Seicheles: diferenças entre revisões

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Revisão das 16h15min de 1 de novembro de 2020


República das Seicheles / Seychelles[1][2][3]
Repiblik Sesel (crioulo seichelense)
République des Seychelles
(francês)
Republic of Seychelles (inglês)
Bandeira das Seychelles
Brasão de armas das Seychelles
Brasão de armas das Seychelles
Bandeira Brasão de armas
Lema: Finis Coronat Opus  (Latim)
"O Final Coroa o Trabalho"
Hino nacional: Koste Seselwa
Gentílico: seichelense, seychellense

Localização Seychelles Seychelles
Localização Seychelles Seychelles

Sudeste da África
Capital Victoria
4° 37' S 55° 27' E
Cidade mais populosa Victoria
Língua oficial Inglês, francês e Crioulo de Seychelles
Governo República presidencialista
• Presidente Wavel Ramkalawan
• Vice-presidente Ahmed Afif
Independência do Reino Unido 
• Data 29 de Junho de 1976 
Área  
  • Total 459 km² (181.º)
População  
  • Estimativa para 2019 99 545[4] hab. (195.º)
 • Densidade 190 hab./km² 
PIB (base PPC) Estimativa de 2018
 • Total US$ 2,873 bilhões[5] (173.º)
 • Per capita US$ 26 276,65[6] (39.º)
IDH (2018) 0,801 (62.º) – muito alto[7]
Moeda Rupia das Seychelles (SCR)
Fuso horário 4
Cód. Internet .sc
Cód. telef. +248
Seychelles,Paraíso Africano

As Seicheles[8][9][10][11][12][13] ou Seychelles[1][2][3] (em inglês e francês, Seychelles;[14] em seichelense, Sesel), oficialmente República das Seicheles ou Seychelles, são um país insular localizado no Oceano Índico ocidental, constituído por 115 ilhas distribuídas entre vários arquipélagos localizados a norte e nordeste de Madagáscar. Fazem parte das Seicheles as Ilhas Seicheles propriamente ditas, as Ilhas Amirante, as ilhas Farquhar, as ilhas Aldabra e algumas outras ilhas dispersas. Além de Madagáscar, os seus vizinhos mais próximos são as Maurícias, a sudeste, as Comores e Mayotte, a sudoeste, e as Ilhas Gloriosas, a sul. A capital do país é Victoria.

As Seichelles estavam desabitadas antes de serem encontradas pelos europeus no século XVI. Enfrentou interesses franceses e britânicos concorrentes, até ficar sob controle britânico total no final do século XIX. Desde a proclamação da independência do Reino Unido em 1976, o país passou de uma sociedade amplamente agrícola para uma economia diversificada baseada no mercado, caracterizada pelo rápido crescimento das atividades de serviços, setor público e turismo. De 1976 até 2015, o PIB nominal cresceu quase sete vezes e a paridade do poder de compra aumentou quase dezesseis vezes. Desde o final de 2010, o governo tomou medidas para incentivar o investimento estrangeiro.

Hoje, as Seichelles possuem o maior PIB per capita entre todas as nações africanas. É o primeiro e único país africano com Índice de Desenvolvimento Humano considerado muito alto, além de ter uma das maiores renda per capita da África.[15][16][7] e o único país africano classificado como economia de alta renda pelo Banco Mundial. Apesar de sua relativa prosperidade, a pobreza permanece generalizada e o país tem um dos níveis mais altos de desigualdade econômica e distribuição desigual de riqueza, com a classe alta e dominante comandando uma vasta proporção da riqueza do país.[17]

A cultura e sociedade das Seychelles é uma mistura eclética de influências francesas, inglesas e africanas, com infusões mais recentes de elementos chineses e indianos. O país é membro das Nações Unidas, da União Africana, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e da Commonwealth.

