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No dia 12 de março de 1823, Salvador Cardoso de Oliveira se juntou aos independentes do Piauí, e um dia depois com oitenta homens — a primeira tropa do Maranhão que lutou pela independência — resolveu participar do combate de Jenipapo. No final de março, em pleno arraial de São João dos Matões, a independência foi jurada e o imperador fora aclamado por piauienses e maranhenses, que vieram do lado oposto do Parnaíba. Em 17 de abril, chegado do Piauí, o brigadeiro de Portugal João José da Cunha Fidié penetrou em Caxias, e em 18 de junho, o tenente-coronel José Félix Pereira de Burgos se uniu aos independentes e a tropa remanescente se rendeu. Entre 18 e 20 de julho, Burgos, através de uma câmara geral, elegeu quatro membros ao governo civil, e passou para a capital a nomeação de mais três. Ele mesmo foi eleito para governador das armas. No dia 23 de julho, a junta de São Luís foi intimada pelo novo governo para que ela proclamasse a independência e, em 10 de agosto, em Caxias, Fidié se destituiu e o tenente-coronel Luís Manuel de Mesquita cedeu.<ref name=":1" />
No dia 12 de março de 1823, Salvador Cardoso de Oliveira se juntou aos independentes do Piauí, e um dia depois com oitenta homens — a primeira tropa do Maranhão que lutou pela independência — resolveu participar do combate de Jenipapo. No final de março, em pleno arraial de São João dos Matões, a independência foi jurada e o imperador fora aclamado por piauienses e maranhenses, que vieram do lado oposto do Parnaíba. Em 17 de abril, chegado do Piauí, o brigadeiro de Portugal João José da Cunha Fidié penetrou em Caxias, e em 18 de junho, o tenente-coronel José Félix Pereira de Burgos se uniu aos independentes e a tropa remanescente se rendeu. Entre 18 e 20 de julho, Burgos, através de uma câmara geral, elegeu quatro membros ao governo civil, e passou para a capital a nomeação de mais três. Ele mesmo foi eleito para governador das armas. No dia 23 de julho, a junta de São Luís foi intimada pelo novo governo para que ela proclamasse a independência e, em 10 de agosto, em Caxias, Fidié se destituiu e o tenente-coronel Luís Manuel de Mesquita cedeu.<ref name=":1" />


Enquanto isso, na cidade de São Luís, uma reunião da junta provisória se manifestou pela independência. Parte da tropa procurou proclamá-la, no entanto, os combatentes leais ao comandante lusitano marechal Agostinho de Faria a receberam a tiros, próximo ao palácio do governo. No dia 14 vieram sete navios com tropas de Portugal que escapavam da derrota na Província da Bahia. Aos 14 dias daquele mês vieram sete navios com tropas de Portugal que escapavam da derrota na Província da Bahia. A junta dissolveu a câmara e informou que a tropa era contra a emancipação nacional, enquanto decidia mandar emissários para os chefes independentes para comerciar armistício, até o caso ser resolvido por Pedro I do Brasil e D. João VI de Portugal. Em 26 de julho, o almirante Cochrane penetrou no porto de São Luís. Após dois dias, proclamou-se a independência.<ref name=":1" />
Enquanto isso, na cidade de São Luís, uma reunião da junta provisória se manifestou a favor da independência. Parte da tropa procurou proclamá-la, no entanto, os combatentes leais ao comandante lusitano marechal Agostinho de Faria a receberam a tiros, próximo ao palácio do governo. No dia 14 vieram sete navios com tropas de Portugal que escapavam da derrota na Província da Bahia. Aos 14 dias daquele mês vieram sete navios com tropas de Portugal que escapavam da derrota na Província da Bahia. A junta dissolveu a câmara e informou que a tropa era contra a emancipação nacional, enquanto decidia mandar emissários para os chefes independentes para comerciar armistício, até o caso ser resolvido por Pedro I do Brasil e D. João VI de Portugal. Em 26 de julho, o almirante Cochrane penetrou no porto de São Luís. Após dois dias, proclamou-se a independência.<ref name=":1" />


Se o Maranhão não tivesse dado seu contributo na história do Brasil, o país não teria sua independência reconhecida e não seria essa nação que fizesse fronteira com outros países independentes e colônias europeias na América do Sul na época. Mesmo que a independência brasileira tenha sido proclamada em 1822, os brasileiros continuaram lutando por esse reconhecimento até 1825. Esse período é conhecido por uma grande quantidade de historiadores como guerra da Independência do Brasil, porque os brasileiros não queriam ficar reconhecidos como politicamente dependentes de Portugal, ou seja, uma colônia da metrópole portuguesa.<ref name=":1" />
Se o Maranhão não tivesse dado seu contributo na história do Brasil, o país não teria sua independência reconhecida e não seria essa nação que fizesse fronteira com outros países independentes e colônias europeias na América do Sul na época. Mesmo que a independência brasileira tenha sido proclamada em 1822, os brasileiros continuaram lutando por esse reconhecimento até 1825. Esse período é conhecido por uma grande quantidade de historiadores como guerra da Independência do Brasil, porque os brasileiros não queriam ficar reconhecidos como politicamente dependentes de Portugal, ou seja, uma colônia da metrópole portuguesa.<ref name=":1" />

Revisão das 16h39min de 9 de julho de 2020

Bandeira do estado do Maranhão.

