Pau dos Ferros: diferenças entre revisões

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Revisão das 20h05min de 21 de maio de 2019

Pau dos Ferros
  Município do Brasil  
Do topo, em sentido horário: Avenida da Independência; Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição; Plaza Shopping Center; vista panorâmica da cidade a partir do Hotel Jatobá; Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição e Praça Monsenhor Caminha, com o Obelisco ao fundo
Do topo, em sentido horário: Avenida da Independência; Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição; Plaza Shopping Center; vista panorâmica da cidade a partir do Hotel Jatobá; Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição e Praça Monsenhor Caminha, com o Obelisco ao fundo
Do topo, em sentido horário: Avenida da Independência; Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição; Plaza Shopping Center; vista panorâmica da cidade a partir do Hotel Jatobá; Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição e Praça Monsenhor Caminha, com o Obelisco ao fundo
Símbolos
Bandeira de Pau dos Ferros
Bandeira
Brasão de armas de Pau dos Ferros
Brasão de armas
Hino
Gentílico pau-ferrense[1]
Localização
Localização de Pau dos Ferros no Rio Grande do Norte
Localização de Pau dos Ferros no Rio Grande do Norte
Localização de Pau dos Ferros no Rio Grande do Norte
Pau dos Ferros está localizado em: Brasil
Pau dos Ferros
Localização de Pau dos Ferros no Brasil
Mapa
Mapa de Pau dos Ferros
Coordenadas 6° 06' 39" S 38° 12' 32" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Norte
Municípios limítrofes Norte: São Francisco do Oeste e Francisco Dantas;
Sul: Rafael Fernandes e Marcelino Vieira;
Leste: Serrinha dos Pintos, Antônio Martins e Francisco Dantas;
Oeste: Encanto e Ereré (CE e temos também Estados Unidos )
Distância até a capital 389 km
História
Fundação 4 de setembro de 1856 (167 anos)
Administração
Prefeito(a) Leonardo Nunes Rêgo (DEM, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [2] 259,959 km²
 • Área urbana  Embrapa/2015[3] 9,726 km²
População total (estatísticas IBGE/2018[4]) 30 183 hab.
Densidade 116,1 hab./km²
Clima Semiárido (Bsh)
Altitude 193 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 59900-000 a 59901-999
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,678 médio
 • Posição RN: 10°
PIB (IBGE/2013[6]) R$ 318 369 mil
 • Posição RN: 19°
PIB per capita (IBGE/2013[6]) R$ 10 817,84
Sítio www.paudosferros.rn.gov.br (Prefeitura)
www.camarapaudosferros.rn.gov.br (Câmara)

Pau dos Ferros é um município brasileiro no interior do estado do Rio Grande do Norte, Região Nordeste do país. Principal cidade da região do Alto Oeste,[7] está distante 389 quilômetros a oeste da capital do estado, Natal, ocupando uma área de aproximadamente 260 km².

Emancipado de Portalegre, o nome "Pau dos Ferros" é referência a uma árvore que, pela sua grande dimensão, oferecia sombra e consequentemente um local para repouso dos vaqueiros que deram origem ao povoamento da região.[8] Sua população no censo demográfico de 2010 era de 27 745 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o décimo oitavo mais populoso do Rio Grande do Norte, embora, devido à polarização da cidade, passem pela sede do município cerca de cinquenta mil pessoas por dia.[9]

O município possui alguns atrativos históricos e culturais, entre os quais a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1738, vindo a se tornar matriz de uma freguesia em 1756, além do Obelisco da Praça Monsenhor Caminha, construído em homenagem ao centenário de emancipação política e ao bicentenário da paróquia. Dentre os atrativos culturais está a Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto Oeste Potiguar (FINECAP), importante exposição cultural e econômica.

História

Das origens à emancipação

Durante muito tempo, a região do atual município de Pau dos Ferros foi habitada pelos índios panatis até que, entre finais do século XVII e início do século XVIII, vaqueiros e viajantes que cruzavam o sertão descobriram um curso de água, mais tarde batizado de Rio Apodi, cercado por grandes árvores frondosas, que logo passaram a servir de descanso em meio após longas e cansativas viagens. Ao longo deste curso, também foram organizados pontos de comércio, com a venda e marcação de gados nos troncos dessas árvores.[8]

Coronel Antônio da Rocha Pita

Em 1717, na época do Brasil Colônia, o senhor Manoel Negrão se tornou o primeiro donatário de uma sesmaria, que foi posteriormente doada ao coronel baiano Antônio da Rocha Pita, proprietário de grandes terras localizadas nas províncias do Ceará e Rio Grande do Norte. Com sua morte, em 1733, essa sesmaria, denominada "Pau dos Ferros", foi herdada por seus filhos Francisco da Rocha Pita, Luiz da Rocha Pita Deusdará, Simão da Fonseca e Maria Joana, sendo todos esses pioneiros que contribuíram para o estabelecimento de um núcleo de um pequeno povoado, com muitas casas de taipas ao redor dessa sesmaria. Mas o grande pioneiro da história do município foi o fazendeiro Francisco Marçal, que fundou uma fazenda destinada à criação de gado e, com grande mobilização, também foi o responsável pela construção de uma capela, em 1738, vindo a se tornar matriz de uma grande freguesia em 19 de dezembro de 1756, com a criação de uma paróquia, que teve como padroeira Nossa Senhora da Conceição.[8][10][11][12]

