Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Maranhão: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 258: Linha 258:
Segundo a [[Constituição brasileira de 1988|Constituição Federal de 1988]] e a [[Constituição do Estado do Maranhão|Estadual de 1989]], os órgãos reguladores da [[segurança pública]] no estado do Maranhão são a [[Polícia Militar do Estado do Maranhão|Polícia Militar]], o [[Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão|Corpo de Bombeiros]] e a [[Polícia Civil do Estado do Maranhão|Pol. Civil]].<ref name=":032">{{citar web|URL=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm|título=Constituição Federal|data=|acessadoem=|publicado=|autor=}}</ref><ref name=":8" />
Segundo a [[Constituição brasileira de 1988|Constituição Federal de 1988]] e a [[Constituição do Estado do Maranhão|Estadual de 1989]], os órgãos reguladores da [[segurança pública]] no estado do Maranhão são a [[Polícia Militar do Estado do Maranhão|Polícia Militar]], o [[Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão|Corpo de Bombeiros]] e a [[Polícia Civil do Estado do Maranhão|Pol. Civil]].<ref name=":032">{{citar web|URL=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm|título=Constituição Federal|data=|acessadoem=|publicado=|autor=}}</ref><ref name=":8" />
[[Ficheiro:Brasão CBM MA.PNG|miniaturadaimagem|Brasão do [[Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão|Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão]].]]
[[Ficheiro:Brasão CBM MA.PNG|miniaturadaimagem|Brasão do [[Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão|Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão]].]]
De acordo com dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo [[Instituto Sangari]] e pelo [[Ministério da Justiça (Brasil)|Ministério da Justiça]], a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 2,7 em 1980, subiu para 21,0 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de [[Homicídio|homicídios]] subiu de 344 para {{fmtn|1478}}. Em geral, o Maranhão subiu sete posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da vigésima-sétima em 2000 para a vigésima-primeira em 2010. A [[Região Metropolitana de São Luís|R. M. de São Luís]] possuía taxas três vezes maiores que a do estado (13,1), enquanto, no interior, o mesmo era duas vezes menor que a média estadual (15,4).<ref name="Mapa da Violência 2012 - Paraíba">{{citar web|URL=http://mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_ma.pdf|título=Mapa da Violência 2012 - Maranhão|data=2012|acessodata=1 de junho de 2017|publicado=Portal Mapa da Violência|ultimo=|primeiro=|autor=}}</ref>
De acordo com dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo Instituto Sangari e pelo [[Ministério da Justiça (Brasil)|Ministério da Justiça]], a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 2,7 em 1980, subiu para 21,0 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de [[Homicídio|homicídios]] subiu de 344 para {{fmtn|1478}}. Em geral, o Maranhão subiu sete posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da vigésima-sétima em 2000 para a vigésima-primeira em 2010. A [[Região Metropolitana de São Luís|R. M. de São Luís]] possuía taxas três vezes maiores que a do estado (13,1), enquanto, no interior, o mesmo era duas vezes menor que a média estadual (15,4).<ref name="Mapa da Violência 2012 - Paraíba">{{citar web|URL=http://mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_ma.pdf|título=Mapa da Violência 2012 - Maranhão|data=2012|acessodata=1 de junho de 2017|publicado=Portal Mapa da Violência|ultimo=|primeiro=|autor=}}</ref>


Em 2000, nenhum município, até cinco mil habitantes, registrava uma taxa de homicídios, mas ela subiu para 22,0 em seis cidades em 2010. Considerando-se todos esses municípios, totalizam-se seis. Desde a época em que o estado era relativamente tranquilo em 2000 a violência se estendeu de maneira prática no território inteiro da [[Ente federativo|unidade federativa]], com vários polos elevadamente conurbados.<ref name="Mapa da Violência 2012 - Paraíba" />
Em 2000, nenhum município, até cinco mil habitantes, registrava uma taxa de homicídios, mas ela subiu para 22,0 em seis cidades em 2010. Considerando-se todos esses municípios, totalizam-se seis. Desde a época em que o estado era relativamente tranquilo em 2000 a violência se estendeu de maneira prática no território inteiro da [[Ente federativo|unidade federativa]], com vários polos elevadamente conurbados.<ref name="Mapa da Violência 2012 - Paraíba" />

Revisão das 00h00min de 8 de julho de 2020

 Nota: Para outros significados, veja DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Maranhão (desambiguação).
Estado do Maranhão
[[Ficheiro:|140px|Bandeira do Maranhão]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão do Maranhão]]
Bandeira Brasão
Hino: Hino do Maranhão
Gentílico: Maranhense

Localização do Maranhão no Brasil
Localização do Maranhão no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Piauí (leste), Tocantins (sudoeste) e Pará (oeste)
 - Regiões geográficas
   intermediárias
5
 - Regiões geográficas
   imediatas
22
 - Municípios 217
Capital  São Luís
Governo
 - Governador(a) Flávio Dino (PCdoB)
 - Vice-governador(a) Carlos Brandão (Republicanos)
 - Deputados federais 18
 - Deputados estaduais 42
 - Senadores Eliziane Gama (Cidadania)
Roberto Rocha (PSDB)
Weverton Rocha (PDT)
Área
 - Total 331 937,450 km² () [1]
População 2018
 - Estimativa 7 035 055 hab. (10º)[2]
 - Densidade 21,19 hab./km² (16º)
Economia 2016[3]
 - PIB R$ 85,286 bilhões (17º)
 - PIB per capita R$ 12.264,28 (27º)
Indicadores 2010/2015[4][5]
 - Esperança de vida (2015) 70,3 anos (27º)
 - Mortalidade infantil (2015) 22,4‰ nasc. ()
 - Alfabetização (2010) 80,7% (24º)
 - IDH (2017) 0,687 (26º) – médio [6]
Fuso horário
Clima tropical Af/Aw
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa do Maranhão
Mapa do Maranhão

Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada na Região Nordeste do país. Limita-se com três estados brasileiros: Piauí (leste), Tocantins (sul e sudoeste) e Pará (oeste), além do Oceano Atlântico (norte). Com área de 331 937,450 km² e com 217 municípios, é o segundo maior estado da região Nordeste e o oitavo do Brasil. Com uma população de 7 035 055 habitantes[7], é o 11.º estado mais populoso do país. A capital e cidade mais populosa é São Luís. Outros municípios com população superior a cem mil habitantes são as cidades de Imperatriz, São José de Ribamar, Timon, Caxias, Codó, Paço do Lumiar, Açailândia e Bacabal. Em produto interno bruto, é o quarto estado mais rico da Região Nordeste do Brasil e o 17.º estado do Brasil. As principais atividades econômicas são a indústria (o trabalho de transformar alumínio e alumina, celulose, alimentícia, madeireira), os serviços, o extrativismo vegetal (babaçu), a agricultura (soja, mandioca, arroz, milho) e a pecuária. Possui um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, com 0,687 pontos.

Localizado entre as regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Maranhão possui o segundo maior litoral do país, resultando em uma grande diversidade de ecossistemas. São 640 quilômetros de extensão de praias tropicais, floresta amazônica, diversas variedades de cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas. Também é perceptível, na maior parte do ano (entre os meses de maio a novembro), a seca branda na Região Intermediária de Presidente Dutra, acentuadamente em São João dos Patos e Barão de Grajaú. Essa diversidade está organizada em cinco polos turísticos, cada um com seus atrativos naturais, culturais e arquitetônicos. São eles: o polo turístico de São Luís, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o da Chapada das Mesas, o Delta do Parnaíba e a Floresta dos Guarás, que recebe muitos turistas a cada ano. Com redução de altitudes e regularidade da topografia, é apresentado um relevo modesto, superior a 90% da superfície inferior a 300 metros. Tocantins, Gurupi, Pindaré, Mearim, Parnaíba, Turiaçu e Itapecuru são os rios mais importantes e pertencem às bacias hidrográficas do Parnaíba, do Atlântico Nordeste Ocidental e do Tocantins-Araguaia.

O rei de Portugal D. João III dividiu a região do Maranhão em duas capitanias hereditárias, concedidas a Aires da Cunha e Fernando Álvares de Andrade, no ano de 1535[8] (descrita como “grande baía com uma ilha”).[9] A partir de então, até os franceses se estabelecerem em 1612 (França Equinocial), Portugal não ficou sabendo da área. Em 1615, no contexto da Conquista do Nordeste e da Amazônia (período de combate as forças estrangeiras que estabeleceram fortificações na região), uma expedição com portugueses e brasileiros partiu da Capitania de Pernambuco, sob ordem do Governador Geral da Armada e C. do Maranhão Alexandre de Moura e liderança de Jerônimo de Albuquerque, visando expulsar os franceses e consolidar o domínio português.[10] Como recompensa pelo êxito na empreitada, o General nomeou Jerônimo de Albuquerque Capitão-Mor da Conquista do Maranhão[11] e, em 1621, foi instituído o Estado do Maranhão, por Filipe II de Portugal (e Filipe III de Espanha) no Norte da América Portuguesa, porém, instalado em 1626[12][13] devido aos conflitos com os holandeses.[9] Sendo o novo E. uma colônia independente e autônoma do E. do Brasil, a criação da C. do Maranhão ocorreu em paralelo à fundação do E. do Maranhão, ficando a Capitania subordinação ao Estado.

Em 1641, os neerlandeses invadiram a ilha de São Luís, de onde foram mandados embora, em 1644. Desde então foi consolidado o domínio português. Em 1654, o Estado do Maranhão e Grão-Pará tinha sido criado,[14][15] devido ao progresso e ascensão da região de Belém, e a Coroa Portuguesa verificou que tal organização administrativa favorecia apenas aos interesses pessoais de donatários e sesmeiros.[16] Em 1774, o Estado foi dividido em duas unidades administrativas por Marquês de Pombal: Maranhão e Piauí; e Grão-Pará e Rio Negro.[17][18] Somente aceitou-se a independência em 1823, por ter sido fortemente influenciada por Portugal e depois que o almirante Lord Cochrane interveio, a pedido de Pedro I do Brasil. Em 1831, surgiu a Setembrada, que pregou que fossem expulsos os portugueses e os frades franciscanos, e, em 1838, a Balaiada, um movimento popular contrário à aristocracia rural. A economia começou a entrar em declínio porque a Princesa Isabel aboliu a escravidão, somente se recuperando na Primeira Guerra Mundial.

Etimologia

Uma das várias etimologias propostas são a palavras da língua tupi para, “mar”, na, ana, “parecido”, e nhã, “partir, dirigir-se, descer”, ou seja, o rio Marañón (possivelmente “cajueiro” em espanhol) “se assemelhava a um oceano que desce”. De acordo com Antenor Nascentes (veja o artigo Maranhão no Dicionário etimológico da língua portuguesa, t. II), “Inúmeras são as etimologias propostas, todas elas não satisfazem”, e deduz que:[19][20][21]

“O problema, não obstante, todos esses trabalhos, permanece insolúvel. A denominação, concedida pelos indígenas antes de chegarem os exploradores ao rio Amazonas, foi dada para o Estado do Maranhão (1621), o qual compreendia as capitanias do Pará e do Ceará, para a capitania (1772), para a província (1822) e, ultimamente, para a unidade federativa (1889).”[19][20][21] Os naturais do estado do Maranhão são denominados maranhenses.[22] De acordo com o Dicionário Houaiss, o substantivo português maranhão também pode ser sinônimo de “grande mentira ou mexerico”.[23]

História

Ver artigo principal: História do Maranhão

Povos indígenas, período colonial e imperial

Desenho da publicação de Claude d'Abbeville, “Histoire de la mission…” (Paris, 1614): erguimento da cruz na colônia de França Equinocial.
Maragnon, de autoria de Frans Jansz, ilustração elaborada em 1645.
São Luís do Maranhão em mapa elaborado por Albernaz I em 1629.

