Maria Ana Francisca de Bragança: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
== Biografia ==
[[Ficheiro:Retrato de D. Maria Ana de Bragança (1753) - Vieira Lusitano (Palacio Real de Aranjuez, Madrid).png|miniaturadaimagem|Retrato de D. Maria Ana de Bragança, por [[Vieira Lusitano]], [[Palácio Real de Aranjuez]], (1753).|esquerda]]
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Nascida em Lisboa, no [[Paço da Ribeira]], baptizada com o nome de ''Maria Ana Francisca Josefa Rita Joana de Bragança''. Foi considerada uma potencial noiva para [[Luís, Delfim da França (1729-1765)]], mas a sua mãe recusou-se a consentir a união. Dedicou-se muito à pintura e à música. Permaneceu solteira até à sua morte.
Nascida em Lisboa, no [[Paço da Ribeira]], baptizada com o nome de ''Maria Ana Francisca Josefa Rita Joana de Bragança''. Foi considerada uma potencial noiva para [[Luís, Delfim da França (1729-1765)]], mas a sua mãe recusou-se a consentir a união. Dedicou-se muito à pintura e à música.


Seguiu com a restante família real para o [[Brasil]], aquando da [[Fuga da corte para o Brasil|fuga]] da mesma, resultante das invasões [[Napoleão I de França|napoleónicas]] em [[1807]], vindo a falecer, no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], aos 76 anos de idade.<ref>{{Citar web|url=http://www.arqnet.pt/dicionario/mariaanainf1.html|titulo=D. Maria Ana, infanta de Portugal - Portugal, Dicionário Histórico|acessodata=2017-09-17|obra=www.arqnet.pt}}</ref>
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Os seus restos mortais foram posteriormente trasladados para o Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, em Lisboa, defronte da [[Igreja de santa engrácia|Igreja de Santa Engrácia]]. Datada de [[1292]] a presença de religiosas no referido convento, foi fundado em [[1294]], sendo totalmente destruído durante o [[Terramoto de 1755]], vitimando 131 mulheres, além de religiosas, também noviças, educandas, criadas e escravas. Em [[1783]] a infanta D. Maria Ana, com a aprovação e doação de esmolas de [[Maria I de Portugal|D. Maria I]], fez reabrir o convento, com a entrada de 4 freiras fundadoras, 8 recolhidas e 6 noviças, havendo no dia [[23 de outubro]] um Solene Pontifical, assistido por vários membros da família real.<ref>{{Citar web|url=http://patrimoniocultural.cm-lisboa.pt/lxconventos/ficha.aspx?t=i&id=667|titulo=.: in web|acessodata=2017-09-17|obra=patrimoniocultural.cm-lisboa.pt|ultimo=Futuro|primeiro=Sistemas do|lingua=pt}}</ref>[[Ficheiro:Convento do Desagravo.jpg|miniaturadaimagem|Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento (2014), hoje transformado em jardim de infância e escola de primeiro ciclo. ([[Câmara Municipal de Lisboa]])]]
Os seus restos mortais foram posteriormente trasladados para o Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, em Lisboa, defronte da [[Igreja de santa engrácia|Igreja de Santa Engrácia]]. Datada de [[1292]] a presença de religiosas no referido convento, foi fundado em [[1294]], sendo totalmente destruído durante o [[Terramoto de 1755]], vitimando 131 mulheres, além de religiosas, também noviças, educandas, criadas e escravas. Em [[1783]] a infanta D. Maria Ana, com a aprovação e doação de esmolas de [[Maria I de Portugal|D. Maria I]], fez reabrir o convento, com a entrada de 4 freiras fundadoras, 8 recolhidas e 6 noviças, havendo no dia [[23 de outubro]] um Solene Pontifical, assistido por vários membros da família real.<ref>{{Citar web|url=http://patrimoniocultural.cm-lisboa.pt/lxconventos/ficha.aspx?t=i&id=667|titulo=.: in web|acessodata=2017-09-17|obra=patrimoniocultural.cm-lisboa.pt|ultimo=Futuro|primeiro=Sistemas do|lingua=pt}}</ref>[[Ficheiro:Convento do Desagravo.jpg|miniaturadaimagem|Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento (2014), hoje transformado em jardim de infância e escola de primeiro ciclo. ([[Câmara Municipal de Lisboa]])|ligação=Special:FilePath/Convento_do_Desagravo.jpg]]


Com a morte da última freira residente no convento, em [[1901]], este passa para a posse do Estado. Os restos mortais da infanta foram então transferidos para o [[Panteão da Dinastia de Bragança]].
Com a morte da última freira residente no convento, em [[1901]], este passa para a posse do Estado. Os restos mortais da infanta foram então transferidos para o [[Panteão da Dinastia de Bragança]].

Revisão das 19h39min de 20 de setembro de 2019

Maria Ana Francisca
Infanta de Portugal
Maria Ana Francisca de Bragança
Retrato a óleo sobre tela, por Vieira Lusitano.
Nascimento 7 de outubro de 1736
  Lisboa, Portugal
Morte 16 de maio de 1813 (76 anos)
  Rio de Janeiro, Brasil
Sepultado em Panteão da Dinastia de Bragança, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa
Casa Bragança
Pai José I de Portugal
Mãe Mariana Vitória de Bourbon
Filho(s) Joaquim José de Azevedo

D. Maria Ana Francisca Josefa de Bragança (Lisboa, 7 de outubro de 1736 - Rio de Janeiro, 16 de maio de 1813), foi a segunda filha do casamento do rei José I de Portugal com Mariana Vitória de Bourbon.

Biografia

Retrato de D. Maria Ana de Bragança, por Vieira Lusitano, Palácio Real de Aranjuez, (1753).

Nascida em Lisboa, no Paço da Ribeira, baptizada com o nome de Maria Ana Francisca Josefa Rita Joana de Bragança. Foi considerada uma potencial noiva para Luís, Delfim da França (1729-1765), mas a sua mãe recusou-se a consentir a união. Dedicou-se muito à pintura e à música.

Seguiu com a restante família real para o Brasil, aquando da fuga da mesma, resultante das invasões napoleónicas em 1807, vindo a falecer, no Rio de Janeiro, aos 76 anos de idade.[1]

Os seus restos mortais foram posteriormente trasladados para o Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, em Lisboa, defronte da Igreja de Santa Engrácia. Datada de 1292 a presença de religiosas no referido convento, foi fundado em 1294, sendo totalmente destruído durante o Terramoto de 1755, vitimando 131 mulheres, além de religiosas, também noviças, educandas, criadas e escravas. Em 1783 a infanta D. Maria Ana, com a aprovação e doação de esmolas de D. Maria I, fez reabrir o convento, com a entrada de 4 freiras fundadoras, 8 recolhidas e 6 noviças, havendo no dia 23 de outubro um Solene Pontifical, assistido por vários membros da família real.[2]

Ficheiro:Convento do Desagravo.jpg
Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento (2014), hoje transformado em jardim de infância e escola de primeiro ciclo. (Câmara Municipal de Lisboa)

Com a morte da última freira residente no convento, em 1901, este passa para a posse do Estado. Os restos mortais da infanta foram então transferidos para o Panteão da Dinastia de Bragança.

Referências

  1. «D. Maria Ana, infanta de Portugal - Portugal, Dicionário Histórico». www.arqnet.pt. Consultado em 17 de setembro de 2017 
  2. Futuro, Sistemas do. «.: in web». patrimoniocultural.cm-lisboa.pt. Consultado em 17 de setembro de 2017