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A '''medicina''' é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da [[saúde]]. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das [[doença]]s humanas e animais num contexto [[médico]].
A '''medicina''' é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da [[saúde]]. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das [[doença]]s humanas e animais num contexto [[médico]].


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== Conceito de medicina ==
== Conceito de medicina ==

Medicina, derivada do latim ''ars medicina'', significa a arte da cura.
Medicina, derivada do latim ''ars medicina'', significa a arte da cura.


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== História da Medicina ==
== História da Medicina ==

{{Artigo principal|História da medicina}}
{{Artigo principal|História da medicina}}

[[Imagem:Medicine aryballos Louvre CA1989-2183.jpg|thumb|200px||Médico tratando um paciente. Museu do [[Louvre]], [[Paris]], [[França]].]]
[[Imagem:Medicine aryballos Louvre CA1989-2183.jpg|thumb|200px||Médico tratando um paciente. Museu do [[Louvre]], [[Paris]], [[França]].]]


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=== História da Medicina no Brasil ===
=== História da Medicina no Brasil ===

A [[Academia Nacional de Medicina]] é uma instituição médica centenária, fundada no Brasil em [[1829]] pelo Dr. [[Joaquim Cândido Soares de Meireles]] sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina. Recentemente foi presidida pelo Dr. Neves Manta. Há 100 membros titulares que ingressam na instituição mediante apresentação de teses científicas. Numa de suas dependências, um pequeno Museu mostra, por exemplo, o primeiro estetoscópio chegado ao Brasil.
A [[Academia Nacional de Medicina]] é uma instituição médica centenária, fundada no Brasil em [[1829]] pelo Dr. [[Joaquim Cândido Soares de Meireles]] sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina. Recentemente foi presidida pelo Dr. Neves Manta. Há 100 membros titulares que ingressam na instituição mediante apresentação de teses científicas. Numa de suas dependências, um pequeno Museu mostra, por exemplo, o primeiro estetoscópio chegado ao Brasil.
[[Ficheiro:Carta de exame que aprova Antônio de Magalhães Portilho para exercer a arte da cirurgia.jpg|miniaturadaimagem|255x255px|Carta de exame para exercer a arte da cirurgia no Brasil, 1820. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
[[Ficheiro:Carta de exame que aprova Antônio de Magalhães Portilho para exercer a arte da cirurgia.jpg|miniaturadaimagem|255x255px|Carta de exame para exercer a arte da cirurgia no Brasil, 1820. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional.]]]]
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=== Portugal ===
=== Portugal ===

Em [[Portugal]] o curso de medicina é oferecido a nível de [[pós-graduação]] ''[[Stricto sensu|strictu sensu]]'', sendo nececessário como pré-requito, antes o indivíduo ter se graduado em alguma [[licenciatura]] (3 a 4 anos) em áreas que envolvem a saúde como [[biologia]], [[enfermagem]], [[farmácia]], entre outras e após se ingressar no [[mestrado]] em medicina (3 anos) ou fazer o mestrado integrado em medicina que permite o ingresso em uma licenciatura (3 anos) que vai envolver matérias básicas de biologia geral e saúde e após isso, o mestrado (3 anos) em si que é o curso capacitador. <ref>{{citar web|url=https://www.dges.gov.pt/pt/pagina/concurso-especial-para-acesso-medicina-por-licenciados-0|titulo=Concurso Especial para Acesso a Medicina por Licenciados|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.uc.pt/fmuc/ensino/mim|titulo=Mestrado Integrado em Medicina|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
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=== Brasil ===
=== Brasil ===

No Brasil o curso de medicina é oferecido em forma de graduação (6 anos) sendo o [[ensino médio]] o único pré-requisito para o ingresso no curso.<ref>{{citar web|url=http://www.uemg.br/cursos.php?id=152|titulo=Medicina|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
No Brasil o curso de medicina é oferecido em forma de graduação (6 anos) sendo o [[ensino médio]] o único pré-requisito para o ingresso no curso.<ref>{{citar web|url=http://www.uemg.br/cursos.php?id=152|titulo=Medicina|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>