Durante o Descobrimento do Brasil, indígenas do grupo tupi, na costa e do , no interior, habitavam as terras que são hoje do estado do Maranhão. Dentre as nações do grupo tupi destacam-se os guajajaras e os urubus, que se pacificaram em pleno século XX. Do grupo jê faziam parte sobretudo os timbiras e os sacamecrãs. Diversas etnias, que vieram do Piauí, entraram no Maranhão no século XVIII, escapando da perseguição caucasiana.[24][25][26]

Não existem notícias exatas a respeito das mais antigas expedições responsáveis pela exploração do litoral do Maranhão. Em 1500, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón passou pelo litoral norte inteiro, entre Pernambuco e a desembocadura do Amazonas. Desde o ano de 1524, os franceses visitaram frequentemente a costa maranhense.[24][25][27]

Em 1531, durante a chegada de Martim Afonso de Sousa ao Brasil, na chefia da primeira expedição colonizadora, ele mesmo exigiu que o litoral norte fosse explorado por Diogo Leite. Diogo veio até a desembocadura do rio Gurupi, onde é hoje a divisa Maranhão-Pará. Na fundação das capitanias, em 1534, dividiu-se o Maranhão em dois quinhões, um concedido para Fernão Álvares de Andrade e outro para João de Barros e Aires da Cunha.[24][25][27]

Mapa do Estado do Maranhão. Arquivo Nacional.

Com o fracasso da expedição organizada por eles para começar a conquistar e povoar suas terras, em um naufrágio próximo à ilha de Upaon-Açu, devolveu-se a capitania para o monarca. No segundo quartel do século XVI, os franceses continuaram visitando o litoral do Maranhão e começaram a povoar a região. Em 1615, o exército de Portugal derrotou França Equinocial, fundada pelos franceses, e o domínio português, finalmente, foi consolidado pela chegada de imigrantes açorianos, trazidos pelos lusitanos.[24][25][27] Desde então, como a região se desenvolveu muito, no ano de 1621, tinha sido fundado o então Estado do Maranhão, cujo território se estendia entre o Ceará e o Amazonas,[28][29] desmembrado do E. do Brasil e pertencente ao Reino de Portugal.[30][31]

No ano de 1641, a cidade de São Luís foi invadida pelos holandeses. Três anos mais tarde, os neerlandeses, vencidos, abandonaram a região. A conquista luso-brasileira da costa do Maranhão continuou. A vila de Alcântara foi criada em 1648. Desde São Luís a colonização se irradiou através dos vales dos rios Mearim e Itapicuru. A Companhia de Comércio do Maranhão, cujo fracasso motivou os colonizadores à denominada revolta de Beckman, em 1684, vencida um ano depois, foi criada pelo Reino de Portugal. Foi fundada então, em 1682, a Companhia Geral do Comércio do Maranhão e Grão-Pará, que existiu até o ano de 1777.[24][25][27]

O Estado do Maranhão e Grão-Pará foi fundado em 1654.[14][15][32][33] No ano de 1751, o Estado do Maranhão começou a ser chamado de E. do Grão-Pará e Maranhão, com capital que se transferiu de São Luís a Belém em 1737.[34] Em 1772, o Estado tinha sido dividido em dois: Maranhão e Piauí (São Luís); e Grão-Pará e Rio Negro (Belém).[34][17][18]

Durante o século XIX, devido à rejeição imediata da emancipação política brasileira por Portugal, Lord Cochrane, a serviço do imperador Pedro I do Brasil, colaborou para a consolidação da independência do Maranhão. A Província do Maranhão foi então centro da Setembrada, em 1831, e da Balaiada, em 1838. No Segundo Reinado, a grande diminuição das agitações, restritas a conflitos dentre famílias pelo governo da região, contribuiu para que a economia provincial se desenvolvesse. Abolida a escravidão, em 1888, a Província do Maranhão entrou em declínio, porque sua economia era baseada principalmente na escravatura.[24][25][27]

Período republicano

Entre o começo da república, em 1889, e o ano de 1930, o Maranhão começou a se industrializar, com o progresso especialmente da fabricação de tecidos e do beneficiamento de cana-de-açúcar e de arroz. A prosperidade aconteceu sobretudo na 1.ª Guerra Mundial, porque era fornecido pelo Maranhão óleo de babaçu para exportação. Entre 1930 e 1947, o Maranhão foi governado por interventores federais, com interrupções nos anos de 1935 e 1937. Nessa época, penetraram no estado, enormes multidões do Ceará e de demais estados do nordeste do Brasil, que se fixaram nos vales dos rios Pindaré e Mearim, onde desenvolveram a rizicultura.[24][25][27]

Um programa de obras públicas, que compreendia, dentre outras atividades, que o porto de Itaqui fosse construído e a rodovia São Luís-Teresina fosse pavimentada, foi iniciado por José Sarney, que se elegeu governador em 1965. Seu substituto, Pedro Neiva de Santana, que governou de 1970 a 1975, continuou o programa. Com o retorno das eleições diretas para chefe do executivo, em 1982, elegeram-se os seguintes governadores: Luís Alves Coelho Rocha (1983–1987), Epitácio Cafeteira (1987–1991) e Edison Lobão, que foi empossado em 1991. Edison Lobão foi governador até 1994 e seu mandato foi terminado por José de Ribamar Fiquene.[24][25][27]

No dia 15 de novembro de 1994, elegeu-se a pefelista Roseana Sarney, a primeira mulher que governou uma unidade federativa.[35][36] A herdeira do seu conterrâneo, o ex-presidente do Brasil (1985–1990) e ex-senador pelo Amapá (1991–2015) José Sarney, tomou posse do cargo em janeiro de 1995.[37][24][25][27] Eleita em 1998[36] e empossada em 1999,[36] Roseana Sarney renunciou em 2002, sendo sucedida por José Reinaldo Tavares que terminou o período de governo.[36]

Em 2006, Jackson Lago venceu as eleições, tomando posse em 2007. Governou até 2009, quando seu mandato foi cassado em março de 2009.[36][38] Após a cassação, concluiu o mandato Roseana Sarney,[36][38] eleita para mais um terceiro período de governo em 2010,[39] renunciando em 2014.[40] Naquele ano, Roseana foi sucedida pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo, que terminou o mandato.[41] Escolhido nas eleições estaduais do Maranhão em 2014,[42] o candidato do Partido Comunista do Brasil, Flávio Dino, assumiu o poder executivo em 2015,[43] sendo reeleito em 2018.[44] Flávio Dino foi empossado em janeiro de 2019.[45]

Geografia

Geomorfologia, hidrografia e litoral

Morro do Chapéu no Parque Nacional da Chapada das Mesas.
Lago na Chapada das Mesas.

De relevo aplainado, o Maranhão possui 75% do território com altitudes inferiores a 200 m e somente dez por cento com elevações superiores a 300 m. Duas unidades compõem o quadro geomorfológico: a baixada litorânea, ao norte, e o planalto, ao sul. Um relevo de tabuleiros e morros, cortados em arenitos subordinados à série Barreiras, predomina na baixada.[46][47]

Em determinadas porções litorâneas, até mesmo na ilha de Upaon-Açu, localizada no centro do acidente geográfico denominado de Golfão Maranhense, esse relevo vem para a linha costeira. Nas demais partes, se encontra separado do oceano Atlântico por um cinturão de planícies aplainadas, vulnerável às cheias durante o período chuvoso. Trata-se da baixada costeira, que, no fundo do golfão recebe a denominação de Perizes. Na porção oriental do Golfão Maranhense, essas terras apresentam uma característica de grandes terrenos arenosos com formações dunares, que pertencem ao litoral dos Lençóis, em direção à baía de Tutoia.[46][47]

O planalto compreende todo o interior do estado com relevo de tabuleiros. Possui aparência de um grupo de chapadões cortados em terrenos feitos de sedimentos (folhelhos e arenitos xistosos).[46][47]

Perto do Golfão Maranhense, as altitudes alcançam somente entre 200 e 150 m; mais em direção ao sul, 400 e 300 m; e nas imediações do divisor de águas da bacia do Parnaíba com a do Tocantins, parecem alcançar 600 m. Os chapadões são separados uns dos outros pelos vales do planalto através da profundidade de cortes.[47] Também por isso, os mesmos acidentes geográficos, cujo nome dá a noção de “grandes chapadas”, incluem escarpas íngremes, contrastando com o topo regular.[47] As melhores terras maranhenses estão concentradas no centro do estado, nas bacias hidrográficas do Pindaré, Mearim e Grajaú, as mais importantes regiões agrárias da unidade federativa. Na divisa com o Pará, o solo é o mesmo da mata.[48] O ponto mais alto do Maranhão constitui a Chapada das Mangabeiras, com 804 m, no planalto do Meio-Norte, no sul do estado.[46][49]

Quase o estado inteiro é drenado no sentido norte-sul por intermédio de inúmeros rios autônomos que correm para as águas salgadas do oceano Atlântico: Gurupi, Pindaré, Turiaçu, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. No sudoeste do estado, as águas escoam, em pequena parte, para oeste. Pertencem a essa porção os tributários da margem oriental do Tocantins.[46][47]

A costa do estado do Maranhão, a segunda maior do Brasil, com 640 km de extensão, depois da Bahia, tem muitos recortes, especialmente entre a divisa Pará-Maranhão e o golfão maranhense, onde se localiza a ilha de Upaon-Açu. Seus acidentes geográficos mais importantes são, no sentido leste-oeste: ilhas do Caju, no delta do Parnaíba, do Paulino, Grande, baía de Tutóia, ilha de Santana, b. de São José, i. de Upaon-Açu, baías de São Marcos, de Cumã, de Mangunça. Ilha Campelo, São João, baía de Turiaçu, ponta da Mutuoca, i. da Trauíra e Dois Irmãos.[50]

Clima, vegetação e fauna

Parque Estadual da Lagoa da Jansen.
Mata dos cocais no Maranhão.

Existem no Maranhão, somente três tipos climáticos: o tropical superúmido de monção, o com chuvas de outono e o de verão. Os três compreendem regimes térmicos parecidos, com médias altas por ano, variando em mais de 26 °C, no entanto, são diferentes em relação ao modo de comportar das chuvas.[46][47]

O primeiro tipo, que predomina no oeste da unidade federativa, abrange as totalidades mais altas (mais de 2 000 mm por ano). Ambos os demais tipos climáticos trazem poucas chuvas (entre 1 250 e 1 500 mm) e estação seca bem definida e são diferentes entre eles, como seu mesmo nome revela, por causa da época em que ocorrem as pluviosidades.[46][47]

Uma vegetação, composta por florestas, campos e cerrados, cobre o território do Maranhão. Toda a parte noroeste do estado, isto é, boa parte da região localizada a oeste do rio Itapecuru, é ocupada pelas matas. Nessas florestas a palmeira do babaçu, principal produto do extrativismo vegetal da região, aparece muito por essas bandas. Os campos predominam em volta do Golfão Maranhense e em plena costa oeste. O leste e o sul são recobertos pelos cerrados. No limite da costa, feições diversificadas são assumidas pela formação vegetal: campos inundáveis, formações arbustivas e manguezais.[46][47]

A fauna estadual é muito diversificada. Na região dos Lençóis Maranhenses, exemplificando, existem diversas aves, como garças, tetéus, paturis, marrecas-de-asa-azul e gaivotas. Fundado em 2 de junho de 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, situado entre os municípios de Primeira Cruz e Barreirinhas, constitui um paraíso ambiental. Possui 155 mil ha de dunas de até 20 m de altura (denominados de “morrarias” pelos moradores da região), manguezais e lagoas.[51]

Vista panorâmica do Poço Azul, no Parque Nacional da Chapada das Mesas.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Maranhão
Crescimento populacional
Censo Pop.
1872359 040
1890430 85420,0%
1900499 30815,9%
1920874 33775,1%
19401 235 16941,3%
19501 583 24828,2%
19602 492 13957,4%
19703 037 13521,9%
19804 097 23134,9%
19914 929 02920,3%
20005 642 96014,5%
20106 574 78916,5%
Est. 20187 035 055[52]
Fonte:[53]
Mapa do IDH do Maranhão.
Legenda:
  Muito alto (nenhum município)
  Alto (4 municípios)
  Médio (55 municípios)
  Baixo (154 municípios)
  Muito baixo (4 municípios)

A população do estado do Maranhão no censo demográfico de 2010 era de 6 574 789 habitantes, sendo a 11.ª unidade da federação mais populosa do país, ao concentrar mais de 3,4% da população brasileira[54] e possuindo uma densidade demográfica de 19,81 moradores por quilômetro quadrado (a 16.ª maior do Brasil).[55] Segundo este mesmo censo populacional, 63,08% das pessoas moravam na zona urbana e os 36,92% remanescentes na rural.[56] Ao mesmo tempo, 50,39% eram do sexo feminino e 49,51% do masculino, tendo uma razão sexual de 98,44.[57] Em dez anos, foi registrada pelo estado uma taxa de crescimento demográfico de 16,51%.[58]