Em 1761, o povoado foi integrado à vila de Portalegre que, por se localizar em serra, distante 33 quilômetros do povoado de Pau dos Ferros, trazia prejuízos ao comércio local e dificultava o acesso das pessoas. Em toda a zona oeste do Rio Grande do Norte só existiam três povoados, Apodi, Portalegre e Pau dos Ferros, sendo que apenas o último, devido à sua localização estratégica e privilegiada entre duas grandes serras, tinha um crescimento regular. Ao mesmo tempo, outros dois povoados, situados em serra, começavam a ter destaque: Luís Gomes e São Miguel.[8]

No século XIX, a partir de 1841, moradores do povoado realizaram um abaixo-assinado, que totalizou 492 assinaturas, reivindicando a elevação do povoado de Pau dos Ferros à categoria de vila. O projeto foi encaminhado à assembleia provincial e aprovado na Comissão de Estatística e Justiça, mas não foi aprovado em plenário. A segunda tentativa, novamente rejeitada, ocorreu em 1847 quando, em 21 de outubro, o deputado provincial João Inácio de Loiola Barros apresentou um segundo projeto, desta vez pretendendo transferir a sede da vila de Portalegre para Pau dos Ferros. Em 12 de abril de 1853, os deputados provinciais Luiz Antônio de Brito Guerra (Barão do Assu) e Elias Antônio Cavalcanti de Albuquerque apresentaram um novo projeto de criação da vila, desta vez com a denominação Vila Cristina, mas a tentativa não obteve sucesso e o projeto foi reprovado.[10][11]

Finalmente, em 23 de agosto de 1856, um novo projeto apresentado pelo deputado provincial Bevenuto Vicente Fialho na assembleia provincial em Natal. Este projeto foi aprovado e se transformou na lei provincial n° 344, sancionada em 4 de setembro daquele ano pelo governador Antônio Bernardo Passos, elevando o povoado à categoria de vila, desmembrando-a de Portalegre, quase cem anos após a criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição. O nome "Pau dos Ferros" vem de uma árvore, mais precisamente de marcas fixadas com ferro em brasa numa oiticica muito frondosa que, pela sua grande dimensão, oferecia uma farta sombra e servia de local para o repouso dos vaqueiros, que chegavam cansados de longas caminhadas.[8][10][11][12]

Da emancipação ao centenário

Feira livre de Pau dos Ferros, realizada semanalmente aos sábados desde o século XIX.[11]
Casa de Cultura Popular Joaquim Correia, a primeira escola de Pau dos Ferros, onde hoje funciona a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECULT).
Busto de Manoel Caminha Freire de Andrade (1908-2003), vigário da paróquia de Pau dos Ferros entre 1940 e 1991, na Praça Monsenhor Caminha

Em 19 de janeiro de 1857, o município foi oficialmente instalado, em sessão solene na câmara municipal, que teve como primeiro presidente Manoel Silvestre Ferreira. Em 1° de dezembro de 1859, era criada a feira livre da cidade, que durou pouco tempo, porém foi restaurada em 1868 e desde então é realizada semanalmente aos sábados. Em 8 de agosto de 1873, a lei provincial n° 683 criou a comarca de Pau dos Ferros, desmembrada da comarca de Imperatriz, hoje Martins. Após uma grande epidemia de cólera em 1862, que, segundo registros oficiais, matou 199 pessoas, Pau dos Ferros foi afetada por uma grande seca em 1877, que viria a durar três anos, a mais grave já registrada no Brasil e, em seguida, por surtos de sarampo, varíola e disenteria, que também dizimaram parte da população pau-ferrense, visto que ainda não havia hospitais e outros estabelecimentos de saúde. A partir de 1889, ano da Proclamação da República, deu-se início à construção de um reservatório, que foi inaugurado em 25 de março de 1897, recebendo, por isso, a denominação "25 de Março". Esse açude foi idealizado em 1888 pelo intendente municipal Joaquim José Correia e, durante muitas décadas, serviu de abastecimento à população local. Mais tarde, também foi construído o Açude Gangorra, hoje localizado em terras do município de Rafael Fernandes.[10][11][12]

No início do século XX, mais especificamente em 1908, Joaquim Correia também deu início à construção de um grupo escolar, que logo levou seu nome e foi inaugurado em 1911, que teve Orlando Correia como seu primeiro diretor e as senhoras Idalina Gurjão e Maria Luíza como suas primeiras professoras, que exerceram atividade durante muitos anos. No final dos anos 1910, ocorreu um dos episódios mais sangrentos a história de Pau dos Ferros, a "hecatombe de 1919", que resultou de um grupo musical local, a Banda Filarmônica Dr. Guilherme Lins, integrada por facções políticas opostas. Esta chacina aconteceu no dia 3 de abril de 1919 ano quando, durante a realização de uma reunião na residência do senhor José Ayres Afonso, ocorreram desavenças e desentendimentos entre os participantes, gerando um verdadeiro tumulto. A situação piorou com a chegada de polícia, havendo muitas trocas de tiros de fuzil. No final, alguns dos participantes da reunião acabaram mortos, enquanto outros ficaram feridos. Por esse fato, o coronel Joaquim Correia deixou Pau dos Ferros, estabelecendo residência em Natal.[11][12]