História

Ver artigo principal: História das Seychelles

Embora mareantes austronésios ou mercadores árabes possam ter sido os primeiros a visitar as desabitadas Seychelles, o primeiro registro europeu conhecido do avistamento das ilhas ocorreu em 1502, pelo almirante português Vasco da Gama, que atravessou as Ilhas Amirante, nomeando-as em honra de si próprio (ilhas do Almirante). A primeira visita a terra registrada e a primeira descrição escrita do arquipélago deve-se à tripulação do East Indiaman inglês Ascension em 1609. Fazendo parte da rota comercial entre a África e a Ásia, as ilhas eram ocasionalmente utilizadas por piratas até os franceses iniciarem o controlo do arquipélago em 1756, quando a Pedra da Possessão foi colocada pelo Capitão Nicholas Morphey. As ilhas foram nomeadas em honra de Jean Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças de Luís XV.[18]

Os Britânicos disputaram o controle das ilhas com os Franceses entre 1794 e 1812. Jean Baptiste Quéau de Quincy, o administrador francês das Seychelles durante os anos da guerra com o Reino Unido, preferiu não resistir quando os navios inimigos chegaram. Em vez disso, Quincy negociou com sucesso a capitulação aos Britânicos, que conferiu aos colonos uma posição privilegiada de neutralidade.

Finalmente, a Grã-Bretanha acabou assumindo o controle total após a rendição das Ilhas Maurícias em 1812, o que foi formalizado em 1814 no Tratado de Paris. As Seychelles tornaram-se uma colónia realenga separada das Maurícias em 1903 e a independência foi conseguida em 1976, sob a forma de república inserida no Commonwealth. Em 1977, um golpe de estado depôs o primeiro presidente da república, James Mancham, substituindo-o por France Albert René. A constituição de 1979 declarou um estado socialista uni-partidário, e assim permaneceu até 1991. O primeiro rascunho da nova constituição não obteve os 60% de votos requeridos em 1992, mas uma versão emendada foi aprovada em 1993. Nas eleições presidenciais de Julho de 1993, o até então ditador Albert René foi eleito com 59% dos votos totais. Actualmente a República de Seychelles tem um sistema político multipartidário, constituído por um presidente, como chefe de Estado e Governo, que dirige um gabinete de 13 ministros. Já o Poder Legislativo é atribuído à Assembleia Nacional, com 32 membros.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia das Seychelles
As densas florestas da Ilha Mahé

Uma nação insular, as Seychelles localizam-se a noroeste de Madagáscar e a 1.593 km a leste de Mombaça, no Quénia, entre 4-5 graus a sul do Equador e entre as longitudes de 55 e 56 graus leste. O número de ilhas do arquipélago é muitas vezes dado como 115, mas a Constituição da República das Seychelles lista 155. As ilhas, segundo a Constituição, estão divididas em vários grupos:

  • 42 ilhas graníticas, num grupo interior, que se estende num raio de 90 km de Mahé, a maior ilha do arquipélago e onde se encontra a capital Victoria, com altitudes que chegam aos 940 metros. Em ordem decrescente de tamanho: Mahé, Praslin, Silhouette, La Digue, Curieuse, Félicité, Frégate, St. Anne, North, Cerf, Marianne, Grand Sœur, Thérèse, Aride, Conception, Petite Sœur, Cousin, Cousine, Long, Récif, Round (Praslin), Anonyme, Mamelles, Moyenne, Ile aux Vaches Marines, L'Islette, Beacon (Ile Sèche), Cachée, Cocos, Round (Mahé), L'Ilot Frégate, Booby, Chauve Souris (Mahé), Chauve Souris (Praslin), Ile La Fouche, Hodoul, L'Ilot, Rat, Souris, St. Pierre (Praslin), Zavé, Harrison Rocks (Grand Rocher).
  • 29 ilhas coralinas no grupo das Amirantes, a oeste das graníticas: Desroches, Poivre Atoll (que inclui três ilhas: Poivre, Florentin e South Island), Alphonse, D'Arros, St. Joseph Atoll (incluindo 14 ilhas: St. Joseph Ile aux Fouquets, Ressource, Petit Carcassaye, Grand Carcassaye, Benjamin, Bancs Ferrari, Chiens, Pélicans, Vars, Ile Paul, Banc de Sable, Banc aux Cocos e Ile aux Poules), Marie Louise, Desnoeufs, African Banks (compreendendo duas ilhas: African Banks e South Island), Rémire, St. François, Boudeuse, Etoile, Bijoutier.
  • 67 ilhas coralinas sobrelevadas no Grupo Aldabra, a oeste do Grupo Farquhar: Atol de Aldabra, Património Mundial da UNESCO (compreendendo 46 ilhas: Grande Terre, Picard, Polymnie, Malabar, Ile Michel, Ile Esprit, Ile aux Moustiques, Ilot Parc, Ilot Emile, Ilot Yangue, Ilot Magnan, Ile Lanier, Champignon des Os, Euphrate, Grand Mentor, Grand Ilot, Gros Ilot Gionnet, Gros Ilot Sésame, Heron Rock, Hide Island, Ile aux Aigrettes, Ile aux Cèdres, Iles Chalands, Ile Fangame, Ile Héron, Ile Michel, Ile Squacco, Ile Sylvestre, Ile Verte, Ilot Déder, Ilot du Sud, Ilot du Milieu, Ilot du Nord, Ilot Dubois, Ilot Macoa, Ilot Marquoix, Ilots Niçois, Ilot Salade, Middle Row Island, Noddy Rock, North Row Island, Petit Mentor, Petit Mentor Endans, Petits Ilots, Pink Rock e Table Ronde), Assumption, Astove e Atol de Cosmoledo (compreendendo 19 ilhas: Menai, Ile du Nord (West North), Ile Nord-Est (East North), Ile du Trou, Goëlettes, Grand Polyte, Petit Polyte, Grand Ile (Wizard), Pagode, Ile du Sud-Ouest (South), Ile aux Moustiques, Ile Baleine, Ile aux Chauve-Souris, Ile aux Macaques, Ile aux Rats, Ile du Nord-Ouest, Ile Observation, Ile Sud-Est e Ilot la Croix).
  • 13 ilhas coralinas no Grupo Farquhar, a sul-sudoeste das Amirantes: Atol Farquhar (que compreende 10 ilhas: Bancs de Sable, Déposés, Ile aux Goëlettes, Lapins, Ile du Milieu North, Manaha South, Manaha Middle, Manaha, North Island, e South Island), Atol Providence (compreendendo duas ilhas: Providence e Bancs Providence) e St Pierre.

