São João Marcos: diferenças entre revisões

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O processo de criação do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos bebeu em variadas fontes: dos parques arqueológicos tradicionais tirou a ideia de preservação de um sítio aberto à visitação; do conceito ampliado de museus de território veio a inspiração para um projeto subordinado à parâmetros de proteção, documentação, pesquisa e interpretação e também a ideia de preservar a sua diversidade biológica em um reserva particular de proteção natural. Já os ecomuseus inspiraram a preocupação com a participação da comunidade onde está inserido e a ênfase dada ao conjunto, e não a objetos específicos.
O processo de criação do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos bebeu em variadas fontes: dos parques arqueológicos tradicionais tirou a ideia de preservação de um sítio aberto à visitação; do conceito ampliado de museus de território veio a inspiração para um projeto subordinado à parâmetros de proteção, documentação, pesquisa e interpretação e também a ideia de preservar a sua diversidade biológica em um reserva particular de proteção natural. Já os ecomuseus inspiraram a preocupação com a participação da comunidade onde está inserido e a ênfase dada ao conjunto, e não a objetos específicos.

Atrações: Todos os visitantes dispõem de conforto e segurança para desfrutar em paz de uma verdadeira experiência multissensorial. Durante um passeio pelo Parque, é possível apreciar as deslumbrantes paisagens que mesclam as belezas da Mata Atlântica e de Ribeirão das Lajes, ouvir o canto e observar os pássaros. Estão à disposição um Centro de Memória, guias turísticos, anfiteatro, salas multimídia e de exposições e um campo de futebol em homenagem aos craques do Marcossense Futebol Clube, time considerado imbatível na lembrança dos antigos torcedores. Há ainda o Espaço Obra Escola, horta orgânica, na qual alunos cultivam e colhem alimentos livres de agrotóxicos, loja de souvenir, viveiro, estacionamento e banheiros com acessibilidade.


Patrocinado pela Light e pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e gerido pelo Instituto Cultural Cidade Viva (ICCV), o Parque promoveu, desde a sua inauguração em 2011, mais de 40 eventos culturais. No mês do seu aniversário, contabilizou 50 mil visitantes, entre eles mais de 15 mil estudantes de escolas públicas, que visitaram o Parque dentro de um programa educativo estruturado.
Patrocinado pela Light e pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e gerido pelo Instituto Cultural Cidade Viva (ICCV), o Parque promoveu, desde a sua inauguração em 2011, mais de 40 eventos culturais. No mês do seu aniversário, contabilizou 50 mil visitantes, entre eles mais de 15 mil estudantes de escolas públicas, que visitaram o Parque dentro de um programa educativo estruturado.

Revisão das 20h15min de 10 de fevereiro de 2020

São João Marcos foi um antigo município do estado brasileiro do Rio de Janeiro despovoado e demolido na década de 1940 para a formação da represa de Ribeirão das Lages para a produção de energia elétrica e abastecimento da cidade do Rio de Janeiro.

História do São João Marcos

Formada a partir da abertura da estrada entre o Rio de Janeiro e São Paulo, ainda no governo de Luís Vaía Monteiro, com a instalação de lavouras e comércios de passagem, foi fundada em 1739 por João Machado Pereira, que em suas terras criou uma capela dedicada a São João Marcos.

Conheceu o apogeu quando da chegada da cultura do café, que fez a cidade atingir seu ápice no século XIX, quando chegou a ter mais de 14 mil habitantes, com sua principal vila tendo dez ruas e dez travessas, onde havia um teatro, um hospital, dois clubes, um posto dos correios e duas escolas.

Até o século XIX teve o nome de São João Marcos do Príncipe e o município era constituído das paróquias de São João Marcos (sede da Vila) e Nossa Senhora da Conceição de Passa Três.

Diversas epidemias de malária dizimaram parte considerável da população local após o declínio da lavoura cafeeira e, juntamente com a instalação, no início do século XX, das usinas hidrelétricas de Fontes, e com a formação do lago da Represa de Ribeirão das Lajes, pertencente à companhia canadense The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power, contribuíram para sua decadência. Em 1943, a população restante foi deslocada para municípios vizinhos como Rio Claro (que era seu distrito), Mangaratiba, Itaguaí e Piraí, sendo que as águas da represa nunca cobriram a maior parte da antiga cidade.