Dos 217 municípios maranhenses, somente um possuía população superior aos quinhentos mil: São Luís, que é a capital. Outros oito possuíam entre 100 001 e 500 000 (Imperatriz, São José de Ribamar, Timon, Caxias, Codó, Paço do Lumiar, Açailândia e Bacabal), treze entre 50 001 e 100 000, 68 entre 20 001 e 50 000, 89 entre 10 001 e 20 000, 32 entre 5 001 e 10 000, 6 entre 2 001 e 5 000 e cinco até dois mil (São Raimundo do Doca Bezerra, Nova Colinas, Nova Iorque, São Pedro dos Crentes, São Félix de Balsas e Junco do Maranhão).[59] São Luís, sozinha, possuía 15,4% do total de habitantes,[60] além de ter a mais alta densidade demográfica em quanto aos outros municípios (1 215,69 hab./km²), enquanto Alto Parnaíba, no noroeste, detinha a mais baixa (0,97 hab./km²).[61]

O Índice de Desenvolvimento Humano do Maranhão é considerado médio conforme o PNUD. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, publicado em 2013, com dados relacionados a 2010, tinha valor de 0,639, se encontrando na vigésima-sexta colocação ao nível nacional e na oitava ao regional, após Piauí e antes de Alagoas. Levando-se em consideração o índice de longevidade, tinha valor de 0,757 (26.º), o do de renda de 0,612 (27.º) e o de educação de 0,562 (19.º).[62] Possuía coeficiente de Gini, que calcula a desigualdade social, de 0,43 e a incidência da pobreza de 56,38%.[63] O Maranhão abrigava uma taxa de fecundidade de 2,56 filhos por mulher.[62]

Religiões

Catedral Metropolitana de São Luís do Maranhão.

Segundo o censo populacional de 2010, a população do Maranhão é composta por católicos apostólicos romanos (74,52%); protestantes ou evangélicos (17,19%); espíritas (0,19%); testemunhas de Jeová (0,37%); mórmons (0,03%); c. a. brasileiros (0,39%); budistas (0,17%); novos religiosos orientais (0,05%), dentre os quais os messiânicos (0,05%); islâmicos (0,00%); c. ortodoxos (0,07%); umbandistas (0,06%); judaístas (0,01%); espiritualistas (0,00%); tradições esotéricas (0,01%); indígenas (0,01%); candomblezeiros (0,01%) e hinduístas (0,00%). Outros 6,56% não possuíam religião, compreendendo-se aí os ateus (0,13%) e agnósticos (0,02%); 0,00% praticavam outras religiosidades cristãs; 0,13% não tinham fé determinada ou tinham múltiplo pertencimento; 0,09% não conseguiam saber, 0,15% seguiam demais religiões; 0,00% outras crenças orientais e 0,00% não tinha declarado.[65]

De acordo com a divisão da Igreja Católica no Brasil, o Maranhão integra a Regional NE V e seu território se divide em uma província eclesiástica, composta pela arquidiocese de São Luís, subdividida em onze dioceses sufragâneas: Bacabal, Balsas, Brejo, Carolina, Caxias do Maranhão, Coroatá, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro, Viana, Zé-Doca.[66]

O Maranhão também tem as mais variadas religiões protestantes ou reformadas, sendo a Igreja Universal do Reino de Deus, a congregação cristã, a batista e a Assembleia de Deus as mais extensas denominações. Como citado, 17,19% da população maranhense resolveram se declarar evangélicos, sendo que 11,46% faziam parte das igrejas de origem pentecostal, 1,79% às evangélicas não determinadas e 3,95% às de missão.[65]

Composição étnica, racismo, migração, povos indígenas e idiomas




Composição étnica do Maranhão (2010)[67]

  Brancos (24.9%)
  Negros (5.5%)
  Pardos (68.8%)
  Indígenas (0.7%)

Os caucasianos, pardos, afro-brasileiros e povos indígenas compõem basicamente a população do Maranhão.[68] No Brasil colonial, os povoadores franceses eram os primeiros que iniciaram a colonização no território maranhense.[24][25][27] O Maranhão foi povoado por portugueses e acolheu imigrantes latino-americanos (cubanos, colombianos e peruanos), europeus (neerlandeses[69] e italianos), africanos (angolanos, guineanos, togoleses, ganeses e benineses) e asiáticos (sírios, libaneses, paquistaneses e chineses).[70][68]

Hoje residem no estado do Maranhão pouco mais de doze mil e duzentos indígenas, que se distribuem em dezesseis grupos, que abrangem área de 1 908 089 hectares de extensão. Um total de catorze áreas já está demarcado de maneira definitiva pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do governo brasileiro encarregado da questão, e nelas são encontrados todos os indígenas que vivem no estado.[71] Dessas, merece destaque a mais extensa, a reserva indígena Alto Turiaçu, que compreende os municípios de Centro Novo do Maranhão, Maranhãozinho, Centro do Guilherme, Zé Doca, Santa Luzia do Paruá e Araguanã.[71] Segundo dados divulgados por John Hemming, existiam mais de 1 milhão de indígenas no Maranhão durante o Descobrimento do Brasil, em 1500.[72]

Segundo pesquisa de autodeclaração do censo de 2010, 21,87% dos maranhenses tinham se declarado brancos, 66,87% pardos, 9,61% pretos, 1,13% amarelos e 0,52% indígenas, além dos não declarados (0,00%).[67] 99,98% foram brasileiros (99,98% natos e 0,01% naturalizados) e 0,92% estrangeiros.[73] Dentre os brasileiros, 0,13% naturais do Sul e 11,5% em demais regiões, sendo 0,59% do Sudeste, 97,20% do Nordeste (92,35% do próprio estado), 0,43% do Centro-Oeste e 1,36% do Norte.[74] Várias pessoas migram de demais estados brasileiros para o Maranhão à procura de emprego ou mais bem-sucedidas condições de existência. Entre as unidades federativas, Piauí possuía o maior percentual de residentes (2,67%), acompanhado por Ceará (1,36%), Pará (0,97), Pernambuco (0,30) e São Paulo (0,27).[75]

No Maranhão, onde a maior parte da população é de origem africana, o racismo ainda faz parte do cotidiano de uma porção expressiva da sociedade, apesar dos casos em que todas as pessoas ficam sabendo não serem inúmeros e os que são apontados como culpados e conduzidos à justiça, menores ainda.[76]

No entanto, o membro feminino do movimento negro no Maranhão, Ana Amélia Bandeira, do Centro de Cultura Negra (CCN), diz que para que o racismo seja combatido precisam ser destacados os exemplos positivos, além de fazer investimentos na educação. Ana Amélia assegura que devem-se combater esses casos de racismo, mas também precisam ser ressaltados os exemplos positivos. O movimento negro conquistou muitas coisas nos últimos anos. Faz dez ou quinze anos que a chegada a instituições de ensino superior costumava ser complicada, entretanto, nos dias atuais, tem-se a política de cotas. Seria importante que fosse feita uma pesquisa sobre quantos afro-descendentes há em posições de destaque, quantas mulheres de origem africana são administradoras. É muito interessante que sejam mostrados esses bons exemplos.[76]

O Maranhão possui a peculiaridade de ser a única unidade federativa do nordeste do Brasil com saldo positivo de migrantes internos, ou seja, tem mais imigração que emigração. Na área atravessada pelo rio Pindaré, também nos vales do Grajaú e do Mearim, instalam-se imigrantes vindos do nordeste brasileiro, especialmente cearenses, piauienses e potiguares. As terras chuvosas do vale do rio Pindaré são ricas, e isso conduziu a SUDENE a fundar o Grupo Departamental do Maranhão, com o objetivo de dar orientação para o movimento migratório a essa região. De 1962 até 1967, foram instalados na área cerca de cem mil homens, mulheres, crianças e idosos.[77]

O estado é famoso, dentre o povo maranhense, por ser a região em que é falado o mais bem-sucedido português em território brasileiro. Entretanto, esse título é questionado por especialistas em linguística como Marcos Bagno e Pasquale Cipro Neto: em primeiro lugar, porque argumentaram que não existe dialeto ou fala, que pode se considerar mais bem ou mal sucedido do que outro. Em segundo, uma vez que resolveram argumentar que tal fama é atribuída, realmente, ao município do Rio de Janeiro.[78]

Hierarquia urbana e regiões metropolitanas

Exceto o extremo oeste do estado, pertencente à região influenciada por Belém, o território inteiro do Maranhão integra a área de polarização do Recife. A ação econômica da maior cidade e capital de Pernambuco é exercida no Maranhão através de São Luís, para boa parte do território do estado, e de Teresina, cidade-sede do governo piauiense, para certas cidades localizadas perto da divisa Maranhão-Piauí,[79][80][81] como Timon, Caxias, Matões e Coelho Neto.[79][80][81]

A RIDE da Grande Teresina foi fundada pela Lei Complementar Federal do Brasil n.º 112, de 19 de setembro de 2001 e estabelecida pelo Decreto da República Federativa do Brasil n.º 4367, de 9 do mesmo mês de 2002.[82] Por uma emenda constitucional de 1989, foi criada a primeira RM do estado: a Região Metropolitana de São Luís, que passou a existir por intermédio da ECE n.º 42, de 2 de dezembro de 2003.[83] A Lei Complementar Estadual do Maranhão n.º 89, de 17 de novembro de 2005 criou a mais nova RM do Maranhão até então, a Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense, cuja maior cidade em população é Imperatriz, na divisa Maranhão-Tocantins.[84]

Segurança pública e criminalidade

Brasão da Polícia Militar do Maranhão.

No Exército Brasileiro, o Maranhão pertence ao Comando Militar do Norte (Belém)[85] e, com o Pará, o Tocantins, o Piauí e o Amapá, integra a 8.ª Região Mil.,[86] tendo sede no ente federativo o 24.º Batalhão de Infantaria Leve (São Luís).[87] Na Marinha do Brasil, o Maranhão faz parte do 4.º Distrito Naval (Belém), atuando no território estadual a Capitania dos Portos do Maranhão.[88] Na Força Aérea Brasileira, o Maranhão conta com o Centro de Lançamento de Alcântara (São Luís).[89] Esta última é a segunda base do gênero no Brasil e a única na unidade federativa.[90]

Segundo a Constituição Federal de 1988 e a Estadual de 1989, os órgãos reguladores da segurança pública no estado do Maranhão são a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Pol. Civil.[91][83]

Brasão do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

De acordo com dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 2,7 em 1980, subiu para 21,0 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de homicídios subiu de 344 para 1 478. Em geral, o Maranhão subiu sete posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da vigésima-sétima em 2000 para a vigésima-primeira em 2010. A R. M. de São Luís possuía taxas três vezes maiores que a do estado (13,1), enquanto, no interior, o mesmo era duas vezes menor que a média estadual (15,4).[92]

Em 2000, nenhum município, até cinco mil habitantes, registrava uma taxa de homicídios, mas ela subiu para 22,0 em seis cidades em 2010. Considerando-se todos esses municípios, totalizam-se seis. Desde a época em que o estado era relativamente tranquilo em 2000 a violência se estendeu de maneira prática no território inteiro da unidade federativa, com vários polos elevadamente conurbados.[92]

Grande aumento foi apresentado pelos municípios mais populosos em dez anos, como a capital, São Luís, que passou entre 16,16 e 56,1 homicídios em 100 mil, com crescimento de 238,8%, ou o segundo município mais populoso, chamado de Imperatriz, passando entre 12,6 e 55,8, crescendo 343,3% nesse período. No entanto, mais elevado aumento se observa nos municípios menos populosos: entre 5 e 10 mil e entre 20 e 50 mil hab., com taxas superiores a 400%, colaborando assim para disseminar a criminalidade no conjunto da unidade federativa.[92][93]

Conforme o “Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008”, também publicado pelo Instituto Sangari, as cidades maranhenses que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram: Imperatriz (49,5), Açailândia (31,9), Governador Nunes Freire (31,2) e São Luís (31,0).[94]

