Sistema de posicionamento global: diferenças entre revisões

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[[Imagem:GPS roof antenna dsc06160.jpg|thumb|Antena de telhado para GPS]]
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Yure é o cara





Revisão das 22h50min de 15 de outubro de 2019

Mais de 50 satélites como este NAVSTAR já foram lançados desde 1979.
Antena de telhado para GPS


Warwick é um monstro que assombra os becos cinzentos de Zaun. Transformado por mórbidos experimentos, seu corpo é enxertado com um intricado sistema de câmaras e bombas, um maquinário que preenche suas veias com uma ira alquímica. À espreita nas sombras, ele caça os criminosos que aterrorizam o submundo da cidade. Warwick fica enfurecido quando sente o cheiro de sangue. Ninguém que o derrama consegue escapar.

Embora muitos considerem Warwick apenas uma fera, por trás de sua fúria há a mente de um homem; um gângster que abdicou de sua lâmina e adotou um novo nome para ter uma vida melhor. Mas por mais que ele tentasse seguir adiante, ele nunca conseguiu escapar dos pecados de seu passado.

As memórias daquela época surgem momentaneamente para Warwick, mas logo são inevitavelmente perdidas e substituídas pelos ecos dos dias que passou amarrado a uma mesa no laboratório de Singed, com o rosto do insano cientista debruçado sobre ele.

Envolto em uma nuvem de dor, Warwick não se lembrava de como havia caído nas mãos de Singed... e mal conseguia se lembrar dos tempos que precediam aquele sofrimento. O cientista o retalhou pacientemente, instalando bombas e mangueiras para injetar substâncias químicas em suas veias, buscando o que um alquimista sempre busca: a transmutação.

Singed revelaria a verdadeira natureza de sua cobaia; uma fera mortífera sob a carapuça de um "bom homem".

As substâncias injetadas nas veias de Warwick aceleravam a cicatrização e permitiam que Singed pudesse, de forma lenta e gradual, transfigurar aquele homem. Quando sua mão foi decepada durante uma das experiências, Singed a reconectou com poderosos aprimoramentos de garras pneumáticas, deixando Warwick ainda mais perto de seu real potencial.

Uma câmara química foi instalada nas costas de Warwick e integrada ao seu sistema nervoso central. Sempre que ele sentia ira ou ódio, ela injetava a fúria líquida em suas veias, despertando completamente a fera contida.

Ele teve que suportar tudo; cada corte do bisturi do insano cientista. A dor, assegurou Singed, era necessária. Ela se mostraria o “grande catalisador" de sua transformação. Embora os químicos houvessem permitido que o corpo de Warwick cicatrizasse a maior parte do dano físico, seu psicológico ficou destroçado pelo interminável sofrimento.

Warwick tentava se lembrar de qualquer memória do passado... Mas tudo o que via era sangue. Foi quando ele escutou os gritos de uma garotinha. Ela gritava algo que ele não entendia. Parecia um nome.

Ele já havia esquecido o próprio nome. E pensava que era melhor assim.

Logo, a dor se sobrepôs a todos os outros pensamentos. O sangue era tudo que restava.

Embora seu corpo e sua mente estivessem dilacerados após semanas na mesa de cirurgia, Warwick resistia obstinadamente à química que o transmutava. Toxinas, e não lágrimas, escorriam de seus olhos. Ele colocou para fora bolos de catarro cáustico que estavam acumulados em seu peito, fazendo pequenas crateras no chão do laboratório. Preso ao aço gélido da mesa, Warwick se contorceu de agonia por horas a fio - até que, finalmente, seu corpo cedeu.

Após a morte inoportuna de sua cobaia, Singed descartou o corpo em uma cova nas profundezas do Sumidouro de Zaun e passou a se dedicar a seu próximo experimento.

Mas a morte se revelou o verdadeiro catalisador da transformação de Warwick. Enquanto seu corpo esfriava no topo de uma pilha de defuntos, as substâncias químicas finalmente fizeram efeito. A câmara em suas costas começou a bombear.

Seu corpo se contorcia descontroladamente, os ossos estalavam e se deformavam, dentes cresceram, os tendões se romperam e depois cicatrizaram com um suave brilho alquímico, e a carne morta foi substituída por algo novo e poderoso. Quando seu coração começou a bater novamente, o homem que Warwick fora e a vida que vivera já não existiam mais.

Ele acordou faminto. Tudo doía. Só uma coisa importava.

Ele precisava de sangue.

Primeiro, foi o sangue de um catador do esgoto que estava próximo, se decompondo na pilha da cova. Depois foi uma sacerdotisa da Gloriosa Evolução, que viera em busca de um membro do seu rebanho. Depois foi um aprendiz piltovense que resolvera pegar um atalho, um mercador que fugia de uma gangue, um traficante de entorpecentes, um tabelião, um delinquente químico...

