Caso Evandro: diferenças entre revisões

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O '''Caso Evandro''' refere-se ao sequestro e assassinato do garoto Evandro Ramos Caetano, em 1992, em cidade litorânea de [[Guaratuba]].<ref>[http://www.overmundo.com.br/overblog/caso-evandro-a-verdadeira-historia Caso Evandro - A Verdadeira história ] Site OverMundo</ref><ref>[http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/946616/?noticia=JUSTICA+PEDE+PRISAO+DE+MULHER+CONDENADA+POR+MORTE+DE+MENINO+EM+RITUAL Justiça pede prisão de mulher condenada por morte de menino em ritual] Portal O Estado do Paraná - Edição de 13 de abril de 2016</ref> O caso é também conhecido como '''As Bruxas de Guaratuba'''. Duas mulheres incocentes foram torturadas para confessar o crime.<ref name="IstoÉ/26/01/2016">{{citar web |url= https://istoe.com.br/133790_AS+BRUXAS+DE+GUARATUBA/ |título= As bruxas de Guaratuba - ISTOÉ Independente |acessodata= 2019-10-5 |autor= |data= 2016-01-26 |obra= IstoÉ |publicado= |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref> O ''podcast'' sobre o caso, "Projetos Humanos" de Ivan Mizanzuk, tornou-se um dos mais baixados do Brasil em 2019, com 4 milhões de acessos.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/06/15/podcast-que-conta-a-historia-do-caso-evandro-bate-4-milhoes-de-downloads-e-vai-virar-serie.ghtml |título= Podcast que conta a história do 'Caso Evandro' bate 4 milhões de downloads e vai virar série |acessodata= 2019-10-4 |autor= |data= 2019-06-15 |obra= G1 |publicado= Rede Globo |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref>
O '''Caso Evandro''' refere-se ao sequestro e assassinato do garoto Evandro Ramos Caetano, em 1992, em cidade litorânea de [[Guaratuba]].<ref>[http://www.overmundo.com.br/overblog/caso-evandro-a-verdadeira-historia Caso Evandro - A Verdadeira história ] Site OverMundo</ref><ref>[http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/946616/?noticia=JUSTICA+PEDE+PRISAO+DE+MULHER+CONDENADA+POR+MORTE+DE+MENINO+EM+RITUAL Justiça pede prisão de mulher condenada por morte de menino em ritual] Portal O Estado do Paraná - Edição de 13 de abril de 2016</ref> O caso é também conhecido como '''As Bruxas de Guaratuba'''. Pessoas foram torturadas para confessar o crime.<ref name="IstoÉ/26/01/2016">{{citar web |url= https://istoe.com.br/133790_AS+BRUXAS+DE+GUARATUBA/ |título= As bruxas de Guaratuba - ISTOÉ Independente |acessodata= 2019-10-5 |autor= |data= 2016-01-26 |obra= IstoÉ |publicado= |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref> O ''podcast'' sobre o caso, "Projetos Humanos" de Ivan Mizanzuk, tornou-se um dos mais baixados do Brasil em 2019, com 4 milhões de acessos.<ref>{{citar web |url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/06/15/podcast-que-conta-a-historia-do-caso-evandro-bate-4-milhoes-de-downloads-e-vai-virar-serie.ghtml |título= Podcast que conta a história do 'Caso Evandro' bate 4 milhões de downloads e vai virar série |acessodata= 2019-10-4 |autor= |data= 2019-06-15 |obra= G1 |publicado= Rede Globo |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref>


== História ==
== História ==

Revisão das 17h37min de 5 de outubro de 2019

Caso Evandro
Local do crime Guaratuba
Data
1992
Tipo de crime Sequestro e assassinato
Vítimas Evandro Ramos Caetano

O Caso Evandro refere-se ao sequestro e assassinato do garoto Evandro Ramos Caetano, em 1992, em cidade litorânea de Guaratuba.[1][2] O caso é também conhecido como As Bruxas de Guaratuba. Pessoas foram torturadas para confessar o crime.[3] O podcast sobre o caso, "Projetos Humanos" de Ivan Mizanzuk, tornou-se um dos mais baixados do Brasil em 2019, com 4 milhões de acessos.[4]

História

Crime

Evandro Ramos Caetano, que em 1992 tinha 6 anos, desapareceu em 6 de abril daquele ano. Seu corpo foi encontrado em 11 de abril, num matagal da cidade, sem vários órgãos, com mãos e pés amputados, e vísceras e coração arrancadas[5][6].

Investigação

A promotoria pública do Paraná acusou Beatriz Cordeiro Abagge e sua mãe, Celina Abagge, como mentoras do sequestro e morte de Evandro com o intuito de utilizar o corpo em um ritual de magia negra[7].

Em 23 de março de 1998, Beatriz e Celina foram julgadas, pela primeira vez, no mais longo júri da história da justiça brasileira (34 dias de julgamento) e consideradas inocentes. Em 1999 o júri foi anulado, sendo retomado o julgamento em maio de 2011[8][9].

Outros envolvidos no assassinato, também foram julgados pelo crime, como o pai de santo Osvaldo Marcineiro[10], o pintor Vicente Paulo Ferreira e o artesão Davi dos Santos Soares foram condenados em 2004. Já Francisco Sérgio Cristofolini e Airton Bardelli dos Santos foram absolvidos em 2005[11].

Na tarde de 28 de maio de 2011, Beatriz foi condenada a 21 anos e 4 meses de prisão (em votação apertada: 4 x 3), 13 anos depois do primeiro julgamento[12]. Em 17 de abril de 2016, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu perdão de pena para Beatriz Abagge[13].

Controvérsias

"Houve tortura. Pessoas das quais os policiais militares suspeitavam foram sequestradas, levadas sem mandado de prisão e torturadas (…) Beatriz e Celina foram seviciadas até dizerem que mataram Evandro. Outro acusado, o pai de santo Osvaldo Marcineiro, não tinha mais costas de tanto levar porrada. As costas dele ficaram negras. Era um hematoma só. Eu vi."
— Delegado e diretor do Departamento de Crimes contra o Patrimônio, Luiz Carlos Oliveira, da polícia no Paraná."[3]

Um dos responsáveis pela tortura foi o coronel da reserva Valdir Copetti Neves que disse à IstoÉ: "Por que perguntar de tortura e circunstâncias de prisão somente para mim? Por que não se pergunta também ao Ministério Público e à Polícia Federal que estavam na investigação?" Existem suspeitas de que o corpo enterrado no Cemitério Central de Guaratuba não é o do menino Evandro Ramos Caetano. O Ministério Público negou por dezoito vezes a exumação do corpo. O delegado Luiz Carlos Oliveira diz ter "Certeza absoluta de que não é o corpo (…) Durante as investigações eu disse: pago do meu bolso as despesas de exumação. Ninguém quis me ouvir." Foram feitos três exames de ADN. Dois deram "inconclusivo". O zelador do cemitério, Luiz Ferreira também diz que não está enterrado no local qual o MP diz estar. Segundo o advogado Adel El Tasse, a condenação Beatriz e Celina era para jogar uma "cortina de fumaça nas atrocidades cometidas".[3]

Referências