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'''Curiltai'''{{sfn|Stewart|2001|p=84}} ou '''curultai'''{{sfn|Magalhães|1864|p=340}} (em [[mongol médio]]: ᠻᠦᠷᠦᠯᠳᠠᠶ, ''kurultai'' ou ''quriltai''; {{langx|mn|Хуралдай||''Khuraldai''}}; {{langx|tr|''Kurultay''}}) era uma assembleia realizada pela elite [[mongóis|mongol]] para eleição de seus [[cã]]s, planejar campanhas e distribuir recompensas. Nos séculos XIII-XIV, era realizado anualmente no sexto mês lunar (final de junho ou começo de julho) e no mês branco, ou seja, o ano novo lunar (final de janeiro ou início de fevereiro). Podia durar meses e reunir toda a classe dominante, incluindo príncipes e princesas, parentes de cãs, capitães e suas damas, escribas, mordomos e suas esposas. Cada participante podia levar 10 seguidores. Governadores dos povos conquistados não podiam participar, salvo se convidados. Seguindo o costume mongol, as tendas palacianas (ordos) defrontavam o sul e os senhores sentavam a direita em ordem decrescente de senioridade, enquanto suas damas sentavam defrontando-os do lado oposto.{{sfn|Atwood|2004|p=462}} |
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Curiltai[1] ou curultai[2] (em mongol médio: ᠻᠦᠷᠦᠯᠳᠠᠶ, kurultai ou quriltai; em mongol: Хуралдай; romaniz.:Khuraldai; em turco: Kurultay) era uma assembleia realizada pela elite mongol para eleição de seus cãs, planejar campanhas e distribuir recompensas. Nos séculos XIII-XIV, era realizado anualmente no sexto mês lunar (final de junho ou começo de julho) e no mês branco, ou seja, o ano novo lunar (final de janeiro ou início de fevereiro). Podia durar meses e reunir toda a classe dominante, incluindo príncipes e princesas, parentes de cãs, capitães e suas damas, escribas, mordomos e suas esposas. Cada participante podia levar 10 seguidores. Governadores dos povos conquistados não podiam participar, salvo se convidados. Seguindo o costume mongol, as tendas palacianas (ordos) defrontavam o sul e os senhores sentavam a direita em ordem decrescente de senioridade, enquanto suas damas sentavam defrontando-os do lado oposto.[3]
Referências
- ↑ Stewart 2001, p. 84.
- ↑ Magalhães 1864, p. 340.
- ↑ Atwood 2004, p. 462.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Atwood, Christopher P. (2004). Encyclopedia of Mongolia and the Mongol Empire. Nova Iorque: Facts On File, Inc.
- Magalhães, D. J. G. de (1864). A Confederação dos Tamoios. Rio de Janeiro: Livraria de B. L. Garnier
- Stewart, Stanley (2001). No Império de Gêngis Khan. Tamboré: Manole