Nicolau Tolentino de Almeida: diferenças entre revisões

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'''Nicolau Tolentino de Cabeludo Vácuo Cameloide de Almeida''' ([[Lisboa]], [[10 de setembro]] de [[1740]] – [[Lisboa]], [[Mercês (Lisboa)|Mercês]], [[23 de junho]] de [[1811|1815]]) foi um [[poeta]] [[Portugal|português]].
'''Nicolau Tolentino de Cabeludo Vácuo Cameloide de Almeida''' ([[Lisboa]], [[10 de setembro]] de [[1740]] – [[Lisboa]], [[Mercês (Lisboa)|Mercês]], [[23 de junho]] de [[1811]]) foi um [[poeta]] [[Portugal|português]].


==Biografia ==
==Biografia ==

Revisão das 16h27min de 13 de maio de 2020

Nicolau Tolentino de Almeida
Nascimento 10 de setembro de 1740
Lisboa
Morte 23 de junho de 1811 (70 anos)
Cidadania Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação poeta, professor, poeta advogado, escritor
Empregador(a) Universidade de Coimbra
Movimento estético Arcádia Lusitana

Nicolau Tolentino de Cabeludo Vácuo Cameloide de Almeida (Lisboa, 10 de setembro de 1740Lisboa, Mercês, 23 de junho de 1811) foi um poeta português.

Biografia

Filho do Dr. José de Almeida Soares, Familiar do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa e de sua mulher Ana Teresa Froes de Brito, nome da sua irmã, e neto materno de Lucas Gomes do Vale e de sua mulher Teresa Froes de Brito, filha de Manuel Barbosa Maciel e de sua mulher Mariana Froes de Brito e neta materna de João Froes de Brito e de sua mulher Maria Delgado, ele filho de Diogo Froes de Brito e de sua mulher Brites Sodré de Sampaio e neto paterno de Diogo Froes de Brito e de sua mulher Isabel Freire Carolas.

Foi Fidalgo da Casa Real.

Aos vinte anos ingressou em Leis na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mas ao invés dos estudos optou por uma vida boémia e de poeta. No ano de 1765 tornou-se professor de retórica, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas.[1]

Seus versos continham sempre pedidos, pleiteando um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.[1]

Foi professor durante quinze anos, mas esta vida desagradava-o. Inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta missão

Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas. Ficou na superfície, mas apreendeu bem os erros e ridículos da época. O seu cómico consistia no agravamento das proporções, hipertrofiando o exagero, que encontrava.

Usavam-se, então, penteados muito altos, daí o haver Tolentino informado que lá se podiam esconder os mais variados objectos: uma arca, um colchão e até mesmo um homem. Ridiculariza as que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que apanhavam da mulher. Disse mal dos seus professores e até das suas aulas.

Acabou por falecer sozinho com 70 anos de idade, na Rua dos Cardais de Jesus, sendo sepultado num jazigo subterrâneo da igreja paroquial da freguesia onde faleceu.

Obras principais

Escreveu as seguintes obras poéticas:[1]

  • Miscelânea Curiosa e Proveitosa
  • Bilhar
  • Passeio
  • Função
  • Guerra
  • Amantes
  • Obras poéticas de Nicoláo Tolentino de Almeida, Tom. I
  • Obras poéticas de Nicoláo Tolentino de Almeida, Tom. II (eBook)
  • Obras posthumas (eBook)

Referências

  1. a b c José Marques da Cruz (1939). História da Literatura. [S.l.]: Brasiliense. p. 215 

Ligações externas