A História do Maranhão é uma série de conhecimentos da história do Brasil, que se volta para o estudo dos fatos históricos desde as mais antigas expedições exploradoras, no século XVI, até os dias atuais.[1] Entretanto, a história estadual se inicia antes do descobrimento do Brasil, no momento em que os primeiros moradores do que é hoje o território do estado foram os seis povos indígenas, a saber: tupis-guaranis, guajajaras, urubus, jês, timbiras e sacamecrãs.[2] Entre as primeiras cidades fundadas no estado incluem São Luís, Alcântara, Icatu, Viana e Guimarães.[3] Nas terras que hoje pertencem ao estado do Maranhão quando os portugueses descobriram o Brasil, moravam guajajaras e os urubus na costa, do grupo tupi e os timbiras e sacamecrãs, no interior do .[2]

A mais antiga capitania do Maranhão, fundada em 1534 e subdividida em duas partes, não chegou a ser efetivamente colonizada. Inclusive seus limites não eram definidos antes do século XVII. Comandados por La Ravardière e Razilly, os franceses resolveram instalar uma colônia na região, em 1612, conhecida como França Equinocial, e decidiram fundar São Luís, que ganhou este nome, pois homenageia o rei Luís XIII de França. Em 1615, os portugueses, liderados por Jerônimo de Albuquerque, venceram os franceses e começaram a colonizar a região. Os holandeses invadiram São Luís em 1641, no entanto, Portugal a recupera três anos depois. Desde então, foi transformada em ponto de apoio com o objetivo de explorar a Amazônia e de povoar a região norte.[4]

Para incentivar o progresso da região, baseado na monocultura açucareira e algodoeira de base escravista, foi fundada a Companhia do Comércio do Maranhão, em 1682. A iniciativa causa os protestos dos agricultores locais, porque o governo de Portugal confiscou as plantações de quem não cultiva cravo e algodão, produtos de interesse comercial para a metrópole. Em 1684, liderados pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, os maranhenses se revoltaram, entretanto, sofreram dura repressão. Mais de setenta anos depois, em 1755, instalou-se a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão. No segundo quartel do século XVIII, com o início da Revolução Industrial na Inglaterra, as exportações de algodão cresceram muito, o que colaborou para o desenvolvimento da economia e o crescimento populacional.[4]

Esse desenvolvimento da economia, no entanto, não se manteve. Depois de lutar pela independência, o Maranhão entra no século XIX com a economia em crise. A recessão persiste durante o império, causando revoltas, como a Balaiada de 1838, ou, posteriormente, a chegada de nordestinos ao Acre. No começo da república, a indústria de algodão e o beneficiamento de açúcar, arroz e óleo de babaçu eram a base de sustento da economia estadual, mas não evitavam que a maioria da população empobrecesse.[4]

Desde as décadas de 1960 e 1970, a inovação maranhense se desenvolveu com o capital empregado pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no setor primário (agricultura, pecuária, silvicultura e mineração). Projetos importantes, como Carajás, fazem aumentar a concentração fundiária e as migrações, além de devastar a floresta Amazônica. No fim da década de 1970, a floresta já perdeu quase a metade do que era formada originalmente. Esses projetos também estimularam disputas de terra e conflitos com os índios, provocando tensão e violência.[4]

Quando foi colonizado, o Maranhão foi uma área contestada por franceses e portugueses, e os vestígios da presença europeia continuam existindo até hoje. A capital, São Luís — proclamada como patrimônio histórico da humanidade pela Unesco em 1997 —, conserva as ruas curtas e os sobradões com fachadas feitas de azulejo e sacadas de ferro. Em Alcântara, catalogada pelo IPHAN, edificações coloniais estão em contato com uma inovadora base para lançamento de foguetes.[4]

Período pré-cabralino

Durante o Descobrimento do Brasil, indígenas do grupo tupi, na costa e do jê, no interior, habitavam as terras que são hoje do estado do Maranhão. Dentre as nações do grupo tupi destacam-se os guajajaras e os urubus, os quais somente apaziguados em pleno século XX. Do grupo jê faziam parte sobretudo os timbiras e sacamecrãs. Diversas etnias, que vieram do Piauí, entraram no Maranhão no século XVIII, escapando da perseguição caucasiana.[5]

Período colonial (1500–1822)

Primeiras expedições (1500–55)