=== Estados Unidos e Canadá ===
=== Estados Unidos e Canadá ===
Nos Estados Unidos e Canadá, assim como em portugal o curso de medicina também é uma pós-graduação ''strictu sensu,'' sendo que que antes do indivíduo se ingressar na [[pós-graduação]] em medicina (MD) ou medicina osteopática (DO), deve ter feito graduações que envolvam conteúdos das áreas de [[Ciência|ciências]] que na maioria das vezes são graduados em [[biologia]], [[química]], [[física]], entre outros desde que contenham o mínimo de matérias biológicas equivalentes exigidas.<ref>{{citar web|url=https://www.cma.ca/En/Pages/becoming-a-physician.aspx|titulo=Becoming a physician|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>



Nos Estados Unidos e Canadá, assim como em portugal o curso de medicina também é uma pós-graduação ''strictu sensu,'' sendo que que antes do indivíduo se ingressar na [[pós-graduação]] em medicina (MD) ou medicina osteopática (DO), deve ter feito graduações que envolvam conteúdos das áreas de [[Ciência|ciências]] que na maioria das vezes são graduados em [[biologia]], [[química]], [[física]], entre outros desde que contenham o mínimo de matérias biológicas equivalentes exigidas.<ref>{{citar web|url=https://www.cma.ca/En/Pages/becoming-a-physician.aspx|titulo=Becoming a physician|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>


== Ciências médicas e profissões médicas no Brasil ==
== Ciências médicas e profissões médicas no Brasil ==

[[Imagem:Surgeons at Work.jpg|thumb|200px|A medicina ajuda a manter e restaurar a saúde das pessoas.]]
[[Imagem:Surgeons at Work.jpg|thumb|200px|A medicina ajuda a manter e restaurar a saúde das pessoas.]]


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== Faculdades de medicina no Brasil ==
== Faculdades de medicina no Brasil ==

Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou, em 18 de fevereiro de 1808, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia (Atual [[UFBA]]) e deu início ao ensino da medicina no país.<ref name="ufba"/> No mesmo ano, a [[Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro|Faculdade de Medicina da UFRJ]] foi criada pelo príncipe regente D. João, por Carta Régia, assinada em 5 de novembro de 1808, com o nome de ''Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia'' e instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo.<ref name="ufrj"/>
Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou, em 18 de fevereiro de 1808, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia (Atual [[UFBA]]) e deu início ao ensino da medicina no país.<ref name="ufba"/> No mesmo ano, a [[Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro|Faculdade de Medicina da UFRJ]] foi criada pelo príncipe regente D. João, por Carta Régia, assinada em 5 de novembro de 1808, com o nome de ''Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia'' e instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo.<ref name="ufrj"/>


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== Distribuição de médicos no Brasil ==
== Distribuição de médicos no Brasil ==

A desigualdade na distribuição de médicos no Brasil acompanha outros abismos sociais existentes no país. Apesar de haver um médico para cada 549 brasileiros - índice superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de um para cada mil pessoas -, sete em cada 10 profissionais habilitados para atuar no país trabalham nas regiões Sul e Sudeste. Com isso, enquanto no Rio de Janeiro há um profissional para cada 289 habitantes, no outro extremo, os maranhenses dispõem de um médico para cada 1.848 pessoas. Os dados são de um novo balanço do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A desigualdade na distribuição de médicos no Brasil acompanha outros abismos sociais existentes no país. Apesar de haver um médico para cada 549 brasileiros - índice superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de um para cada mil pessoas -, sete em cada 10 profissionais habilitados para atuar no país trabalham nas regiões Sul e Sudeste. Com isso, enquanto no Rio de Janeiro há um profissional para cada 289 habitantes, no outro extremo, os maranhenses dispõem de um médico para cada 1.848 pessoas. Os dados são de um novo balanço do Conselho Federal de Medicina (CFM).


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== Distribuição de médicos em Portugal ==
== Distribuição de médicos em Portugal ==

Em 2016, Portugal tem 49 152 médicos inscritos na Ordem e 29 642 a trabalhar para os serviços públicos. Portugal já teve 191 médicos por 100 mil habitantes, em 1980. Em 2014 tem 442.<ref>{{Citar web |url=http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2016-10-27-Faltam-ou-nao-medicos-em-Portugal- |titulo=Faltam, ou não, médicos em Portugal? |publicado=Visão}}</ref>
Em 2016, Portugal tem 49 152 médicos inscritos na Ordem e 29 642 a trabalhar para os serviços públicos. Portugal já teve 191 médicos por 100 mil habitantes, em 1980. Em 2014 tem 442.<ref>{{Citar web |url=http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2016-10-27-Faltam-ou-nao-medicos-em-Portugal- |titulo=Faltam, ou não, médicos em Portugal? |publicado=Visão}}</ref>


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== Especialidades médicas ==
== Especialidades médicas ==

{{Anexo|Lista de especialidades médicas}}
{{Anexo|Lista de especialidades médicas}}

[[Imagem:Encircled Rod of Asclepius.svg‎|right|thumb|O [[bordão de Esculápio]] ou [[Bordão de Esculápio|caduceu de Asclépio]] é o símbolo da medicina.]]


