Mobilização Nacional: diferenças entre revisões

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== Simbologia ==
== Simbologia ==
Desde a década de 1989, o PMN usa o triângulo usado pela Inconfidência Mineira; o patrono do partido, é [[Tiradentes|Joaquim José da Silva Xavier]]. No dia 21 de abril de 1986, dia de Tiradentes, foi lançado no sítio de Pombal (aonde nasceu o patrono), o Movimento d'A Retomada da Inconfidência, baseada na carta de São João D'el Rey de [[Oscar Noronha Filho]], um dos mais influentes políticos do partido. <ref>https://www.facebook.com/PMNNACIONAL/photos/a.686594304730342.1073741826.137603632962748/1792624027460692/?type=1&theater</ref>
Desde a década de 1989, o PMN usa o triângulo usado pela Inconfidência Mineira; o patrono do partido é [[Tiradentes|Joaquim José da Silva Xavier]]. No dia 21 de abril de 1986, dia de Tiradentes, foi lançado no sítio de Pombal (onde nasceu o patrono), o Movimento d'A Retomada da Inconfidência, baseada na carta de São João D'el Rey de [[Oscar Noronha Filho]], um dos mais influentes políticos do partido. <ref>https://www.facebook.com/PMNNACIONAL/photos/a.686594304730342.1073741826.137603632962748/1792624027460692/?type=1&theater</ref>


== Presidentes Nacionais ==
== Presidentes Nacionais ==

Revisão das 20h22min de 27 de março de 2020

Partido da Mobilização Nacional
Número eleitoral 33
Presidente Antonio Carlos Bosco Massarollo[1]
Fundação 21 de abril de 1984 (40 anos)
Registro 25 de outubro de 1990 (33 anos)[2]
Sede Brasília, DF
Sede nacional
SHS Lote 1, Quadra 6, Bloco E/623 - Edifício Brasil XXI

São Paulo, SP
Sede administrativa
Rua Marquês de Itu, 61, Conjunto 51 - República

Ideologia
Espectro político Centro a Centro-esquerda[3]
Ala de juventude PMN Jovem
Membros 218 283 filiados[4]
Senadores (2020)
0 / 81
Deputados federais (2020)
0 / 513
Deputados estaduais (2018)[5]
6 / 1 024
Prefeitos (2016)[6]
27 / 5 568
Vereadores (2016)[6]
526 / 56 810
Cores      Branco

     Preto

     Vermelho

Página oficial
pmn.org.br
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

Partido da Mobilização Nacional (PMN) é um partido político brasileiro. Obteve registro permanente em 25 de outubro de 1990.[7] Em fevereiro de 2020 possuia 218.283 filiados.[8]

História

O PMN, segundo seu manifesto de lançamento, foi criado em 21 de abril de 1984 como um movimento nacionalista.[3] Sua transformação em partido político se tornou possível a partir da aprovação em maio de 1985 da Emenda Constitucional nº 25, que, além de legalizar os partidos comunistas, permitiu a apresentação na eleição seguinte de candidatos de partidos ainda em formação.[3] Seu registro definitivo junto ao TSE seria obtido em 25 de outubro de 1990.[3][7]

Do programa apresentado pelo PMN por ocasião de seu lançamento constavam, entre outros pontos, a realização da reforma agrária, a adoção de uma política externa independente e voltada para o Terceiro Mundo, o rompimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a declaração da moratória da dívida externa em conjunto com os demais países da América Latina, a implementação de uma política econômica voltada para a ampliação do mercado interno e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.[3] Segundo seu manifesto, o partido nascia “com a missão de dar continuidade ao único projeto político da nossa história, a Inconfidência Mineira”.[3] O partido adotou como patrono Tiradentes e como símbolo a bandeira dos Inconfidentes.[3] Definiu-se ainda como um partido de esquerda, defensor do socialismo democrático e da soberania nacional com base na “mobilização consciente da população”.[3] Seu primeiro presidente foi o ex-deputado federal Celso Teixeira Brant, cassado pelo regime militar implantado em 1964.[3]

O PMN participou das eleições presidenciais no Brasil em duas oportunidades. Em 1989, lançou Brant como presidenciável, tendo terminado o pleito em décimo-nono lugar, com 109.909 votos (0,15% das intenções de voto). Em 1998, o partido lançou a candidatura do brigadeiro Ivan Moacyr da Frota, que obteve votação maior: 251.337 votos (0,37 % dos votos). Eventualmente, o partido possui representação parlamentar no Congresso Nacional. Valéria Monteiro se filiou ao PMN para disputar a presidência do Brasil em 2018, mas a convenção do partido abriu mão de candidatura própria e também de apoiar qualquer outro candidato no primeiro turno.