Governo e política

O estado do Maranhão, da mesma forma que uma república, é administrado por três poderes, totalmente sediados na capital: o executivo, cujo representante é o governador, o legislativo (Assembleia Legislativa do Maranhão), e o judiciário (Tribunal de Justiça do Maranhão e outros tribunais, e juízes).[95] Também é autorizada a participação do povo nas decisões governamentais por intermédio de plebiscitos e referendos.[96] A atual constituição estadual foi aprovada em 1989, acrescentada de mudanças que resultaram de recentes emendas constitucionais.[95] São símbolos estaduais a bandeira, o brasão e o hino.[95]

O poder executivo maranhense está concentrado no governador do estado, que é escolhido por sufrágio universal e voto secreto e direto, pelo povo para mandatos que duram até quatro anos, e pode se eleger novamente para mais um mandato. Ele nomeia os secretários de estado, que ajudam no governo.[95] A matriz do poder executivo do estado, o Palácio dos Leões, foi construída pelo capitão Jerônimo de Albuquerque[97] e arquitetado pelo engenheiro militar Francisco Frias de Mesquita,[98] dentro do forte de São Luís, edificado pelos franceses no ano de 1612.[97]

A partir do início da república, tomou posse pela primeira vez do governo do estado Pedro Augusto Tavares Júnior, que se encontrava no poder de 17 de dezembro de 1889 a 3 de janeiro de 1890. Foi somente no ano de 1947 quando foi empossado o primeiro governador eleito pela população, Sebastião Archer da Silva.[99] O atual chefe do executivo maranhense é Flávio Dino, que tomou posse do cargo em 1.º de janeiro de 2019, e seu vice-governador, Carlos Brandão.[45]

O poder legislativo estadual é unicameral e representado pela Assembleia Legislativa (Palácio Manuel Beckman),[nota 1] formada por 42 deputados estaduais, escolhidos diretamente pelo povo para mandatos de quatro anos. Compete à casa a elaboração e votação de leis importantes ao executivo e à administração, principalmente o orçamento estadual (chamado de Lei de Diretrizes Orçamentárias).[95] No Congresso Nacional, a representação maranhense é de três senadores e 18 deputados federais.[100]

O poder judiciário tem a obrigação de julgar, de acordo com leis elaboradas pelo legislativo e regras da constituição do Brasil, sendo formado por desembargadores, ademais dos tribunais de júri, juízes de direito e juizados especiais, de paz e substitutos.[95] A mais alta corte do Poder Judiciário maranhense é o Tribunal de Justiça do Maranhão, localizado no Centro de São Luís.[101] Representações deste poder estão distribuídas pelo território estadual por intervenção de unidades conhecidas como comarcas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Maranhão possuía, em abril de 2019, 4 576 030 eleitores, significando 3,088% do eleitorado brasileiro, 11.º maior do país.[102]

Política do Maranhão
Fachada do Palácio dos Leões, sede do poder executivo estadual.
O Palácio Episcopal tinha sido matriz do Conselho Geral, e mais tarde, Assembleia Legislativa da Província do Maranhão entre 1829 e 1889.
O histórico Palácio Manuel Beckman, situado na Rua do Egito, em pleno Centro Histórico de São Luís. O edifício tinha sido matriz da Assembleia entre 1885 e 2008.

Símbolos estaduais

Bandeira

Ver artigo principal: Bandeira do Maranhão
Bandeira do Maranhão.

A bandeira do Maranhão foi elaborada por um autor de poesias chamado de Joaquim Manuel de Sousa Andrade e se tornou oficial no dia 6 de dezembro de 1889. Ela é um retângulo formado por nove listras horizontais do mesmo tamanho e proporção: três de goles, cinco de argento e duas de sable. No canto superior da sinistra, um quadrado de blau, carregado de uma estrela de cinco de pontas de argento.[103] Tudo isso a torna razoavelmente parecida com a bandeira dos EUA,[103][104] carinhosamente apelidada de “Old Glory”.[105]

As listras de goles, argento e sable significam a miscigenação étnica dos maranhenses (indígenas, caucasianos e afro-descendentes). O quadrado de blau, no canto esquerdo de cima, simboliza o firmamento, e a estrela de cinco pontas de argento, a unidade federativa. Constitui a mesma estrela que se vê na bandeira do Brasil e simbolizando a mesma: a Beta de Scorpius.[103]

Brasão

Ver artigo principal: Brasão do estado do Maranhão
Brasão do Maranhão.

O escudo mostra, cercado por uma moldura, um círculo subdividido em quatro porções:[103]

Hino

Ver artigo principal: Hino do Maranhão

O Hino do Maranhão teve sua letra escrita por Antônio Baptista Barbosa de Godois e sua melodia composta por Antônio Carlos dos Reis Rayol. O Hino Maranhense recorda:[103]

  • Na estrofe de n.º 1, a batalha de Guaxenduba, vencida pelos portugueses contra os franceses;
  • na de n.º 2, que os gauleses foram expulsos e que o direito venceu em favor dos lusitanos;
  • na de n.º 3, a gloriosa história maranhense e seus protagonistas;
  • na de n.º 4, ambos os primeiros versos recordam que os gálicos foram mandados embora. Os dois últimos lembram que o Maranhão aderiu à independência brasileira;
  • na de n.º 5, o poeta solicita que o futuro dê as mesmas vitórias e alegrias do passado ao Maranhão pela “existência inteira”.
Letra
Salve pátria, pátria amada
Maranhão, Maranhão berços de heróis
Por divisa tens a glória
Por numes, nossos avós >>>
Estribilho do Hino do Maranhão.[106]

Subdivisões

Embora fosse uma espécie de “mãe” para os estados do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas, outrora pertencentes ao Estado do Grão-Pará e Maranhão, que compreendia boa parte da Amazônia Legal, da região norte do Brasil e do Meio-Norte, surgiu como unidade política em 1772 com cinco vilas, sendo a mais antiga, São Luís, fundada em 1612, e a última desse período foi Guimarães, criada em 1758.[107] Com a Independência do Brasil as províncias se organizaram em 1823 e naquele ano o território já se dividia em sete vilas.[107] Do Império até a República passou de sete vilas para 217 municípios, sendo o décimo estado com o maior número e o quarto da região nordeste, atrás da Paraíba.[108]

O Maranhão é formado por 217 municípios, que se distribuem em 22 regiões geográficas imediatas, que, no que lhe concerne, se agrupavam em cinco intermediárias, de acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em vigor a partir de 2017. [109][110]

Apresentaram-se as regiões geográficas intermediárias em 2017, com a divisão regional atualizada do Brasil, correspondendo a uma reformulação das ex-mesorregiões, vigentes a partir da de 1989. As regiões geográficas imediatas, no que lhe concerne, sucederam as microrregiões.[111] Na divisão em vigor até 2017, os municípios do estado se distribuíam em 21 microrregiões e cinco mesorregiões, de acordo com o IBGE.[112]

Região geográfica intermediária[109] Código Número de
municípios
Regiões geográficas imediatas Código Número de
municípios
São Luís 2101 73 São Luís 210001 13
Pinheiro 210002 11
Chapadinha 210003 10
Itapecuru Mirim 210004 9
Viana 210005 10
Barreirinhas 210006 4
Tutóia-Araioses 210007 7
Cururupu 210008 9
Santa Inês-Bacabal 2102 59 Santa Inês 210009 15
Bacabal 210010 16
Governador Nunes Freire 210011 14
Pedreiras 210012 14
Caxias 2103 14 Caxias 210013 6
Timon 210014 4
Codó 210015 4
Presidente Dutra 2104 28 Presidente Dutra 210016 13
São João dos Patos 210017 11
Colinas 210018 4
Imperatriz 2105 43 Imperatriz 210019 17
Barra do Corda 210020 9
Açailândia 210021 5
Balsas 210022 12

Economia

Ver artigo principal: Economia do Maranhão
Exportações do Maranhão - (2012)[113]

Sua economia é baseada em cinco setores: industrial (transformação de alumina e alumínio, alimentos, madeira), comercial, extrativista (babaçu), agrícola (arroz, mandioca e milho) e pastoril.[114] Entre as maiores empresas se destacam Hiper Mateus, Cemar, Ferrovia Norte-Sul, Gera Maranhão, Viena, Frigotil e Gusa.[115]

O Maranhão detém a 17.ª economia do Brasil, e, com os outros oito estados do nordeste, possui 14,4% da do país. O estado também é um grande exportador. Em 2019, foi a décima-terceira maior unidade federativa brasileira em exportação, perdendo para Mato Grosso do Sul (2,4%), Goiás (2,9%), Espírito Santo (3,4%), Santa Catarina (4%), Pará (7,6%), Mato Grosso (7,7%), Rio Grande do Sul (8,2%), Paraná (7,2%), Rio de Janeiro (12,4%), Minas Gerais (11,2%) e São Paulo (21,5%), participando com 1,6%.[116]

Seus produtos mais exportados foram, em 2018, Óxido de Alumínio (50%), Pastas Químicas de Madeira à Soda ou Sulfato (26,2%), Soja (13,1%), Ferro Fundido (4,9%), Minério de Ferro (2,1%) e Algodão Cru (1,7%).[117]

Setor primário

O setor primário constitui o mais relevante e maior da economia maranhense ao nível nacional: no ano de 2013, a agropecuária respondia só por 2,7% do valor total adicionado à do Brasil inteiro.[118]

Plantação de soja em Balsas (MA)
Attalea speciosa em uma fazenda no Maranhão.

A mais importante região da economia maranhense é o meio-norte, em que estão localizados os rios Mearim, Pindaré e Itapecuru. Ali está concentrada a maioria das atividades da agricultura, da pecuária e do extrativismo. A cotonicultura ocupou o vale do rio Itapecuru nos séculos XVIII e XIX. No segundo quartel do século XX, a rizicultura, que vem depois da milhocultura, da mandiococultura, a feijocultura e a cultura do algodão arbóreo, dominou naquela região. Ademais de ser a região produtora mais importante de arroz da unidade federativa, o vale do rio Itapecuru é também a que mais produz coco de babaçu e possui a mais numerosa criação de bois do ente federativo. Imigrados da região nordeste do Brasil que recolonizaram os interiores do Pindaré e do Mearim, e da mesma forma o mameluco do Maranhão, ocuparam-se da cultura do arroz com algum esforço. Depois, com esse afinco, o que foi produzido ultrapassou os milhares aos milhões de sacas, voltando-se a exportar a espécie Oryza sativa ao restante do Brasil.[119]

Os vales do Mearim e do Pindaré são regiões mais recentemente ocupadas do que a do Itapecuru. Para aquela área vieram migrações do próprio Maranhão e que provieram de demais unidades federativas do nordeste do Brasil. A economia dessas terras é baseada no extrativismo do coco de babaçu, e nas plantações de arroz e milho. Ainda na parte centro-setentrional se localizam os campos de Perizes, mais importante região pecuária na unidade federativa.[119]

No resto do ente federativo, são desenvolvidas as fontes de renda iguais às da porção centro-setentrional, mas em escala menor. A agricultura quase sempre é restrita a lavouras de subsistência. O babaçu, utilizado para fabricar um óleo muito fino, que se pode comer, e altamente valioso para a indústria, como combustível e lubrificante, ou como matéria-prima para sabões e sabonetes, constitui o mais importante produto silvícola maranhense. A torta, rejeito do extrativismo do óleo, se transforma em farelo para alimentar o boi e o porco, ou se usa como adubo de nitrogênio. Um excelente carvão, com altas quantidades de carbono, usado para reduzir minério, é oferecido pelos envoltórios do coco. Através do método de destilação física e química, os envoltórios também fornecem alcatrão, ácido acético, álcool e acetatos.[119]

A pesca é muito próspera,[120] e a unidade federativa, em 2009, foi colocada como a oitava que mais produz no Brasil.[121] As somas, em sua obtenção, haviam totalizado 102 868,2 t de pescado, tendo sido 70 342,5 t de pesca extrativa e 32 525,7 t de aquicultura.[122]

As mais importantes fontes de renda extrativistas maranhenses constituem o extrativismo de sal marinho e a garimpagem de diamantes e do ouro, na área do baixo Gurupi.[119]

Setor secundário e terciário

Usina Hidrelétrica Estreito e Ferrovia Norte-Sul.

