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Em [[16 de fevereiro]] de [[1991]], o [[Trem Santa Cruz|Santa Cruz]], serviço que fazia a ligação Rio - São Paulo, fez sua última viagem, após mais de 40 anos de circulação. O Santa Cruz saía da [[Estação Central do Brasil]], no [[Rio de Janeiro]] em direção à [[Estação da Luz]], em [[São Paulo]].
Em [[16 de fevereiro]] de [[1991]], o [[Trem Santa Cruz|Santa Cruz]], serviço que fazia a ligação Rio - São Paulo, fez sua última viagem, após mais de 40 anos de circulação. O Santa Cruz saía da [[Estação Central do Brasil]], no [[Rio de Janeiro]] em direção à [[Estação da Luz]], em [[São Paulo]]. Houveram épocas em que o trem se dirigia à Estacao Roosevelt (atual [[Estação Brás]]), também na capital paulista.


Com isso, o serviço ferroviário de passageiros da [[Rede Ferroviária Federal]] ficou comprometido, pois o Santa Cruz era um dos trens mais utilizados, apesar dos atrasos e problemas na conservação da via férrea.
Com isso, o serviço ferroviário de passageiros da [[Rede Ferroviária Federal]] ficou comprometido, pois o Santa Cruz era um dos trens mais utilizados, apesar dos atrasos e problemas na conservação da via férrea.

Revisão das 14h05min de 26 de maio de 2020

Trem de Prata

Um dos carros do Trem de Prata
Informações
Proprietário Rede Ferroviária Federal
Local Estação Leopoldina, Rio de Janeiro -
Estação Barra Funda ,São Paulo
Tipo de transporte ferroviário
longo percurso
Número de linhas 1
Funcionamento
Início de funcionamento 8 de dezembro de 1994
Fim de funcionamento 30 de novembro de 1998
Operadora(s) Consórcio Trem de Prata
(formado pelas empresas União Transporte Interestadual de Luxo, Interférrea Logística e Portobello Hotéis)
Bitola Bitola irlandesa
1 600 mm (5,25 ft)
Sucessão de Linhas
' '
Trem Santa Cruz
-
Trem de Prata

O Trem de Prata foi um serviço ferroviário operado pela Rede Ferroviária Federal em parceria com a iniciativa privada que circulou entre as estações Barão de Mauá (Estrada de Ferro Leopoldina), no Rio de Janeiro e Barra Funda (Estrada de Ferro Santos Jundiaí), em São Paulo, no Brasil.

História

Em 16 de fevereiro de 1991, o Santa Cruz, serviço que fazia a ligação Rio - São Paulo, fez sua última viagem, após mais de 40 anos de circulação. O Santa Cruz saía da Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro em direção à Estação da Luz, em São Paulo. Houveram épocas em que o trem se dirigia à Estacao Roosevelt (atual Estação Brás), também na capital paulista.

Com isso, o serviço ferroviário de passageiros da Rede Ferroviária Federal ficou comprometido, pois o Santa Cruz era um dos trens mais utilizados, apesar dos atrasos e problemas na conservação da via férrea.

O Santa Cruz era muito utilizado por agências de viagem que vendiam pacotes de viagens de trem entre o Rio de Janeiro e Corumbá, sendo que o seu cancelamento causou prejuízos econômicos.

Após tentativas malsucedidas de se retomar o serviço, ocorridas em 1992, a Rede Ferroviária Federal resolveu retomar a operação dos trens em parceria com a iniciativa privada.

Em 13 de agosto de 1993, foi lançado o edital de licitação 033/SR-3/93,[1] através da qual a iniciativa privada ficaria responsável pela organização do serviço e venda de passagens, cabendo à Rede Ferroviária Federal a locação de 25 carros Budd, além de locomotivas.

Em 15 de outubro, foram abertos os envelopes das propostas e o Consórcio Trem de Prata (formado pelas empresas União Interestadual de Transportes de Luxo, Interférrea Logística e Portobello Hotéis) foi declarado vencedor. Após ser apresentado à imprensa em 14 de novembro de 1994, as viagens foram reiniciadas oficialmente em 8 de dezembro desse mesmo ano, com uma composição fazendo partidas semanais, sendo que a segunda composição só rodaria em meados de 1995, garantindo, dessa forma, a circulação diária do Trem de Prata, que partia do Rio de Janeiro às 23 horas e que chegava a São Paulo por volta de 8:30. No início, suas passagens custavam 85 reais (cabine simples) e 120 reais (cabine dupla). Após algum tempo, as tarifas foram reajustadas: cabine simples, com cama de solteiro (120 reais), cabine dupla, com beliches (240 reais) e suíte, com cama de casal, banheiro amplo, frigobar, lavabo e armário (360 reais).[2]

Após alguns anos de funcionamento, o Consórcio Trem de Prata desistiu da operação comercial do trem de prata, devido aos constantes atrasos provocados pela má conservação da via (que obrigava o trem circular em baixa velocidade), à concorrência com a Ponte aérea Rio-São Paulo (que se popularizou nessa época com a queda dos preços das passagens), além do fim da Rede Ferroviária Federal, quando a malha ferroviária entre Rio e São Paulo foi concedida à empresa MRS Logística S/A.

O último Trem de Prata partiu na noite de 29 de novembro de 1998 da antiga estação Barra Funda (da EFSJ), chegando à estação Barão de Mauá (Leopoldina) na manhã de 30 de novembro.[3][4]

Material rodante

Referências

Ligações externas

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