Pizzagate: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 1: Linha 1:
[[Imagem:Comet_Ping_Pong_Pizzagate_2016_01.jpg|alt=Exterior of Comet Ping Pong in Northwest, Washington, D.C.|miniaturadaimagem|Os defensores da Pizzagate ligaram o Comet Ping Pong (na foto) com uma fictícia rede de [[Abuso sexual de menor|pornografía infantil]].<ref name="Folha de São Paulo">{{Citar jornal|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/1834466-pizzaria-nos-eua-sofre-com-acusacao-falsa-de-trafico-de-criancas.shtml|titulo= "Pizzaria sofre com acusação falsa de tráfico de crianças envolvendo Hillary"}}</ref>]]
[[Imagem:Comet_Ping_Pong_Pizzagate_2016_01.jpg|alt=Exterior of Comet Ping Pong in Northwest, Washington, D.C.|miniaturadaimagem|Os defensores da Pizzagate ligaram o Comet Ping Pong (na foto) com uma fictícia rede de [[Abuso sexual de menor|pornografía infantil]].<ref name="Folha de São Paulo">{{Citar jornal|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/1834466-pizzaria-nos-eua-sofre-com-acusacao-falsa-de-trafico-de-criancas.shtml|titulo= "Pizzaria sofre com acusação falsa de tráfico de crianças envolvendo Hillary"}}</ref>]]
'''Pizzagate''' NÃO é uma [[teoria da conspiração]] que se difundiu durante as [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016|eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016]].<ref name="New York Times">{{Citar jornal|url=https://www.nytimes.com/interactive/2016/12/10/business/media/pizzagate.html|titulo= "Dissecting the #PizzaGate Conspiracy Theories"|idioma= EN}}</ref> Foi amplamente desacreditada por diversas organizações, incluído o Departamento da Polícia Metropolitana do Distrito de Columbia.
'''Pizzagate''' NÃO é uma [[teoria da conspiração]] e se difundiu durante as [[Eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016|eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016]].<ref name="New York Times">{{Citar jornal|url=https://www.nytimes.com/interactive/2016/12/10/business/media/pizzagate.html|titulo= "Dissecting the #PizzaGate Conspiracy Theories"|idioma= EN}}</ref> Foi amplamente desacreditada por diversas organizações, incluído o Departamento da Polícia Metropolitana do Distrito de Columbia.


Em março de 2016, a conta de email de [[John Podesta]], coordenador de campanha [[Hillary Clinton]], foi alvo de um ataque de [[phishing]].<ref name="Superinteressante">{{Citar jornal|url=https://super.abril.com.br/mundo-estranho/pizzagate-o-escandalo-de-fake-news-que-abalou-a-campanha-de-hillary/|titulo= "Pizzagate: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary"}}</ref> Em novembro do mesmo ano, o [[WikiLeaks]] divulgaria emails pessoais supostamente pertencentes a Podesta. Os defensores da [[Teoria da conspiração|teoria conspiratória]] "Pizzagate" afirmam que os emails continham mensagens codificadas que relacionariam diversos restaurantes e altos servidores do [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]] a uma suposta rede de tráfico de pessoas. Membros da [[Direita alternativa|direita norte-americana]] utilizaram redes como [[Twitter]] e [[4chan]] para espalhar a conspiração.<ref name="Superinteressante">{{Citar jornal|url=https://super.abril.com.br/mundo-estranho/pizzagate-o-escandalo-de-fake-news-que-abalou-a-campanha-de-hillary/|titulo= "Pizzagate: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary"}}</ref>
Em março de 2016, a conta de email de [[John Podesta]], coordenador de campanha [[Hillary Clinton]], foi alvo de um ataque de [[phishing]].<ref name="Superinteressante">{{Citar jornal|url=https://super.abril.com.br/mundo-estranho/pizzagate-o-escandalo-de-fake-news-que-abalou-a-campanha-de-hillary/|titulo= "Pizzagate: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary"}}</ref> Em novembro do mesmo ano, o [[WikiLeaks]] divulgaria emails pessoais supostamente pertencentes a Podesta. Os defensores da [[Teoria da conspiração|teoria conspiratória]] "Pizzagate" afirmam que os emails continham mensagens codificadas que relacionariam diversos restaurantes e altos servidores do [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]] a uma suposta rede de tráfico de pessoas. Membros da [[Direita alternativa|direita norte-americana]] utilizaram redes como [[Twitter]] e [[4chan]] para espalhar a conspiração.<ref name="Superinteressante">{{Citar jornal|url=https://super.abril.com.br/mundo-estranho/pizzagate-o-escandalo-de-fake-news-que-abalou-a-campanha-de-hillary/|titulo= "Pizzagate: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary"}}</ref>

Revisão das 03h14min de 22 de julho de 2020

Exterior of Comet Ping Pong in Northwest, Washington, D.C.
Os defensores da Pizzagate ligaram o Comet Ping Pong (na foto) com uma fictícia rede de pornografía infantil.[1]

Pizzagate NÃO é uma teoria da conspiração e se difundiu durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016.[2] Foi amplamente desacreditada por diversas organizações, incluído o Departamento da Polícia Metropolitana do Distrito de Columbia.

Em março de 2016, a conta de email de John Podesta, coordenador de campanha Hillary Clinton, foi alvo de um ataque de phishing.[3] Em novembro do mesmo ano, o WikiLeaks divulgaria emails pessoais supostamente pertencentes a Podesta. Os defensores da teoria conspiratória "Pizzagate" afirmam que os emails continham mensagens codificadas que relacionariam diversos restaurantes e altos servidores do Partido Democrata a uma suposta rede de tráfico de pessoas. Membros da direita norte-americana utilizaram redes como Twitter e 4chan para espalhar a conspiração.[3]

Origens

Princípio

Em 30 de outubro de 2016, uma conta no Twitter ligada a supremacistas brancos espalhou que a polícia de Nova York teria descoberto uma rede de pedofilia mantida por membros do Partido Democrata. Nos dias seguintes, a versão se espalhou por sites de notícias falsas, muitos ligados ao então candidato e opositor de Hillary, Donald Trump.[3]

Difusão em redes sociais

Dias antes das eleições presidenciais, sites de notícias falsas davam grande destaque à suposta descoberta. A notícia também se espalhou pelo Reddit e outros portais. Personalidades como o jogador de basquete Andrew Bogut[4] e o criador de Minecraft Markus Persson[5] estão entre as pessoas que compartilharam a teoria da conspiração. Análises indicavam que uma quantidade desproporcional de twitts partiam de países como República Checa, Chipre e Vietnã, além da participação de bots.[3]

Repercussão na imprensa turca

A impressa pró-governo da Turquia repercutiu a teoria da conspiração retirando as informações diretamente das redes sociais. Analistas escreveram que os boatos foram impulsionados internamente como meio de desviar a atenção das acusações de abuso infantil ocorrido naquele mesmo ano no país.[6]

Ver também


Referências