No dia 2 de dezembro de 1924, a vila de Pau dos Ferros fora elevada à categoria de cidade, por força da lei estadual n° 593, sancionada pelo então governador José Augusto Bezerra de Medeiros. Em 1926, o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, junto com seu bando, adentrou em terras pau-ferrenses, praticando diversos crimes de furto, já que, naquela época, só havia um policial civil na cidade. Em 1929, o picuiense Francisco Dantas de Araújo tornou-se o primeiro prefeito de Pau dos Ferros, sendo o responsável pela construção da atual sede da prefeitura municipal, em 1930, localizada na Avenida Getúlio Vargas. Naquele mesmo ano, com o advento do Movimento Revolucionário de 24 de Outubro, ele renunciou ao cargo, assumindo, em seu lugar, o senhor João Escolástico Bezerra de Medeiros, que durante sua gestão trouxe pela primeira vez energia elétrica para Pau dos Ferros, com a construção de uma usina, que gerava energia por meio de ferro e brasa. Outro fato histórico durante a década de 1930 foi a eleição, pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, do pau-ferrense Rafael Fernandes Gurjão para o governo do estado, exercendo o cargo de 1935 até 1943.[8][11][12]

Em 1939, o senhor Francisco Fernandes Sena toma posse como prefeito de Pau dos Ferros e, entre suas principais realizações, destacaram-se a construção de um abatedouro público e do primeiro quartel policial, em 1940. Nesse mesmo ano, mais especificamente no dia 11 de fevereiro, era empossado vigário paroquial o padre Manoel Caminha Freire de Andrade, que se tornou cônego em 1954 e monsenhor em 1966, tendo celebrado na paróquia até 1991, quando se afastou por problemas de saúde.[12]

Escola Estadual Patronato Alfredo Fernandes, inaugurada em 1954 pelas filhas da caridade; ao meio a capela de Nossa Senhora das Graças

No início da década de 1950, durante a gestão do doutor Licurgo Nunes Ferreira (1948-1953), começou a construção do pavilhão municipal na Praça da Matriz, que posteriormente levou a denominação "Cônego Caminha", tornando-se uma das principais áreas de lazer de Pau dos Ferros. Em seu pavimento superior havia um salão de dança, onde tocava a banda musical os Brasas. Outro fato relevante da sua gestão foi a construção e inauguração da Escola "31 de Março", hoje "Escola Estadual Doutor José Fernandes de Melo". Em 1953 tem início a construção do Patronato, hoje "Escola Estadual Alfredo Fernandes", inaugurado em 19 de julho de 1954 pelas filhas da caridade. Ainda em 1953, o vigário da paróquia de Pau dos Ferros trouxe uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, marcando um dos maiores eventos religiosos da história do município e, por meio de uma mobilização, construiu uma capela em sua devoção, situada na rua 13 de Maio, inaugurada em 1956. Em 1955 chegou até o município a agência do Banco do Nordeste do Brasil.[10][12]

Do centenário aos dias atuais

Obelisco de Pau dos Ferros, inaugurado em 1956, ano de comemoração do centenário do município e do bicentenário da paróquia

Em 4 de setembro de 1956 o município completou cem anos de emancipação política. Neste ano aconteceu uma série de eventos para se comemorar o centenário da cidade, bem como o bicentenário da paróquia, dentre eles a inauguração do Obelisco da Praça Monsenhor Caminha, no dia 14 de dezembro. O monumento foi projetado pelo arquiteto baiano Oscar de Sousa Lelis por encomenda do então prefeito José Fernandes de Melo. No mês de julho daquele mesmo ano foi fundado o Hospital Centenário de Pau dos Ferros, que teve como fundador e diretor Nelson Maia.[11]

Em 1958, o então prefeito Paulo Diógenes construiu a atual "Escola Estadual 4 de Setembro" e ainda mais de quarenta quilômetros de estradas e ruas, entre as quais a atual Avenida da Independência. No dia 1º de janeiro de 1961, Dom Eliseu Simões Mendes fundou a Maternidade Santa Luzia de Marilac, que é mantida pela liga de assistência social da paróquia de Pau dos Ferros. Entre 1963 e 1969, durante a gestão de Pedro Diógenes Fernandes à frente da prefeitura, destacaram-se a criação da bandeira municipal, os primeiros telefones e a construção do açude Pau dos Ferros, cujas obras se iniciaram em 1965 e vieram a ser concluídas em 1967. Em 1966, Pau dos Ferros ganhou seu principal ponto de diversão da época, o Cine São João, que funcionava na Rua 7 de Setembro, em uma época em que ainda não havia televisão na cidade.[8][11]

No primeiro mandato José Edmilson de Holanda (1970-1973) como prefeito, Pau dos Ferros recebeu energia elétrica da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). Em 1970, devido a uma grande seca que assolou o município, Pau dos Ferros recebeu ajuda financeira do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que construiu a estação de tratamento de água da cidade, cuja caixa d'água possui dezenove metros de altura e capacidade de 500 metros cúbicos (m³) de água. Em 28 de fevereiro de 1971 foram inauguradas as instalações da TELERN (Telecomunicações do Rio Grande do Norte). Outras importantes realizações de sua gestão foram a inauguração do Estádio 9 de Janeiro, em alusão à vitória do Clube Centenário Pauferrense no primeiro matutão de futebol do Rio Grande do Norte, em 9 de janeiro de 1972, e do Fórum Municipal Jaime de Aquino, que desde então abriga a comarca de Pau dos Ferros. Com a saída de José Edmilson, reassume a prefeitura José Fernandes de Melo, que governou até 1977. Em 28 de setembro de 1976, pelo decreto-lei estadual n° 15, foi criado o câmpus da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) no município, denominado "Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia".[8][11]

