Demónio: diferenças entre revisões
→Satanismo: spam |
|||
Linha 8: | Linha 8: | ||
O termo «[[wikt:demônio|demônio]]» vem do [[Língua grega|grego]] {{lang|gr|δαιμόν}} (''[[daemon|daimon]]''), através do termo [[latim|latino]] ''daemonium''.<ref name="ref1"/> |
O termo «[[wikt:demônio|demônio]]» vem do [[Língua grega|grego]] {{lang|gr|δαιμόν}} (''[[daemon|daimon]]''), através do termo [[latim|latino]] ''daemonium''.<ref name="ref1"/> |
||
== Satanismo == |
|||
De acordo com a crença Satanista, os Demônio são vistos como seres espirituais evoluídos, que auxiliam na vida e na evolução espiritual do Satanista. |
|||
Na visão satânica a rebelião no céu não foi exatamente como é contada na Bíblia, um ser maior teria criado dois deuses, Satã e o Deus judaico-cristão, e depois disso teria determinado que criassem o nosso mundo. Mas durante o momento da criação, Deus teria renegado que Satã o ajudasse, preferindo assim criar o mundo do seu próprio jeito. Consequentemente Satã teria se retirado e criado seu próprio reino espiritual, e decidiu assumir a forma demoníaca e criar os demônios para contrapor a forma angelical de Deus, demonstrando que a beleza exterior não reflete a nobreza da alma e a pureza da essência.[https://www.satanismoreal.com.br/a-origem-dos-demonios] |
|||
Segundo a visão Satanista há duas classes de demônios, demônios superiores e demônios inferiores, e a origem e a diferença entre eles remonta-se ao momento do conflito entre os dois deuses. pois quando Satã se retirou, Lúcifer que era o primeiro da hierarquia celestial, tentou harmonizar a situação e questionar a Deus o porque de sua atitude, mas ele não foi compreendido e como consequência decidiu se retirar também ao reino criado por Satã, e levou consigo um terço dos anjos, os quais se tornaram os demônios superiores. Mas enquanto o outro um terço continuou com Deus, havia uma terceira parte que não decidiu seguir nem um dos dois, e Deus no momento de fúria teria os precipitado ao abismo, as trevas mais profundas, e assim nasciam os demônios inferiores, seres que são puro ódio, odeiam a Deus e odeiam a Satã. São esses que costumam possuir as pessoas. [https://www.satanismoreal.com.br/classes-de-demonios] |
|||
===Hierarquia=== |
|||
E de acordo com a doutrina do Satanismo Real a hierarquia no inferno seria dessa maneira: |
|||
''Satã - Deus'' |
|||
''Primeiro Príncipe – Lúcifer'' |
|||
''Segundo Príncipe – Belzebu'' |
|||
''Terceiro Príncipe – Samael'' |
|||
''Quarto Príncipe – Henryel'' |
|||
''Lilith é a Rainha das demônias e na hierarquia infernal está equiparada a Lúcifer, que é o Primeiro Príncipe.[https://www.satanismoreal.com.br/hierarquia-dos-demonios-no-satanismo-real]'' |
|||
== Cristianismo == |
== Cristianismo == |
||
{{Artigo principal|Inferno|Demonologia|Possessão demoníaca}} |
{{Artigo principal|Inferno|Demonologia|Possessão demoníaca}} |
Revisão das 01h13min de 23 de dezembro de 2019
Demónio (português europeu) ou demônio (português brasileiro) é, segundo o cristianismo, um anjo que se rebelou contra Deus e que passou a lutar pela perdição da humanidade.[1] Na antiguidade, contudo, o termo tinha outra conotação, referindo-se a um gênio que inspirava os indivíduos tanto para o bem quanto para o mal.[2][3]
Nos contextos judaico e islâmico, a ideia é diversa, até porque não se trata de um ente opositor ao Criador, mas de algumas criaturas a Ele subalternas. Na cércea do primeiro contexto, refere-se a um ser imperfeito que foi formado no sexto dia da Criação.[4] Para o segundo, os demônios, ou jinn, são seres que coexistem com os seres humanos, sendo dotados de livre-arbítrio e chefiados por Iblis.[5]
Etimologia
O termo «demônio» vem do grego δαιμόν (daimon), através do termo latino daemonium.[2]
Cristianismo
Na maioria das religiões cristãs, os demônios, ou espíritos imundos, são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (a presença de Deus) (Apocalipse 12:7–9).
