logo depois se encaminha para a cidade de São Paulo, onde vive por um tempo com seu tio, também imigrante, Jozef Kobal, onde iria conviver com pessoas do mais alto gabarito social brasileiro, inclusive com o fundador do Jornal "O Estado de São Paulo", Júlio Mesquita.

Em 1925 é nomeado pelo Bispo da Campanha, D. Inocêncio Engelke, para vigário da Paróquia de São Gonçalo do Sapucaí, Sul de Minas Gerais. Desempenha este cargo até 1927, quando é enviado à Lambari. Em 1930, é mandado à Virgínia, e aí permaneceria até a Revolução Constitucionalista de 1932, quando se oferece como voluntário para ordenar missas e salvamentos no front, na Região do Túnel, em Passa Quatro.

Aí conhece o ainda médico da Força Pública Mineira, e futuro Presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira, o qual se torna seu grande amigo. Aí também, se tornou amigo de Benedito Valadares, que mais tarde seria então Governador do Estado de Minas Gerais.

Com o fim da Revolução, vai para Belo Horizonte, onde ainda viria tomar por frente a Paróquia de Santa Efigênia. Seus últimos trabalhos eclesiásticos foram em Muriaé, no Estado de Minas, e finalmente Miradouro, aonde veio falecer.