Ele montou acampamento em um lugar não muito longe do local que incomodava sua mente animal. Lá, ele seguia com sua chacina, sem se importar com quem caía em suas garras. Desde que houvesse sangue entre seus dentes cerrados, ele não sentia nada além de um borrão vermelho na consciência, pois a fome em suas entranhas se sobrepunha a qualquer preocupação com suas vítimas.

Porém, mesmo deixando-se entregar ao seu lado bestial, flashes do passado começaram a atormentá-lo. Ele viu um homem barbado refletido nos olhos de um mendigo enquanto rasgava sua garganta. O homem do reflexo era sombrio, porém familiar; tinha cicatrizes nos braços. Às vezes, enquanto saciava sua fome em becos escuros, o brilho das facas o lembravam de uma velha lâmina coberta de sangue. O sangue passava da lâmina para suas mãos. E de suas mãos, para tudo que ele tocava. Às vezes, ele se lembrava da garotinha novamente.

E ainda havia sangue.

Ele percebeu que o sangue sempre estivera lá, durante toda sua vida, e não havia nada que ele pudesse fazer para eliminá-lo. Ele havia deixado tantas marcas que, mesmo que não se lembrasse de seu passado, a cidade se lembraria. Quando olhava nos olhos dos criminosos de Zaun — chefões de gangues, assassinos e ladrões — ele via a si mesmo. A câmara em suas costas enchia seu corpo de ódio. Suas garras saltavam de seus dedos.

Ele caçava.

Não mais satisfeito com a matança indiscriminada, Warwick agora persegue aqueles que já têm as mãos sujas de sangue. Assim como ele tinha no dia em que foi arrastado para a porta de Singed.

Ele ainda se pergunta se realmente queria isso. Ele não se lembra dos detalhes, mas se lembra do suficiente. O suficiente para saber que Singed estava certo todo o tempo; o bom homem sempre fora uma mentira, até que o desastre o desmascarou, revelando a verdade.

Ele é Warwick. Ele é um assassino.

E há tantos assassinos a serem caçados.

Descrição técnica

Receptores GPS vêm numa variedade de formatos, de dispositivos integrados dentro de carros, telefones, e relógios, a dispositivos dedicados somente ao GPS como estes das marcas Trimble, Garmin e Leica.
Medição com um GPS

O sistema foi declarado totalmente operacional em 1995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste numa "constelação" de 24 satélites. Os satélites GPS, construídos pela empresa Rockwell, foram lançados entre Fevereiro de 1978 (Bloco I) e 6 de Novembro de 1985 (o 29º). Cada um circula a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20.200 quilômetros (12.600 milhas) e a uma velocidade de 11.265 quilômetros por hora (7.000 milhas por hora), de modo que, a qualquer momento, pelo menos 4 deles estejam “visíveis” de qualquer ponto da Terra. Os satélites têm a bordo relógios atômicos e informações adicionais como os elementos orbitais de movimento e um conjunto de estações de observação terrestres.

O receptor não precisa ter um relógio de alta precisão, mas um suficientemente estável. O receptor capta os sinais de quatro satélites para determinar as suas próprias coordenadas e ainda o tempo. Então, o receptor calcula a diferença entre as distâncias dos quatro satélites pelo intervalo de tempo entre o instante local e o instante em que os sinais foram enviados (esta distância é chamada pseudodistância). Descodificando as localizações dos satélites a partir dos sinais de micro-ondas de uma base de dados interna.

As diferenças entre os tempos de chegada dos sinais ao receptor são a base para a medição de posição. Cada diferença de tempo entre dois satélites corresponde a um hiperbolóide de revolução. A linha que une esses dois satélites forma o eixo do hiperbolóide, e o receptor está localizado no ponto onde três hiperbolóides se interceptam.[1] Por isso são necessários 4 satélites.

Algumas vezes é dito incorretamente que a localização do usuário é a intercessão de três esferas. Esse seria o caso se o receptor tivesse um relógio sincronizado com os satélites, e medisse as distâncias reais a cada um, em vez da diferença de distâncias. Nesse caso haveria um complicador adicional: os intervalos de tempo não são os mesmos para um relógio em terra e um satélite em órbita pela teoria geral da relatividade. Esse desvio teria que ser levado em conta nos aparelhos.

Até meados de 2000 o departamento de defesa dos EUA impunha a chamada "disponibilidade seletiva" que consistia em um erro induzido ao sinal, impossibilitando que aparelhos de uso civil operassem com precisão inferior a 90 metros. Porém, o presidente Bill Clinton foi pressionado a assinar uma lei determinando o fim dessa interferência no sinal do sistema. Desse modo, entende-se que não há garantias que em tempo de guerra o serviço continue à disposição dos civis e com a atual precisão. No cenário militar, o GPS é também usado para o direcionamento de diversos tipos de armamentos de precisão, como as bombas JDAM (Joint Direct Attack Munition) e os famosos mísseis Tomahawk. Estas bombas "inteligentes" são guiadas a seus alvos por um sistema inercial em conjunto com um GPS; esse tipo de sistema de direcionamento pode ser usado em qualquer condição climática e garante um alto índice de acertos.