O setor secundário constitui o menos relevante e menor da economia maranhense ao nível nacional: no ano de 2013, a indústria respondia só por 1,0% do valor total adicionado à do Brasil inteiro.[118]

A energia elétrica oferecida no estado é proveniente da usina hidrelétrica de Boa Esperança, com uma potência instalada de 105 000 kW. Situada no Parnaíba, na unidade federativa do Piauí, perto da divisa Maranhão-Piauí, esta usina sucedeu de maneira integral as termelétricas em operação antes da década de 1970. A energia elétrica disponível no ente federativo cresceu com a época em que a usina hidrelétrica de Tucuruí, na entidade federada do Pará, entrou em operação.[119]

Durante a década de 1980, inaugurou-se no Distrito Industrial de São Luís a indústria de alumínio da Alcoa, com dinheiro dos Estados Unidos e da parceria entre o Reino Unido e os Países Baixos. Implantou-se o projeto para trabalhar com a bauxita trazida da beira do rio Trombetas, no Pará, há 1 800 km de distância. Na região do Parnaíba, a Cepalma — Celulose e Papéis do Maranhão S.A., extinta em 2005 como o nome de Itapagé S.A. Celulose, Papéis e Artefatos, cujo último dono na época era o Grupo Industrial João Santos, constituía a mais rica empresa fabril.[123][119]

O setor terciário constitui o segundo mais relevante e maior da economia maranhense ao nível nacional: no ano de 2013, os serviços respondiam só por 1,3% do valor total adicionado à do Brasil inteiro.[118]

O valor da exportação (2018–2019) ao exterior foi de US$ 2 587,88 mi (1,6%) e o de importação, 2 456,51 mi (1,8%), com um saldo de US$ 131,37 mi de superávit em 2019.[116]

Turismo

Centro Histórico de São Luís.
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.

São Luís constitui o mais importante centro de turismo da unidade federativa. Com quase 50% de sua superfície urbanizada catalogada (preservada e protegida contra mudanças) pelo IPHAN, a cidade-sede do Maranhão representa uma urbe de vias públicas curtas e históricos sobrados, que têm fachadas feitas de azulejo de Portugal. São conhecidos o Palácio dos Leões (matriz do poder executivo do estado), a Prefeitura Municipal, o forte da Ponta da Areia (em ruínas), o Palácio Episcopal, as igrejas da , do Carmo (edificada no ano de 1621), do Desterro, de São João Batista, de Santo Antônio e o teatro Arthur Azevedo. Os balneários de Ponta d'Areia, Olho d'Água, Aracagi e Calhau constituem as mais visitadas por viajantes e habitantes da capital.[124][125]

Alcântara, localizada na frente da ilha de Upaon-Açu, constitui outro centro de atração turística. Alcântara, estabelecida em 1637, representa uma cidade monumental, completamente catalogada pelo IPHAN. Tem mosteiros, antigos casarões e igrejas, datadas dos primórdios do povoamento do estado.[124][125] As atrações de uma rica cultura popular, a qual possui seu ponto culminante nas comemorações do bumba meu boi, promovidas tradicionalmente entre junho e setembro, ainda são oferecidas pela cidade.[126][125]

A festa de São José do Ribamar, na cidade homônima, no mês de setembro, e a da Juçara, em São Luís, em outubro, duas sem data definida, constituem as principais festividades folclóricas da unidade federativa.[127][128][125] Outras atrações turísticas ecologicamente importantes do estado, incluem o Delta do Parnaíba,[129] e os parques nacionais dos Lençóis Maranhenses — o principal centro turístico do Maranhão segundo crítica especializada de alguns turismólogos —,[130] e da Chapada das Mesas.[131]

Infraestrutura

Saúde

O estado possui questões certamente graves de saúde pública.[120] No campo, é verificada a ocorrência endêmica de ancilostomose, malária, esquitossomose, entre outras.[120] A rede de hospitais do estado, em 2009, abrangia 2 621 estabelecimentos com uma totalidade de 12 064 leitos, 10 214 médicos, 2 346 cirurgiões-dentistas, 4 059 enfermeiros, 1 515 farmacêuticos, 5 357 auxiliares de enfermagem e 4 922 técnicos de enfermagem.[132][133] Em 2005, da população, 61,3% dos maranhenses possuem acesso à rede de água,[134] enquanto 49,5% são beneficiados pela de esgoto sanitário.[134]

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2008, 50,4% da população paranaense avalia sua saúde como boa ou muito; 63,1% realiza consulta médica periodicamente; 28,5% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 6,3% esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses. 21,5% declararam ter alguma doença crônica e apenas 6,9% tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 63,8% declararem necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família — PUSF.[135]

Na questão da saúde feminina, 40,7% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 31,9% entre 50 e 69, mamografia nos dois; e 67,7% entre 25 e 59, preventivo para câncer do colo do útero nos três.[135]

Educação

Cidade Universitária Dom Delgado.

Em 2018, foram registradas matrículas de 1 178 949 discentes, nas 9 690 instituições educacionais de ensino fundamental em Maranhão, das quais 438 eram do estado, 11 907 do município, 1 157 da iniciativa privada e quatro da União. No que diz respeito ao corpo docente, era também formado por 66 762 professores, dos quais 438 ensinavam em instituições de ensino do estado, 58 em escolas da União, 62 712 nas do município e 8 933 nas da iniciativa privada.[136] O ensino médio, em 2018, era lecionado em 18 107 estabelecimentos com 311 830 discentes registrados por matrícula, atendidos por 1 051 docentes.[136][nota 2]

Em 2010, a taxa de alfabetização estadual era de 83,3%, a 3.ª mais baixa do Brasil.[137] A taxa de escolarização na faixa etária de 8 a 14 anos é de 16,9%.[138] Em 2008, 33,2% da população maranhense é de analfabetos funcionais.[139] O IDH-educação do Maranhão é o 9.º mais baixo do Brasil (0,562).[140]

As mais importantes instituições maranhenses de ensino superior do setor público são a Universidade Federal do Maranhão, o Instituto Federal do Maranhão, a Universidade Estadual do Maranhão, a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão e o Instituto Estadual do Maranhão.[141]

Apesar da tradição histórica da cultura erudita no Maranhão, representada por seus grandes intelectuais, cientistas e escritores, como Ferreira Gullar, por exemplo,[142] o estado possui, segundo dados do IDEB, o pior índice de proficiência em leitura e redação do Brasil, ao contrário do ente federativo irmão sulista, Santa Catarina.[143]

Transportes

Rodovia Belém-Brasília (BR-010), no perímetro urbano de Açailândia.

As estradas de rodagem, que atravessam a unidade federativa, totalizam 6 873 km, das quais 3 165 são da União, 3 708 do estado, dos municípios e transitórias.[144] As mais importantes rodovias do Maranhão constituem a São Luís-Teresina; a BR-135, que conecta a capital estadual ao povoado de Orozimbo, entre os municípios de Paraibano e Pastos Bons; a BR-226, que interliga Timon a Porto Franco, atravessando Barra do Corda; os segmentos estaduais da Belém-Brasília, que corta Imperatriz, e da Transamazônica, que atravessa a região meridional do ente federativo, saindo da cidade de Floriano, no Piauí, e alcançando Porto Franco.[81][145]

Segundo o relatório da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 58,4% das estradas de rodagem em território maranhense se encontram em estado ruim, péssimo ou regular. De acordo com os dados, foram analisados cerca de 4,6 mil km de prolongamentos de vias federais e estaduais que atravessam o estado. O estudo da CNT sugere que o estado tem apenas 34,1% em bom estado e 7,5% de rodovias em ótimo. O relatório considera os estados de pavimentação, sinalização, os pontos críticos e a geometria das vias.[144]

Os 466 km de ferrovias que existem em solo maranhense integram a Ferrovia São Luís-Teresina, que atende as cidades de Rosário, Coroatá e Caxias, no Maranhão.[81][145] O trecho maranhense da Ferrovia Norte-Sul liga Açailândia a Estreito, próximo à divisa com Tocantins.[146] No ano de 1985, inaugurou-se a Estrada de Ferro Carajás com uma extensão de 890 km, reservada ao escoamento de minério de ferro das cidades paraenses de Marabá e Parauapebas, para os portos de Itaqui, e Ponta da Madeira, em São Luís.[81][145]

O mais importante aeroporto do ente federativo constitui o Internacional de São Luís, mais conhecido como Marechal Cunha Machado, que põe em contato o Maranhão com o restante do Brasil e do mundo.[147][81][145]

Serviços e comunicações

No Maranhão, há diversas empresas de abastecimento de água. Em 136 dos 217 municípios maranhenses, a empresa de água e saneamento básico é a CAEMA.[148]

A unidade da Suzano em Imperatriz.

No que diz respeito à energia elétrica, há uma empresa em território estadual, Equatorial Energia Maranhão.[149] O estado dispõe de um sistema eficaz de abastecimento de energia, por meio da Subestação da Eletronorte localizada no Distrito Industrial do Município de Imperatriz, além de estar bem perto das hidrelétricas de Serra Quebrada (em projeto) e de Estreito (1 087 megawatts).[134]

O estado do Maranhão procura variar sua matriz energética e também dispõe de usinas apropriadas:[150] quatro com quantidade total de 1 428 MW, usando gás natural (Complexo Termelétrico Paraíba); duas com 330 MW, empregando óleo combustível (a Usina Termelétrica Gera Maranhão, em Miranda do Norte); uma com 360 MW, utilizando carvão mineral (Usina Termelétrica Porto do Itaqui); uma com 254 MW, aplicando biomassa (Usina Termelétrica Suzano Maranhão, que pertence à Suzano Papel e Celulose); uma usina hidráulica com 1 087 MW (Usina Hidrelétrica de Estreito); e o Complexo Eólico Delta 3 com 221 MW. Hoje, o estado é mais produtor de energia que consumidor.[150]

Nos dias atuais, a exploração de gás na Bacia do Parnaíba é capaz de fabricar até 8,4 milhões de m³ de gás diariamente, aproveitados pela empresa Eneva, usados na fabricação de energia termelétrica, com a construção de 153 km de gasodutos, ao preço do capital de R$ 9 bilhões.[151]

A empresa de energia elétrica que compreende o Maranhão constitui a Companhia Energética do Maranhão[152] e os serviços de abastecimento e venda de gás canalizado no Maranhão é realizado pela Companhia Maranhense de Gás.[153]

A atual matriz, no bairro da Camboa, onde a TV Difusora atende a partir de 1973.

Existem serviços de “internet” discada e banda larga (ADSL) sendo distribuídos por diversos provedores de acesso gratuitos e pagos. O serviço de telefonia fixa é distribuído por certas operadoras, como a Telemar.[154] O código de área (DDD) do estado é variável, entre 098 e 099.[155] Em 17 de novembro de 2008, as regiões leste e sul passaram a serem servidas pela portabilidade, junto com outros municípios de DDDs 85 e 88 (Ceará), 98 e 99 (Maranhão).[156]

A secretaria que se encarrega das comunicações no Maranhão inteiro é a Secretaria de Estado da Comunicação, atuante assim na assessoria da imprensa, como no “marketing e na Internet. Há vários jornais em diversos municípios do estado, exemplificando, Diário do Grajaú (Grajaú), O Progresso (Imperatriz), Jornal de Itapecuru (Itapecuru-Mirim), Portal Codó (Codó) etc.[157] Dois periódicos importantes do Brasil,[158] O Imparcial e o Estado do Maranhão, são maranhenses e suas sedes são mantidas na capital estadual.[157]

Na área televisiva, a mais antiga emissora de televisão do estado, a TV Difusora, foi fundada por uma sociedade composta por Magno Bacelar e Raimundo Bacelar, antigos proprietários da Rádio Difusora AM, em 9 de novembro de 1963.[159][160] Ao longo dos anos, diversas outras emissoras foram desenvolvidas no estado e receberam fama no Brasil e no estado, como foi o caso do Sistema Difusora de Comunicação, Rede Mirante, Meio Norte, totalmente sediadas na região metropolitana de São Luís,[161][162][163] além de existir transmissão de canais nas faixas Very High Frequency (VHF) e Ultra High Frequency (UHF).

Cultura

Acervo histórico e arquitetônico

Pelourinho de Alcântara.