Nas décadas 1980 e 1990 destacaram-se a inauguração do terminal rodoviário municipal, em 1984; a criação da primeira rádio, a AM Cultura do Oeste, que entrou ao ar em 1º de abril de 1986; a primeira visita de um Presidente da República, José Sarney, em 25 de abril do mesmo ano; o asfaltamento da BR-405 na Avenida da Independência e a criação da Feira de Cultura do Município (FECUM), posteriormente transformada na atual Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto Oeste Potiguar (FINECAP).[8][12] Nos últimos anos, os principais acontecimentos históricos foram a construção da Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição, bem como a reconstrução da antiga Praça da Matriz, que deu lugar à Praça Monsenhor Caminha, inaugurada em uma missa realizada em 27 de junho de 2009, além da chegada das instalações do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), em 2009, e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em 2012.[12]

Geografia

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[13] Pau dos Ferros pertence à região geográfica intermediária de Mossoró e à região imediata de Pau dos Ferros.[14] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Pau dos Ferros, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Oeste Potiguar.[15]

Pau dos Ferros dista 389 quilômetros (km) de Natal, capital estadual,[16] e 2 115 km de Brasília, capital federal.[17] Ocupa uma área de 259,959 km²,[2] sendo 9,726 km² de área urbana,[3] e se limita com os municípios de São Francisco do Oeste e Francisco Dantas ao norte; Rafael Fernandes e Marcelino Vieira ao sul; Serrinha dos Pintos, Antônio Martins e novamente Francisco Dantas a leste; Encanto e o estado do Ceará (Ereré) a oeste.[18]

O relevo do município é constituído pela Depressão Sertaneja, que abrange terrenos baixos de transição entre a Chapada do Apodi e o Planalto da Borborema. Pau dos Ferros está situado em área de abrangência de rochas metamórficas que formam o embasamento cristalino, formadas durante o período Pré-Cambriano médio, com idade entre um bilhão e 2,5 bilhões de anos. Geomorfologicamente predominam formas de relevos tabulares com topo plano, com diferentes aprofundamentos de drenagens e ordens de grandeza, normalmente separados por vales de fundo plano.[19]

Açude Pau dos Ferros, principal reservatório do município, em 2010
Caatinga, vegetação típica do município, durante o período chuvoso

O tipo de solo predominante é o podzolítico vermelho amarelo equivalente eutrófico, com drenagem bastante acentuada, relevo suave, alto nível de fertilidade e textura média, que pode ser ou não formada por cascalho.[18][19] Há também, em menores porções, o solo bruno não cálcico e o litólico.[20] Este último, na nova classificação brasileira de solos, passou a ser chamado de litossolos, enquanto os demais tornaram-se os luvissolos.[21]

Pau dos Ferros é cortado pelo Rio Apodi/Mossoró, e possui todo o seu território situado na bacia hidrográfica homônima.[22] Os principais riachos do município são: Cajazeiras, da Capa, da Estrema, do Meio e do Retiro. O principal reservatório é o Açude Público Dr. Pedro Diógenes Fernandes (Açude Pau dos Ferros), construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e inaugurado em 1967, localizado a três quilômetros da zona urbana e com uma capacidade total para 54,846 milhões de metros cúbicos (m³).[18][23] Outros reservatórios com capacidade igual ou superior a 100 000 m³ são os açudes 25 de Março (8 181 000 m³), da Capa (640 800 m³) e Benevides José Gonçalves (129 760 m³).[18][19]

A cobertura vegetal de Pau dos Ferros é formada pela caatinga hiperxerófila, típica do sertão nordestino, sem folhas na estação seca e com a predominância de cactáceas e plantas de baixo porte. Boa parte da cobertura original foi destruída para a prática agrícola, principalmente o cultivo de algodão. Entre as espécies encontradas estão a catingueira (Caesalpinia pyramidalis), o facheiro (Pilosocereus pachycladus), o faveleiro (Cnidoscolus quercifolius), o juazeiro (Ziziphus joazeiro), a jurema-preta (Mimosa hostilis), o marmeleiro (Cydonia oblonga), o mufumbo (Combretum leprosum), a oiticica (Licania rigida), o pau d'arco (Handroanthus impetiginosus), o pereiro (Aspidosperma pyrifolium) e o xique-xique (Pilosocereus polygonus).[11]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Pau dos Ferros por meses (EMPARN)[24][25]
Mês Acumulado Data Ref Mês Acumulado Data Ref
Janeiro 105,6 mm 20/01/1978 [26] Julho 103,6 mm 26/07/1973 [27]
Fevereiro 120 mm 18/02/2017 [28] Agosto 106 mm 03/08/2008 [29]
Março 123 mm 30/03/1940 [30] Setembro 38,4 mm 25/09/1912 [31]
Abril 147,8 mm 15/04/1982 [32] Outubro 79 mm 28/10/1930 [33]
Maio 143 mm 13/05/1934 [34] Novembro 78 mm 19/11/1979 [35]
Junho 68,6 mm 28/06/1978 [36] Dezembro 103,4 mm 31/12/1999 [37]
Período: 1911-1985 e 1993-presente