No Brasil, para ser um especialista, o médico deve realizar uma [[residência médica]] e prestar um concurso junto a associação médica da especialidade, que é reconhecido pela Associação Médica Brasileira e homologado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sem o qual ele é apenas médico, sem especialidade. Até para ser considerado Clínico, o médico deve fazer Residência em Clínica Médica, com duração mínima de 2 anos.<br />
No Brasil, para ser um especialista, o médico deve realizar uma [[residência médica]] e prestar um concurso junto a associação médica da especialidade, que é reconhecido pela Associação Médica Brasileira e homologado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sem o qual ele é apenas médico, sem especialidade. Até para ser considerado Clínico, o médico deve fazer Residência em Clínica Médica, com duração mínima de 2 anos.<br />
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=== Especialização ===
=== Especialização ===

* [[Pediatria]] é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.
* [[Pediatria]] é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.
* [[Urologia]] é uma especialidade cirúrgica da medicina que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens.
* [[Urologia]] é uma especialidade cirúrgica da medicina que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens.


=== Especialidades diagnósticas e de imagem ===
=== Especialidades diagnósticas e de imagem ===

* [[Anatomia Patológica]]: É uma especialidade médica responsável pela realização de diagnósticos de várias doenças, inclusive do câncer, por meio de estudo ao microscópio de amostras de células ou tecidos. Os médicos patologistas são os profissionais responsáveis pelos diagnósticos, gerando laudos que orientam tratamentos, estabelecem prognósticos, garantem a qualidade do atendimento médico e são indispensáveis às campanhas e ações preventivas. No Laboratório de Patologia ou de Anatomia Patológica todos os procedimentos são realizados por médicos patologistas e seus auxiliares. Estes profissionais detêm conhecimento altamente especializado para o diagnóstico de doenças, incluindo o câncer, a partir de estudo de materiais obtidos por aspirações, esfregaços, biópsias e cirurgias. Em cada exame o médico patologista seleciona, de forma individual, as amostras para estudo microscópico, não havendo a possibilidade de automatização por máquinas. Exames anatomopatológicos (biópsias, peças cirúrgicas), Exames imuno-histoquímicos e Exames citopatológicos (preventivos, punções, líquidos orgânicos) são procedimentos médicos e devem ser rigorosamente analisados por médicos patologistas ou por médicos citopatologistas, para que sejam executados de forma confiável.
* [[Anatomia Patológica]]: É uma especialidade médica responsável pela realização de diagnósticos de várias doenças, inclusive do câncer, por meio de estudo ao microscópio de amostras de células ou tecidos. Os médicos patologistas são os profissionais responsáveis pelos diagnósticos, gerando laudos que orientam tratamentos, estabelecem prognósticos, garantem a qualidade do atendimento médico e são indispensáveis às campanhas e ações preventivas. No Laboratório de Patologia ou de Anatomia Patológica todos os procedimentos são realizados por médicos patologistas e seus auxiliares. Estes profissionais detêm conhecimento altamente especializado para o diagnóstico de doenças, incluindo o câncer, a partir de estudo de materiais obtidos por aspirações, esfregaços, biópsias e cirurgias. Em cada exame o médico patologista seleciona, de forma individual, as amostras para estudo microscópico, não havendo a possibilidade de automatização por máquinas. Exames anatomopatológicos (biópsias, peças cirúrgicas), Exames imuno-histoquímicos e Exames citopatológicos (preventivos, punções, líquidos orgânicos) são procedimentos médicos e devem ser rigorosamente analisados por médicos patologistas ou por médicos citopatologistas, para que sejam executados de forma confiável.
* [[Bioestatística]] é a aplicação de [[estatística]] ao campo [[biologia|biológico]] e médico. Ela é essencial ao planejamento, avaliação e interpretação de todos os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. É fundamental à [[epidemiologia]] e à [[Medicina baseada em evidências]].
* [[Bioestatística]] é a aplicação de [[estatística]] ao campo [[biologia|biológico]] e médico. Ela é essencial ao planejamento, avaliação e interpretação de todos os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. É fundamental à [[epidemiologia]] e à [[Medicina baseada em evidências]].
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== Ver também ==
== Ver também ==