O Maranhão tem grande quantidade de monumentos históricos e arquitetônicos, vários deles catalogados por legislação federal, como o conjunto arquitetônico e paisagístico da cidade de Alcântara e, na capital, da praça João Francisco Lisboa, da praça Gonçalves Dias, do largo fronteiro à igreja de São José do Desterro; o retábulo do altar-mor da catedral de Nossa Senhora da Vitória; a fonte do Ribeirão; a capela de São José e o portão da quinta das Laranjeiras; e o sambaqui do Pindaí.[164][165]

Demais monumentos famosos constituem, na capital, a pedra da Memória, que homenageia a coroação de D. Pedro II, a pirâmide do Bequimão, as casas onde residiam os literatos maranhenses Graça Aranha, Artur Azevedo e Aluísio de Azevedo, as esculturas de João Francisco Lisboa e Gonçalves Dias, o palácio dos Leões, o Centro Histórico da Praia Grande e o palácio Arquiepiscopal. Em Alcântara, além dos inúmeros sobrados coloniais de azulejos de Portugal, existe a praça Gomes de Castro, o forte de São Sebastião e o Farol. Em Caxias, a antiga indústria de tecelagem, convertida em centro cultural, e as ruínas do tempo da balaiada, no morro de Alecrim.[164][165]

Museus, bibliotecas e turismo

Museu Histórico e Artístico do Maranhão, em São Luís.

São Luís comporta diversos museus, como o de Artes Visuais, com obras de pintores do Maranhão e azulejaria da Europa do século XIX; o da Cafua dos Mercês, antigo comércio de escravos; o Museu Histórico e Artístico do Maranhão; e o de Arte Sacra. Em Alcântara, existe um museu de arte sacra, com iconografia e móveis dos séculos XVIII e XIX, e o Museu do Folclore, com desenhos e bandeiras utilizadas na festa do Divino.[164][165] O estado conta com 221 bibliotecas públicas, duas das quais em São Luís.[166] Merecem destaque a Biblioteca Pública Benedito Leite,[167] a da Academia Maranhense de Letras[168] e a da Faculdade de Direito da UFMA.[169][170][50]

A beleza da arquitetura colonial de São Luís e de Alcântara, os vários restaurantes típicos, as belas praias, o lindo artesanato, a diversidade de parques nacionais e estaduais e a inovadora rede hoteleira contribuem para transformar o Maranhão em um dos estados brasileiros de maior potencial turístico. Além disso, tanto a capital como as cidades de Alcântara e Caxias compreendem um convidativo calendário de eventos. A Festa do Divino, promovida de maio a junho em Alcântara, é conhecida no Brasil inteiro; em junho são realizadas as festas juninas, a festa folclórica Tambor da Crioula e o bumba-meu-boi.[164][165]

Artesanato, dança, música e teatro

O artesanato merece destaque como intensa e significativa expressão do folclore, colaborando para produzir uma característica singular do povo do Maranhão. Dentre os artigos feitos à mão, podem ser encontrados os produtos que se confeccionam com as fibras do buriti, matéria-prima necessária usada pelos artesãos para produzir bolsas, sandálias, chapéus, redes, centros de mesa, etc. O estado também merece destaque pelas lindas cerâmicas, madeiras entalhadas, azulejaria, dentre demais artefatos.[171]

Bumba meu boi.

A dança do lelê ou péla-porco constitui uma dança de salão de origem europeia, possivelmente francesa, apesar de possuir aspectos correográficos da Península Ibérica. Embora seja uma dança pagã, ela pode ser apresentada para louvar a algum santo. A dança de São Gonçalo, originária de Portugal, é um bailado promovido em honra ao santo português São Gonçalo do Amarante, que tinha vivido no século XIII. Já, a dança do coco constitui uma coreografia de roda, entoada e seguida por instrumentos musicais como pandeiro, ganzás, cuícas e palmas. Nasceu no interior do Maranhão, com a música dos trabalhadores nos babaçuais. O tambor de crioula, por seu turno, representa uma manifestação artística de origem afro-brasileira que contém coreografia, canto e percussão de tambores, sendo considerado como patrimônio imaterial do Brasil pela Unesco e pelo IPHAN. Já o denominado “tambor de mina” somente ocorre no ambiente religioso da umbanda. O bumba meu boi constitui um pequeno drama cuja procedência costuma ser totalmente nacional. Ela representa a época das desigualdades sociais que existiam no período colonial. Do ponto de vista do teatro, esse folguedo deriva da tradição de Espanha e de Portugal no que se refere ao desfile e à própria encenação. A história do auto acontece numa fazenda, possui no vaqueiro afro-descendente, em sua mulher cabocla, num homem caucasiano e no boi querido os personagens mais importantes. No Maranhão, além desses personagens, são adicionados os índios, os vaqueiros, o jovem, o padre, o doutor, o pajé, o miolo, o palhaço, o cazumbá e a burrinha. O proprietário do boi, um caucasiano, observa um afro-descendente furtar o bicho já que sua dama Catirina, grávida, está com fome da língua do gado bovino. Encontrado o malfeitor, o dono de terra exigiu que o bandido, que é conduzido à sua presença, fosse preso pelos índios. Para trazer de volta o boi à vida, o médico é contratado, porém, o máximo que consegue é que o animal movimenta a cauda. O pajé da aldeia cumpre o dever de trazer o boi de volta à vida; em seguida disso, o afro-descendente é absolvido e o auto acaba em uma enorme alegria.[171]

Festas, arquitetura e culinária

Carnaval de São Luís.

O Carnaval do Maranhão é caracterizado por uma imensa diversidade cultural, que apresenta manifestações africanas e indígenas, além do desfile das escolas de samba de São José de Ribamar e de São Luís . As festas de São João do estado também movimentam grande quantidade de visitantes, com coreografia e culinária típica. Verdadeiramente trazida pela imigração açoriana no século XVII, a Festa do Divino Espírito Santo é outro costume, que normalmente se manifesta como um modo de sincretismo religioso.[171]

O patrimônio arquitetônico do Maranhão se distingue pelo seu simples, uniforme e belo conjunto de casas. Legado do período colonial, os sobrados e solares são o reflexo dessas marcas herdadas pelo apogeu econômico em que o algodão era plantado pelos senhores de engenho. A capital São Luís possui o mais extenso conjunto arquitetônico português da América Latina, sendo considerado pela Unesco, em 1997, como Patrimônio Cultural da Humanidade.[171]

Os pratos mais importantes da culinária do Maranhão resultam da união da cultura da Europa, dos povos indígenas brasileiros e da África. Dentre os alimentos mais famosos podem ser destacados o arroz de cuxá, acompanhado pela peixada ao leite de coco, o sorvete de bacuri, os refrescos e mousses de cupuaçu, a caldeirada de camarão e peixe, o licor de jenipapo, os vinhos de buriti, etc.[171]

Esportes

O estádio durante o jogo entre Sampaio Corrêa e Palmeiras, pela Copa do Brasil de 2019.

O futebol é o esporte mais popular no estado do Maranhão, seguido por vôlei, tênis, handebol, basquete, atletismo, natação e artes marciais. O futebol no Maranhão foi introduzido no início do século XX, tendo como principais equipes o Sampaio Corrêa, o Moto Club e o Maranhão, além de outros menores.[172] Já, o Campeonato Maranhense, realizado anualmente desde 1918, é o principal evento de futebol no estado, organizado pela Federação Maranhense de Futebol, contando com a participação de oito equipes na primeira divisão.[173] Os estádios Castelão e Nhozinho Santos, em São Luís, Renê Bayma, em Codó, Correão, em Bacabal, Frei Epifânio d’Abadia, em Imperatriz, Binezão, em Santa Inês, e Rodrigão, em Santa Quitéria, são o maiores de futebol do Maranhão.[174]

O Maranhão é sede de eventos esportivos nas mais diversas modalidades, seja de importância local e até mesmo nacional, entre os quais os Jel’s, Jem’s, ParaJem’s, Jogos da Juventude, Grand Prix Escolar, todos realizados pela secretaria estadual de esporte e lazer.[175]

Dentre as principais personalidades do esporte maranhense estão: no futebol, Luís Airton Oliveira, José de Ribamar Oliveira, Françoaldo Sena de Souza, Dyanfres Douglas Chagas Matos, Kléber João Boas Pereira, Wamberto de Sousa Campos, Danilo Campos, Wanderson Campos, Elkeson de Oliveira Cardoso, Dyego Wilverson Ferreira Sousa;[176] no basquetebol, Iziane Castro Marques;[177] no handebol, Sebastião Rubens Pereira,[178] no jiu-jitsu, Zuluzinho;[179] no MMA, Rei Zulu;[179] na natação, Phillip Morrison;[180] no atletismo, Joelma Sousa[181] e José Carlos Moreira;[182] e no voleibol, Juliana Pereira de Figueiredo Gomes[183] e Roberto Lopes da Costa.[184]

Feriados

No Maranhão, há um único feriado estadual: o dia 28 de julho, data magna do estado, em homenagem à adesão da então província à independência do Brasil. Este feriado foi oficializado através da Lei Estadual n.º 2.457, de 2 de outubro de 1964, alterada por meio da Lei Estadual n.º 10.520, de 19 de outubro de 2016.[185][186]

Ver também

Predefinição:Portal-Maranhão

Notas

  1. O nome oficial do prédio do poder legislativo é uma homenagem ao líder da revolta contrária à Companhia de Comércio do Maranhão, falecido em 1686. Ver os tópicos Maranhão#Povos indígenas, período colonial e imperial, e História do Maranhão#Revolta de Beckman, e o artigo sobre a Revolta de Beckman.
  2. 1. O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2. O mesmo professor pode atuar em mais de uma etapa e/ou modalidade de ensino.

