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== História ==
== História ==
=== 2009 - 2013 ===
O WhatsApp foi fundado em 2009 por [[Brian Acton]] e [[Jan Koum]], antigos empregados da [[Yahoo!]]. Após realizar o potencial da nova loja de aplicativos do [[iPhone]], e com a ideia de colocar um ''status'' próximo ao nome das pessoas no aplicativo de mensagens, a dupla contratou o programador russo Igor Solomennikov no site RentACoder.com. O aplicativo foi lançado em Novembro de 2009, após o [[capital semente]] obtido por Acton com seus amigos que conhecera na Yahoo!.<ref name=":0">{{Citar web|titulo=Exclusive: The Rags-To-Riches Tale Of How Jan Koum Built WhatsApp Into Facebook's New $19 Billion Baby|url=https://www.forbes.com/sites/parmyolson/2014/02/19/exclusive-inside-story-how-jan-koum-built-whatsapp-into-facebooks-new-19-billion-baby/|obra=Forbes|acessodata=2019-12-24|lingua=en|primeiro=Parmy|ultimo=Olson}}</ref>

Em 2011, o WhatsApp era um dos 20 aplicativos no topo da [[App Store (iOS)|loja de aplicativos da Apple]], e recebeu um investimento de US$8 milhões.<ref name=":0" />

Em 2013, a [[Sequoia Capital]] investiu outros US$50 milhões, trazendo o valor da WhatsApp Inc. em US$1,5 bilhões.<ref name=":0" /><ref>{{Citar web|titulo=Sequoia Invests $8 Million In Messaging App Maker WhatsApp: Sources|url=http://social.techcrunch.com/2011/04/08/sequoia-whatsapp-funding/|obra=TechCrunch|acessodata=2019-12-24|lingua=en-US}}</ref>

=== Venda para o Facebook ===
=== Venda para o Facebook ===
No dia 19 de fevereiro de 2014, o Facebook adquiriu a empresa pelo montante de 16 bilhões de dólares, sendo quatro bilhões em dinheiro e 12 bilhões em ações do Facebook, além de três bilhões de ações no prazo de quatro anos caso permaneçam na companhia. Seus fundadores serão incorporados no conselho administrativo do Facebook.<ref>{{citar web|título=Facebook finaliza aquisição do Whatsapp por US$ 22 bilhões|url=http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/10/preco-de-compra-do-whatsapp-pelo-facebook-sobe-us-22-bilhoes.html|obra=Globo.com|acessodata=19 de Janeiro de 2015}}</ref>
No dia 19 de fevereiro de 2014, o Facebook adquiriu a empresa pelo montante de 16 bilhões de dólares, sendo quatro bilhões em dinheiro e 12 bilhões em ações do Facebook, além de três bilhões de ações no prazo de quatro anos caso permaneçam na companhia. Seus fundadores serão incorporados no conselho administrativo do Facebook.<ref>{{citar web|título=Facebook finaliza aquisição do Whatsapp por US$ 22 bilhões|url=http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/10/preco-de-compra-do-whatsapp-pelo-facebook-sobe-us-22-bilhoes.html|obra=Globo.com|acessodata=19 de Janeiro de 2015}}</ref>
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Em 4 de abril de 2019, mais de um ano depois do lançamento do WhatsApp Business para Android, foi lançada sua versão para iOS, também gratuito e para diversos países.<ref>{{citar web|url=https://blog.whatsapp.com/10000659/Lan%C3%A7amento-WhatsApp-Business-para-iPhone%21|titulo=Lançamento: WhatsApp Business para iPhone!|data=04/04/2019|acessodata=16/04/2019|publicado=Blog do WhatsApp|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Em 4 de abril de 2019, mais de um ano depois do lançamento do WhatsApp Business para Android, foi lançada sua versão para iOS, também gratuito e para diversos países.<ref>{{citar web|url=https://blog.whatsapp.com/10000659/Lan%C3%A7amento-WhatsApp-Business-para-iPhone%21|titulo=Lançamento: WhatsApp Business para iPhone!|data=04/04/2019|acessodata=16/04/2019|publicado=Blog do WhatsApp|ultimo=|primeiro=}}</ref>