* [[Ética médica]]
* [[Ética médica]]
* [[Ciências da saúde]]
* [[Ciências da saúde]]

Revisão das 16h56min de 2 de abril de 2019

 Nota: Para a comuna italiana, veja Medicina (Bolonha).
O bordão de Esculápio ou caduceu de Asclépio é o símbolo da medicina.

A medicina é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas e animais num contexto médico.

Ações de saúde pública e ambiental, incluindo a saúde animal, promoção, prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à integridade e bem-estar animais, além do controlo de sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano e animal compreendem a área da medicina da responsabilidade do profissional de saúde médico veterinário.

Em Portugal, a saúde oral, higiene, integridade dentária, a sua limpeza e profilaxia compreendem a área da medicina da responsabilidade do Médico Dentista, que é um profissional da saúde capacitado na área de odontologia, e apesar de ter um âmbito de acção semelhante, não deve ser confundido com o Médico estomatologista. Porém no Brasil, odontologia e medicina são profissões distintas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde não é apenas a ausência de doença. Consiste no bem-estar físico, mental, psicológico e social do indivíduo. É um estado cumulativo, que deve ser promovido durante toda a vida, de maneira a assegurar-se de que seus benefícios sejam integralmente desfrutados em dias posteriores.[1] Nesse contexto, diretrizes de organizações supra-nacionais compostas por eminentes intelectuais do globo relacionados à área de saúde estabeleceram um novo paradigma de abordagem em medicina. O santo patrono da medicina é São Lucas.[2]

Conceito de medicina

Medicina, derivada do latim ars medicina, significa a arte da cura.

O conceito de Medicina tradicional refere-se a práticas, abordagens e conhecimentos, incorporando conceitos materiais e mentais, técnicas manuais e exercícios, aplicados individualmente ou combinados, a indivíduos ou a colectividades, de maneira a tratar, diagnosticar e prevenir doenças, ou visando a manter o bem-estar.[3]

História da Medicina

Ver artigo principal: História da medicina
Médico tratando um paciente. Museu do Louvre, Paris, França.

Existem 2 versões da origem da medicina. Segundo os países xiitas, a medicina surgiu no Império Aquemênida[4] e segundo a tradição ocidental, Hipócrates é considerado o pai da medicina. Considera-se que viveu entre 460 a 377 a.C. e deixou um legado ético e moral válido até hoje. Precursor do pensamento científico, procurava detalhes nas doenças de seus pacientes para chegar a um diagnóstico, utilizando explicações sobrenaturais, devido à limitação do conhecimento da época. Ainda antes da era cristã, Asclepíades de Bitínia tentou conciliar o atomismo de Leucipo e Demócrito com a prática médica. No primeiro século de era cristã, Cláudio Galeno, outro médico grego, deu contribuições substanciais (baseado em dissecções de animais) para o desenvolvimento da medicina.

Na Idade Média os religiosos assumiram o controle da arte de curar através de medicamentos e deixaram para os barbeiros, que já lidavam com a navalha, a arte de drenar abscessos e retirar pequenas imperfeições do pênis. A formação de secreções purulentas era considerada normal e saudável.

Em 1865, Louis Pasteur teorizou que as infecções eram causadas por seres vivos. Foi ele o inventor do processo de pasteurização, muito utilizado no leite. Lister, em 1865, aplicou pela primeira vez uma solução anti-séptica em um paciente com fraturas complexas, com efeito profilático na infecção. Iniciou-se uma nova era. Em 1928 Alexander Fleming descobriu a penicilina ao observar que as colônias de bactérias não cresciam próximo ao mofo de algumas placas de cultura. Surge uma nova era: a dos antibióticos, que permitiu aos médicos curar infecções consideradas mortais. A evolução desde então não parou. A eterna luta do homem contra a morte entrou em uma nova etapa, cada vez mais moderna.

