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== Atuação ==
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A Anistia Internacional averigua denúncias de prisões políticas, [[tortura]]s ou execuções. Para isso, o Secretariado Internacional, através do seu Departamento de Investigação, recolhe toda a informação possível relacionada com os casos suspeitos, e, se necessário, envia missões de investigação ou para a observação de julgamentos. Mas o movimento obriga-se à imparcialidade das suas tomadas de decisão e, para isso, impõe às suas estruturas operacionais, suas células de base, que não recebam nem tratem casos relacionados com o próprio país. As únicas exceções são o trabalho de divulgação ativa dos direitos humanos, a luta contra a [[pena de morte]] ou a proteção dos refugiados objeto de perseguição política nos seus países de origem.
A Amnistia Internacional averigua denúncias de prisões políticas, [[tortura]]s ou execuções. Para isso, o Secretariado Internacional, através do seu Departamento de Investigação, recolhe toda a informação possível relacionada com os casos suspeitos, e, se necessário, envia missões de investigação ou para a observação de julgamentos. Mas o movimento obriga-se à imparcialidade das suas tomadas de decisão e, para isso, impõe às suas estruturas operacionais, suas células de base, que não recebam nem tratem casos relacionados com o próprio país. As únicas exceções são o trabalho de divulgação ativa dos direitos humanos, a luta contra a [[pena de morte]] ou a proteção dos refugiados objeto de perseguição política nos seus países de origem.


== Nobel da Paz ==
== Nobel da Paz ==

Revisão das 21h05min de 26 de maio de 2019

Amnesty International
(AI)
Amnesty International
Lema "É melhor acender uma vela do que maldizer a escuridão..."
Tipo ONG
Fundação julho de 1961
Propósito Defesa dos direitos humanos
Sede Londres,  Reino Unido
Membros +3 milhões
Línguas oficiais Inglês (oficial)
Secretário-geral Salil Shetty
Fundador(a) Peter Benenson
Sítio oficial www.amnesty.org

Amnesty International (em português: Anistia (português brasileiro) ou Amnistia (português europeu) Internacional) é uma organização não governamental que defende os direitos humanos com mais de 7 milhões de membros e apoiantes em todo o mundo. O objetivo declarado da organização é "realizar pesquisas e gerar ações para prevenir e acabar com graves abusos contra os direitos humanos e exigir justiça para aqueles cujos direitos foram violados."[1]

A Anistia Internacional foi fundada em Londres em 1961, após a publicação do artigo "The Forgotten Prisoners" no The Observer, em 28 de maio de 1961,[2] pelo advogado Peter Benenson. A organização chama a atenção para violações e abusos de direitos humanos e realiza campanhas para o cumprimento das leis e normas internacionais, comumente mobilizando a opinião pública para pressionar os governos a tomar iniciativas para prevenir ou coibir essas práticas.[1] A organização recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1977 por sua "campanha contra a tortura"[3] e o Prêmio das Nações Unidas no Campo dos Direitos Humanos em 1978.[4]

No domínio das organizações internacionais de direitos humanos, a Anistia Internacional tem a segunda história mais longa (depois da Federação Internacional de Direitos Humanos) e é a mais reconhecida, sendo que estabelece padrões para o movimento como um todo.[5]

Origens

A Amnistia Internacional foi fundada em 1961 pelo advogado britânico Peter Benenson, na sequência de uma notícia publicada no ano anterior pelo jornal Daily Telegraph sobre a condenação de dois jovens estudantes portugueses a sete anos de prisão por gritarem "viva a liberdade" numa esplanada no centro de Lisboa durante o regime de Salazar[6]. O causídico apelou aos países que libertassem pessoas detidas por motivos de consciência, incluindo convicções políticas e religiosas, preconceitos raciais ou linguísticos.[2]

O movimento foi formalmente lançado com a publicação, em 28 de Maio desse ano, no jornal The Observer, do artigo The Forgotten Prisioners, denunciando vários casos mundiais.[2]

Atuação

A Amnistia Internacional averigua denúncias de prisões políticas, torturas ou execuções. Para isso, o Secretariado Internacional, através do seu Departamento de Investigação, recolhe toda a informação possível relacionada com os casos suspeitos, e, se necessário, envia missões de investigação ou para a observação de julgamentos. Mas o movimento obriga-se à imparcialidade das suas tomadas de decisão e, para isso, impõe às suas estruturas operacionais, suas células de base, que não recebam nem tratem casos relacionados com o próprio país. As únicas exceções são o trabalho de divulgação ativa dos direitos humanos, a luta contra a pena de morte ou a proteção dos refugiados objeto de perseguição política nos seus países de origem.

Nobel da Paz

O papel desempenhado por esta organização não-governamental em relação aos direitos humanos foi, e continua a ser, de tal ordem importante que, em 1974, Sean MacBride, presidente da organização, recebeu o Nobel da Paz. Três anos mais tarde a própria organização foi galardoada pelo mesmo prémio.[3]

Prémios e honrarias

Ver também

Referências

  1. a b «About Amnesty International». Amnesty International. Consultado em 20 de julho de 2008 
  2. a b c Benenson, Peter, "The Forgotten Prisoners", The Observer, 28 May 1961. Retrieved 28 May 2011.
  3. a b «The Nobel Peace Prize 1977 - Presentation Speech» 
  4. «United Nations Prize in the field of Human Rights» (PDF) 
  5. James Ronand, Howard Ramos, Kathleen Rodgers (2005), "Transnational Information Politics: NGO Human Rights Reporting, 1986–2000" Arquivado em 2009-03-18 no Wayback Machine, International Studies Quarterly (2005) 49, 557–587.
  6. «A história da anistia Internacional» (em inglês). Anistia Internacional. Consultado em 2 agosto de 2013 
  7. «Amnesty International - Facts» (em inglês). Nobelprize.org. Nobel Media AB. 2013. Consultado em 7 de junho de 2014 
  8. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Amnistia Internacional". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de junho de 2014 
  9. Comissão Municipal de Toponímia, Toponimia lx Amnistia Internacional, 2011.

Ligações externas

Commons
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O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Amnesty International

Precedido por
Betty Williams e Mairead Corrigan
Nobel da Paz
1977
Sucedido por
Anwar Al Sadat e Menachem Begin