Ver artigo principal: Colonização do Brasil

Não existem notícias exatas a respeito das mais antigas expedições que passaram a explorar o litoral do Maranhão. Em 1500, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón passou pelo litoral norte inteiro, entre Pernambuco e a desembocadura do Amazonas, percorrendo, por isso, a costa maranhense. No mapa Terra Brasilis, de 1519, que se atribuiu ao cartógrafo lusitano Lopo Homem, já se indicam poucas denominações de acidentes geográficos do litoral do Maranhão. Desde o ano de 1524, os franceses visitaram frequentemente a costa maranhense, esquecida pelos portugueses. Lá trocavam com os índios objetos da região por produtos que haviam trazido da Europa.[5]

Em 1531, durante a chegada de Martim Afonso de Sousa ao Brasil, na chefia da primeira expedição colonizadora, ele exigiu que o litoral norte fosse explorado por Diogo Leite. Diogo veio até a desembocadura do rio Gurupi, onde é hoje a divisa do Maranhão com o Pará, que ficou denominada de “abra de Diogo Leite” há bastante tempo.[5]

Em 1534, quando o Brasil foi repartido por João III de Portugal em enormes quinhões de terra, as capitanias, e as resolveu distribuir dentre os homens em que ele confiava, os donatários. A capitania do Maranhão se dividiu em dois quinhões: o primeiro, concedido a Fernão Álvares de Andrade, e o segundo, a João de Barros e Aires da Cunha.[5]

Em 1535, na época em que João III de Portugal doou dois lotes de terra para três fidalgos — João de Barros, Fernando Álvares de Andrade e Aires da Cunha —, os portugueses ainda não haviam alcançado o Maranhão. Ambos os primeiros planejaram para assumir a capitania e entregaram sua execução aos cuidados de Aires da Cunha, quem veio ao Brasil, no mesmo ano da concessão, com dez veleiros, novecentos homens armados e cento e trinta a cavalo. No entanto, a esquadra afundou no litoral do Maranhão e o capitão faleceu. Os que sobreviveram fundariam um núcleo de povoamento chamado Nazaré, e explorariam esse pedaço de terra através dos rios, no entanto, os indígenas não permitiram que a região fosse ocupada. Do núcleo de povoamento não sobrou nada, durante a partida desses portugueses.[6]

Em 1539, um segundo fidalgo lusitano, Luís de Melo da Silva, também abandonou seu navio que afundou na costa do Maranhão, entretanto, retornou em 1554. João de Barros, em 1555, resolveu enviar seus herdeiros João e Jerônimo para a donataria, durante a entrada dos franceses na região. De acordo com o que Jerônimo relatou ao monarca lusitano, estiveram na capitania 17 naus de franceses, os quais edificaram casas feitas de pedra e negociavam com os índios.[6]

França Equinocial (1612–15)

Ver artigo principal: França Equinocial
Ilustração da obra de Claude d'Abbeville, "Histoire de la mission..." (Paris, 1614): levantamento da cruz na colônia francesa.

As naus de França permaneceram navegando durante o século XVI. Da equipe das três embarcações, lideradas pelo capitão Jacques Riffault, as quais foram em direção ao Maranhão, várias pessoas permaneceram na terra, depois que a expedição fracassou. Um deles, Charles Des Vaux, estudou o idioma indígena e jurou que eles trouxessem demais franceses para que os governassem e defendessem. Após retornar para o seu país de origem, Des Vaux obteve de Henrique IV que Daniel de la Touche, senhor de La Ravardière, o levasse para o Maranhão, para que verificasse as belezas naturais que relatou, e jurou a ele que essa terra fosse conquistada para França.[6]

Henrique IV de França morreu e La Ravardière retornou ao seu país de origem, onde batalhou dentro de 15 anos pelo projeto de criação da denominada França Equinocial. François de Razilli, senhor de Aumelles e Razilli, e Nicolas de Harlay, senhor de Sancy, barão de Molle e de Grosbois tiveram interesse pelo empreendimento. A rainha regente Maria de Medici, deu autorização para que os frades capuchinhos participassem da expedição.[6]

A frota francesa, formada de três navios, saiu do porto de Cancale, na Bretanha, dirigido por La Ravardière e Razilly, ambos participantes com Nicolas de Harlay, e ancorou numa enseada do Maranhão. Denominaram de Sant'Ana a pequena ilha onde fundearam, homenageando a santa do dia, e lá construíram a primeira cruz em terras do Maranhão. Permaneceram nesta ilha, no momento em que Charles Des Vaux começou a entrar em contato com os indígenas na de Upaon-Açu, mais tarde denominada do Maranhão e depois de São Luís. Ali, no dia 12 de agosto, foi celebrada a mais antiga missa, escolhido o local da primeira fortaleza. Com o auxílio dos indígenas, edificaram a mais antiga capela. No dia 8 de setembro construiu-se a cruz na ilha de Sant'Ana, foi benzida essa terra e batizado o forte com a denominação de São Luís, que homenageia o rei santo Luís IX. Assim nasceu oficialmente a capital maranhense de hoje.[6]