História da Medicina no Brasil

A Academia Nacional de Medicina é uma instituição médica centenária, fundada no Brasil em 1829 pelo Dr. Joaquim Cândido Soares de Meireles sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina. Recentemente foi presidida pelo Dr. Neves Manta. Há 100 membros titulares que ingressam na instituição mediante apresentação de teses científicas. Numa de suas dependências, um pequeno Museu mostra, por exemplo, o primeiro estetoscópio chegado ao Brasil.

Carta de exame para exercer a arte da cirurgia no Brasil, 1820. Arquivo Nacional.

Até o século XIX floresciam curandeiros, alguns charlatães, feiticeiros. O primeiro médico prático do Rio de Janeiro foi Aleixo Manuel, o velho, em meados do século XVII. Os caboclos empregavam a medicina dos pajés e os negros, seus amuletos e ervas. Os cirurgiões-barbeiros eram os responsáveis pela prática de prescrição de drogas, sangrias e atendimento aos partos difíceis. Não havia faculdade de medicina e os cariocas que desejavam fazer o curso eram obrigados a ir estudar em Coimbra. A medicina do tempo do Primeiro Reinado, embora D. João VI tivesse trazido alguns bons médicos para o Rio de Janeiro, era do "tipo caseiro": rodelinhas de limão nas frontes para enxaquecas, suadouros de sabugueiro e quina, para as febres: cataplasmas contra as asmas: antipirina para as dores de cabeça; banhos de malva para as dores nas cadeiras; um "cordial" contra a insônia e, para os loucos, o Hospício, na Praia Vermelha.

O Rio de Janeiro foi sempre no tempo colonial um verdadeiro "campo experimental" para remédios, tal sua quantidade. Além de serem imitados os de Portugal, havia especialidades indígenas ou africanas. Na Farmacopeia de Vigier, de 1766, são anotados: para a sífilis, carne de víbora em pó; para a tuberculose pulmonar ou "chaga de bofe", açúcar rosado com leite de jumenta ou cabra; para a verminose, raspas de chifre de veado; para a calvície, pomada de gordura humana retirada dos enforcados; nas anginas, pescoço de galo torrado e pulverizado; para panarícios, pasta de minhocas; havia chás feitos com excrementos de gatos e cães, percevejos, urina, carne e pele de sapos e lagartixas. Uma emulsão conhecida como ´da castidade´ era dada a padres e freiras como antiafrodisíaco: levava água de alface, rosas e sementes de papoulas.

Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou, em 18 de fevereiro de 1808, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia (Atual UFBA) e deu início ao ensino da medicina no país.[5] A Faculdade de Medicina da UFRJ foi criada pelo príncipe regente D. João, por Carta Régia, assinada em 5 de novembro de 1808, com o nome de Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia e instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo.[6]

A interiorização do ensino da medicina começou somente em 1950 quando foi fundada a primeira faculdade de medicina do interior do Brasil, a Faculdade de Medicina de Sorocaba da PUC-SP.[7]

Em 13 de junho de 1954 o diretor do Instituto Brasileiro de História da Medicina plantou no Jardim Botânico do Rio uma muda vinda da árvore de Hipócrates, multimilenar, que ainda existe na ilha de Cós, na Grécia.

Medicina em diferentes países

Portugal

Em Portugal o curso de medicina é oferecido a nível de pós-graduação strictu sensu, sendo nececessário como pré-requito, antes o indivíduo ter se graduado em alguma licenciatura (3 a 4 anos) em áreas que envolvem a saúde como biologia, enfermagem, farmácia, entre outras e após se ingressar no mestrado em medicina (3 anos) ou fazer o mestrado integrado em medicina que permite o ingresso em uma licenciatura (3 anos) que vai envolver matérias básicas de biologia geral e saúde e após isso, o mestrado (3 anos) em si que é o curso capacitador. [8][9]

Brasil

No Brasil o curso de medicina é oferecido em forma de graduação (6 anos) sendo o ensino médio o único pré-requisito para o ingresso no curso.[10]

Estados Unidos e Canadá

Nos Estados Unidos e Canadá, assim como em portugal o curso de medicina também é uma pós-graduação strictu sensu, sendo que que antes do indivíduo se ingressar na pós-graduação em medicina (MD) ou medicina osteopática (DO), deve ter feito graduações que envolvam conteúdos das áreas de ciências que na maioria das vezes são graduados em biologia, química, física, entre outros desde que contenham o mínimo de matérias biológicas equivalentes exigidas.[11]


Ciências médicas e profissões médicas no Brasil

A medicina ajuda a manter e restaurar a saúde das pessoas.

