Tratado de Saint-Germain-en-Laye: diferenças entre revisões
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O '''Tratado de Saint-Germain-en-Laye''' foi celebrado em 10 de setembro de 1919 pelos [[Aliados da Primeira Guerra Mundial|Aliados]], vitoriosos, de um lado, e, de outro, pela nova [[Áustria|República da Áustria]], na cidade de [[Saint-Germain-en-Laye]], [[França]], após o término da [[Primeira Guerra Mundial]]. Da mesma forma que o [[Tratado de Versalhes]] concluído com a [[Alemanha]], o tratado de Saint-Germain contém o Pacto da [[Liga das Nações]] e, por este motivo, não foi ratificado pelos [[Estados Unidos]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Copyright|primeiro=Charles A. Selden|ultimo2=1919|ultimo3=Times|primeiro3=By the New York Times Company Special Cable To the New York|data=1919-09-11|titulo=AUSTRIAN TREATY SIGNED IN AMITY|url=https://www.nytimes.com/1919/09/11/archives/austrian-treaty-signed-in-amity-renner-takes-his-part-in-simple.html|jornal=The New York Times|lingua=en-US|issn=0362-4331}}</ref> |
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O acordo declarava dissolvida a [[Império Austro-Húngaro|Monarquia Austro-Húngara]]. A nova República da Áustria, que incluía a maior parte dos territórios de língua alemã do antigo Império Austríaco, reconheceu a independência da [[Hungria]], da [[Checoslováquia]], da [[Polônia]] e do [[Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos]]. |
O acordo declarava dissolvida a [[Império Austro-Húngaro|Monarquia Austro-Húngara]]. A nova República da Áustria, que incluía a maior parte dos territórios de língua alemã do antigo Império Austríaco, reconheceu a independência da [[Hungria]], da [[Checoslováquia]], da [[Polônia]] e do [[Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos]]. |
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* Proibiu-se a Áustria de comprometer a sua independência, o que impedia aquele país de unir-se política ou economicamente à Alemanha sem prévia anuência do Conselho da Liga das Nações. |
* Proibiu-se a Áustria de comprometer a sua independência, o que impedia aquele país de unir-se política ou economicamente à Alemanha sem prévia anuência do Conselho da Liga das Nações. |
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Revisão das 14h32min de 30 de dezembro de 2019
O Tratado de Saint-Germain-en-Laye foi celebrado em 10 de setembro de 1919 pelos Aliados, vitoriosos, de um lado, e, de outro, pela nova República da Áustria, na cidade de Saint-Germain-en-Laye, França, após o término da Primeira Guerra Mundial. Da mesma forma que o Tratado de Versalhes concluído com a Alemanha, o tratado de Saint-Germain contém o Pacto da Liga das Nações e, por este motivo, não foi ratificado pelos Estados Unidos.[1]
O acordo declarava dissolvida a Monarquia Austro-Húngara. A nova República da Áustria, que incluía a maior parte dos territórios de língua alemã do antigo Império Austríaco, reconheceu a independência da Hungria, da Checoslováquia, da Polônia e do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos.
As cláusulas mais relevantes entre os 381 artigos do tratado foram:
- A Boêmia, a Morávia e algumas comunas da Baixa Áustria passaram para a recém-constituída Checoslováquia.
- O Trentino, o Tirol Meridional e o Vale Canale passaram à Itália, bem como partes da Ístria e da Dalmácia.
- Parte da Baixa Estíria e algumas partes da Caríntia passaram ao Reino da Sérvia, Croácia e Eslovênia.
- Foi estabelecido um referendo para decidir se o território de Klagenfurt na Caríntia devia pertencer à Áustria ou à Eslovênia.
- Parte do território ocidental da Hungria passou à Áustria com o nome de Burgenland.
- Proibiu-se a Áustria de comprometer a sua independência, o que impedia aquele país de unir-se política ou economicamente à Alemanha sem prévia anuência do Conselho da Liga das Nações.
Referências
- ↑ Copyright, Charles A. Selden; 1919; Times, By the New York Times Company Special Cable To the New York (11 de setembro de 1919). «AUSTRIAN TREATY SIGNED IN AMITY». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331