Nas eleições parlamentares brasileiras de 2006 o PMN não conseguiu superar a então recém-instituída cláusula de barreira estabelecida pela legislação eleitoral. Em decorrência disto, o partido estudou fundir-se com o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) para formar um novo bloco partidário, cujo nome adotado foi o de Mobilização Democrática (MD), mas depois que o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a cláusula, o bloco foi desfeito e os partidos se separaram.

Novamente, em abril de 2013, o PPS propôs fundir-se ao PMN para formar a Mobilização Democrática (MD), entretanto em 28 de junho de 2013 a executiva nacional do PMN rejeitou a proposta, anulando o processo de fusão.[9]

Nas eleições de 2016, O Partido conquista pela primeira vez a prefeitura da Capital Paranaense, Curitiba com a Vitória de Rafael Greca, que voltou a comandar o município após 20 anos afastado.

Nas Eleições de 2018 o partido elegeu 3 Deputados Federais entre eles: Pastor Gildenemyr (atualmente no PL), Eduardo Braide (hoje em dia no PODE, ambos pelo Maranhão e, Zé Vitor (atualmente no PL) por Minas Gerais, elegendo em seguida 6 Deputados Estaduais.

Simbologia

Desde a década de 1989, o PMN usa o triângulo usado pela Inconfidência Mineira; o patrono do partido é Joaquim José da Silva Xavier. No dia 21 de abril de 1986, dia de Tiradentes, foi lançado no sítio de Pombal (onde nasceu o patrono), o Movimento d'A Retomada da Inconfidência, baseada na carta de São João D'el Rey de Oscar Noronha Filho, um dos mais influentes políticos do partido. [10]

Presidentes Nacionais

Oscar Noronha Filho é considerado presidente de honra do PMN. [11]

Os presidentes notáveis são

  • Celso Brant
  • Oscar Noronha Filho (até março de 2014; desde o ano 2000, já era presidente)
  • Telma Ribeiro dos Santos (março de 2014 até 13 de Setembro de 2016; acumulava funções de presidente desde 2010; morreu durante o mandato)
  • Antônio Carlos Bosco Massarollo (setembro de 2016 até atualmente)

Bancada na Câmara dos Deputados

Composição atual

Deputados AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bancada eleita para a legislatura 2018

Legislatura Eleitos % AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Diferença
55ª (2015-2019)
3 0,50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 -1
54ª (2011-2015)
4 0,78 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 +1
53ª (2007-2011)
3 0,58 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 +2
52ª (2003-2007)
1 0,19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 -1
51ª (1999-2003)
2 0,39 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Fonte: Portal da Câmara dos Deputados - Bancada na Eleição.

Participação do partido nas eleições presidenciais

Ano Imagem Candidato a Presidente Candidato a Vice-Presidente Coligação Votos % Colocação
1989
Celso Brant José Natan Emídio Neto sem coligação 109.909 0,15 19º
1994
Leonel Brizola (PDT) Darcy Ribeiro (PDT) PDT, PMN 2.015.284 3,18
1998
Ivan Frotta João Ferreira da Silva sem coligação 251.337 0,37
2002
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) José Alencar (PL) PT, PL, PCdoB, PMN e PCB 52.793.364 61,27
2010
José Serra (PSDB) Indio da Costa (DEM) PSDB, DEM, PTB, PPS, PMN e PTdoB 43.711.388 43,95
2014
Aécio Neves (PSDB) Aloysio Nunes (PSDB) PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB 51.036.040 48,36

Referências

Ligações externas