Popularmente, acredita-se que o chefe dos demônios, Lúcifer, era um querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 e Isaías 14:13–14) que, ao desejar ser igual a Deus, foi expulso do Paraíso. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caindo do céu, porém não são sobre Satanás.Existem trechos referentes a isso como no livro de Provérbios 8 e o livro de Jó 38,que mostram que a ideia de anjos que caíram do céu para esta terra se refere a nós pecadores; se analisarmos os versos de Lucas 19:10 e Mateus 9:13 podemos ver que somos os que se perderam do Reino dos céus por causa dos nossos pecados.[6]
Porém, quando foi expulso do Céu, a Bíblia nos relata que Lúcifer (conhecido, depois da expulsão, como diabo e satanás, também referido em Apocalipse como "dragão" ou "antiga serpente", fazendo uma referência ao Livro do Gênesis) trouxe, consigo, um terço dos anjos de Deus (Apocalipse 12:4). Não encontra-se, na Bíblia cristã, qualquer referência ao quantitativo de anjos que acompanharam Lúcifer, mas o livro do Apocalipse diz que o número de anjos a serviço do Criador são "milhares de milhares e milhões de milhares" (Apocalipse 5:11).
Devido a vários motivos ou simplesmente por submissão religiosa a Satanás, os demônios podem, segundo a crença cristã, possuir alguém, assumindo inclusive o senhorio sobre o corpo desta pessoa, manipulando suas atitudes e palavras e influenciando fortemente os seus pensamentos. Para os cristãos, o único meio eficaz utilizado pelos apóstolos para falir a autoridade de um ou mais demônios sobre uma ou mais pessoas é o nome de Jesus Cristo, Filho de Deus, que, segundo a crença cristã, é o Nome sobre todo nome, inclusive o sobre o nome dos demônios.[7]
Cristadelfianos
Para os Cristadelfianos, os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos, isto é, dos não cristãos e não judeus. Segundo os Cristadelfianos, os antigos gregos acreditavam que os espíritos podiam possuir pessoas e que eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios (semideuses que traziam o bem ou o mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de uma enfermidade, por não haver causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico, a enfermidade era atribuída a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam pecar.[8]
Judaísmo
A tradição judaica cunhou a figura de demónio com significado totalmente diverso daquela corrente na tradição cristã. Para o primeiro, os demónios são seres meio-humano, meio-espírito, criados após o homem, podendo reproduzir-se e ser bons ou maus, mas de natureza incompleta, cujos atos tendem ao caos.[9]
Ver também
Referências
- ↑ Livro de Enoque, Capítulo LXIX [em linha]
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.534
- ↑ Bóreas se enche de raiva demoníaca para violentar Orítia, filha do rei Erecteu de Atenas e casada com Tereu rei da Trácia; Ovídio, Metamorfoses, Livro VI, 675-701
- ↑ Schwartz, Howard (2004). Tree of Souls. the mythology of Judaism (em inglês). Nova Iorque: Oxford. p. 227
- ↑ Waardenburg, Jean Jacques (2002). Islam. historical, social, and political perspectives (em inglês). [S.l.]: Walter de Gruyter & Co. p. 38. ISBN 3110171783
- ↑ «A origem de Satanás». Consultado em 26.jun.2012 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ Lara, Aroldo (2011). Possessão e exorcismo. São Paulo: Biblioteca24horas. p. 38. ISBN 978-85-7893-980-9
- ↑ «Literatura - Diabo e Satanás - O Diabo, vosso adversário». Consultado em 26.jun.2012 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ Ben-Amos, Dan; Noy, Dov (2011). Folktales of the Jews. tales from Arab lands (em inglês). Filadélfia: Jewish Publications Society. p. 574, 577 templatestyles stripmarker character in
|autor=
at position 1 (ajuda)
Bibliografia
- Sigmund Freud (1950). Totem and Taboo:Some Points of Agreement between the Mental Lives of Savages and Neurotics (em inglês). Nova Iorque: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0-393-00143-3
- Wundt, W. (1906). Mythus und Religion, Teil II (Völkerpsychologie, Band II). Leipzig.
- Castaneda, Carlos (1998). The Active Side of Infinity. HarperCollins NY ISBN 978-0-06-019220-4
Leitura adicional
- Evil and the Demonic: A New Theory of Monstrous Behavior (em inglês). Nova Iorque: New York University Press. 1996. ISBN 978-0-8147-6193-9