Foram os primeiros que narraram em livro estes mais antigos dias da história do Maranhão ambos dos quatro religiosos da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. O escritor Claude d'Abbeville, em sua obra Histoire de la mission des pères capucins en l'isle de Maragnan et terres circonvoisines (1614; História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas), contou as primeiras histórias da região. Esta região foi mostrada como um paraíso na terra. Esta perspectiva paradisíaca foi também a de Yves d'Évreux, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, na obra Suite d'histoire des choses plus mémorables advenues en Maragnan, ès annés 1613 et 1614 (1615; Continuação das histórias das coisas mais memoráveis acontecidas no Maranhão de 1613 e 1614). Nesse livro ele narra os hábitos e leis sociais e torna rico o saber do idioma falado pelos índios, para o qual traduziu as mais importantes orações do cristianismo.[6]

Os franceses não foram limitados ao trabalho de colonização: conduziram os indígenas maranhenses a Paris. O bispo de Paris passou a batizar três bugres — Itapucu, mais tarde denominado Luís Maria, quem levou os demais nativos para o Louvre e começou a discursar para o rei no seu idioma: Uaruajá (Luís Henrique) e Japuaí (Luís de São João). Esses índios foram apadrinhados por Luís XIII e Maria de Médici.[6]

Os frades capuchinhos relatavam que a fortaleza de São Luís era impossível de conquistar, por mais que uma armada real o atacasse. Em 19 de novembro de 1614, Jerônimo de Albuquerque, liderando naus e homens, derrotou os franceses em Guaxenduba, no momento em que os portugueses no continente e os gauleses na ilha fizeram um ensaio de trégua e mandaram emissários a Madri e a Paris. Daí, eles sugeriram que ilha pertenceria a França, e o continente faria parte de Portugal.[6]

Francisco Caldeira de Castelo Branco obrigou La Ravardiére a deixar esta terra que havia conquistado, em julho de 1615. Jerônimo de Albuquerque foi transferido à ilha, criou a fortaleza de São José e começou a lutar. Em 17 de outubro, nove embarcações lideradas por Alexandre de Moura, com cerca de 900 homens, armas, dinheiro, plantas e gado, vieram para a baía de São Marcos, desafiando o forte inderrotável dos franceses, à medida que Jerônimo de Albuquerque investia por terra. La Ravardièrie não resistiu: em 3 de novembro devolveu a colônia: a fortaleza, os navios e os armamentos. De Pernambuco, o francês dirigiu-se a Lisboa, onde esteve aprisionado até o seu retorno a França.[6]

Colonização portuguesa (1619–41)

Simão Estácio Silveira veio ao Maranhão em 1619, como capitão de uma das naves da expedição de Jorge Lemos de Bittencourt, com uma leva de 300 casais açorianos. Foi o primeiro que se dirigiu aos portugueses empobrecidos — que podiam imigrar ao Brasil — com o objetivo de trazê-los para esta terra, a que rapidamente se acostumou. Na sua Relação sumária das coisas do Maranhão, escrita em Lisboa, em 1624, começou a descrever a saúde do céu, a pureza das águas, a fertilidade do chão da terra.[6]

Em 1624 veio o frei Cristóvão de Lisboa, protetor dos capuchinhos, seguido de 13 frades. Incendiou livros gauleses para fazer desaparecer os vestígios restantes da colônia francesa denominada de França Equinocial. Escreveu a mais antiga história natural do Brasil, História dos animais e árvores do Maranhão (somente editada em 1967, pelo Arquivo Histórico Ultramarino), e os quatro volumes de uma História natural e moral do Maranhão, perdida durante o terremoto de Lisboa de 1755.[6]

Frei Cristóvão começou a erguer um mosteiro em São Luís. Jerônimo de Albuquerque, denominação sua para a qual foi adicionada a de Maranhão, iniciou a construção da casa que passaria a ser o Palácio dos Leões, sede do governo estadual. Os jesuítas expandiram a ermida que era dos capuchinhos de França, que depois foi sucedida pelo colégio, mais tarde reformulado pelo padre Antônio Vieira. Em 1626 o padre Luís Figueira construiu a mais antiga igreja, consagrada a Nossa Senhora da Luz.[6]

Ocupação neerlandesa (1641–44)

Maragnon, de Frans Jansz, 1645
São Luís do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I