As ilhas coralinas espalham-se numa área até 1200 km de nordeste a sudoeste, são planas e sem nenhuma água doce.

O clima é tropical com humidade elevada, sendo mais fresco entre Maio e Setembro devido às monções vindas do sudeste. A monção noroeste é de Março a Maio, tendo temperaturas mais mornas. As chuvas têm precipitações médias de 2800 mm em Mahé, ao nível do mar, e 3550 mm nas montanhas.

Praia Berjaja Mahé.

Flora e fauna

Coco-do-mar (Praslin)
Tartaruga-gigante (Dipsochelys hololissa)

A legislação ambiental das Seychelles é muito estrita, e todo o turismo projectado está sujeito a uma revisão ambiental e a um longo processo de consulta com o público e os conservacionistas. As ilhas são líderes mundiais em turismo sustentável. O resultado final deste desenvolvimento sustentável é um ambiente natural intacto e estável, que atrai visitantes com grande poder financeiro (150.000 em 2007) mais do que turismo de massas de curta duração. Desde 1993 uma lei garante aos cidadãos o direito a um ambiente limpo, ao mesmo tempo que os obriga a proteger esse ambiente. O país detém o recorde da maior percentagem de terra sob protecção natural — quase 50% da área de terra total das Seychelles.[carece de fontes?]

Anse Source d' Argent em La Digue

Tal como muitos ecossistemas insulares frágeis, as Seychelles viram a perda de biodiversidade durante o início da colonização, incluindo o desaparecimento das tartarugas-gigantes das lhas graníticas, o abate das florestas costeiras e de média altitude, e a extinção de espécies como o Zosterops erythropleurus, o periquito-das-seychelles e o crocodilo-de-água-salgada. No entanto, as extinções aqui foram muito menores que em ilhas como as Maurícias ou o Havai, em parte graças a um menor período de ocupação humana (desde 1770). As Seychelles são hoje em dia conhecidas pelos casos de sucesso na protecção da sua flora e fauna. O raro papagaio-preto-das-seychelles, o pássaro nacional do país, está agora protegido.

As ilhas graníticas das Seychelles são o lar de cerca de 75 espécies vegetais endémicas, a que se somam mais cerca de 25 espécies do grupo Aldabra. É particularmente bem conhecido o coco-do-mar, uma espécie de palmeira que cresce apenas na ilha Praslin e na sua vizinha Curieuse. Por vezes alcunhado de "noz do amor" devido à sua forma sugestiva, o coco-do-mar é a maior semente do mundo. A árvore-medusa encontra-se apenas em alguns locais, hoje em dia. Esta estranha e antiga planta resistiu a todos os esforços efectuados para a sua propagação. Outras espécies vegetais únicas incluem a gardénia-de-wrights, encontrada apenas na Reserva Especial da Ilha de Aride.