=== Interferência em eleições ===
O aplicativo foi suspeito de ter sido usado em campanhas políticas em 2018, com disseminação em massa de mensagens.<ref>{{Citar web|titulo=Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/empresarios-bancam-campanha-contra-o-pt-pelo-whatsapp.shtml|obra=Folha de S.Paulo|data=2018-10-18|acessodata=2019-12-24|lingua=pt-BR}}</ref> Em outubro de 2019, um gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp disse oficialmente que o aplicativo foi usado ilegalmente para o envio de mensagens em massa contendo notícias falsas.<ref>{{Citar web|titulo=WhatsApp confirma que empresas enviaram mensagens em grandes quantidades a grupos nas eleições de 2018|url=https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/10/08/whatsapp-confirma-que-empresas-enviaram-mensagens-em-grandes-quantidades-a-grupos-nas-eleicoes-de-2018.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-12-24|lingua=pt-br}}</ref> O Facebook, dono do aplicativo, também procurou bloquear contas associadas a partidos espanhóis que eram usadas para campanhas políticas.<ref>{{Citar web|titulo=Facebook barra envios em massa no WhatsApp na eleição da Espanha|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/11/facebook-barra-envios-em-massa-no-whatsapp-na-eleicao-da-espanha.shtml|obra=Folha de S.Paulo|data=2019-11-07|acessodata=2019-12-24|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Spanish WhatsApp users reportedly flooded with ‘disinformation and hate’ ahead of elections|url=https://venturebeat.com/2019/04/26/spanish-whatsapp-users-reportedly-flooded-with-disinformation-and-hate-ahead-of-elections/|obra=VentureBeat|data=2019-04-26|acessodata=2019-12-24|lingua=en-US}}</ref>Países como Índia e Nigéria também estão sofrendo com o problema de desinformação via WhatsApp.<ref>{{Citar web|titulo=WhatsApp is the medium of choice for older Nigerians spreading fake news|url=https://qz.com/africa/1688521/whatsapp-increases-the-spread-of-fake-news-among-older-nigerians/|obra=Quartz Africa|acessodata=2020-01-08|lingua=en|primeiro=Yomi|ultimo=Kazeem}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=How Whatsapp Is Fueling Fake News Ahead of India's Elections|url=https://time.com/5512032/whatsapp-india-election-2019/|obra=Time|acessodata=2020-01-08|lingua=en}}</ref>


== Características ==
== Características ==

Revisão das 15h23min de 13 de janeiro de 2020

WhatsApp
Captura de tela
WhatsApp
Logotipo
Desenvolvedor WhatsApp Inc.
Facebook Inc. (atual)
Plataforma
Lançamento 2009 (15 anos)
Versão estável 2.19.81 (Android) (27 de março de 2019; há 5 anos)
Idioma(s) Multilíngue[2][3]
Gênero(s) Mensageiro instantâneo[2][3]
Licença Proprietário
Estado do desenvolvimento Ativo
Tamanho 23,5 MB (Android)
Página oficial whatsapp.com

WhatsApp é um aplicativo[4] multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones. Além de mensagens de texto, os usuários podem enviar imagens, vídeos e documentos em PDF, além de fazer ligações grátis por meio de uma conexão com a internet. O software está disponível para Android, BlackBerry OS, iOS, Symbian, Windows Phone e Nokia.[5] A empresa com o mesmo nome foi fundada em 2009 por Brian Acton e Jan Koum, ambos veteranos do Yahoo e está sediada na cidade estadunidense de Santa Clara, na Califórnia.

Competindo com uma série de serviços com base na Ásia, o WhatsApp cresceu de dois bilhões de mensagens por dia em abril de 2012 para dez bilhões em agosto do mesmo ano. De acordo com o Financial Times, o WhatsApp "tem feito para SMS em celulares o que o Skype fez para chamadas internacionais em telefones fixos".[6] Em setembro de 2015, o aplicativo alcançou a marca dos 900 milhões de usuários ativos.[7]

Segundo dados da consultoria GlobalWebIndex, 73% dos usuários que utilizam o WhatsApp no mundo são donos de celulares com o sistema operacional Android, da Google. A plataforma iOS, da Apple, está em segundo lugar, com 27% do mercado.[8][9] Os servidores do aplicativo utilizam o sistema operacional FreeBSD com a linguagem de programação Erlang.[10]