O clima é quente e semiárido (do tipo Bsh na classificação climática de Köppen-Geiger),[18][38] com precipitações fortemente concentradas no primeiro semestre do ano, mais especificamente entre os meses de fevereiro e maio, enquanto no segundo semestre a sua ocorrência é quase nula ou até mesmo inexistente.[39] As temperaturas são elevadas durante todo o ano, sendo que, ao lado de Caicó e Mossoró, Pau dos Ferros está entre os municípios mais quentes do Rio Grande do Norte.[40] Segundo dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), referentes ao período entre 1911 e 1985 e a partir de 1993, o maior acumulado de precipitação (chuva) em 24 horas registrado em Pau dos Ferros foi de 147,8 milímetros (mm) em 15 de abril de 1982.[32] Março de 1981, com 548,9 mm, foi o mês de maior precipitação.[41] De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE), o município apresenta uma densidade de descargas de 3,62 raios por km²/ano, estando na décima-quarta posição a nível estadual e na 2 773ª a nível nacional.[42]

Dados climatológicos para Pau dos Ferros
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 34,8 33,6 33 32,1 31,9 32,1 33 34 35,5 36,5 36,6 35,9 34,1
Temperatura média (°C) 29,2 28,4 28,2 27,7 27,3 26,8 27,2 27,9 29 29,7 30 29,7 28,4
Temperatura mínima média (°C) 23,6 23,3 23,5 23,3 22,7 21,6 21,4 21,8 22,4 22,9 23,3 23,5 22,8
Precipitação (mm) 68 116 227 199 109 40 25 5 4 5 6 23 827
Fonte: Climate-Data.org (precipitação)[39] e Jornal do Tempo (temperatura)[43]

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
187219 635
19005 827
192010 12473,7%
194014 18340,1%
195017 51723,5%
196016 678−4,8%
197012 138−27,2%
198016 21633,6%
199120 82728,4%
200024 75818,9%
201027 74512,1%
Est. 201830 183[4]
Fonte: IBGE[4][44]

A população de Pau dos Ferros no censo demográfico de 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 27 745 habitantes, com uma taxa de crescimento média anual de 1,15% em relação ao censo de 2000,[45] sendo o décimo oitavo município mais populoso do Rio Grande do Norte e o 1 144° do Brasil, apresentando uma densidade populacional de 106,73 hab./km².[4] De acordo com este mesmo censo, 92,09% dos habitantes viviam na zona urbana e apenas 7,91% na zona rural. Ao mesmo tempo, 51,28% dos habitantes eram do sexo feminino e 48,72% do sexo masculino, tendo uma razão de aproximadamente 95 homens para cada cem mulheres.[46][47] Quanto à faixa etária, 68,26% da população tinham entre 15 e 64 anos, 23,25% menos de quinze anos e 8,49% 65 anos ou mais.[45]

Conforme pesquisa de autodeclaração do mesmo censo, a população era composta por brancos (54,13%), pardos (38,34%), pretos (6,49%) e amarelos (1,04%).[48] Levando-se em consideração a nacionalidade, 99,96% eram brasileiros natos (62,78% naturais do próprio município)[49] e 0,04% estrangeiros.[50] Dentre o total de brasileiros, 96,76% eram naturais do Nordeste, 1,33% do Sudeste, 0,17% do Centro-Oeste, 0,15% do Norte e 0,13% no Sul, além de 0,41% sem especificação. Dentre os naturais de outras unidades da federação, o Ceará tinha o maior percentual de residentes (4,15%), seguido pela Paraíba (4,01%) e por São Paulo (1,16%).[51]

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, sede da paróquia de Pau dos Ferros

Ainda segundo o mesmo censo, a população de Pau dos Ferros era formada por católicos apostólicos romanos (84,59%), protestantes (9,97%), espíritas (1,26%), testemunhas de Jeová (0,51%), esotéricos (0,09%) e budistas (0,04%). Outros 3,26% não tinham religião, incluindo-se aí os ateus (0,21%) e os agnósticos (0,08%); 0,2% pertenciam a outras religiosidades cristãs e 0,08% não souberam.[52] A padroeira do município é Nossa Senhora da Conceição, cuja paróquia foi criada em 19 de dezembro de 1756 e abrange geograficamente os municípios de Pau dos Ferros e Rafael Fernandes, sendo subordinada à Diocese de Mossoró.[53][54] Há ainda credos protestantes ou reformados, sendo alguns deles: Assembleia de Deus, Deus é Amor, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Batista, Igreja Luterana, Igreja Presbiteriana e Igreja Universal do Reino de Deus.[52]

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do município é considerado médio, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Segundo dados de 2010, divulgados em 2013, seu valor era 0,678, sendo o décimo maior do Rio Grande do Norte (PNUD) e o 2 481° do Brasil. Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu valor é 0,803, o valor do índice de renda é 0,666 e o de educação 0,584.[5] No período de 2000 a 2010, o índice de Gini reduziu de 0,57 para 0,54 e a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 140 passou de 38,6% para 20,6%, apresentando uma queda de 46,6%. Em 2010, 79,4% da população vivia acima da linha de pobreza, 13,2% entre as linhas de indigência e de pobreza e 7,4% abaixo da linha de indigência. No mesmo ano, os 20% mais ricos eram responsáveis por 58,9% do rendimento total municipal, valor quase dezessete vezes superior à dos 20% mais pobres, de apenas 3,5%.[45][55]

Vista panorâmica da cidade a partir do Hotel Jatobá

Política

Ver artigos principais: Prefeitos e vereadores de Pau dos Ferros

O poder executivo do município de Pau dos Ferros é representado pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários e eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos.[56] O primeiro prefeito municipal foi Francisco Dantas de Araújo, em 1929,[57] e o atual é Leonardo Nunes Rêgo, do Democratas (DEM), eleito em 2004, reeleito em 2008[58] e novamente eleito para um terceiro mandato em 2016,[59] tendo como vice-prefeita Zélia Maria Leite (DEM).[60] O poder legislativo é constituído pela câmara municipal,[56] formada por onze vereadores.[61] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).[56]

