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Revisão das 16h30min de 23 de junho de 2019

Jean de La Fontaine
Jean de La Fontaine
Jean de La Fontaine
Nascimento 8 de julho de 1621
Château-Thierry, Champagne  França
Morte 13 de abril de 1695 (73 anos)
Paris  França
Nacionalidade Francesa
Ocupação Poeta, fabulista

Jean de La Fontaine (Château-Thierry, 8 de julho de 1621Paris, 13 de abril de 1695) foi um poeta e fabulista francês.

Biografia

Era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena localidade de Château-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a literatura. Por desejo do pai, casou em 1647 com Marie Héricart. Embora o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles. Em 1652, La Fontaine assumiu o cargo de seu pai, mas alguns anos depois colocou-se a serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas. Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine. Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.

Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís XIV. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores. Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade. Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos. Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo. A última edição de suas fábulas foi publicada em 1693. Antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo. Além disso, também entrou para um seminário, mas aí perdeu o interesse.

Aos 26 anos casou-se, mas a relação só durou onze anos. Depois disso, La Fontaine foi para Paris, e iniciou sua grande carreira literária. No início, escrevia poemas, mas em 1665 escreveu sua primeira obra, chamada “Contos”. Montou um grupo literário que tinha como integrantes Jean Racine, Boileau e Molière. No período de 1664 a 1674, ele escreveu quase todas as suas obras. Nas suas fábulas, contava histórias de animais com características humanas. Em 1684, foi nomeado para a Academia Francesa de Letras. Onze anos depois, já muito doente, decidiu aproximar-se da religião. Até pensou em escrever uma obra de fé, mas não chegou a escrevê-la.[1]

Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.

Obras

A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais. La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”. Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são A Lebre e a Tartaruga, O Homem, A Cegonha e a Raposa, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, e O Carvalho e o Caniço, a Raposa e a Uva

Referências

Ligações externas

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