O tempo médio de formação em medicina no Brasil é de 6 anos. Após formar-se médico, pode-se fazer especialização ou uma residência médica que irá depender da especialidade e sub-especialidade que optar. Para entrar em um programa de residência médica, o médico deve ser aprovado e classificado em concurso de âmbito internacional e, devido ao grande número de médicos que se formam a cada ano, vem aumentando o número de profissionais que conseguem ser aprovados neste concurso. Estes médicos acabam optando por fazer especialização em curso normal de pós-graduação, que muitas vezes não apresentam o mesmo nível de qualidade exigido para um programa de Residência.

A Medicina tem dois aspectos: é uma área de conhecimento (isto é, uma ciência) e é uma área de aplicação desse conhecimento (as profissões médicas). Na medicina, podemos destacar a Odontologia, que tanto no Brasil como em Portugal já constitui um curso independente.

A Medicina baseada em evidências é uma tentativa de ligar esses dois aspectos (ciência e prática) através do uso do método científico, buscando através de técnicas e pesquisas científicas o melhor tratamento para um determinado paciente.

Às vezes, pode ser difícil distinguir entre ciência médica e profissão em medicina. Os vários ramos especializados da medicina são estudados por ciências básicas especializadas e por correspondentes profissões médicas, igualmente especializadas, que lidam com órgãos, sistemas orgânicos e suas doenças. As ciências básicas da medicina frequentemente são as mesmas de outras áreas da ciência da saúde ou ciência médica como a biologia, a física e a química.

Existem várias áreas ligadas à ciência da saúde ou ciência médica: odontologia, serviço social, psicologia, enfermagem (o cuidado com o paciente doente), farmácia, biologia, biomedicina, fonoaudiologia, educação física, fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, protética e bioengenharia.

Podem-se incluir também diversas profissões auxiliares (de nível médio) no Brasil entre estas se destacam os Agentes Comunitários de Saúde, função equivalente aos Médicos de pés descalços na China, os Agentes de Controle de Endemias ou Zoonoses; Os Auxiliares de Saneamento e Inspetores Sanitários; Os Auxiliares de Laboratório (bioquímica), Auxiliares de enfermagem, Auxiliares de Nutrição e Odontologia ou Técnicos de Higiene Dental. Em algumas regiões ainda se encontram parteiras capacitadas e supervisionadas por centros de obstetrícia. Especialistas de Saúde Pública têm enfatizado a importância dessas profissões especialmente por sua capacidade de resolver os agravos mais frequentes da população e principalmente por realizar serviços de prevenção (medicina preventiva) e promoção da saúde no modelo de atenção à saúde da família.

O médico, quando nos últimos anos da faculdade de medicina, realiza internato hospitalar em diversas áreas como clínica médica, cirurgia geral, pediatria e ginecologia e obstetrícia. Em algumas faculdades brasileiras já foi introduzido também o internato obrigatório em saúde coletiva, com estágios em medicina preventiva e social e medicina de família e comunidade.

Faculdades de medicina no Brasil

Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou, em 18 de fevereiro de 1808, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia (Atual UFBA) e deu início ao ensino da medicina no país.[5] No mesmo ano, a Faculdade de Medicina da UFRJ foi criada pelo príncipe regente D. João, por Carta Régia, assinada em 5 de novembro de 1808, com o nome de Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia e instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo.[6]

A interiorização do ensino da medicina começou somente em 1950 quando foi fundada a primeira faculdade de medicina do interior do Brasil, a Faculdade de Medicina de Sorocaba da PUC-SP.[7]

No Brasil há 180 escolas médicas (102 particulares, 7 municipais, 24 estaduais e 48 federais. Somente de 1996 a 2009, 98 escolas médicas foram autorizadas (entre as quais apenas 30 públicas), situação sem paralelo em qualquer outro país do mundo. A China, com mais de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, possui 150 cursos médicos; os Estados Unidos, com população de mais de 300 milhões, contam com 131 faculdades de medicina.[12]

O estado de São Paulo é o que mais possui faculdades (30 no total), seguido de Minas Gerais com 28 escolas. Há uma oferta desproporcional das vagas no país: o Tocantins oferece uma vaga para 4.145 habitantes. No Maranhão, o estado com menos vagas, a proporção é de 1 para 33.807 habitantes.[13]

O maior hospital universitário do país é o Hospital das Clínicas da FMUSP com 1213 leitos.[14] O menor é o Hospital Universitário de Maringá com apenas 97 leitos[15].