Existem também alguns conselhos municipais em atividade: defesa civil, direito da criança e do adolescente, direitos do idoso, educação, meio ambiente e tutelar.[62] Pau dos Ferros se rege pela sua lei orgânica, promulgada em 2 de abril de 1990,[56] e abriga uma comarca do poder judiciário estadual, de terceira entrância, cujos termos são Água Nova, Encanto, Francisco Dantas, Rafael Fernandes, Riacho de Santana e São Francisco do Oeste.[63] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pau dos Ferros pertence à 40ª zona eleitoral do Rio Grande do Norte e possuía, em dezembro de 2018, 19 449 eleitores, o que representa 0,819% do eleitorado potiguar.[64]

Palácio Municipal Prefeito José Fernandes de Melo (Prefeitura), sede do poder executivo pau-ferrense
Palácio Vereador Francisco Lopes Torquato (Câmara Municipal), sede do legislativo municipal
Fórum de Justiça Juiz Jaime Jenner de Aquino, que abriga a comarca de Pau dos Ferros, do poder judiciário do Rio Grande do Norte

Subdivisões

Mapa representativo da cidade de Pau dos Ferros na década de 1930
Ver artigo principal: Subdivisões de Pau dos Ferros

Quando emancipado, Pau dos Ferros não era formado por distritos. O primeiro, chamado de Vitória (hoje município de Marcelino Vieira), foi criado em 1902 pela municipal nº 5, sendo extinto na década de 1930 e recriado em 1938. Posteriormente, novos decretos estaduais foram criando mais distritos. Em 1955, o município era formado, além da sede, por outros quatro distritos: Joaquim Correia (atual município de Encanto), Rafael Fernandes e Riacho de Santana. Porém todos foram extintos ou elevados à categoria de municípios, restando apenas a sede.[65]

De acordo com a divisão da prefeitura (2012), a zona urbana do município era dividida, além do centro, em quinze bairros, sete conjuntos habitacionais, três núcleos habitacionais e um loteamento.[66] A zona rural é dividida em vários sítios e comunidades.[67] Com a lei municipal 1 647, de 15 de agosto de 2018, foi criado o bairro Matias Severiano do Rêgo,[68] passando para dezesseis bairros.

Economia

O Produto Interno Bruto do município de Pau dos Ferros em 2016 era de R$ 431 562,01 mil reais, o décimo nono maior do Rio Grande do Norte e o 1 421° do Brasil, dos quais R$ 225 853,22 mil do setor terciário; R$ 128 579,65 mil dos setores de administração, saúde e educação e seguridade social; R$ 46 785,57 mil de impostos; R$ 25 195,28 mil da indústria e R$ 5 148,3 mil do setor primário. O PIB per capita é de R$ 14 287,29.[6]

Mercado Municipal Antônio Soares de Holanda, construído no início do século XX e integrante do patrimônio histórico e arquitetônico do município.[69]

Em 2010, considerando-se a população municipal com idade igual ou superior a dezoito anos, 58% eram economicamente ativas ocupadas, 33,8% inativas e 8,3% ativas desocupadas. Ainda no mesmo ano, levando-se em conta a população ativa ocupada na mesma faixa etária, 49,07% trabalhavam no setor de serviços, 22,42% no comércio, 10,21% na agropecuária, 8,16% na construção civil, 5,16% em indústrias de transformação e 0,42% na utilidade pública.[45] O crescimento populacional de Pau dos Ferros contribuiu com a necessidade de expansão dos serviços bancários para famílias de baixa renda disponibilizados por políticas do governo federal, o que de fato ocorreu.[70][71]

Segundo o IBGE, em 2017 o município possuía um rebanho de dezoito mil galináceos (frangos, galinhas, galos e pintinhos), 8 500 bovinos, 6 500 ovinos, 2 500 caprinos, 2 000 suínos e novecentos equinos.[72] Na lavoura temporária do mesmo ano foram produzidos milho (24 t) e feijão (8 t),[73] e na lavoura permanente coco-da-baía (oito mil frutos), banana (34 t), manga (13 t) e castanha de caju (1 t).[74] Ainda no mesmo ano o município também produziu 1 829 mil de leite de litros de 3 200 vacas ordenhadas e 1 300 quilos de mel de abelha.[72]

Praça Monsenhor Caminha (Praça da Matriz), no centro da cidade; à esquerda da imagem o Plaza Shopping Center, centro comercial recém-inaugurado

Infraestrutura

BR-405 na Avenida da Independência, importante logradouro municipal

O serviço de abastecimento de água do município é feito pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN).[75] A empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica é a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN).[76] A voltagem nominal da rede é de 220 volts.[77] Em 2010, o município possuía 98,36% de seus domicílios com água canalizada,[78] 99,61% com eletricidade[79] e 90,66% com coleta de lixo.[80]

O código de área (DDD) de Pau dos Ferros é 084[81] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) vai de 59900-000 a 59901-999.[82] Conforme dados do censo de 2010, 74,69% dos domicílios tinham somente telefone celular, 11,8% celular e fixo, 2,13% apenas telefone fixo e 11,38% não possuíam nenhum.[83]