Em janeiro de 2015, também passou a ser utilizado pelo computador, através do navegador Google Chrome, e em fevereiro, o serviço também foi disponibilizado para usuários dos navegadores Mozilla Firefox e Opera.[11] Em 18 de janeiro de 2016, os criadores do aplicativo WhatsApp divulgaram a notícia de que o aplicativo se tornaria isento de qualquer cobrança anual. No mesmo comunicado, foi anunciado que o serviço de mensagem chegou a 990 milhões de usuários.[12] Em 2 de fevereiro de 2016, Mark Zuckerberg anunciou que o WhatsApp alcançou a marca de um bilhão de usuários, e "poucos serviços conectam mais de um bilhão de pessoas", comenta Zuckerberg.

No Brasil, a troca de mensagens instantâneas é um dos principais usos dos aparelhos móveis, como celulares ou smartphones: 83,3% dos lares monitorados pela Kantar disseram usar aplicativos de mensagens instantâneas em 2016, aumento de 9,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.[13]

História

2009 - 2013

O WhatsApp foi fundado em 2009 por Brian Acton e Jan Koum, antigos empregados da Yahoo!. Após realizar o potencial da nova loja de aplicativos do iPhone, e com a ideia de colocar um status próximo ao nome das pessoas no aplicativo de mensagens, a dupla contratou o programador russo Igor Solomennikov no site RentACoder.com. O aplicativo foi lançado em Novembro de 2009, após o capital semente obtido por Acton com seus amigos que conhecera na Yahoo!.[14]

Em 2011, o WhatsApp era um dos 20 aplicativos no topo da loja de aplicativos da Apple, e recebeu um investimento de US$8 milhões.[14]

Em 2013, a Sequoia Capital investiu outros US$50 milhões, trazendo o valor da WhatsApp Inc. em US$1,5 bilhões.[14][15]

Venda para o Facebook

No dia 19 de fevereiro de 2014, o Facebook adquiriu a empresa pelo montante de 16 bilhões de dólares, sendo quatro bilhões em dinheiro e 12 bilhões em ações do Facebook, além de três bilhões de ações no prazo de quatro anos caso permaneçam na companhia. Seus fundadores serão incorporados no conselho administrativo do Facebook.[16]

Saída do Windows Phone

Em 17 de maio de 2014, o WhatsApp foi retirado da loja de aplicativos do Windows Phone.[17] Duas semanas após a retirada, a Microsoft se pronunciou dizendo que foi uma opção dos desenvolvedores do aplicativo para corrigir problemas referente as notificações de mensagens.[18] Estima-se que cerca de 1 milhão de novos usuários do Windows Phone ficaram sem acesso ao WhatsApp. A Microsoft afirmou que suas equipes estavam trabalhando em conjunto, porém o WhatsApp não se pronunciou sobre o ocorrido. Durante o período de indisponibilidade do aplicativo, o sistema teve quedas nos números de vendas.[19]

Em 30 de maio, quase duas semanas depois de fora da loja, o WhatsApp retornou com mais funções, como a possibilidade de se usar imagens ao fundo de conversas, algo que até então não era possível na versão do sistema da Microsoft.[20]

Suspensão no Brasil

Ver artigo principal: Bloqueio do WhatsApp no Brasil

Em fevereiro de 2015, o juiz Luiz Moura Correia, da Justiça do Piauí, determinou a suspensão temporária do WhatsApp em todo o Brasil. Essa decisão foi tomada depois que o aplicativo se recusou a dar informações sobre um inquérito policial que investigava um crime de pedofilia ocorrido em Teresina, capital piauiense.[21] Contudo, a decisão logo foi derrubada pelos desembargadores Raimundo Nonato da Costa Alencar e José Ribamar Oliveira.[22]

Em 16 de dezembro de 2015, uma nova ordem judicial determinou o bloqueio do aplicativo por um período de 48 horas. O autor da ação não foi identificado. No entanto, as operadoras estimam que se trate de uma investigação policial. O bloqueio está relacionado a uma possível quebra de sigilo de dados.[23]