Naquela época esteve aprisionado no Maranhão o aventureiro Gedeon Morris, quem mais tarde chefiaria a guarnição de Flandres na Capitania do Ceará. Os que invadiram o Recife, na Capitania de Pernambuco, ouviram interessantemente as novidades que ele divulgou a respeito das condições de vida em São Luís, de acordo com sua compreensão mal argumentada pelos portugueses. A paz dos portugueses com holandeses estava assinada quando em novembro de 1641 uma esquadra da Holanda, liderada por Pieter Baas, penetrou por intermédio da barra de São Luís, percorreu o Desterro abaixo e começou a saquear a cidade. Bento Maciel Parente, veterano do interior e assassino de indígenas, foi aprisionado sem que resistisse à morte no meio do caminho.[6]

Dez anos mais tarde, a revolta dos agricultores de Portugal, que conspiraram com os jesuítas e eram auxiliados por mamelucos e indígenas leais, era contrária à invasão neerlandesa. Antônio Muniz Barreiros, líder da revolta, falecido na luta, foi trocado por outro senhor de engenho, Antônio Teixeira de Melo. O outeiro da Cruz, naquela época fora dos portões da cidade, foi palco dos encontros mais sangrentos. Os holandeses atacaram os habitantes o quais ainda ficavam no pequeno burgo, jogaram-lhe as mulheres peladas na floresta e denunciaram os homens aos indígenas cearenses, que os mataram ou enviaram como escravos aos anglo-barbadianos, os quais não aceitaram a aquisição por dinheiro.[6]

Em Tapuitapera, atual Alcântara, no continente, Teixeira de Melo acolheu emissários do príncipe Maurício de Nassau, que lhe deu o governo do Maranhão a Portugal, desde que fosse isolado a São Luís. Não aceitada a sugestão, o combate continuou antes de fevereiro de 1644, no momento da retirada dos neerlandeses depois de 27 meses de invasão agitada, dos quais 17 de combates.[6]

Sobraram dos holandeses os destroços do casarão onde o governador Pieter Baas residiu, demolido em 1939. Frans Post registrou o panorama do porto e o mapa da cidade em ilustrações cujos originais são encontrados no Museu Britânico. As gravuras foram copiadas na grande publicação de Gaspar Barlaeus a respeito do Brasil holandês e reproduzidas mais tarde para o livro de santa Teresa a cerca dos conflitos entre Portugal e Holanda.[6]

Revolta de Beckman (1684)

Em 1682, foi criada a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará sob o reinado de Pedro II de Portugal. Era a fórmula do período para o desenvolvimento das regiões povoadas. Controlava-se a produção e a venda pelo sistema de estanco, o qual garantia o direito de comercialização de produtos de primeira necessidade. A produção inteira do Estado do Grão-Pará e Maranhão era particular e necessariamente adquirida. Era obrigatório o fornecimento de escravos africanos, mais adequados para os difíceis trabalhos agrícolas em terras equatoriais, como meio de suprir a proibição da caça ao indígena.[6]

Entretanto, a estratégia fracassou. Para a aquisição, o pagamento do delegado da companhia era bem barato, ao passo que para venda, era muito caro. Os jesuítas insistiam na luta contrária à escravidão indígena. Fraudavam-se os pesos e medidas. Os escravos negros desejados não se encontrariam. As propriedades e os produtos eram inferiores.[6]

A decepção explodiu em rebelião. Em 1684, o mais importante líder da revolta foi Manuel Beckmann, que nasceu em Lisboa, filho de pai alemão com mãe portuguesa, senhor de engenho no Mearim. O papel em círculo foi firmado pelos revolucionários, para ninguém do grupo puder ser culpado de cabeça da rebelião. Beckmann confundiu o impulso autonomista do mercado com a perversidade discriminatória contra os escravos: o índio era facilmente sequestrado. O capitão-mor Baltasar Fernandes viu-se aprisionado em casa, sob tutela da esposa. Os religiosos da Companhia de Jesus, em seu colégio, permaneceram sem comunicação, e fecharam-se os portões dos depósitos de estanco.[6]

A Junta dos Três Estados (igreja, elite e povo), a qual se formou na época, não queria a independência. Um procurador mandado para o reino, Tomás Beckmann, irmão de Manuel, esclareceu ao rei que não se revoltavam contra ele. Desejavam somente autonomia comercial — motivo pelo qual selaram os depósitos do estanco — e prisional de indígenas, por essa razão, mandaram embora os jesuítas, que entraram em ambos os navios.[6]

Foi fundada uma guarda cívica e foram demitidos servidores de fidelidade suspeita. Beckmann enviou ministro plenipotenciário a Belém e foi ele mesmo para Alcântara, no entanto, não foi apoio em ambos os locais. Não aceitou sugestão de corromper o governador Sá e Meneses, entretanto, o ardor da revolta passou a fracassar. Em 15 de maio de 1685 chegou a São Luís o novo governador, Gomes Freire de Andrade, com 150 recrutas, que confraternizaram com os militares da terra. Os mais importantes revoltosos sumiram. Beckmann viu a chegada e somente um dia depois se refugiou em seu engenho, onde foi preso, porque fora traído por Lázaro de Melo, de quem era seu padrinho.[6]

