Mânio Juvêncio Talna: diferenças entre revisões

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== Carreira ==
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Talna foi [[tribuno da plebe]] em 170 a.C. e, com seu colega "Cneu Aufídio", acusou o [[pretor]] "Caio Lucrécio" por sua conduta tirânica e opressiva na [[Grécia romana|Grécia]]. Em 167 a.C., foi [[pretor peregrino]] e, no mesmo ano, apelou ao povo para que fosse declarada a guerra contra [[Rodes]] na esperança de assumir o comando da campanha. Mas falhou ao não consultar o [[Senado Romano|Senado]] e sua proposta foi veementemente combatida pelos tribunos da plebe "Marco Antônio" e "Marco Pompônio"<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLIII 8.</ref>.
Talna foi [[tribuno da plebe]] em 170 a.C. e, com seu colega "Cneu Aufídio", acusou o [[pretor]] "Caio Lucrécio" por sua conduta tirânica e opressiva na [[Grécia romana|Grécia]]. Em 167 a.C., foi [[pretor peregrino]] e, no mesmo ano, apelou ao povo para que fosse declarada a guerra contra [[Rodes]] na esperança de assumir o comando da campanha. Mas falhou ao não consultar o [[Senado Romano|Senado]] e sua proposta foi veementemente combatida pelos tribunos da plebe "Marco Antônio" e "Marco Pompônio".<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLIII 8.</ref>


Foi eleito cônsul em 163 a.C. com [[Tibério Semprônio Graco (cônsul em 163 a.C.)|Tibério Semprônio Graco]] e recebeu o comando da campanha contra os [[corsos]], que estavam rebelados e foram rapidamente derrotados. Como reconhecimento, o Senado lhe conferiu a honra de uma "ação de graças", mas ele não conseguiu celebrá-la pois, enquanto realizava os sacrifícios aos [[deuses romanos]], sofreu um ataque cardíaco que o matou instantaneamente<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLV 16, 21.</ref><ref>[[Valério Máximo]], ''[[Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis]]'' IX 12. § 3.</ref><ref>[[Plínio, o Velho|Plínio]], ''[[História Natural (Plínio)|História Natural]]'' vii. 53.</ref>.
Foi eleito cônsul em 163 a.C. com [[Tibério Semprônio Graco (cônsul em 163 a.C.)|Tibério Semprônio Graco]] e recebeu o comando da campanha contra os [[corsos]], que estavam rebelados e foram rapidamente derrotados. Como reconhecimento, o Senado lhe conferiu a honra de uma "ação de graças", mas ele não conseguiu celebrá-la pois, enquanto realizava os sacrifícios aos [[deuses romanos]], sofreu um ataque cardíaco que o matou instantaneamente.<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' XLV 16, 21.</ref><ref>[[Valério Máximo]], ''[[Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis]]'' IX 12. § 3.</ref><ref>[[Plínio, o Velho|Plínio]], ''[[História Natural (Plínio)|História Natural]]'' vii. 53.</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Edição atual tal como às 19h38min de 4 de junho de 2020

Mânio Juvêncio Talna
Cônsul da República Romana
Consulado 163 a.C.
Nascimento 162 a.C.

Mânio Juvêncio Talna (m. 162 a.C.; em latim: Manius Juventius Thalna) foi um político da gente Juvência da República Romana eleito cônsul em 163 a.C. com Tibério Semprônio Graco.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Talna foi tribuno da plebe em 170 a.C. e, com seu colega "Cneu Aufídio", acusou o pretor "Caio Lucrécio" por sua conduta tirânica e opressiva na Grécia. Em 167 a.C., foi pretor peregrino e, no mesmo ano, apelou ao povo para que fosse declarada a guerra contra Rodes na esperança de assumir o comando da campanha. Mas falhou ao não consultar o Senado e sua proposta foi veementemente combatida pelos tribunos da plebe "Marco Antônio" e "Marco Pompônio".[1]

Foi eleito cônsul em 163 a.C. com Tibério Semprônio Graco e recebeu o comando da campanha contra os corsos, que estavam rebelados e foram rapidamente derrotados. Como reconhecimento, o Senado lhe conferiu a honra de uma "ação de graças", mas ele não conseguiu celebrá-la pois, enquanto realizava os sacrifícios aos deuses romanos, sofreu um ataque cardíaco que o matou instantaneamente.[2][3][4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Aulo Mânlio Torquato

com Quinto Cássio Longino

Mânio Juvêncio Talna
163 a.C.

com Tibério Semprônio Graco II

Sucedido por:
Públio Cornélio Cipião Násica Córculo

com Caio Márcio Fígulo


Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Fontes primárias[editar | editar código-fonte]

Fontes secundárias[editar | editar código-fonte]