Em 17 de dezembro, porém, uma nova decisão judicial, vinda do desembargador Xavier de Souza, considerou que a suspensão do serviço não seria algo razoável por prejudicar milhões de usuários. Com isso o serviço foi restabelecido 12 horas após o bloqueio.[24]

Em 2 de maio de 2016, o aplicativo volta a ser suspenso no país, com base nos artigos 11, 12, 13 e 14 do Marco Civil da Internet,[25] por até 72 horas por uma ordem da justiça.[26] Porém, 1,79 milhão de linhas não chegaram ser bloqueadas e estiveram com o aplicativo disponível.[27]

Em 19 de julho de 2016, às 14 h (UTC-3), o WhatsApp voltou a ser suspenso por decisão da Justiça do Rio de Janeiro, também baseado no Marco Civil da Internet.[28][29] No mesmo o dia, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a decisão do bloqueio, liberando o uso do aplicativo no país. Na decisão, de caráter liminar, Ricardo Lewandowski analisou ação impetrada pelo Partido Popular Socialista (PPS), que recorreu ao Supremo para que fosse suspensa imediatamente a ordem de bloqueio da 2.ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, do Rio de Janeiro.[30]

Em 2015, a dívida do WhatsApp alcançou a marca de 12,7 milhões de reais, dívida que até o inicio de 2016 ainda não teria sido paga.[31]

WhatsApp Business

No dia 18 de janeiro de 2018, o WhatsApp lançou o WhatsApp Business, um aplicativo voltado para empresas exclusivamente para aparelhos com Android. A novidade foi lançada em alguns países, incluindo o Brasil, e é gratuita.[32][33]

Em 4 de abril de 2019, mais de um ano depois do lançamento do WhatsApp Business para Android, foi lançada sua versão para iOS, também gratuito e para diversos países.[34]

Interferência em eleições

O aplicativo foi suspeito de ter sido usado em campanhas políticas em 2018, com disseminação em massa de mensagens.[35] Em outubro de 2019, um gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp disse oficialmente que o aplicativo foi usado ilegalmente para o envio de mensagens em massa contendo notícias falsas.[36] O Facebook, dono do aplicativo, também procurou bloquear contas associadas a partidos espanhóis que eram usadas para campanhas políticas.[37][38]Países como Índia e Nigéria também estão sofrendo com o problema de desinformação via WhatsApp.[39][40]

Características

Especificações técnicas

WhatsApp usa uma versão personalizada do padrão aberto. Após a instalação, ele cria uma conta de usuário usando um número de telefone como o nome de usuário (Jabber ID). Mensagens multimídia são enviadas através do carregamento da imagem, áudio ou vídeo para um servidor HTTP e enviando um link para o conteúdo juntamente com a sua miniatura codificada em Base64 (se aplicável).[41] O WhatsApp também sincroniza com a agenda do telefone, para que os usuários não precisem adicionar contatos em uma agenda separada. Como todos os usuários são registrados com o número do telefone, o software identifica todos os usuários do WhatsApp entre os contatos registrados no telefone. Isto significa que o WhatsApp coleta dados dos contatos de todos os usuários, a fim de fazer tal equiparação conveniente, o que levanta questões óbvias de privacidade.[41]

Compatibilidade

O WhatsApp é compatível com:

  • Android: Android 2.3.x ou superior e apenas para telefone e tablets com chips e superiores
  • iOS: iOS 7.0 ou superior e apenas para iPhone 4 ou superiores
  • Windows Phone: Windows Phone 8 ou superior e para computadores agora 1.8 e superiores e os melhores[42]
  • BlackBerry: BlackBerry OS 4.6 ou superior (até 30 de junho de 2017)[43]
  • Computadores MAC, atualmente também são compatíveis.
  • Computadores com sistema Windows também são compatíveis, através de programa ou através do WhatsApp Web via browser.[44]

Nível de segurança

Em 4 de novembro de 2014, WhatsApp marcou apenas 2 de 7 pontos em termos de segurança, segundo a Electronic Frontier Foundation. Ele perdeu pontos porque as comunicações são vulneráveis à acesso por terceiros, os usuários não podem verificar a identidade dos contatos, mensagens passadas não são seguras, o código não é aberto para revisão independente, o projeto de segurança não está devidamente documentado e outros fatores.[45]

