Mula sem cabeça: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Mula Sem Cabeça.svg|alt=MULHER DO PADRE VIRÕU BICHO E PERDEU A CABEÇA|miniaturadaimagem|383x383px|MULA SEM CABEÇA DEVERES INFANTIS]]
{{Sem notas|data=agosto de 2019}}
<big>CONTOS INFANTIS</big>
[[Ficheiro:Mula Sem Cabeçasss.jpg|alt=|miniaturadaimagem|Representação alternativa da mula sem cabeça ]]
'''Mula sem Cabeça''' é um personagem do folclore brasileiro. Na maioria dos contos, é o [[fantasma]] de uma mulher que foi [[Maldição|amaldiçoada]] por ter se entregado com um padre e foi condenada a se transformar em uma Mula sem Cabeça que tem fogo ao em vez de uma cabeça, galopando através dos campos desde o sol de quinta-feira até o nascer do sol de sexta-feira. O mito tem várias variações em relação ao pecado que transformou a mulher amaldiçoada em um monstro.


== História ==
== História ==
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E todos os sertanejos sabem do que se trata. Em um dos mais populares livros de exemplos na [[Idade Média]], o Scala Celi, de Johanes Gobi Junior, há o episódio em que a hóstia desaparece das mãos do celebrante porque a concubina assiste à missa (Studies in the Scala Celi, de Minnie Luella Carter, dissertação para o doutorado de Filosofia na [[Universidade de Chicago]], 1928). [[Gustavo Barroso]] supõe que a origem do mito provenha do uso privativo das mulas como animais de condução dos prelados, com registros no documentário do século XII
E todos os sertanejos sabem do que se trata. Em um dos mais populares livros de exemplos na [[Idade Média]], o Scala Celi, de Johanes Gobi Junior, há o episódio em que a hóstia desaparece das mãos do celebrante porque a concubina assiste à missa (Studies in the Scala Celi, de Minnie Luella Carter, dissertação para o doutorado de Filosofia na [[Universidade de Chicago]], 1928). [[Gustavo Barroso]] supõe que a origem do mito provenha do uso privativo das mulas como animais de condução dos prelados, com registros no documentário do século XII


# Colégio Purificação
== Ver também ==
# Aluna:ROBERTA
{{wikcionário}}
# PROFESSORA:Jacqueline
* [[Cavaleiro sem cabeça]]
# DATA:03/03/20
* [[Cumacanga]]
# Série:2 ano 'B'
* [[Curupira]]

== Ligações externas ==
* {{Link||2=http://jangadabrasil.com.br/revista/galeria/imagem/mula.jpg |3=imagem da mula sem cabeça}}
* {{Link||2=http://sitio.globo.com/Sitio/0,25203,4316-p-211293,00.html |3=A mula sem cabeça |4=no programa de TV brasileiro [[Sítio do Picapau Amarelo]]}}
* {{Link||2=http://www.everything2.com/index.pl?node_id=1460559 |3=Mythical Brazilian creatures, |4=Everything2.com}} (''The Headless Mule'', "A Mula Sem-cabeça", é um dos mitos brasileiros descritos)

== Bibliografia ==
* [[Luís da Câmara Cascudo|CASCUDO, Luís da Câmara]]. ''[[Dicionário do Folclore Brasileiro]]''. 4º edição. [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], Tecnoprint, [[1972]].


{{Lendas do folclore brasileiro}}
{{Lendas do folclore brasileiro}}

Revisão das 12h14min de 3 de março de 2020

MULHER DO PADRE VIRÕU BICHO E PERDEU A CABEÇA
MULA SEM CABEÇA DEVERES INFANTIS

CONTOS INFANTIS

História

É a forma que toma a concubina do sacerdote. Transforma-se em um forte animal, de identificação controvertida na tradição oral, e galopa, assombrando quem encontra. Lança chispas de fogo pelo buraco de sua cabeça. Suas patas são como calçadas com ferro. A violência do galope e a estridência do relincho são ouvidas ao longe. Às vezes soluça como uma criatura humana.

O encanto desaparecerá quando alguém tiver a coragem de arrancar-lhe da cabeça o freio de ferro ou se alguém tirar uma gota de sangue com uma madeira não usada. Dizem-na sem cabeça, mas os relincho são inevitáveis. Quando o freio lhe for retirado, reaparecerá despida, chorando arrependida, e não retomará a forma encantada enquanto o descobridor residir na mesma freguesia. A tradição comum é que esse castigo acompanha a manceba do padre durante o trato amoroso (J. Simões Lopes Neto, Daniel Gouveia, Manuel Ambrósio, etc.). Ou tenha punição depois de morta (Gustavo Barroso, O Sertão e o mundo).

A Mula sem cabeça corre sete freguesias em cada noite, e o processo para seu encantamento é idêntico ao do Lobisomem, assim como, em certas regiões do Brasil, para quebrar-lhe o encanto bastará fazer-lhe sangue, mesmo que seja com a ponta de um alfinete. Para evitar o bruxedo, deverá o amásio amaldiçoar a companheira, sete vezes, antes de celebrar a missa. Manuel Ambrósio cita o número de vezes indispensável, muitíssimo maior (Brasil Interior). Chamam-na também Burrinha de padre ou simplesmente Burrinha. A frase comum é "anda correndo uma burrinha".

E todos os sertanejos sabem do que se trata. Em um dos mais populares livros de exemplos na Idade Média, o Scala Celi, de Johanes Gobi Junior, há o episódio em que a hóstia desaparece das mãos do celebrante porque a concubina assiste à missa (Studies in the Scala Celi, de Minnie Luella Carter, dissertação para o doutorado de Filosofia na Universidade de Chicago, 1928). Gustavo Barroso supõe que a origem do mito provenha do uso privativo das mulas como animais de condução dos prelados, com registros no documentário do século XII

  1. Colégio Purificação
  2. Aluna:ROBERTA
  3. PROFESSORA:Jacqueline
  4. DATA:03/03/20
  5. Série:2 ano 'B'