As tartarugas-gigantes-de-aldabra povoam agora muitas das ilhas das Seychelles, sendo a população de Aldabra a maior do mundo. Estes quelónios peculiares podem ser encontrados até como grupos populacionais vivendo em cativeiro. Foi reportado que as ilhas graníticas das Seychelles abrigam espécies distintas de tartaruga-gigante-das-seychelles, mas o estado actual das diferentes populações não é claro.

As Seychelles abrigam algumas das maiores colónias de aves marinhas do mundo.

A vida marinha em volta das ilhas, em especial as ilhas coralíferas mais remotas, pode ser espectacular. Mais de 1 000 espécies de peixes foram registadas. Desde que a utilização de arpões e dinamite na pesca foi banida devido aos esforços dos conservacionistas locais nos anos 1960, a vida selvagem deixou de temer os snorkelers e mergulhadores. O branqueamento de corais em 1998 infelizmente danificou muitos recifes, mas alguns mostram uma recuperação saudável (por exemplo na Ilha de Silhouette).

Demografia

Ver artigo principal: Demografia das Seychelles
Demografia de Seychelles entre 1961 e 2003. x 1000 Habitantes

As Seicheles têm 99 545 habitantes, na sua maioria concentrados na ilha de Mahé, onde se situa a capital. O arquipélago era desabitado até ao século XVI, sendo actualmente a população descendente dos colonizadores franceses e de imigrantes indianos, africanos e chineses.

Idiomas

Francês e Inglês são os idiomas oficiais do país, seguido pelo Seichelense, que se baseia no francês e é o idioma mais falado nas Seicheles, seguido pelo Francês e Inglês, sendo que 87% da população fala Seichelense, 51% fala Francês e 38% fala Inglês, que é usado principalmente como a língua de negócios e do comércio.[19]

Religião

De acordo com dados de 2019, cerca de 94% da população é cristã, mas há outras religiões também como o Hinduísmo que representa 2% da população e o Islã, representando apenas 1% da população, e cerca de 2% da população declara não seguir há nenhuma religião.[20]

Política

As Seychelles são uma república presidencialista. O presidente é escolhido por voto popular, e fica no mandato por um período de cerca de cinco anos. A Assembleia Nacional ou Assemblée Nationale, é constituída por 34 membros, dos quais 25 são eleitos diretamente pelo voto popular, enquanto os nove lugares restantes são nomeados proporcionalmente de acordo com o percentual de votos recebidos por cada partido. Todos os membros servem cinco anos. Faz parte da Commonwealth, da Francofonia e da Comissão do Oceano Índico.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões das Seychelles

O País está dividido em 25 distritos, todos localizados em um grupo de ilhas chamado "ilhas internas". As "ilhas externas" (Zil Elwannyen Sesel) não pertencem a nenhum distrito.

Economia

Aeroporto Internacional de Seicheles em Mahé, em Destaque o Airbus A300
Ver artigo principal: Economia das Seychelles
Praia La Digue, uma das praias mais visitadas do país

Em 1971, com a abertura do Aeroporto Internacional de Seychelles, o turismo tornou-se uma indústria significativa, dividindo essencialmente a economia entre plantações e turismo. O setor de turismo pagou melhor e o setor de plantações da economia declinou em destaque e o turismo se tornou a principal indústria das Seychelles. O turismo emprega aproximadamente 30% da força trabalhadora do país e 70% das receitas em moeda forte.

Nos últimos anos, o governo incentivou o investimento estrangeiro para atualizar hotéis e outros serviços. Esses incentivos deram origem a uma enorme quantidade de investimento em projetos imobiliários e novas propriedades de resort, como o projeto TIME, distribuído pelo Banco Mundial, juntamente com o projeto predecessor MAGIC. Apesar de seu crescimento, a vulnerabilidade do setor turístico foi ilustrada pela forte queda de 19911992, devido em grande parte à Guerra do Golfo.[21]

Desde então, o governo passou a reduzir a dependência do turismo, promovendo o desenvolvimento da agricultura, pesca, manufatura em pequena escala e, mais recentemente, o setor financeiro offshore, por meio do estabelecimento da Autoridade de Serviços Financeiros e da promulgação de vários atos legislativos (como a Lei Internacional de Prestadores de Serviços Corporativos, a Lei Internacional das Empresas de Negócios, a Lei de Valores Mobiliários, a Lei de Fundos Mútuos e Hedge Fund, entre outras).

