Garcia Redondo: diferenças entre revisões
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Como engenheiro, sua principal obra foi a construção do [[Teatro Guarani (Santos)|Teatro Guarani]], em Santos.<ref>[http://www.santos.sp.gov.br/comunicacao/historia/alfandega.html História de Santos]</ref><ref>http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0121b.htm</ref> |
Como engenheiro, sua principal obra foi a construção do [[Teatro Guarani (Santos)|Teatro Guarani]], em Santos.<ref>[http://www.santos.sp.gov.br/comunicacao/historia/alfandega.html História de Santos]</ref><ref>http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0121b.htm</ref> |
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Construiu também, na cidade paulista de [[Amparo]], o Hospital Santa Casa Anna Cintra e o Teatro João Caetano, ambos encomendados pela família do [[Barão de Campinas]] e inaugurados no mesmo dia, nos idos de 1890. |
Construiu também, na cidade paulista de [[Amparo]], o Hospital Santa Casa Anna Cintra e o Teatro João Caetano, ambos encomendados pela família do [[Barão de Campinas]] e inaugurados no mesmo dia, nos idos de 1890. |
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== Jornalismo == |
== Jornalismo == |
Revisão das 13h54min de 20 de janeiro de 2020
Garcia Redondo | |
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Nascimento | 7 de janeiro de 1854 Rio de Janeiro |
Morte | 6 de outubro de 1916 (62 anos) São Paulo |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Engenheiro, jornalista, professor, contista e teatrólogo |
Manuel Ferreira Garcia Redondo (Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1854 — São Paulo, 6 de outubro de 1916) foi um engenheiro, jornalista, professor, contista e teatrólogo brasileiro, e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.
Biografia
Iniciou sua graduação pela Universidade de Coimbra, por algum tempo cursando humanidades. Foi companheiro de poetas e escritores portugueses e brasileiros, entre os quais Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro e Cândido de Figueiredo, fato que expõe a verve literária. Entretanto, em 1872, ingressa na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, pela qual obteve o grau de engenheiro e bacharel em ciências físicas e matemáticas.
Já graduado, em 1878, é nomeado engenheiro fiscal de obras de Alfândega de Santos, lá residindo até 1884, quando transfere-se para a cidade de São Paulo, onde vive até vir a falecer.
Como engenheiro, sua principal obra foi a construção do Teatro Guarani, em Santos.[1][2] Construiu também, na cidade paulista de Amparo, o Hospital Santa Casa Anna Cintra e o Teatro João Caetano, ambos encomendados pela família do Barão de Campinas e inaugurados no mesmo dia, nos idos de 1890.
Há suspeitas de que Garcia Redondo teria sido um dos responsáveis pela introdução de pardais no Brasil no ínício do século XX. O gênero é exótico nas Américas, mas é nativo do Velho Mundo.[3] Embora a hipótese ainda não tenha sido comprovada, sabe-se que o escritor defendia a introdução desses pássaros no Novo Mundo.[4]
Jornalismo
Em Portugal, colaborou no Novo Almanaque Luso-brasileiro de Lembranças e fundou O Peregrino, periódico literário, onde teve por companheiros de redação Augusto Bittencourt e Sérgio de Castro. No Rio de Janeiro, colaborou nA República em sua primeira fase, quando redigida por Salvador de Mendonça, e na segunda fase em 1878; nA Idéia, periódico literário; nO Mosquito, semanário humorístico; no Jornal do Commercio; no Repórter, onde publicou folhetins semanais, na Revista de Engenharia e ainda na revista Atlântida[5] (1915-1920). Sob o pseudónimo de Cabrion, encontra-se colaboração da sua autoria na Galeria republicana[6] Agosto 1882, nº15.
Pseudônimos
- Um contemporâneo
- Um plebeu
- Cabrion
- Pepelet
- Gavarni
- Nemo
- Childe Harold
Obras
- O Desfecho de um Desafio, panfleto
- Arminhos, contos(1882)
- Mário, drama (1882)
- O Dedo de Deus, comédia (1883)
- O Urso Branco, comédia (1884)
- O Atentado da Rua São Leopoldo, romance
- Carícia, botânica amorosa, contos (1895)
- A choupana das rosas, contos (1897)
- Moléstias e bichos, comédia (1899)
- Viagens pelo país da ternura (1907)
- Através da Europa, viagem (1908)
- Novos contos (1910)
- O descobrimento do Brasil, conferência (1911)
- Cara alegre, humor (1912)
- Na pele do outro, comédia
Outras obras
A fábrica de Santa Cruz; Cães de Santos; Esclarecimentos e informações sobre os serviços de água e de esgotos de São Paulo; Esgotos de Santos (em colaboração com o Dr. Augusto Fomm); Ferrovia Pinhalense; Carris de ferro de Santa Anna; Em prol da lavoura; O Município de Cunha e a cultura da vinha; Botânica elementar (em colaboração com R. Theophilo) e Salada de fructas (1907).
Academia Brasileira de Letras
Convidado para a reunião de fundação do novo silogeu, em 28 de janeiro de 1897 foi indicado para ocupar a cadeira 24 da Academia, que tem por patrono Júlio Ribeiro.
Referências
- ↑ História de Santos
- ↑ http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0121b.htm
- ↑ Lima, Marcos Robalinho (2012). Expansão do pardal no Brasil: genética e parasitismo (PDF) (Tese). Universidade de Brasília. Consultado em 20 de janeiro de 2020
- ↑ Delmiro, Vinicius Franzoni; Oliveira, Almir Leal (2018). «A polémica dos pardais: O debate em torno da introdução de um pássaro exótico no Brasil (1904-1941)». Revista Encontros Universitários da UFC
- ↑ Atlântida : mensário artístico literário e social para Portugal e Brazil (1915-1920) cópia digital, Hemeroteca Digital
- ↑ Galeria republicana (1882-1883) cópia digital, Hemeroteca Digital
Ver também
Ligações externas
Precedido por Júlio Ribeiro (patrono) |
ABL - fundador da cadeira 24 1897 — 1916 |
Sucedido por Luís Guimarães Filho |