Chauvinismo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Análise: Correção
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 26: Linha 26:
* [[Misandria]]
* [[Misandria]]
* [[Misoginia]]
* [[Misoginia]]
* [[Xenofobia]]


[[Categoria:Nacionalismo]]
[[Categoria:Nacionalismo]]

Revisão das 11h37min de 27 de junho de 2020

 Nota: "Chovinista" redireciona para este artigo. Para o porco de estimação do Cascão, da Turma da Mônica, veja Chovinista (Turma da Mônica).

Chauvinismo ou chovinismo (do francês chauvinisme) é o termo dado a todo tipo de opinião exacerbada, tendenciosa ou agressiva em favor de um país, grupo ou ideia. Associados ao chauvinismo, frequentemente identifica-se expressões de rejeição radical a contrários, desprezo às minorias, entusiasmo excessivo pelo que é nacional, e menosprezo sistemático pelo que é estrangeiro.

Etimologia

O termo deriva do nome de Nicolas Chauvin, um soldado do Primeiro Império Francês[1]que, sob o comando de Napoleão Bonaparte, que demonstrou grande patriotismo sendo ferido dez vezes em combate, mas sempre retornando aos campos de batalha.

O termo deriva de Nicolas Chauvin, um soldado do exército napoleônico, cuja história verdadeira misturou-se à lenda de uma forma inseparável. Chauvin, lutou em diversas campanhas e ficou severamente mutilado, depois de ser ferido 17 vezes em combate. Por sua bravura, o nome de Chauvin, que foi condecorado pessoalmente por Napoleão, era visto como um símbolo do soldado francês valoroso. No entanto, à medida que várias peças do teatro cômico e de vaudeville começaram a ridicularizar o personagem, apresentando-o como ingênuo e fanático, o termo foi adquirindo o valor negativo que tem hoje. Modernamente, o chauvinismo está associado ao sentimento ultranacionalista de certos grupos, que os leva a odiar as minorias e a perseguir estrangeiros. O Women`s Lib, movimento de emancipação feminina da década de 70, imortalizou sua crítica aos machistas ao denominá-los de "porcos chauvinistas".

Análise

O chauvinismo resulta de uma argumentação falsa ou não lógica, uma falácia ao olhar para outras culturas. Em retórica, consubstancia-se em alguns dos argumentos falsos chamados ad hominem que servem para persuadir com sentimentos em vez de razão quem reage mais àqueles que a estes. A prática nasceu fundamentalmente com a crença do romantismo nos "caracteres nacionais" ("Volksgeist", Espírito do Povo, em alemão).

A principal característica do chauvinismo é a intenção permanente de mostrar que a própria nação é a melhor. Essa noção perdura e prevalece sobre todas as coisas, tornando todo o resto irrelevante.

O chauvinismo pode gerar comportamentos irracionais que resultam em atitudes extremas e radicais, como exclusão social e individual de acordo com a raça (discriminação racial), xenofobia e outros ressentimentos evidenciados na rejeição de outros, vistos como uma ameaça à sua nação.


Referências

  1. Columbia Encyclopaedia [1]

Ver também