A frota municipal no ano de 2016 era de 8 184 motocicletas, 5 207 automóveis, 2 263 motonetas, 1 426 caminhonetes, 592 caminhões, 228 camionetas, 83 utilitários, 58 micro-ônibus, 33 ônibus e 29 caminhões-trator, além de 236 em outras categorias, totalizando 18 339 veículos.[84] No transporte rodoviário, Pau dos Ferros possui um terminal rodoviário[85] e é cortado por duas rodovias federais: a BR-226[86][87] e a BR-405,[88] além da RN-177, rodovia estadual que interliga Pau dos Ferros a outros municípios do Alto Oeste Potiguar.[89] No transporte aéreo, Pau dos Ferros conta com um aeroporto de pequeno porte, antigo campo de pouso, localizado próximo à barragem, cuja pista possui 1 200 metros de comprimento.[90]

Saúde

Atual sede da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), no mesmo local onde antes funcionava a Central do Cidadão

A rede de saúde de Pau dos Ferros possuía, em 2009, 42 estabelecimentos (27 privados e quinze públicos), sendo que 36 deles prestavam atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), com um total de 136 leitos para internação (124 públicos e doze particulares).[91] O município é sede da VI Unidade Regional de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (VI URSAP), que abrange outros 36 municípios potiguares.[92] Ao lado da VI URSAP, está localizado o Hospital Regional Doutor Cleodon Carlos de Andrade, o principal do município, que foi inaugurado em 10 de março de 1990, conta com atendimento aos usuários do SUS e atende 24 horas por dia em regime de plantão, sendo referência para 41 municípios dos estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.[93]

Em abril de 2010, a rede profissional de saúde do município era constituída por 198 médicos, 138 auxiliares de enfermagem, cinquenta técnicos de enfermagem, 31 enfermeiros, 26 farmacêuticos, 26 cirurgiões-dentistas, onze fisioterapeutas, nove fonoaudiólogos, oito assistentes sociais, sete nutricionistas e seis psicólogos, totalizando 510 profissionais.[94] No mesmo ano, a expectativa de vida ao nascer era de 73,2 anos, a taxa de mortalidade infantil de 18,2 por mil nascimentos e a taxa de fecundidade de 2,1 filhos por mulher.[45] Segundo dados do Ministério da Saúde, 56 casos de AIDS foram registrados em Pau dos Ferros entre 1990 e 2016 e, de 2001 a 2012, foram notificados 3 166 casos de dengue e quatro de leishmaniose.[95]

Educação

IDEB de Pau dos Ferros[96][97]
Ano Ensino fundamental Ensino
médio
Anos
iniciais
Anos
finais
2005 3,2 2,9 -
2007 3 2,7 -
2009 3,7 3,3 -
2011 4 3,5 -
2013 4,5 3,6 -
2015 5,2 4,1 -
2017 5 4 4,3

O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2010 a marca de 0,584,[45] ao passo que a taxa de alfabetização da população acima dos dez anos indicada pelo último censo demográfico do mesmo ano foi de 83% (78,8% para os homens e 87% para as mulheres).[98] As taxas de conclusão dos ensinos fundamental (15 a 17 anos) e médio (18 a 24 anos) era de 54,4% e 40,4%, respectivamente, e o percentual de alfabetização da população entre 15 e 24 anos de 95,7%.[96]

Ainda em 2010, Pau dos Ferros possuía uma expectativa de anos de estudos de 10,15 anos, valor superior à média estadual (9,54 anos). O percentual de crianças de cinco a seis anos na escola era de 85,64% e de onze a treze anos cursando o fundamental de 88,69%. Entre os jovens, a proporção na faixa de quinze a dezessete anos com fundamental completo era de 57,15% e de 18 a 20 anos com ensino médio completo de 34,58%. Considerando-se apenas a população com idade maior ou igual a 25 anos, 40,31% tinham ensino fundamental completo, 29,45% o médio completo, 22,46% eram analfabetos e 9,31% possuíam superior completo.[45]

Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)

Em 2018, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 7,2% para os anos iniciais e 23,2% nos anos finais, sendo essa defasagem no ensino médio de 25,2%.[96] No mesmo ano o município possuía uma rede de 24 escolas de ensino fundamental (com 213 docentes), 20 do pré-escolar (51 docentes) e cinco de ensino médio (108 docentes).[99]

O município possui as seguintes instituições de ensino superior: Escola de Enfermagem Catarina de Siena,[100] Faculdade do Oeste do Rio Grande do Norte (FAORN),[101] Faculdade Evolução do Alto Oeste Potiguar (FACEP),[102] Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN),[103] Universidade Anhanguera Educacional,[104] Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)[105] e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).[106]

Criminalidade e segurança pública

Sede do 7° Batalhão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte "Coronel André Fernandes"

Segundo o Mapa da Violência de 2016, com dados relativos a 2014, divulgados pelo Instituto Sangari, dos municípios com mais de vinte mil habitantes, a taxa de homicídios por armas de fogo no município foi de 14,9 para cada 100 mil habitantes, ficando na 36ª posição a nível estadual e na 964ª colocação a nível nacional.[107]

Com o objetivo de reforçar a segurança e diminuir a criminalidade, o 7º Batalhão de Polícia Militar (VII BPM), sediado em Pau dos Ferros, juntamente com o poder público, busca tomar medidas inerentes à segurança pública,[108] como a implantação de uma guarda municipal.[109] Há também projetos que envolvem a melhoria das condições de trabalho dos policiais e a estrutura disponível para realização das atividades destes profissionais, como veículos, armamentos e imóveis utilizados pela corporação.[110]