Estudo datado de 2014, feito por entidades especializadas em cibersegurança como o Princeton Center for Information Technology e a Electronic Frontier Foundation, estabeleceu os principais pontos de vulnerabilidade de diversos aplicativos, entre eles o WhatsApp. Tais estudos são atualizados continuamente e estão disponíveis nos sítios das organizações participantes do estudo.[46]

Em novembro de 2014, o aplicativo adotou o sistema 'TextSecure', protocolo de textos seguros que evita que as mensagens enviadas pelos usuários sejam espionadas.[47]

Anunciou em abril de 2016 a utilização de uma "encriptação total",[48] um passo que aumenta a privacidade dos utilizadores, mas que pode surtir conflitos legais.[49]

Preços

WhatsApp é gratuito para download e pode ser utilizado em todos os tipos de telefone. Para os usuários do iPhone só havia uma cobrança quando o aplicativo fosse baixado. Mas, em dezembro de 2012, como uma oferta limitada dispensou a taxa única para iOS e estava disponível para download diretamente no iTunes, da Apple, gratuitamente.[50]

O único serviço do WhatsApp que atualmente é cobrado é para médias e grandes empresas enviarem mensagens utilizando o WhatsApp Business API.[51]

Funções

Ligar

No início do mês de fevereiro do ano de 2015 o WhatsApp começou a ter a tão esperada função "Ligar", que serve para efetuar ligações através de aplicativo.[52] Usuários com as versões 2.11.528 do Google Play e 2.1.531 do site oficial do app, até o momento, são os únicos que podem visualizar essa função. Ainda não foram divulgados os termos de uso.[53]

Resposta direcionada

Em 15 de Junho de 2016, o WhatsApp anunciou a inclusão da função "Resposta Direcionada", esta nova função passou a permitir ao usuário escolher e citar mensagens específicas em conversas em grupo, facilitando assim o entendimento sobre a qual mensagem se refere a resposta. A função foi incluída para evitar ou diminuir mal-entendidos e mensagens perdidas durante longas conversas em grupo, onde a mudança de assunto é frequente.[54]

Formatação de texto

Em março de 2016, uma atualização do WhatsApp passou a permitir o envio de textos em formatações diferentes, sendo estas em texto riscado, negrito ou itálico.

Esta formatação baseia-se na colocação de símbolos gráficos antes e depois da expressão a ser formatada, assim _ , * , ~ e ''' são usados para formatar em, consecutivamente, itálico, negrito, riscado e Courier.[55]

Videochamadas

Em novembro de 2016, o aplicativo anunciou como nova função as chamadas de vídeo para as plataformas Android, iPhone e Windows Phone. Esta nova função passou a permitir que os usuários do WhatsApp interagissem instantaneamente não somente por áudio, como na função ligar, mas também por vídeo.[56]

Status

Em fevereiro de 2017, a nova função foi o status, que desde 2009, permitia apenas texto, agora permite postar fotos e videos de até 30 segundos e que somem após 24 horas, algo semelhante ao Instagram stories e o Snapchat.[57]

Localização ao vivo

Lançada em outubro de 2017, a opção da localização ao vivo permite que os usuários compartilhem via mensagem a sua localização exata no mapa, que vai sendo atualizada de acordo com que a pessoa se move. A funcionalidade, que utiliza o GPS do aparelho, é compatível com Android e iPhone (iOS).[58] A localização ao vivo aparece como uma mensagem no chat do WhatsApp, e pode ser encaminhada para conversas individuais ou em grupo. Essa opção pode ficar ativa por até 8 horas, e é oferecida em 3 diferentes opções de duração:

  • por 15 minutos; eficiente quando as pessoas estão precisando de auxílio para se encontrarem em um lugar exato;
  • por 60 minutos; ideal para acompanhar o percurso de um trajeto, por exemplo;
  • 8 horas; ideal para shows, festivais e eventos onde os usuários querem ficar ciente sobre onde as pessoas estão.