A devassa aberta entendeu que a difusão e a sustentação do sistema de estanco era sinônimo de calote, engano e violência. Contrária a Jorge de Sampaio, Francisco Deiró e Manuel Beckmann foi, no entanto, decretada sentença, firmada por Gomes Freire, que os acusava de crime contrário à autoridade real. Deiró sumiu antes de seu enforcamento em efígie. Sampaio e Beckmann sofreram a pena de morte com coragem. Gomes Freire acabou com o contrato do estanco, entregou os jesuítas ao MA e orientou com acordo.[6]

Nos primeiros anos do século XVIII, os jesuítas permaneceram instalando os índios em aldeias. As ordens reais variavam entre combater os gentios e não atacar os já conciliados. Em 1718 veio o capitão-mor Bernardo Pereira Berredo. Antes de 1749, quando ainda não se explorava o cobre no Brasil, novelos de algodão ou varas de pano eram utilizados como moeda. Desde 1755 os nativos começaram a vivenciar sob um novo regime: foram libertados, apesar de seu possível pedido para o trabalho, entretanto, nessa situação o colono precisava dar-lhes alimentos e pouco dinheiro. Com a extinção da Companhia de Jesus em 1760, 86 padres foram aprisionados e levados aos navios, fazendo com que as escolas falissem, que as próximas decisões de colonização da época fossem canceladas e que a língua geral fosse abandonada.[6]

Povoamento inicial do interior, Marquês de Pombal e o Maranhão (séculos XVII e XVIII)

No começo do séc. XVII, nasceram novas povoações que jesuítas fundaram, tais como a de Maracu (hoje Viana) e a de Aldeias Altas (atual Caxias). Os pecuaristas do Piauí, que criaram Pastos Bons, em 1744, começaram a povoar o sudeste. Resolveu-se, em parte, a questão dos indígenas em 1755, durante a declaração da liberdade de todos eles.[6]

Naquele mesmo ano, a Companhia Geral do Comércio do Maranhão, que existiu até 1777, foi criada pelo marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal. A companhia possuía o monopólio da distribuição de estanco para a região, do mercado externo e da viagem marítima. Em oposição à primeira, esta companhia começou a trazer desenvolvimento à região. Estimulou a cultura algodoeira e organizou a plantação de café, cacau, arroz e cravo. Facilitou o mercado da fabricação local, oferecendo navios para a transportação dos produtos. Para tentar resolver a questão da carência de mão-de-obra, já que os indígenas não suportavam mais ser escravizados, a companhia conduziu cerca de 12 mil e quinhentos escravos africanos. A empresa buscou conduzir de Lisboa recursos importantes para o povo melhorar suas circunstâncias de vida. Além disso, dava recursos, fornecia ferramentas agrícolas, concedia orientações profissionais.[6]

Com o término da companhia, que a monarca portuguesa D. Maria decretou, o Maranhão começou a decair por muito tempo. Naquele momento, dissolveu-se a atual criptarquia denominada de Estado do Maranhão e Grão-Pará.[6]

Período imperial (1822–1889)

Independência (1822–23)

Ver artigo principal: Independência do Brasil
Lord Cochrane.

O mais recente dos governadores coloniais era o marechal do Exército Português Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca. Costumava ser um excelente governante e em sua administração imprimiu-se em tipografia, posta em funcionamento pela sua iniciativa, o mais antigo jornal do estado, O Conciliador do Maranhão. Entretanto, por esse período, a independência já era prenunciada pelo sentimento nacionalista. Duas forças concorreram para a emancipação política: a primeira, decisiva, a rebelião local, cujos apoiadores foram piauienses e cearenses do interior, que começaram a repetir as rotas que os indígenas da serra da Ibiapaba trilharam 300 anos antes; e a segunda, circunstancial, a participação das embarcações de Lord Thomas Cochrane. O imperador D. Pedro I do Brasil o contratara em 1823 para ser o comandante da frota brasiliana contra os lusitanos. Toda a tentativa de defesa por parte dos lusitanos de São Luís foi desestimulada pela participação do notável almirante.[6]

O continente havia sido dominado pelos emancipadores que iam em direção ao litoral. A vitória foi completada e a independência tinha sido assegurada por Cochrane, que entrou no porto e obrigou que se rendessem as defesas portuguesas que chegaram dias antes. Começou uma etapa de competições pelo governo, assinalada pela diferença entre a moderação conservadora e a glorificação nacionalista, que resultaram em agressões contra os portugueses. O mais importante representantes da linha radical era o profissional jurídico provisionado Miguel Inácio dos Santos Freire Bruce, que decretou que todos os lusitanos fossem expulsos, o que ficou restrito em seguida para aqueles que não tivessem sido donos de terras ou não possuíssem ocupação.[6]