Referências

  1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2017». Consultado em 30 de agosto de 2017 
  3. «Contas Regionais 2016: entre as 27 Unidades da Federação». IBGE. Consultado em 29 dezembro de 2018 
  4. «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  5. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  6. IPEA -Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. «Evolução do IDHM e de Seus Índices Componentes no período de 2012 a 2017» (PDF). Consultado em 18 de abril de 2019 
  7. «cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/panorama». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 17 de março de 2018 
  8. «O Sistema de Capitanias Hereditárias». Portal MultiRio. Consultado em 18 de janeiro de 2017 
  9. a b Rendeiro, Manoel. «Estado do Maranhão». BiblioAtlas - Atlas Digital da América Lusa. Consultado em 11 de maio de 2017 
  10. Muniz Correa, Helidacy Maria. «Para aumento da conquista e bom governo dos moradores» (PDF). UFF. Consultado em 12 de maio de 2017 
  11. «Governador-geral do Estado do Maranhão». Portugalweb. Consultado em 12 de maio de 2017 
  12. Camargo, Angélica Ricci. «Estado do Maranhão e Grão-Pará: primeiros anos de ocupação, expansão e consolidação do território». an. Consultado em 12 de maio de 2017 
  13. Oliveira, Luciana de Fatima. «Estado do Maranhão e Grão-Pará: primeiros anos de ocupação, expansão e consolidação do território» (PDF). Anpuh. Consultado em 12 de maio de 2017 
  14. a b «A escrita jesuítica da história das missões no Estado do Maranhão e Grão-Pará (século XVII), p. 4.» (PDF). cvc.instituto-camoes.pt 
  15. a b «O modelo pombalino de colonização da amazónia, p. 5.». www.uc.pt 
  16. Manoel, Rendeiro. «Estado do Maranhão e Grão-Pará». BiblioAtlas - Atlas Digital da América Lusa. Consultado em 11 de maio de 2017 
  17. a b «Amazônia: Ocupação e administração». Terra: História por Voltaire Schilling 
  18. a b «No tempo das fábricas». Arquivo Nacional. Consultado em 19 de outubro de 2015 
  19. a b Girardi, Giovana (fevereiro de 2007). «Índios, santos e geografia». Revista Galileu. Consultado em 28 de setembro de 2013 
  20. a b «Origem da palavra "Maranhão"». Dicionário Etimológico. 2019. Consultado em 4 de maio de 2019 
  21. a b Houaiss, Costa Filho & Barbosa 1993, pp. 7229–7230.
  22. «Veja gentílicos dos Estados do Brasil». UOL Educação. Consultado em 19 de dezembro de 2010 
  23. Houaiss, Villar & Franco 2009, p. 1242.
  24. a b c d e f g h i j Meireles, Mario M. História do Maranhão. [S.l.: s.n.] 
  25. a b c d e f g h i j Lima, Carlos de (1981). História do Maranhão. [S.l.]: Edição do autor. 224 páginas 
  26. Arruda 1988, p. 5072.
  27. a b c d e f g h i Mascarenhas et al. 1998, p. 3800.
  28. «Pará também nasceu de uma divisão». Diário do Pará. Consultado em 19 de outubro de 2015 
  29. «A formação territorial do espaço paraense: dos fortes à criação de municípios» 
  30. Camargo, Angélica Ricci. «Estado do Maranhão e Grão-Pará: primeiros anos de ocupação, expansão e consolidação do território». an. Consultado em 12 de maio de 2017 
  31. Arruda 1988, p. 5073
  32. «A escrita jesuítica da história das missões no Estado do Maranhão e Grão-Pará (século XVII), p. 4.» (PDF). cvc.instituto-camoes.pt 
  33. «O modelo pombalino de colonização da amazónia, p. 5.». www.uc.pt 
  34. a b «No tempo das fábricas». Arquivo Nacional. Consultado em 19 de outubro de 2015. Arquivado do original em 22 de junho de 2018 
  35. «Resultados das Eleições 1994 - Maranhão - governador». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 29 de junho de 2016 
  36. a b c d e f Fundação Getúlio Vargas (2009). «Roseana Macieira Sarney». Consultado em 3 de maio de 2019 
  37. Maranhão de Roseana cresce menos que Brasil e Nordeste Folha de S.Paulo, 17 de fevereiro de 2002
  38. a b Globo.com (16 de abril de 2009). «Governador do Maranhão, Jackson Lago, tem o mandato cassado pelo TSE». Consultado em 12 de setembro de 2009 
  39. Placar Eleições UOL. Resultados das eleições no Maranhão. Acessado em 4 de outubro de 2010
  40. «Roseana Sarney renuncia e entrega governo ao presidente da Assembleia». O Globo. 10 de dezembro de 2014 
  41. Roseana Sarney renuncia ao governo do Maranhão Agência Brasil.
  42. Pinho, Safra (05-10-2014, atualizado em 06-10-2014). «Flávio Dino é o novo governador do Maranhão». O Imparcial. Consultado em 10 de outubro de 2014  Verifique data em: |data= (ajuda)
  43. Vieira, Lucas; Soares, Raquel (1 de janeiro de 2015). «Flávio Dino é empossado governador do Maranhão». Rede Mirante. Consultado em 3 de maio de 2019 
  44. «Flávio Dino, do PCdoB, é reeleito governador do Maranhão». G1. 7 de outubro de 2018. Consultado em 8 de outubro de 2018 
  45. a b G1 Maranhão (1 de janeiro de 2019). «Dino toma posse e propõe concluir obras federais com recursos estaduais». Rede Mirante. Consultado em 4 de maio de 2019 
  46. a b c d e f g h Ribeiro, Amarolina. Geografia do Maranhão - relevo, clima, vegetação, hidrografia. InfoEscola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/geografia/geografia-do-maranhao/>. Acesso em: 23  jun.  2020.
  47. a b c d e f g h i Garschagen 1998a, pp. 281–282.
  48. Arruda 1988, p. 5071.
  49. Civita Neto 2014, p. 682.
  50. a b Arruda 1988, p. 5070.
  51. Maranhão. In Britannica Escola. Web, 2019. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/artigo/Maranhão/483367>. Acesso em: 28 de maio de 2019.
  52. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO». INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. 1 de julho de 2018 
  53. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (2011). Sinopse do Censo Demográfico 2010 (PDF). Rio de Janeiro: IBGE. pp. 67–68. ISBN 978-85-240-4187-7 
  54. «Tabela 1.5 - Distribuição percentual da população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de junho de 2013 
  55. «Tabela 1.10 - Densidade demográfica nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de junho de 2013 
  56. «Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de junho de 2013 
  57. «Razão de sexo, população de homens e mulheres, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de junho de 2013 
  58. «IBGE atualiza dados do Censo e diz que Brasil tem 190.755.799 habitantes». G1. 29 de novembro de 2010. Consultado em 30 de julho de 2011 
  59. «Tabela 1290 - Número de municípios e População nos Censos Demográficos por tamanho da populaçã». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de junho de 2013 
  60. «Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de junho de 2013 
  61. «Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 12 de maio de 2019 
  62. a b «Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013 - Consulta». Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  63. «Mapa de Pobreza e Desigualdade - Municípios Brasileiros 2003». IBGE. Consultado em 30 de julho de 2011 
  64. «Panorama». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 2 de julho de 2022 
  65. a b «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 23 de junho de 2016 
  66. Cheney, David M. (14 de janeiro de 2019). «Archdiocese of São Luís do Maranhão». Catholic Hierarchy. Consultado em 19 de maio de 2019 
  67. a b «Tabela 2093 - População residente por cor ou raça, sexo, situação do domicílio e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 22 de junho de 2016 
  68. a b Rios, Luiz (2005). Geografia do Maranhão. São Luís: Central dos Livros 
  69. Lacerda, Jaqueline (4 de setembro de 2015). «Curiosidades sobre os holandeses no Brasil». Brasileiros na Holanda. Consultado em 21 de outubro de 2019 
  70. Ribeiro, Juliana (25 de junho de 2017). «Maranhão possui 28 mil estrangeiros». O Imparcial. Consultado em 15 de outubro de 2019 
  71. a b «Terras Indígenas». terrasindigenas.org.br. Consultado em 11 de maio de 2019 
  72. Ouro Vermelho, 2007, Editora da Universidade de São Paulo, página 732
  73. «Tabela 1497 - População residente, por nacionalidade - Resultados Gerais da Amostra». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 22 de junho de 2016 
  74. «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 12 de junho de 2013 
  75. «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Sistema IBGE de Recuperação Automática. Consultado em 12 de junho de 2013 
  76. a b Ribeiro, Poliana. Racismo é muito praticado, mas pouco punido no Maranhão. Jornal O Estado do Maranhão. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200627231353/https://imirante.com/oestadoma/noticias/2015/11/20/racismo-e-muito-praticado-mas-pouco-punido/>. Acesso em: 27  jun.  2020.
  77. Arruda 1988, pp. 5067–5068.
  78. Yahoo Grupos. Disponível em http://br.groups.yahoo.com/group/dialogos_lusofonos/message/30730. Acesso em 26 de setembro de 2013.
  79. a b «Regiões de Influência das Cidades» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2007. Consultado em 24 de junho de 2016 
  80. a b Garschagen 1998a, p. 282.
  81. a b c d e f Camargo 2013, pp. 46–47.
  82. Brasil (9 de setembro de 2002). «DECRETO Nº 4.367». Presidência da República Federativa do Brasil. Consultado em 12 de maio de 2019 
  83. a b Maranhão (5 de outubro de 1989). «Constituição do Estado do Maranhão» (PDF). Senado Federal do Brasil. Consultado em 12 de maio de 2019 
  84. Maranhão (17 de novembro de 2005). «Lei Complementar Estadual nº 89» (PDF). Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano. Consultado em 12 de maio de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 12 de maio de 2019 
  85. «Comando Militar do Norte terá sede em Belém». Diário do Pará. Consultado em 1 de abril de 2013. Arquivado do original em 29 de março de 2013 
  86. «Organização». 8.ª Região Militar. 25 de agosto de 2015. Consultado em 23 de maio de 2019 
  87. «Quartéis por estado». Exército Brasileiro. Consultado em 23 de maio de 2019 
  88. «OM Subordinadas». Marinha do Brasil. Consultado em 23 de maio de 2019 
  89. «LISTAGEM DE UNIDADES DA FAB». Força Aérea Brasileira. Consultado em 23 de maio de 2013 
  90. Força Aérea Brasileira. «História do CLA». Centro de Lançamento de Alcântara. Consultado em 23 de maio de 2019 
  91. «Constituição Federal» 
  92. a b c «Mapa da Violência 2012 - Maranhão» (PDF). Portal Mapa da Violência. 2012. Consultado em 1 de junho de 2017 
  93. «MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 - OS NOVOS PADRÕES DA VIOLÊNCIA HOMICIDA NO BRASIL» (PDF). Portal Mapa da Violência. 2012. Consultado em 16 de junho de 2013 
  94. WAISELFISZ, Julio Jacobo (2010). «Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008» (PDF). Instituto Sangari. Consultado em 28 de julho de 2010. Cópia arquivada em 23 de agosto de 2011 
  95. a b c d e f Secretaria de Transparência e Controle/Controladoria Geral do estado do maranhão. Constituição do estado.http://www.stc.ma.gov.br/. Acesso em 13 de dezembro de 2015.
  96. Supremo Tribunal Federal (STF) (10 de novembro de 1999). «Lei nº 9.868 de 10 de novembro de 1999». Consultado em 7 de agosto de 2010 
  97. a b Garschagen 1998a, pp. 283–284.
  98. Artigo sobre Frias de Mesquita na revista Da Cultura (2005) [1]
  99. Garschagen 1998b, p. 23.
  100. «Número de deputados pode aumentar nas próximas eleições». Vote Brasil. Consultado em 16 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 22 de maio de 2011 
  101. «Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão». Consultado em 2 de abril de 2011 
  102. «Consulta Quantitativo». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 23 de dezembro de 2013 
  103. a b c d e Governo do Maranhão. «Símbolos Estaduais». Secretaria de Estado da Cultura. Consultado em 29 de maio de 2019. Cópia arquivada em 26 de março de 2009 
  104. John Warner (1998). «Senate Concurrent Resolution 61» (PDF). U.S Government Printing Office. Consultado em 5 de abril de 2014 
  105. «USFlag.org: A website dedicated to the Flag of the United States of America - "OLD GLORY!"». www.usflag.org. Consultado em 13 de dezembro de 2015 
  106. Letras - Terra. «Hino do Estado do Maranhão». Consultado em 29 de maio de 2019 
  107. a b Governo do Maranhão. Evolução político-administrativa do Maranhão. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200623232534/http://imesc.ma.gov.br/src/upload/publicacoes/Evolucao_Politica_201012142.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2020.
  108. «Evolução político-administrativa, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 1940/2010» (PDF). Anuário Estatístico do Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2012. p. 22. Consultado em 3 de novembro de 2013 
  109. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 9 de fevereiro de 2018 
  110. «IBGE: mapa das regiões geográficas do Maranhão» (PDF) 
  111. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 9 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2018 
  112. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 32–35. Consultado em 9 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 9 de fevereiro de 2018 
  113. «Exportações do Maranhão (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014 
  114. «Maranhão». Soleis. Consultado em 14 de setembro de 2019 
  115. O Estado de São Paulo (2018). «Ranking 1500: Maranhão». Consultado em 14 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 14 de setembro de 2019 
  116. a b MDIC (2019). «Comex Vis: Estado». Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Consultado em 14 de setembro de 2019 
  117. «Exportações do Maranhão (2018)». Plataforma DataViva. Consultado em 14 de setembro de 2014 
  118. a b c IBGE (2013). «Produto interno bruto dos municípios» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 12 de julho de 2017 
  119. a b c d e f Garschagen 1998a, pp. 282–283.
  120. a b c Benton & Costa Filho 1973, p. 24–B.
  121. IBGE (2009). «Tabela 1108 - Produção estimada de pescado por modalidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação (série encerrada)». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  122. Governo do Brasil (2011). «BOLETIM ESTATÍSTICO DA PESCA E AQUICULTURA» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  123. Bastos, Samuel (8 de outubro de 2015). «Fechamento da Itapagé completa 10 anos…». Portal Gaditas. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  124. a b Governo do Maranhão (2019). «Cidades Patrimônio, História e Arquitetura». Secretaria de Estado do Turismo. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  125. a b c d Arruda 1988, pp. 5068–5069.
  126. Governo do Maranhão (2019). «Cultura e Festas Populares». Secretaria de Estado do Turismo. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  127. Redação (31 de agosto de 2018). «Festejo de São José de Ribamar começa neste sábado, 1º». O Imparcial. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  128. Cunha, Patricia (13 de outubro de 2019). «Festa da Juçara comemora 50 anos no Maranhão». O Imparcial. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  129. Delta das Américas - Secretaria de Turismo. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190502003346/http://www.turismo.ma.gov.br/polo-delta-das-americas/>. Acesso em: 3 dez. 2019.
  130. Lençóis Maranhenses - Secretaria de Turismo. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190513011009/http://www.turismo.ma.gov.br/roteiro-lencois-maranhenses/>. Acesso em: 3 dez. 2019.
  131. Chapada das Mesas - Secretaria de Turismo. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190512232708/http://www.turismo.ma.gov.br/roteiro-chapada-das-mesas/>. Acesso em: 3 dez. 2019.
  132. Serviços de saúde. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pesquisa/32/28163>. Acesso em: 13 abr. 2020.
  133. Cadernos de Informações em Saúde - Maranhão. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/ma.htm>. Acesso em: 13 abr. 2020.
  134. a b c TOSCANO, Fernando. «Brasil - Maranhão». Portal Brasil. Consultado em 13 de abril de 2020 
  135. a b «Acesso e Utilização dos Serviços, Condições de Saúde e Fatores de Risco e Proteção à Saúde 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Consultado em 14 de maio de 2011 
  136. a b «Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2018. Consultado em 22 de abril de 2020 
  137. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação». Consultado em 22 de dezembro de 2017 
  138. Cidades.ibge.gov.br. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pesquisa/44/47044>. Acesso em: 23  abr.  2020.
  139. IBGE (2009). «Síntese de Indicadores Sociais» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de agosto de 2017 
  140. PNUD Brasil. «Radar IDHM: evolução do IDHM e de seus índices componentes no período de 2012 a 2017» (PDF). Consultado em 18 de abril de 2019 
  141. «UNIVERSIDADES DO MARANHÃO». Altillo.com. Consultado em 22 de abril de 2018. Cópia arquivada em 30 de novembro de 2018 
  142. Outros Tempos-pesquisa em foco história. Disponível em: <https://www.outrostempos.uema.br/curso/anaisampuh/anaishelidacy.htm>. Acesso em: 22 abr. 2020.
  143. FOCO, Q. Aprendizado nos estados do Brasil - QEdu. Disponível em: <https://www.qedu.org.br/brasil/explorar?grade=5&discipline=1&dependence=0&zoom=2&sort=name&sortDirection=asc&visualization=isotope>. Acesso em: 22 abr. 2020.
  144. a b Maranhão possui 58,4% das rodovias em estado ruim, regular ou péssimo, diz CNT. G1. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200609173704/https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2019/08/14/maranhao-possui-584percent-das-rodovias-em-estado-ruim-regular-ou-pessimo-diz-cnt.ghtml>. Acesso em: 27  jun.  2020.
  145. a b c d Arruda 1988, p. 5072.
  146. VALEC - Açailândia/MA - Palmas/TO. Web.archive.org. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20181227112132/https://www.valec.gov.br/ferrovias/ferrovia-norte-sul/trechos/acailandia-ma-palmas-to>. Acesso em: 12  jun.  2020.
  147. Infraero. Histórico. Disponível em: <http://www4.infraero.gov.br/aeroportos/aeroporto-internacional-de-sao-luis-marechal-cunha-machado/sobre-o-aeroporto/historico/>. Acesso em: 28  jun.  2020.
  148. Histórico. CAEMA. Disponível em: <http://www.caema.ma.gov.br/portalcaema/index.php?option=com_content&view=article&id=677&Itemid=103>. Acesso em: 11  jun.  2020.
  149. WWW.GMZ.SOLUTIONS, GMZ. Equatorial Energia – MA. Disponível em: <https://ma.equatorialenergia.com.br/>. Acesso em: 12  jun.  2020.
  150. a b «Energia Renovável – Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão – SEINC». Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão – SEINC. Consultado em 26 de abril de 2018 
  151. «Maranhão é pioneiro na exploração de gás natural | O Imparcial». O Imparcial. 6 de junho de 2017 
  152. «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.cemar-ma.com.br 
  153. «Gasmar inicia operação comercial em março deste ano». Imirante 
  154. «OPERADORAS». Consultado em 29 de julho de 2011. Cópia arquivada em 15 de julho de 2012 
  155. «Listas de códigos DDD da região Maranhão (MA)». DDI e DDD - Códigos de telefone cidades e paises. 2017. Consultado em 11 de agosto de 2017 
  156. Portabilidade chega hoje ao Ceará, Maranhão e Santa Catarina. Folha de S.Paulo, 2008. Disponível em: <https://web.archive.org/web/20200610193129/https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2008/11/467924-portabilidade-chega-hoje-ao-ceara-maranhao-e-santa-catarina.shtml>. Acesso em: 17  nov.  2008.
  157. a b «Jornais do Maranhão». Consultado em 11 de junho de 2020 
  158. Paulino Motter (2008). The role of the media in educational policy formation and legitimation in Brazil: 1995-2008. [S.l.]: Universidade do Wisconsin-Madison 
  159. Dias, Fernando. TV Difusora Maranhão completa 50 anos e recebe homenagem no Congresso Nacional. Abert.org.br. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200610202104/https://www.abert.org.br/web/index.php/notmenu/item/22278-tv-difusora-maranhao-completa-50-anos-e-recebe-homenagem-no-congresso-nacional>. Acesso em: 10  jun.  2020.
  160. TV Difusora hoje: Inovação e interatividade com 54 anos de história. MA10. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20171112125333/https://www.ma10.com.br/2017/11/11/tv-difusora-hoje-inovacao-e-interatividade-com-54-anos-de-historia/>. Acesso em: 10  jun.  2020.
  161. Fernandes, Fernanda. MA10. Disponível em: <https://www.ma10.com.br/>. Acesso em: 11  jun.  2020.
  162. Estados. Web.archive.org. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200611113954/https://negocios8.redeglobo.com.br/Paginas/estados.aspx?UF=MA>. Acesso em: 11  jun.  2020.
  163. Tv meionorte ao vivo. Portal meionorte.com. Disponível em: <https://www.meionorte.com/tv-meionorte>. Acesso em: 11  jun.  2020.
  164. a b c d Cola da Web. Maranhão. Disponível em: <https://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/estados-brasileiros/maranhao>. Acesso em: 26  jun.  2020.
  165. a b c d Garschagen 1998a, pp. 287–288.
  166. Governo do Brasil. Relação de Bibliotecas Públicas do Estado do Maranhão. SNBP. Disponível em: <http://snbp.cultura.gov.br/bibliotecas-ma/>. Acesso em: 28  jun. 2020.
  167. GOVERNO DO MARANHÃO. Biblioteca Pública Benedito Leite. Secretaria de Estado da Cultura. Disponível em: <https://cultura.ma.gov.br/biblioteca-publica-benedito-leite/#.Xvig9Od7nIU>. Acesso em: 28  jun.  2020.
  168. Academia Maranhense de Letras. Biblioteca Astolfo Marques. Disponível em: <http://www.academiamaranhense.org.br/biblioteca-astolfo-marques/>. Acesso em: 28  jun.  2020.
  169. Universidade Federal do Maranhão. Biblioteca de Pós-Graduação em Direito (BJ). Disponível em: <https://portais.ufma.br/PortalUnidade/dib/paginas/pagina_estatica.jsf?id=709>. Acesso em: 28  jun.  2020.
  170. Universidade Federal do Maranhão. Sede histórica de Direito da UFMA é reinaugurada no ano do centenário do curso. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200628131856/https://portais.ufma.br/PortalUfma/paginas/noticias/noticia.jsf?id=51465>. Acesso em: 28  jun.  2020.
  171. a b c d e Verano, Paulo Nascimento (2009). Enciclopédia Barsa Universal. «Maranhão». Disponível em: <http://www.barsa.planetasaber.com/brasil/asp/Preview3.asp?IdPack=3&IdPildora=10862626>. Acesso em: 23  jun.  2020.
  172. Federação Maranhense de Futebol. Clubes. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190729151039/https://futebolmaranhense.com.br/meus_clubes.php>. Acesso em: 24 jun.  2020.
  173. Vaz, Leopoldo. História do Futebol no Maranhão - Parte 1. Campeões do Mundo. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190427082858/https://www.campeoesdofutebol.com.br/maranhao_historia.html>. Acesso em: 24  jun.  2020.
  174. Globo Esporte. Capacidades de 14 estádios do Maranhão são confirmadas pela CBF. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20160908085309/http://globoesporte.globo.com/ma/noticia/2013/08/capacidades-de-14-estadios-do-maranhao-sao-confirmadas-pela-cbf.html>. Acesso em: 24  jun.  2020.
  175. Governo do Maranhão. Secretaria de Estado de Esporte e Lazer. Disponível em: <https://sedel.ma.gov.br/>. Acesso em: 24 jun. 2020.
  176. O Imparcial. Dez jogadores maranhenses que ganharam destaque no mundo. O Disponível em: <https://oimparcial.com.br/esportes/2016/07/dez-jogadores-maranhenses-que-ganharam-destaque-no-mundo/>. Acesso em: 24  jun.  2020.
  177. LNB. Iziane Castro Marques. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200624232905/http://lbf.com.br/iziane-castro-marques/>. Acesso em: 24  jun.  2020.
  178. imirante.com - Morre Tião, ex-jogador da seleção maranhense de handebol Acessado em 31 de janeiro de 2017
  179. a b Saraiva, Emmanuel de Jesus (2013). A Influência Africana Na Cultura Brasileira. [S.l.]: Clube dos Autores. p. 131 
  180. Olimpianos - Atletas Olímpicos Brasileiros: PHILLIP CAMERON MORRISON Arquivado em 12 de abril de 2017, no Wayback Machine. Acessado em 15 de fevereiro de 2017
  181. Esporte Clube Pinheiros. Joelma Das Neves Sousa. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200625000029/http://www.ecp.org.br/esportes-e-atividades/atletismo/equipes/sem-categoria/joelma-das-neves-sousa/>. Acesso em: 25  jun.  2020.
  182. UOL Esporte. José Carlos Moreira: Atletismo. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190125165743/https://olimpiadas.uol.com.br/2008/atletas-brasileiros/atletismo/jose-carlos-moreira.jhtm>. Acesso em: 25  jun.  2020.
  183. Jornal do Vôlei. Jú Maranhão. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20200625001230/https://jornaldovolei.com.br/tag/ju-maranhao/>. Acesso em: 25  jun.  2020.
  184. Beach Volleyball Database. Roberto Lopes da Costa. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190820100010/http://bvbinfo.com/player.asp?ID=150>. Acesso em: 25  jun.  2020.
  185. Martins, Samartony. Adesão do Maranhão: 196 anos de história. O Imparcial. Disponível em: <http://web.archive.org/web/20190729163007/https://oimparcial.com.br/entretenimento-e-cultura/2019/07/adesao-do-maranhao-196-anos-de-historia/>. Acesso em: 27  jun.  2020.
  186. MARANHÃO. Lei n.º 10.520, de 19/10/2016. Altera a Lei nº 2.457, de 02/10/1964, que declara feriado estadual o dia 28 de julho. Acesso em 25 jun. 2020.

