Ideograma: diferenças entre revisões

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Como exemplos de escritas ideográficas, podemos citar os [[hieróglifos]] do antigo [[Egipto|Egito]], a escrita [[linear B]] de Creta e a escrita [[civilização maia|maia]], assim como os caracteres [[Hanzi]] utilizados em [[língua chinesa|chinês]] e [[língua japonesa|japonês]].{{Nota de rodapé|Recentemente, o linguista [[J. Marshall Unger]] desmascarou a tese que cada caractere chinês tem um significado (é um ideograma). Ver seu livro ''Ideogram: Chinese Characters and the Myth of Disembodied Meaning'' (Honolulu: University of Hawai'i Press, 2004}}
Como exemplos de escritas ideográficas, podemos citar os [[hieróglifos]] do antigo [[Egipto|Egito]], a escrita [[linear B]] de Creta e a escrita [[civilização maia|maia]], assim como os caracteres [[Hanzi]] utilizados em [[língua chinesa|chinês]] e [[língua japonesa|japonês]].{{Nota de rodapé|Recentemente, o linguista [[J. Marshall Unger]] desmascarou a tese que cada caractere chinês tem um significado (é um ideograma). Ver seu livro ''Ideogram: Chinese Characters and the Myth of Disembodied Meaning'' (Honolulu: University of Hawai'i Press, 2004}}


O determinativo também é um tipo de ideograma, usado para marcar categorias [[Semântica|semânticas]] de palavras em textos [[Logograma|logográficos]], o que ajuda a desambiguar a interpretação. Eles não têm uma contrapartida direta na linguagem falada, embora possam derivar historicamente de glifos para palavras reais, e funcionalmente se assemelham a [[Classificador nominal|classificadores]] no leste asiático e nas línguas de sinais.<ref>Rude, Noel, "Graphemic classifiers in Egyptian hieroglyphics and Mesopotamian cuneiform", in ''Noun Classes and Categorization'', edited by Colette G. Craig, pp. 133-138. Amsterdam: John Benjamins, 1986.</ref>. São mais usados no Japão e na China
O determinativo também é um tipo de ideograma, usado para marcar categorias [[Semântica|semânticas]] de palavras em textos [[Logograma|logográficos]], o que ajuda a desambiguar a interpretação. Eles não têm uma contrapartida direta na linguagem falada, embora possam derivar historicamente de glifos para palavras reais, e funcionalmente se assemelham a [[Classificador nominal|classificadores]] no leste asiático e nas línguas de sinais.<ref>Rude, Noel, "Graphemic classifiers in Egyptian hieroglyphics and Mesopotamian cuneiform", in ''Noun Classes and Categorization'', edited by Colette G. Craig, pp. 133-138. Amsterdam: John Benjamins, 1986.</ref> São mais usados no Japão e na China.


==Ver também==
==Ver também==

Revisão das 18h06min de 22 de maio de 2020

Um ideograma (do grego ιδεω - ideia + γράμμα - carácter, letra) é um símbolo gráfico utilizado para representar uma palavra ou conceito abstrato.

Os sistemas de escrita ideográficos originaram-se na antiguidade, antes dos alfabetos e dos abjads.

Como exemplos de escritas ideográficas, podemos citar os hieróglifos do antigo Egito, a escrita linear B de Creta e a escrita maia, assim como os caracteres Hanzi utilizados em chinês e japonês.[nota 1]

O determinativo também é um tipo de ideograma, usado para marcar categorias semânticas de palavras em textos logográficos, o que ajuda a desambiguar a interpretação. Eles não têm uma contrapartida direta na linguagem falada, embora possam derivar historicamente de glifos para palavras reais, e funcionalmente se assemelham a classificadores no leste asiático e nas línguas de sinais.[1] São mais usados no Japão e na China.

Ver também

Notas

  1. Recentemente, o linguista J. Marshall Unger desmascarou a tese que cada caractere chinês tem um significado (é um ideograma). Ver seu livro Ideogram: Chinese Characters and the Myth of Disembodied Meaning (Honolulu: University of Hawai'i Press, 2004

Referências

  1. Rude, Noel, "Graphemic classifiers in Egyptian hieroglyphics and Mesopotamian cuneiform", in Noun Classes and Categorization, edited by Colette G. Craig, pp. 133-138. Amsterdam: John Benjamins, 1986.
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