Bruce, mesmo no posto de primeiro presidente indicado da província, foi culpado de veiculação de ideias republicanas. Destituído e aprisionado por Lord Cochrane, foi mandado para o Rio de Janeiro, se submeteu a sentença e fora inocentado. O mais importante personagem da tendência moderada foi José Félix Pereira de Burgos, que foi nomeado primeiro comandante de armas até então na vila de Itapecuru. Foi naquele momento para o partido dos livres e lhes garantiu que o vale inteiro fosse dominado, com a restrição do trabalho dos lusitanos.[6]

A união direta com o Reino de Portugal e o desmembramento do que era chamado de “províncias austrais” eram defendidos pelo bispo D. Joaquim de Nazareth, amigo de D. João VI e de Pedro I. Mais poderoso que o patriotismo liberal de Bruce foi o bairrismo exaltado. Este último convivia com a vontade republicana. Seus mais importantes representantes foram o boiadeiro baiano Salvador Cardoso de Oliveira, o primeiro que se levantou pela independência e que se juntou a piauienses e cearenses, de lado oposto do Parnaíba; Domingos da Silva, o Matrauá, participante da Balaiada; e o capitão-do-mato João Ferreira do Couto. Este último era líder de uma guerrilha formada por quarenta homens, penetrou em Manga do Iguará e matou o chefe do contingente local.[6]

Mapa do Estado do Maranhão. Arquivo Nacional.

No dia 12 de março de 1823, Salvador Cardoso de Oliveira se juntou aos independentes do Piauí, e um dia depois com oitenta homens — a primeira tropa do Maranhão que lutou pela independência — resolveu participar do combate de Jenipapo. No final de março, em pleno arraial de São João dos Matões, a independência foi jurada e o imperador fora aclamado por piauienses e maranhenses, que vieram do lado oposto do Parnaíba. Em 17 de abril, chegado do Piauí, o brigadeiro de Portugal João José da Cunha Fidié penetrou em Caxias, e em 18 de junho, o tenente-coronel José Félix Pereira de Burgos se uniu aos independentes e a tropa remanescente se rendeu. Entre 18 e 20 de julho, Burgos, através de uma câmara geral, elegeu quatro membros ao governo civil, e passou para a capital a nomeação de mais três. Ele mesmo foi eleito para governador das armas. No dia 23 de julho, a junta de São Luís foi intimada pelo novo governo para que ela proclamasse a independência e, em 10 de agosto, em Caxias, Fidié se destituiu e o tenente-coronel Luís Manuel de Mesquita cedeu.[6]

Enquanto isso, na cidade de São Luís, uma reunião da junta provisória se manifestou a favor da independência. Parte da tropa procurou proclamá-la, no entanto, os combatentes leais ao comandante lusitano marechal Agostinho de Faria a receberam a tiros, próximo ao palácio do governo. No dia 14 vieram sete navios com tropas de Portugal que escapavam da derrota na Província da Bahia. Aos 14 dias daquele mês vieram sete navios com tropas de Portugal que escapavam da derrota na Província da Bahia. A junta dissolveu a câmara e informou que a tropa era contra a emancipação nacional, enquanto decidia mandar emissários para os chefes independentes para comerciar armistício, até o caso ser resolvido por Pedro I do Brasil e D. João VI de Portugal. Em 26 de julho, o almirante Cochrane penetrou no porto de São Luís. Após dois dias, proclamou-se a independência.[6]

Se o Maranhão não tivesse dado seu contributo na história do Brasil, o país não teria sua independência reconhecida e não seria essa nação que fizesse fronteira com outros países independentes e colônias europeias na América do Sul na época. Mesmo que a independência brasileira tenha sido proclamada em 1822, os brasileiros continuaram lutando por esse reconhecimento até 1825. Esse período é conhecido por uma grande quantidade de historiadores como guerra da Independência do Brasil, porque os brasileiros não queriam ficar reconhecidos como politicamente dependentes de Portugal, ou seja, uma colônia da metrópole portuguesa.[6]

Desde 1771 chegaram os primeiros cativos. Os imigrantes lusitanos, que em geralmente se dedicavam ao setor terciário, continuaram aportando. Os indígenas, domesticados como mamelucos se transformaram em agregados ou boiadeiros nas propriedades e em artesãos na capital, onde chegaram a sofrer a concorrência dos talentosos negros, cativos ou diversas vezes independentes e dos europeus carentes. Estes últimos começaram a trazer de Portugal e dos outros países da Europa o conhecimento de um artesanato que não precisa de capital.[6]

Segundo reinado (1841–89)