Mesmo assim, as Seicheles são um dos países mais ricos da África, pertencendo, junto com Argélia, Tunísia, Gabão, Botsuana, Maurício e Líbia, à lista dos únicos seis países com IDHs elevados do continente e junto com Guiné Equatorial, possui a maior renda per capita da África, com mais de US$27,000.[22][23]

Cultura

Pescadores seichelenses após a pesca

A sociedade seychellense é essencialmente matriarcal.[24][25] As mães tendem a ter um papel dominante no lar, controlando a maioria das despesas correntes e ocupando-se dos interesses das crianças.[24] As mães solteiras são a norma social, e a lei obriga os pais a assegurar a alimentação dos filhos.[25] Os homens são importantes pela capacidade de ganhar dinheiro, mas o seu papel doméstico é relativamente periférico.[24] As mulheres mais velhas podem habitualmente contar com o suporte financeiro dos membros da família que vivem em casa ou contribuições dos ganhos dos filhos crescidos.[24]

Feriados

Feriados
Data Nome em português Nome local Observações
18 de junho Dia Nacional Fête nationale / National Day Adoptado pela Constituição
29 de junho Independência Indépendance / Independence

Ver também

Referências

  1. a b «Ministério das Relações Exteriores (Brasil)» 
  2. a b http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/seychellense Porto Editora
  3. a b «Seychellense». Michaelis On-Line. Consultado em 16 de agosto de 2016 
  4. «World Population Prospects - Population Division - United Nations». population.un.org 
  5. «Report for Selected Countries and Subjects». www.imf.org 
  6. «Report for Selected Countries and Subjects». www.imf.org 
  7. a b «2019 Human Development Report» (PDF) (em inglês). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2019. Consultado em 9 de dezembro de 2019 
  8. «Dicionário de Gentílicos e Topónimos». www.portaldalinguaportuguesa.org 
  9. «Serviço das Publicações — Código de Redação Interinstitucional — Anexo A6 — Códigos dos Estados e territórios». publications.europa.eu 
  10. «Seicheles». Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia. Cópia arquivada em 2 de abril de 2015 
  11. Lusa, Agência de Notícias de Portugal. «Prontuário Lusa» (PDF). Consultado em 10 de outubro de 2012 
  12. Instituto Internacional da Língua Portuguesa. «Seicheles». Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de maio de 2017 
  13. Gradim, Anabela (2000). «9.7 Topónimos estrangeiros». Manual de Jornalismo. Covilhã: Universidade da Beira Interior. p. 167. ISBN 972-9209-74-X. Consultado em 27 de março de 2020 
  14. «África». Portal das Comunidades Portuguesas 
  15. «PANAPRESS - PANAFRICAN News Agency - Official Web Site». Panafrican News Agency 
  16. «World Economic Outlook Database October 2018». www.imf.org. Consultado em 1 de novembro de 2019 
  17. «Seychelles – Income Inequality – GINI index». Knoema, World Data Atlas. 2013. Consultado em 11 de julho de 2017. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2017 
  18. t. «Virtual Seychelles». www.virtualseychelles.sc. Consultado em 30 de julho de 2009. Arquivado do original em 22 de agosto de 2006 
  19. «Seychelles». Ethnologue (em inglês). Consultado em 1 de novembro de 2019 
  20. NW, 1615 L. St; Washington, Suite 800; Inquiries, DC 20036 USA202-419-4300 | Main202-419-4349 | Fax202-419-4372 | Media (18 de dezembro de 2012). «The Global Religious Landscape». Pew Research Center's Religion & Public Life Project (em inglês). Consultado em 4 de novembro de 2019 
  21. «seychellestour.com». seychellestour.com. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  22. «Global Launch of 2015 Human Development Report» (PDF). UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  23. «World Economic Outlook Database October 2018». www.imf.org. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  24. a b c d Tartter, Jean R. "Status of Women". Indian Ocean country studies: Seychelles (Helen Chapin Metz, editor). Library of Congress Federal Research Division (August 1994).
  25. a b Country Reports on Human Rights Practices: Seychelles (2007) Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor (11 March 2008)

Ligações externas

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