A Universidade Federal de Minas Gerais é a que mais forma médicos, com 320 vagas anuais. A faculdade com o menor número de vagas é a faculdade de medicina da Universidade Estadual de Montes Claros em Minas Gerais, com 28 vagas/ano.[16]

Segundo dados de março de 2016, a mensalidade mais cara é da Faculdade São Leopoldo, em Campinas, estado de São Paulo: R$ 11 870,00. A mais barata é da Faculdade UnirG, em Gurupi, estado do Tocantins: R$ 3 309,48.[17]

Distribuição de médicos no Brasil

A desigualdade na distribuição de médicos no Brasil acompanha outros abismos sociais existentes no país. Apesar de haver um médico para cada 549 brasileiros - índice superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de um para cada mil pessoas -, sete em cada 10 profissionais habilitados para atuar no país trabalham nas regiões Sul e Sudeste. Com isso, enquanto no Rio de Janeiro há um profissional para cada 289 habitantes, no outro extremo, os maranhenses dispõem de um médico para cada 1.848 pessoas. Os dados são de um novo balanço do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Há cerca de 347 mil médicos espalhados por todo o Brasil. Não fosse a disparidade na repartição desses profissionais, poderia ser dito que a situação brasileira é melhor que a de países como o Japão (com um médico para cada 952 habitantes), Reino Unido (um para 869 pessoas) e Argentina (um para 740). A média recomendada pela OMS visa garantir que a população tenha assistência médica, assim como os profissionais tenham um número satisfatório de pacientes. No ranking brasileiro, o Paraná ocupa o 7.° lugar, com um profissional para cada grupo de 586 habitantes.

Em estados do Norte e do Nordeste, as capitais reúnem quase 90% dos profissionais. Segundo o Sistema Integrado de Entidades Médicas, em março do ano passado havia 575 médicos habilitados no Acre. Destes, 427 (74%) trabalhavam na capital, contabilizando um médico para cada 716 habitantes. Os outros 21 municípios dividiam 119 profissionais, cada um deles responsável por 3.236 habitantes. No interior de Roraima, a proporção passa de um médico para 10 mil pessoas.[18]

Distribuição de médicos em Portugal

Em 2016, Portugal tem 49 152 médicos inscritos na Ordem e 29 642 a trabalhar para os serviços públicos. Portugal já teve 191 médicos por 100 mil habitantes, em 1980. Em 2014 tem 442.[19]

Em 2017, o concelho de Leiria possui 3,5 médicos por mil habitantes, o pior rácio entre as 18 capitais de distrito, que está abaixo da média nacional (4,3). No pólo oposto, surge o município de Coimbra que regista um rácio de 31,6 médicos por cada mil moradores.[20]

Especialidades médicas

No Brasil, para ser um especialista, o médico deve realizar uma residência médica e prestar um concurso junto a associação médica da especialidade, que é reconhecido pela Associação Médica Brasileira e homologado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sem o qual ele é apenas médico, sem especialidade. Até para ser considerado Clínico, o médico deve fazer Residência em Clínica Médica, com duração mínima de 2 anos.
A medicina tem muitas especializações possíveis, algumas subespecializações e as denominadas "áreas de atuação".
No Brasil elas são regulamentadas em Resolução expedida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). (Veja a Anexo:Lista de especialidades médicas).

Algumas disciplinas ministradas durante o curso de medicina:

Especialização

  • Pediatria é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.
  • Urologia é uma especialidade cirúrgica da medicina que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens.