Recentemente, a prefeitura de Pau dos Ferros, em parceria com as polícias civil e militar estaduais e a provedora Brisanet Telecomunicações, instalou um sistema de videomonitoramento 24 horas com câmeras em pontos estratégicos da cidade, inaugurado em dezembro de 2018, cuja sala de operações está localizada nas instalações do VII BPM.[111][112]

Cultura e lazer

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECULT) é o órgão da prefeitura responsável pela educação e pela área cultural e turística do município de Pau dos Ferros, cabendo a ela a organização de atividades e projetos culturais.[113] Pau dos Ferros é considerada a Capital Nacional dos Estudos de Língua e Literatura, título atribuído na realização do VII Colóquio Nacional de Professores de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e de Literatura, em agosto de 2010, no Câmpus Avançado da UERN do município.[114]

Terminal Turístico Lindalva Torquato, inaugurado em 2003, com o Açude Pau dos Ferros ao fundo (2011)
Show da cantora sertaneja Paula Fernandes durante a FINECAP 2011, na comemoração dos 155 anos de emancipação política de Pau dos Ferros
Procissão de encerramento da festa de Nossa Senhora da Conceição, realizada anualmente no dia 8 de dezembro

Pau dos Ferros conta com alguns pontos turísticos:[18] o Açude Pau dos Ferros, que abastece a população o município;[18] a Casa de Cultura Popular Joaquim Correia, inaugurada em 1911, onde funcionou a primeira escola pública do município e posteriormente o câmpus da UERN na década de 1980;[115][116] a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, sede da paróquia de Pau dos Ferros, que faz parte da Diocese de Mossoró;[8] o Obelisco, situado no meio da Praça Monsenhor Caminha, foi projetado pelo arquiteto baiano Oscar de Sousa Lelis por pedido do então prefeito na época, José Fernandes de Melo, construído em maio de 1955 para ser entregue à população em 1956, ano do centenário do município e do bicentenário da paróquia;[117] a Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição, área de lazer pública onde são realizados diversos eventos promovidos pela prefeitura ou instituições locais, construída em um terreno com dez mil metros quadrados de área e inaugurada em 25 de junho de 2008;[118][119] o Terminal Turístico Lindalva Torquato Fernandes, conhecido como "Barravento", foi inaugurado durante a edição da FINECAP 2003, em homenagem aos 147 anos de emancipação política de Pau dos Ferros, e está situado às margens do açude público municipal, em uma área de aproximadamente 218,48 metros quadrados (m²), cujo restaurante é conhecido por oferecer diversos pratos típicos da região.[120][121]

O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural pau-ferrense, sendo possível encontrar uma produção feita com matérias-primas regionais, como o bordado e a madeira, além da culinária típica local.[122] Normalmente essas peças são vendidas em lojas, feiras e/ou exposições, como a Feira do Artesanato Pauferrense (FARPA), realizada todos os meses na última sexta-feira, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais, além de apresentações e barracas de comidas típicas, contribuindo para movimentar a economia local.[123][124] Também se destaca a Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto Oeste Potiguar (FINECAP), evento realizado no começo de setembro, dentro da festa de emancipação política do município, e destinado às empresas, ao comércio e à indústria para a realização de suas atividades, além de exposições, apresentações de cantores e bandas de músicas vindas de diversos lugares do Brasil, oferecendo lazer, cultura e entretenimento para a população pau-ferrense e de outras localidades circunvizinhas.[125][126]

Outros eventos importantes realizados em Pau dos Ferros são: a Vitrine Cultural "Xanana Diógenes", que é realizada desde 2005 antecedendo a FINECAP, contando com apresentações artísticas e culturais, cujo nome é uma homenagem a uma das maiores artistas plásticas naturais do município;[127][128] a Cavalgada do Vaqueiro, que acontece no dia 4 de setembro, data de aniversário da cidade, em homenagem ao vaqueiro, um dos personagens mais importantes da história de Pau dos Ferros[129] e a festa da padroeira Nossa Senhora da Conceição, principal evento religioso do Alto Oeste e uma das maiores do interior do Rio Grande do Norte, que se inicia em 28 de novembro com a missa de abertura e o hasteamento das bandeiras, prosseguindo com nove noites de novena e se encerrando no dia 8 de dezembro com missas e a procissão com a imagem da padroeira por algumas ruas da cidade, contando também com barracas de comidas típicas e apresentações de bandas musicais.[130][131] Os dias 4 de setembro e 8 de dezembro são feriados municipais.[132]

Também são realizados eventos com ênfase no setor esportivo, como o Campeonato Municipal de Futebol[133] e a Copa Pau-ferrense de Ciclismo.[134] Um importante clube de futebol do município é o Clube Centenário Pauferrense, que foi fundado em 31 de outubro de 1956[135] e realiza jogos no Estádio 9 de Janeiro, o principal da cidade e com capacidade de até cerca de duas mil pessoas. O público recorde foi de 1 988 pessoas, em 31 de janeiro de 2010, em partida realizada entre o Centenário e o ABC Futebol Clube de Natal, pela primeira divisão do Campeonato Potiguar de Futebol de 2010, sendo que a equipe da capital potiguar ganhou por 3 a 1.[136] Outro clube que também se destaca em competições municipais e/ou regionais é o Sociedade Esportiva Pauferrense, fundado em 1º de maio do ano de 1995.[137] Pau dos Ferros também vem se destacando em outras modalidades esportivas, como no voleibol, em que algumas equipes do município conquistaram torneios regionais e estaduais.[138] Ainda há programas de incentivo à prática de esportes.[139][140]

Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição, onde são realizados os principais eventos culturais do município

Ver também

Referências

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