Foi tombada em 1939 e destombada em 1940, por decreto de Getúlio Vargas, que desapropriou as terras da cidade. A matriz foi o último prédio da cidade, haja vista ninguém querer fazer a explosão, pois a população acreditava que destruir uma igreja seria um pecado, ao que um comerciante teria se habilitado a fazer a explosão, sendo utilizados vinte quilos de dinamite.

Atualmente parte de seu território é o 3º distrito do município de Rio Claro, no Vale do Paraíba Fluminense, e a outra parte é o 4º distrito daquele mesmo município, com nome de Passa Três. As ruínas deste antigo município fluminense podem ser vistas às margens da rodovia RJ-149 entre os municípios de Rio Claro e Mangaratiba, onde foi construído um parque arqueológico mantido pela empresa Light S.A., com a finalidade de preservar sua memória.

Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos

Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos

Em 2008, o Instituto Light, mantido pela empresa Light, que tem como objetivo contribuir para a preservação histórica e cultural da região e para o desenvolvimento do turismo local, com patrocínio da Secretaria de estado da Cultura do Rio de Janeiro, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e apoio de diversas instituições foi iniciado o projeto de construção do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos.[1] No dia 9 de junho de 2011, o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos foi oficialmente inaugurado.[2]

Localização e funcionamento: o Parque está localizado na Estrada RJ 149, Km 20 (estrada Rio Claro – Mangaratiba) - Rio Claro – RJ. Funciona de quarta a sexta, das 10h às 16h / sábados e domingos, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

Projeto do Parque: a equipe coordenada pelo Instituto Light e integrada por arqueólogos, museólogos, pesquisadores, produtores culturais, expositores, arquitetos, engenheiros, dentre outros profissionais, idealizou um espaço onde, de forma lúdica e didática, os visitantes pudessem associar as evidenciações arqueológicas com a história do lugar. Tudo isso, em meio a uma área preservada da Mata Atlântica.

- 2008: preparação de estudos básicos, execução de trabalhos arqueológicos iniciais e

obras de edificações de apoio e de acesso ao sítio.

- 2009 e 2010: aprofundamento dos trabalhos arqueológicos, início do reflorestamento piloto, construção do Centro de Visitação e execução dos elementos de museografia.

- 2011: início da operação do Parque e da gestão do Instituto Cultural Cidade Viva (ICCV), coordenada pelo Instituto Light.

O processo de criação do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos bebeu em variadas fontes: dos parques arqueológicos tradicionais tirou a ideia de preservação de um sítio aberto à visitação; do conceito ampliado de museus de território veio a inspiração para um projeto subordinado à parâmetros de proteção, documentação, pesquisa e interpretação e também a ideia de preservar a sua diversidade biológica em um reserva particular de proteção natural. Já os ecomuseus inspiraram a preocupação com a participação da comunidade onde está inserido e a ênfase dada ao conjunto, e não a objetos específicos.

Atrações: Todos os visitantes dispõem de conforto e segurança para desfrutar em paz de uma verdadeira experiência multissensorial. Durante um passeio pelo Parque, é possível apreciar as deslumbrantes paisagens que mesclam as belezas da Mata Atlântica e de Ribeirão das Lajes, ouvir o canto e observar os pássaros. Estão à disposição um Centro de Memória, guias turísticos, anfiteatro, salas multimídia e de exposições e um campo de futebol em homenagem aos craques do Marcossense Futebol Clube, time considerado imbatível na lembrança dos antigos torcedores. Há ainda o Espaço Obra Escola, horta orgânica, na qual alunos cultivam e colhem alimentos livres de agrotóxicos, loja de souvenir, viveiro, estacionamento e banheiros com acessibilidade.

Patrocinado pela Light e pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e gerido pelo Instituto Cultural Cidade Viva (ICCV), o Parque promoveu, desde a sua inauguração em 2011, mais de 40 eventos culturais. No mês do seu aniversário, contabilizou 50 mil visitantes, entre eles mais de 15 mil estudantes de escolas públicas, que visitaram o Parque dentro de um programa educativo estruturado.

Ver também

Referências

  1. «Light S.A. - Sala de Imprensa». light.com.br. Consultado em 30 de novembro de 2012. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2010 
  2. «Inaugurado o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos em Rio Claro - A Secretaria | Cultura.rj». cultura.rj.gov.br. 13 de junho de 2011. Consultado em 30 de novembro de 2012 

Ligações externas

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