Aplicações

Coordenadas com um GPS com bússola e altímetro integrado
Exemplo de um receptor GPS com mapas, instalado em um carro.

A comunidade científica utiliza o sistema de posicionamento global pelo seu relógio altamente preciso, já que durante experiências científicas de coleta de dados, pode-se registrar com precisão de microsegundos (0,000001 segundo) quando a amostra foi obtida. Naturalmente, a localização do ponto onde a amostra foi recolhida também pode ser importante. Agrimensores diminuem custos e obtêm levantamentos precisos mais rapidamente com o GPS. Unidades específicas têm custo aproximado de 3.000 dólares e precisão de 1 metro, mas existem receptores mais caros com precisão de 1 centímetro. A coleta de dados por estes receptores é mais lenta.

Guardas florestais, trabalhos de prospecção e exploração de recursos naturais, geólogos, arqueólogos, bombeiros, são enormemente beneficiados pela tecnologia do sistema. O GPS tem-se tornado cada vez mais popular entre ciclistas, balonistas, pescadores, ecoturistas, geocachers, voo livre ou por aventureiros que queiram apenas orientação durante as suas viagens. Com a popularização do GPS, um novo conceito surgiu na agricultura: a agricultura de precisão. Uma máquina agrícola dotada de receptor GPS armazena dados relativos à produtividade em um dispositivo de memória que, tratados por programa específico, produz um mapa de produtividade da lavoura. As informações permitem também optimizar a aplicação de correctivos e fertilizantes. A função de geolocalização desse sistema é a base de aplicativos de relacionamento como o Tinder e jogos de realidade aumentada como Ingress e Pokémon GO.

Tipos de receptores

Comparação entre a duração da órbita de um satélite e o período de rotação da Terra.

Geralmente categorizados em termos de demandas de uso em Geodésicos, Topográficos e de Navegação, a diferenciação entre as categorias de sistemas de posicionamento- que a princípio pode parecer meramente de preço de aquisição-, se deve à precisão alcançada, ou seja, a razão da igualdade entre o dado real do posicionamento e o oferecido pelo equipamento. Assim, sendo os mais acurados (com valores na casa dos milímetros) os receptores Geodésicos são capazes de captar as duas frequências emitidas pelos satélites (L1 e L2), possibilitando assim a eliminação dos efeitos da refracção ionosférica. Os topográficos, que tem características de trabalho semelhantes à categoria anterior, mas captam somente a portadora L1, também possuem alta precisão; geralmente, na casa dos centímetros. Ambas as categorias têm aplicações técnicas, e características próprias como o pós-processamento, o que significa que, normalmente, não informam o posicionamento instantaneamente (exceto os modelos RTK, modo cinemático).

No caso da categoria de maior uso do GPS (a navegação), embora possua menor precisão de posicionamento, há várias vantagens em sua utilização; como o baixo preço de aquisição e suas aplicações como: ferramenta de equipamentos como computadores de mão, celulares, relógios, entre outros. Atualmente, com a convergência de dispositivos, existem muitas opções de Pocket PCs com GPS interno, que têm a vantagem de se poder escolher o software de localização que se pretende utilizar com eles.

Atualizações

Em 24 de março de 2009 foi lançado o primeiro satélite GPS equipado com uma amostra de hardware funcionando em frequência L5. Entre outras novidades, este satélite foi o primeiro a emitir o sinal GPS numa frequência de 1176,45 MHz (±1.2 GHz). E suas vantagens são:

  • Melhoria da estrutura do sinal para maior desempenho;
  • Transmissão com sinal superior ao dos satélites L1 e L2.

A data limite para que a Força Aérea Americana colocasse um satélite GPS de forma operacional em frequência L5 foi 26 de agosto de 2009. Caso ultrapassassem essa data, o governo dos Estados Unidos perderia o direito de utilizar essa frequência em seus projetos militares/civis. O L1C é um sinal de uso civil transmitido na mesma frequência L1 (1.575,42 MHz), contém o sinal GPS L1C utilizado por todos os atuais usuários e está disponível com o primeiro bloco III desde 2013.

Hoje em dia, em dois países os aparelhos receptores de GPS são proibidos: a Coreia do Norte e a Síria. O Egito suspendeu a proibição em abril de 2009.[carece de fontes?]

Técnica de posicionamento

Referências

Como o GPS funciona (http://gps.ciagri.usp.br/sobre.htm). Acesso em 08 de Junho de 2018.

  1. www.saspinski.com/filosofia/gps.pdf