Ver também

Referências

  1. «Tudo sobre o WhatsApp - TechTudo» 
  2. a b «WhatsApp volta a funcionar após instabilidade de mais de 2 horas». G1 Tecnologia. 3 de maio de 2017. Consultado em 4 de maio de 2017. Cópia arquivada em 4 de maio de 2017 
  3. a b «WhatsApp fica fora do ar por duas horas em todo o mundo nesta quarta-feira». UOL notícias - Tecnologia. 3 de maio de 2017. Consultado em 4 de maio de 2017. Cópia arquivada em 4 de maio de 2017 
  4. Daniel Lima (25 de fevereiro de 2017). «Status do WhatsApp: Está com dúvidas? Entenda a nova atualização». ZoomTech. Consultado em 27 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2017 
  5. TechTudo. «Tudo sobre o WhatsApp». Consultado em 19 de Janeiro de 2015 
  6. TechTudo. «WhatsApp alcança 11 bilhões de mensagens enviadas». Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  7. UOL (4 de setembro de 2015). «WhatsApp atinge 900 milhões de usuários ativos mensais». Consultado em 18 de dezembro de 2015 
  8. «8 em cada 10 brasileiros usam o WhatsApp no sistema Android». Consultado em 10 de setembro de 2015 
  9. «WhatsApp para Windows Phone recebe recurso de chamadas de voz e novas funções». canaltech.com.br/. Consultado em 16 de setembro de 2015 
  10. «WhatsApp tem 900 milhões de usuários e somente 50 funcionários; entenda como». Olhar Digital. Consultado em 16 de setembro de 2015 
  11. «Whats App Web é liberado para Firefox e Opera». psafe.com. Consultado em 27 de julho de 2015 
  12. «WhatsApp deixará de cobrar US$ 1 por ano, diz criador». G1 tecnologia. 18 de janeiro de 2016. Consultado em 18 de janeiro de 2016 
  13. «Kantar - Troca de mensagens instantâneas é um dos principais usos do celular entre brasileiros». br.kantar.com (em bretão). Consultado em 22 de março de 2017 
  14. a b c Olson, Parmy. «Exclusive: The Rags-To-Riches Tale Of How Jan Koum Built WhatsApp Into Facebook's New $19 Billion Baby». Forbes (em inglês). Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  15. «Sequoia Invests $8 Million In Messaging App Maker WhatsApp: Sources». TechCrunch (em inglês). Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  16. «Facebook finaliza aquisição do Whatsapp por US$ 22 bilhões». Globo.com. Consultado em 19 de Janeiro de 2015 
  17. Wikerson Landim (17 de maio de 2014). «WhatsApp é retirado da loja do Windows Phone». Tecmundo. Consultado em 19 de Janeiro de 2015 
  18. Alexandre Lima (25 de maio de 2014). «Microsoft fala oficialmente sobre a retirada do Whatsapp da Windows Phone Store». windowsteam. Consultado em 19 de Janeiro de 2015 
  19. «Falta de WhatsApp está prejudicando venda de novos Lumias». NokiaAtividade. Consultado em 19 de Janeiro de 2015. Arquivado do original em 30 de maio de 2014 
  20. «WhatsApp returns to Windows Phone, brings new features». WindowsCentral (em inglês). Consultado em 19 de Janeiro de 2015 
  21. «Decisão de juiz do Piauí manda tirar WhatsApp do ar em todo o Brasil». G1. 26 de fevereiro de 2015. Consultado em 27 de fevereiro de 2015 
  22. Fernando Aquino (26 de fevereiro de 2015). «Desembargador derruba determinação de suspender o WhatsApp no Brasil». Consultado em 27 de fevereiro de 2015 
  23. Julio Wiziack (16 de dezembro de 2016). «Justiça determina bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil por 48 horas». Consultado em 16 de dezembro de 2015 
  24. G1 (16 de dezembro de 2016). «WhatsApp: Justiça concede liminar para restabelecer aplicativo no Brasil». Consultado em 17 de dezembro de 2015 
  25. Bruna Vargas e Greyce Vargas (2 de maio de 2016). «O bloqueio do WhatsApp está previsto no Marco Civil da Internet?». Zero Hora. Consultado em 19 de julho de 2016 
  26. «Justiça determina novo bloqueio do WhatsApp no Brasil». Olhar Digital. Consultado em 2 de maio de 2016 
  27. «WhatsApp bloqueado: 1,79 milhão de linhas não foram afetadas no Brasil». G1. 2 de maio de 2016. Consultado em 2 de maio de 2016 