Bibliografia

  • Arruda, Ana (1988). «Maranhão». Enciclopédia Delta Universal. 9. Rio de Janeiro: Delta 
  • Benton, William; Costa Filho, Odylo (1973). «Maranhão». Enciclopédia Barsa. 9. Rio de Janeiro: Delta 
  • Camargo, José Eduardo (2013). Guia Quatro Rodas Rodoviário. São Paulo: Abril 
  • Civita Neto, Victor (2014). Almanaque Abril. São Paulo: Abril 
  • Frias Filho, Otávio (1996). «Maranhão». Nova Enciclopédia Ilustrada Folha. 2. São Paulo: Folha da Manhã 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998a). «Maranhão». Nova Enciclopédia Barsa: Macropédia. 9. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998b). «Maranhão». Nova Enciclopédia Barsa: Datapédia. 1. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Houaiss, Antônio; Costa Filho, Odilo de Moura; Barbosa, Francisco de Assis (1993). «Maranhão». Enciclopédia Mirador Internacional. 13. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Houaiss, Antônio; Villar, Mauro; Franco, Francisco Manoel de Mello (2009). «Maranhão». Dicionário Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Objetiva 
  • Mascarenhas, Maria Amélia; Biasi, Mauro De; Coltrinari, Lylian; Moraes, Antônio Carlos de Robert de (1998). «Maranhão». Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 16. São Paulo: Nova Cultural 
  • Verano, Paulo Nascimento (2009). «Maranhão». Enciclopédia Barsa Universal. 11. Rio de Janeiro: Barsa Planeta 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Imagens e media no Commons



{{DEFAULTSORT:Maranhao}} [[Categoria:Maranhão| ]]