Holismo: diferenças entre revisões
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⚫ | '''Holismo''' (do [[Língua grega|grego]] ''holos'': "inteiro" ou "todo"), também chamado '''Não Reducionismo''', [[ideia|define]] que as [[propriedade]]s de um [[sistema]] ([[Organismo|organismos]]) não podem ser explicadas apenas pela [[soma]] dos seus componentes, onde o sistema total determina como se comportam as partes, conforme [[Jan Smuts]] e, a [[Metafísica]] de [[Aristóteles]]. |
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O princípio geral do holismo pode ser resumido por [[Aristóteles]], na sua [[Metafísica]], quando afirma: ''O todo é maior do que a simples soma das suas partes''. |
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⚫ | O termo holismo, derivado do grego ''holos'', que significa "inteiro", foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro da [[África do Sul]], no seu livro de [[1926]], ''[[Holism and Evolution]]'', que a definiu assim: ''"A tendência da [[Natureza]], através de [[evolução]] criativa, é a de formar qualquer "todo" como sendo maior do que a soma de suas partes".''<ref>{{citar web|autor=Portal Educação|titulo=Holismo e Visão Sistêmica|data=11/12/2012|url=http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/23625/holismo-e-visao-sistemica|língua=inglês|acessodata=02/01/2013|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Vê o [[mundo]] como um todo integrado, como um organismo. |
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Em oposição aos pensamentos: [[reducionismo]], [[cartesiano]], [[atomismo]] e, [[materialismo]], o holismo é também chamado não reducionismo. |
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Vê o [[mundo]] como um todo integrado, como um [[organismo]]. |
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É também chamado '''não reducionismo''', por ser o oposto do [[reducionismo]] e ao pensamento [[cartesiano]]. Pode ser visto também como o oposto de [[atomismo]] ou mesmo do [[materialismo]]. |
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De uma forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo da [[História]]. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que o instituiu, para a [[ciência]], que foi o francês [[Auguste Comte|Augusto Comte]] ([[1798]]-[[1857]]) ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana. Entretanto, já no nosso tempo, o sociólogo e médico [[Nicholas A. Christakis]] explica que "''nos últimos séculos o projeto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender romper a matéria em pedaços cada vez menores, na busca de entendimento. E isso pode funcionar, até certo ponto ... mas também recolocar as coisas em conjunto, a fim de entendê-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no desenvolvimento da ciência''"<ref>[http://www.edge.org/q2011/q11_6.html Nicholas A Christakis, ''Shorthand abstractions and the cognitive toolkit,'' 2011]</ref>. |
De uma forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo da [[História]]. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que o instituiu, para a [[ciência]], que foi o francês [[Auguste Comte|Augusto Comte]] ([[1798]]-[[1857]]) ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana. Entretanto, já no nosso tempo, o sociólogo e médico [[Nicholas A. Christakis]] explica que "''nos últimos séculos o projeto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender romper a matéria em pedaços cada vez menores, na busca de entendimento. E isso pode funcionar, até certo ponto ... mas também recolocar as coisas em conjunto, a fim de entendê-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no desenvolvimento da ciência''"<ref>[http://www.edge.org/q2011/q11_6.html Nicholas A Christakis, ''Shorthand abstractions and the cognitive toolkit,'' 2011]</ref>. |
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Revisão das 14h29min de 6 de março de 2020
Holismo (do grego holos: "inteiro" ou "todo"), também chamado Não Reducionismo, define que as propriedades de um sistema (organismos) não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes, onde o sistema total determina como se comportam as partes, conforme Jan Smuts e, a Metafísica de Aristóteles.
Etimologia
O termo holismo, derivado do grego holos, que significa "inteiro", foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro da África do Sul, no seu livro de 1926, Holism and Evolution, que a definiu assim: "A tendência da Natureza, através de evolução criativa, é a de formar qualquer "todo" como sendo maior do que a soma de suas partes".[1] Vê o mundo como um todo integrado, como um organismo.
Em oposição aos pensamentos: reducionismo, cartesiano, atomismo e, materialismo, o holismo é também chamado não reducionismo.
Histórico
De uma forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo da História. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que o instituiu, para a ciência, que foi o francês Augusto Comte (1798-1857) ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana. Entretanto, já no nosso tempo, o sociólogo e médico Nicholas A. Christakis explica que "nos últimos séculos o projeto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender romper a matéria em pedaços cada vez menores, na busca de entendimento. E isso pode funcionar, até certo ponto ... mas também recolocar as coisas em conjunto, a fim de entendê-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no desenvolvimento da ciência"[2].
Referências
- ↑ Portal Educação (11 de dezembro de 2012). «Holismo e Visão Sistêmica» (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2013
- ↑ Nicholas A Christakis, Shorthand abstractions and the cognitive toolkit, 2011