  28. «WhatsApp: Justiça do RJ manda bloquear aplicativo em todo o Brasil». G1. Globo. 19 de julho de 2016. Consultado em 19 de julho de 2016 
  29. «Justiça do RJ determina novo bloqueio do WhatsApp». JOTA. 19 de julho de 2016. Consultado em 19 de julho de 2016. Arquivado do original em 22 de julho de 2016 
  30. Mariana Oliveira. «STF suspende decisão da Justiça do Rio que bloqueou WhatsApp». G1. Globo. Consultado em 19 de julho de 2016 
  31. Leonardo Pereira (18 de dezembro de 2015). «WhatsApp deve R$ 12,7 milhões em multas à Justiça brasileira». Consultado em 16 de dezembro de 2015 
  32. «Apresentamos o aplicativo WhatsApp Business (WhatsApp para negócios)». Blog do WhatsApp. 18 de janeiro de 2018. Consultado em 16 de abril de 2019 
  33. «WhatsApp Business Apk para empresas». ogwhatsbrasil.com. Consultado em 30 de junho de 2018 
  34. «Lançamento: WhatsApp Business para iPhone!». Blog do WhatsApp. 4 de abril de 2019. Consultado em 16 de abril de 2019 
  35. «Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp». Folha de S.Paulo. 18 de outubro de 2018. Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  36. «WhatsApp confirma que empresas enviaram mensagens em grandes quantidades a grupos nas eleições de 2018». G1. Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  37. «Facebook barra envios em massa no WhatsApp na eleição da Espanha». Folha de S.Paulo. 7 de novembro de 2019. Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  38. «Spanish WhatsApp users reportedly flooded with 'disinformation and hate' ahead of elections». VentureBeat (em inglês). 26 de abril de 2019. Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  39. Kazeem, Yomi. «WhatsApp is the medium of choice for older Nigerians spreading fake news». Quartz Africa (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2020 
  40. «How Whatsapp Is Fueling Fake News Ahead of India's Elections». Time (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2020 
  41. a b Faq Whatsapp. «Ajuda do WhatsApp» [ligação inativa]
  42. [1]
  43. Felipe Payão (3 de janeiro de 2017). «WhatsApp não funciona mais em alguns celulares Android, iOS, WP, BB e Nokia». TecMundo. Consultado em 3 de janeiro de 2017 
  44. «WhatsApp para Mac ou Windows PC - OgWhatsBrasil». ogwhatsbrasil.com. Consultado em 29 de junho de 2018 
  45. «Apenas 6 aplicativos de mensagem de texto sao realmente seguros (original em ingles:Only 6 Messaging Apps Are Truly Secure)]». PCMAG. 5 de novembro de 2014. Consultado em 15 de fevereiro de 2015 
  46. «Secure Messaging Scorecard». Electronic Frontier Foundation. Consultado em 15 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 15 de novembro de 2016 
  47. Patricia Porto (1 de março de 2015). «Como proteger seus dados no Whats App». psafe. Consultado em 17 de dezembro de 2015 
  48. «WhatsApp anuncia ter conseguido encriptação total». Jornal de Notícias.pt. 5 de abril de 2016. Consultado em 4 de maio de 2017 
  49. «Ninguém escuta mais. WhatsApp encripta todas as mensagens». Diário de Notícias.pt. 5 de abril de 2016. Consultado em 4 de maio de 2017 
  50. Vida Digital (20 de dezembro de 2012). «WhatsApp está disponível gratuitamente». Veja. Consultado em 17 de dezembro de 2015 
  51. Cedro, Equipe (13 de novembro de 2018). «Whatsapp API Price/Preço com People plataforma». Blog da Cedro. Consultado em 4 de agosto de 2019 
  52. «Ativar chamadas no Whatsapp, função "Ligar"». Arquivado do original em 26 de setembro de 2015 
  53. «Veja como ativar a função ligar do Whats App» 
  54. BBC Brasil (15 de junho de 2016). «WhatsApp agora permite resposta direcionada em conversas de grupo». Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de junho de 2016 
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Ligações externas