Um progresso sem preocupações, construído nos ombros dos cativos, e rompido somente pelos interesses políticos, foi criado pelo segundo reinado à Província do Maranhão. Os presidentes vinham e, não eram acostumados com os hábitos da terra, saíam após a primeira eleição ou com a demissão do gabinete. O Maranhão, e especialmente a capital, São Luís, eram famosos por seus belos sobrados, por sua “educação” requintada, e isso costumava fazer da província o local perfeito para um início de vida ou um descanso nos estresses do trabalho. Os partidos políticos, por essa razão mesmo, enviavam para aquele lugar seus representantes conhecidos: Paranaguá (o vindouro marquês), Leão Veloso, Leitão da Cunha, Lafayette Rodrigues Pereira, Sousa Carvalho, Franklin Dória, Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, José Manuel de Freitas.[6]

O segundo quartel do século XIX decidiu que o território fosse integrado. Devido, principalmente, aos trabalhos de Cândido Mendes de Almeida, decretos imperiais declararam maranhenses os territórios do Turiaçu e de Carolina, o que deslocou a divisa com o Pará até o Gurupi e anexou de maneira definitiva o noroeste, onde existiam quilombos que em seguida se tornaram cidades.[6]

Período republicano (1889–atualmente)

Primeira República (1889–1930)

Cartão-postal de São Luis editado por volta de 1910

Desde a balaiada, a província se tornou política e socialmente estável, com uma organização fundiária baseada na escravatura e só de uma vez ou outra desafiada em seus exageros. O ideal republicano, no entanto, perdurou. Como observamos, Lord Cochrane prendeu e depôs Bruce, o primeiro presidente designado por Pedro I do Brasil, sob desconfiança de que ele era republicano. Culpado, deu uma resposta a conselho de guerra e foi inocentado; entretanto, o acontecimento, por si mesmo, foi significativo. Os líderes cearenses da Confederação do Equador, que estavam no Maranhão com as tropas expedicionárias, que decidiram no processo da independência, mandaram em 1824 emissários aos maranhenses, na certeza de que seu liberalismo os motivaria que participassem da revolta. Leram-se declarações republicanas em Pastos Bons, em 1829.[6]

O mais recente dos presidentes da província, desembargador Tito Augusto Pereira de Matos, depois do império cair, entregou o poder ao tenente-coronel João Luís Tavares, membro de uma junta de sete pessoas, dois deles civis e cinco militares. Em 17 de dezembro de 1889, ele passou o governo ao primeiro governador designado que veio ao Rio de Janeiro, Pedro Augusto Tavares Júnior. No dia 4 de julho de 1891 promulgou-se a mais antiga constituição política do estado. Um ano depois em 28 de julho, foi promulgada nova constituição, retificada em 1898, 1904 e 1919.[6]

Século XX (1901–2000)

João Gualberto Torreão da Costa tinha sido o primeiro governador do estado em pleno século XX. Em 1906, na administração de Benedito Pereira Leite, o estado foi visitado pelo presidente eleito do Brasil, Afonso Pena. Em 1930, a revolução que ocorrera no sul do país atingiu o Maranhão e o governador José Pires Sexto foi demitido. No dia 16 de outubro de 1934 se promulgou uma nova constituição estadual, na administração de Antônio Martins de Almeida. Em 1936, a constituição foi corrigida e foi empossada a administração de Paulo Martins de Souza Ramos, quem com o golpe de 10 de novembro de 1937 foi designado interventor.[6]

No 28 de julho de 1947, com o país redemocratizado, uma nova constituição foi promulgada pela Assembleia Constituinte do estado. Em 1966 foi empossada a administração de José Sarney da Costa, que começou o período modernizador “Maranhão Novo”, tendo como destaques a edificação do porto de Itaqui e o asfaltamento, em parte, da BR-316 com a BR-135. No entanto, apenas nas décadas posteriores, com parte do dinheiro da Sudam e da Sudene, ocorreu a transformação do perfil da economia estadual, com profundas consequências no Maranhão: entrou em funcionamento a usina de Boa Esperança em 1970 e após três anos inaugurou-se a indústria de celulose e papéis (Cepalma), empresa que usava matéria-prima regional, mas que foi extinta em 2005, com nome de Itapagé S.A. Celulose, Papéis e Artefatos; em 1984, foi inaugurada a mais antiga fase da fábrica aluminífera da Alumar, primeiro empreendimento do programa Grande Carajás; iniciou-se a construção do Centro de Lançamento de Alcântara em 1987.[6]

Século XXI (2000–2024)

Ver também

Notas

Referências

  1. Mascarenhas et al. 1998, p. 3800.
  2. a b Arruda 1988, p. 5072.
  3. Maranhão. Evolução político-administrativa do Maranhão. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos. Acesso em: 23 jun. 2020.
  4. a b c d e TOSCANO, Fernando. «Brasil - Maranhão». Portal Brasil. Consultado em 13 de abril de 2020 
  5. a b c d Arruda 1988, p. 5072.
  6. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an Garschagen 1998, pp. 283–287.

Bibliografia

Ligações externas