Especialidades diagnósticas e de imagem

  • Anatomia Patológica: É uma especialidade médica responsável pela realização de diagnósticos de várias doenças, inclusive do câncer, por meio de estudo ao microscópio de amostras de células ou tecidos. Os médicos patologistas são os profissionais responsáveis pelos diagnósticos, gerando laudos que orientam tratamentos, estabelecem prognósticos, garantem a qualidade do atendimento médico e são indispensáveis às campanhas e ações preventivas. No Laboratório de Patologia ou de Anatomia Patológica todos os procedimentos são realizados por médicos patologistas e seus auxiliares. Estes profissionais detêm conhecimento altamente especializado para o diagnóstico de doenças, incluindo o câncer, a partir de estudo de materiais obtidos por aspirações, esfregaços, biópsias e cirurgias. Em cada exame o médico patologista seleciona, de forma individual, as amostras para estudo microscópico, não havendo a possibilidade de automatização por máquinas. Exames anatomopatológicos (biópsias, peças cirúrgicas), Exames imuno-histoquímicos e Exames citopatológicos (preventivos, punções, líquidos orgânicos) são procedimentos médicos e devem ser rigorosamente analisados por médicos patologistas ou por médicos citopatologistas, para que sejam executados de forma confiável.
  • Bioestatística é a aplicação de estatística ao campo biológico e médico. Ela é essencial ao planejamento, avaliação e interpretação de todos os dados obtidos em pesquisa na área biológica e médica. É fundamental à epidemiologia e à Medicina baseada em evidências.
  • Bioquímica é o estudo das reações químicas que acontecem dentro dos organismos vivos e, levando em conta a estrutura e a função dos componentes celulares e da célula como um todo.
  • Física médica - utiliza de conhecimentos da Física para chegar a diagnósticos, bem como auxilia no desenvolvimento de novos equipamentos.
  • Histologia é estudo de como as células e o material intercelular se unem para formar os tecidos, como o ósseo, o muscular, o conjuntivo etc.
  • Imunologia é o estudo das células e moléculas que compõem o sistema imunitário e de seu funcionamento na defesa do organismo contra agentes infecciosos e células cancerígenas.
  • Informática médica é o campo de estudo relacionado à vasta gama de recursos que podem ser aplicados na gestão e utilização da informação biomédica, incluindo a computação médica e o próprio estudo da natureza da informação médica.
  • Microbiologia é o estudo dos micro-organismos (protozoários, bactérias, fungos e vírus).
  • Toxicologia é o estudo dos efeitos das toxinas e venenos vegetais, animais e minerais.
  • Ultrassonografia - Estudo do corpo humano através do ultra-som, que forma sombras e ecos nas estruturas do corpo humano.

Ver também

Referências

  1. «Men Ageing And Health» (PDF). Men Ageing And Health: Achieving health across the life span. Organização Mundial da Saúde. 2001. Consultado em 29 de junho de 2016 
  2. «São Lucas, padroeiro da medicina e da pintura» (em português). Consultado em 8 de agosto de 2010 
  3. «Traditional medicine». World Health Organization. Cópia arquivada em WebArchive  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  4. C., Elgood. A medical history of Persia. [S.l.]: Cambridge Univ. Press. 173 páginas 
  5. a b «Faculdade de Medicina da Bahia - Histórico». Universidade Federal da Bahia 
  6. a b «Faculdade de Medicina lança marca símbolo e homenageia professores eméritos». Universidade Federal do Rio Janeiro 
  7. a b «Escolas Medicas do Brasil - Todas as Escolas». EscolasMedicas. Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 14 de abril de 2010 
  8. «Concurso Especial para Acesso a Medicina por Licenciados». Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  9. «Mestrado Integrado em Medicina». Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  10. «Medicina». Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  11. «Becoming a physician». Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  12. «Abertura indiscriminada de faculdades de medicina vai terminar em tragédia, alertam médicos». EscolasMedicas 
  13. «Escolas médicas: comparativo por Estado, população, n. de escolas,pop.por escola, n.de vagas, porcentual por estado e cidade». EscolasMedicas 
  14. «Consulta Estabelecimento - Módulo Hospitalar - Leitos». Ministério da Saúde. Cópia arquivada em WebArchive  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  15. «Estabelecimento de Saúde - Identificação». Ministério da Saúde. Cópia arquivada em WebArchive  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  16. Escolas Médicas do Brasil. «Todas as Escolas Médicas do Brasil». Consultado em 15 de julho de 2015. Arquivado do original em 16 de julho de 2015 
  17. Escolas Médicas do Brasil. «Valores das Mensalidades dos Cursos de Medicina Privados». Consultado em 23 de agosto de 2015. Arquivado do original em 23 de agosto de 2015 
  18. «Distribuição de médicos é desigual». EscolasMedicas 
  19. «Faltam, ou não, médicos em Portugal?». Visão 
  20. «Leiria é a capital de distrito do País com menos médicos por habitante» 

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