Música católica popular: diferenças entre revisões

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Em [[2009]], a Associação do Senhor Jesus cria o [[Troféu Louvemos o Senhor]], o Prêmio Nacional da Música Católica.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
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Idealizado por Ricardo Mari, o prêmio busca valorizar a música católica e é constituído por categorias de voto popular e voto exclusivo de jurados. O prêmio recebe indicações de gravadoras católicas e seculares, além de artistas independentes. Entre seus maiores vencedores estão: [[Fábio de Melo|Padre Fábio de Melo]], [[Rosa de Saron]], [[Adriana Arydes]], [[Cantores de Deus]] e Missionário Shalom. Além das premiações anuais, há, algumas vezes, condecorações pelo conjunto da obra ou pela relevância na história da música; nessas homenagens, já foram premiados: [[Padre Zezinho]], a banda Agnus Dei e o compositor Waldeci Farias.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
Idealizado por Ricardo Mari, o prêmio busca valorizar a música católica e é constituído por categorias de voto popular e voto exclusivo de jurados. O prêmio recebe indicações de gravadoras católicas e seculares, além de artistas independentes. Entre seus maiores vencedores estão: [[Fábio de Melo|Padre Fábio de Melo]], [[Rosa de Saron]], [[Adriana Arydes]], Cantores de Deus e Missionário Shalom. Além das premiações anuais, há, algumas vezes, condecorações pelo conjunto da obra ou pela relevância na história da música; nessas homenagens, já foram premiados: [[Padre Zezinho]], a banda Agnus Dei e o compositor Waldeci Farias.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 22h03min de 10 de junho de 2019

A música católica popular é um estilo musical de cunho religioso que vem ganhando força desde o Concílio Vaticano II.[1] Tem como principais características a utilização de instrumentos musicais populares (violão, teclado, bateria, etc.), em vez dos tradicionais (órgão, cravo, etc.), uso da língua vernácula e grande emotividade.

No Brasil

Década de 1960: Padre Zezinho

No Brasil, a pioneira nesse ramo é a gravadora Paulinas-COMEP, que inicia suas atividades na década de 1960 e até hoje é a maior no segmento. O grande êxito da COMEP deve-se, em parte, ao sucesso da música de Padre Zezinho, que foi extremamente revolucionário, e até hoje, arrasta multidões onde quer que se apresente. Padre Zezinho foi essencial na música católica, uma vez que, nessa época, era o único cantor católico com tal visibilidade. Suas canções estão entre as mais conhecidas do público, cantadas não só pelos mais velhos como também pelos jovens.

De 1981 a 1995

No final da década de 1970 e começo da década de 1980, com a ascensão da Renovação Carismática Católica, a música católica começa a ganhar variedade. O padre Jonas Abib, da Comunidade Canção Nova, desponta no cenário musical, e começa timidamente com suas próprias canções em 1977, depois gravando as músicas que eram compostas, e também inserindo músicas do Pentecostalismo e Neopentecostalismo, até pela escassez de músicas que se adequassem à nova realidade.

Para incentivar o surgimento de compositores católicos, começam a acontecer Festivais da Música Católica, dos quais saem grandes compositores da atualidade como Eugênio Jorge. Padre Jonas, então, começa a dar prioridade a estes, fazendo sucesso com canções como: "Vem Maria Vem", "Mexe e Remexe", "Estás Entre Nós", "Escolhida", "Brisa Leve", "Te Dar a Paz", "Vem, Espírito de Deus" e "Quem é Esta que Avança como a Aurora".

Depois de Padre Jonas, a Associação do Senhor Jesus, por uma iniciativa do intérprete Kater, começa a produzir a coletânea Louvemos o Senhor, em 1977. Essa coleção segue os moldes do iniciante Padre Jonas, trazendo músicas regionais e levando-as para a realidade católica nacional, junto de algumas canções pentecostais e neopentecostais. São famosas as canções "Senhor, Tu és o Meu Deus Forte", "Pelos Prados e Campinas", "A Alegria", "Glória a Deus", "Porque Ele Vive", "Quero Louvar-Te". A coleção até hoje ajuda às pessoas a se encontrarem com Deus, sendo editada anualmente pela ASJ.

Juntando-se a Padre Jonas e Kater, a Paulinas-COMEP lança, em 1985, a Banda Agnus Dei. Esta segue o mesmo roteiro do Louvemos ao Senhor, e posteriormente, começa a lançar canções de autoria própria. São famosas as músicas: "Estás Assentado", "Meu Deus Está Vivo", "Canto de Comunhão", "Só Em Ti Viver", "Podes Reinar", "Israel, Eis o que diz o Senhor", "Glória ao Nosso Deus", "Vem Espírito Santo" e "Jesus Cristo Está Passando Por Aqui".

Em 1990 surge o Community Studio, idealizado por Eraldo Mattos, e como uma forma de marketing é produzido o álbum intitulado Alerta, da banda Cristoatividade. A ideia é um sucesso e no mesmo ano a banda é formada, com Eraldo Mattos (baixo e voz), boy (guitarra e teclados), Nelsinho Corrêa (voz), Eugênio Jorge (voz), Aldison Sabará (voz), Gildete Leal (voz), Alexandre Guidini (bateria) e boina (guitarra).

Com isso, ainda em 1990 surge a gravadora Codimuc (Cooperativa de Distribuição da Música Católica), com o objetivo de divulgar e incentivar mais a música católica. Trazendo assim um conceito diferenciado e abrindo as portas da igreja para uma nova ideia e revolução da forma de se fazer música católica.

De 1995 a 2000

Em 1995, a música católica é revolucionada com a formação de uma banda, vinda da Renovação Carismática Católica, que usa do pop para cativar os jovens. Lançada pela Paulinas-COMEP, a banda Vida Reluz, liderada pelo cantor Walmir Alencar, mudou o curso da música católica com canções como: "De Coração", "Perfeito É Quem Te Criou", "Como És Lindo", "Deus Quero Louvar-Te", "Confia em Mim", "Deus Imenso", entre outras.

Surge, para concorrer com a Vida Reluz, a Banda Canção Nova (que logo se encerrou, tendo seus membros - Adriana, Dunga e Flavinho - seguindo carreira solo) e Nelsinho Corrêa, lançados pela Comunidade Canção Nova.

Em 1997, gravadoras seculares, vendo o sucesso da música católica, decidem investir em padres simpáticos. A Universal Music Group lança Padre Antônio Maria e a Sony BMG lança Padre Marcelo Rossi. A Sony levou a melhor: o carisma de Padre Marcelo arrasta multidões, tornando-se um dos maiores vendedores de discos do país, ultrapassando até cantores seculares famosos.

Tempos atuais (2001 - presente)

Nos tempos atuais, a música católica popular tem crescido substancialmente. Em 2008, o DVD de Padre Marcelo Rossi, é o mais vendido de todos os gêneros no Brasil, com mais de 50 mil cópias vendidas, e mais de 3 milhões de pessoas comparecem ao histórico evento "Paz sim violência não", gravado no autódromo de Interlagos/SP. Na música, ganham destaque bandas de white metal, como Testemunha, Ceremonya e Rosa de Saron, e cresce o número de bandas e artistas de pop rock, louvor e adoração, como Anjos de Resgate, Banda Bom Pastor, Banda Dom, Banda Servos da Luz, Ministério Adoração e Vida, Missionário Shalom, Toca de Assis, Vida Reluz, entre outros. Surgiram também diversos cantores em carreira solo, como Adriana, Celina Borges, Diego Fernandes, Dunga, Eliana Ribeiro, Eros Biondini, Eugênio Jorge, Gil Monteiro, Nilton Júnior, Walmir Alencar, Ziza Fernandes, e os padres Cleidimar Moreira, Fábio de Melo e Reginaldo Manzotti. Recentemente outros cantores estão em grande ascensão, como a Comunidade Colo de Deus e os cantores Thiago Brado e Tony Allyson.

Entre as músicas mais populares da década de 2000 estão Sacramento da Comunhão (Diácono Nelsinho Corrêa e Dalvimar Gallo, 2004), Neste Nome Há Poder (Pe. Cleidimar Moreira, 2003), Invocamos (Eros Biondini, 2004), O Que Agrada a Deus (Ziza Fernandes, 2002), Anjos de Resgate (Anjos de Resgate, 2001), A chave do coração (Adriana, 2001), Tudo Posso (Celina Borges, 2004), entre muitas outras.

Prêmio Nacional da Música Católica

Em 2009, a Associação do Senhor Jesus cria o Troféu Louvemos o Senhor, o Prêmio Nacional da Música Católica.[carece de fontes?]

Idealizado por Ricardo Mari, o prêmio busca valorizar a música católica e é constituído por categorias de voto popular e voto exclusivo de jurados. O prêmio recebe indicações de gravadoras católicas e seculares, além de artistas independentes. Entre seus maiores vencedores estão: Padre Fábio de Melo, Rosa de Saron, Adriana Arydes, Cantores de Deus e Missionário Shalom. Além das premiações anuais, há, algumas vezes, condecorações pelo conjunto da obra ou pela relevância na história da música; nessas homenagens, já foram premiados: Padre Zezinho, a banda Agnus Dei e o compositor Waldeci Farias.[carece de fontes?]

Ver também

Referências