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Os [[Troiano (astronomia)|troianos]] constituem outros grupos dinâmicos de asteroides que co-orbitam a órbita de um planeta, em nosso sistema solar temos os troianos de Júpiter fora do cinturão.<ref name="galeriadometeorito.com"/> |
Os [[Troiano (astronomia)|troianos]] constituem outros grupos dinâmicos de asteroides que co-orbitam a órbita de um planeta, em nosso sistema solar temos os troianos de Júpiter fora do cinturão.<ref name="galeriadometeorito.com"/> |
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Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: [[fotometria]], [[espectrofotometria]], [[polarimetria]] e [[radiometria]] no infravermelho. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou à dos meteoritos pétreos.<ref>{{citar web|url= |
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: [[fotometria]], [[espectrofotometria]], [[polarimetria]] e [[radiometria]] no infravermelho. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou à dos meteoritos pétreos.<ref>{{citar web|url=http://agencia.fapesp.br/novo_metodo_identifica_familias_de_asteroides_com_maior_precisao/17672/|título=Novo método identifica famílias de asteroides com maior precisão |autor=|data=7 de agosto de 2013|publicado=Fapesp|acessodata=8 de abril de 2016}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.on.br/pequeno_cientista/conteudo/revista/pdf/asteroides.pdf|título=Novo método identifica famílias de asteroides com maior precisão |autor=|data=7 de agosto de 2013|publicado=Observatório Nacional|acessodata=8 de abril de 2016}}</ref> |
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De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultados de condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter.<ref name="how" /> Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com [[Júpiter (planeta)|Júpiter]].<ref name="how" /> |
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultados de condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter.<ref name="how" /> Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com [[Júpiter (planeta)|Júpiter]].<ref name="how" /> |
Revisão das 19h04min de 2 de novembro de 2020
Os asteroides AO 1990 [1] são pequenos corpos rochosos que possuem órbita definida ao redor do Sol.[2][3] Fazem parte dos corpos menores do sistema solar, possuindo, geralmente, apenas algumas centenas de quilômetros. Alguns asteroides possuem satélites naturais.[4]
Historicamente, chegaram a ser igualmente denominados planetoides, planetas menores ou pequenos planetas - mas na resolução B5 de 24 de Agosto de 2006 tomada em Praga, a União Astronômica Internacional (UAI) recomenda que todos estes sinônimos deixem de ser usados, devido à sua ambiguidade.[5] O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança. São semelhantes aos meteoroides, porém com dimensões bem maiores, possuindo formas e tamanhos indefinidos. O menor asteroide que os astrônomos já mediram com sucesso, usando quatro telescópios diferentes, é de 2 metros de largura. Ele passou perto de nosso planeta em outubro de 2015.[6]
O Minor Planet Center possui dados de mais de 1,1 milhão de planetas menores no Sistema Solar interno e externo, dos quais mais de 680 mil têm designações numeradas.[7] A grande maioria desses objetos está no cinturão de asteroides.
São desconhecidos quase todos os de menor tamanho, os quais acredita-se que existam cerca de um milhão. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.
Ceres é o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de cerca de novecentos quilômetros,[8] e, desde 24 de Agosto de 2006, passou a ser considerado também um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.[9]
Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,1 a 3,2 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter.[8] Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides, que é uma fonte de pequenos corpos.[10] No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.[11]
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA ("earth-grazers" ou "earth-grazing asteroids"). Um deles é o famoso Eros.[12]
Os troianos constituem outros grupos dinâmicos de asteroides que co-orbitam a órbita de um planeta, em nosso sistema solar temos os troianos de Júpiter fora do cinturão.[11]
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria e radiometria no infravermelho. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou à dos meteoritos pétreos.[13][14]
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultados de condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter.[8] Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter.[8]
Ver também
- Lista de asteroides
- Lista de asteroides notáveis
- Lista de corpos menores e cometas visitados por sondas espaciais
Referências
- ↑ «Introdução aos asteroides». Views of the solar system. Consultado em 4 jan 2013
- ↑ «Asteroids». NASA – Jet Propulsion Laboratory (em inglês). Consultado em 16 de maio de 2020
- ↑ Edward F. Tedesco (13 de março de 2020). «Asteroid». Encyclopædia Britannica (em inglês). Encyclopædia Britannica, inc. Consultado em 16 de maio de 2020
- ↑ Tiny Moons Around Asteroids parte das "Benjamin Dean Astronomy Lectures" (2016)
- ↑ «Questions and Answers on Planets» (em inglês). U.A.I. Consultado em 11 de Agosto de 2013
- ↑ 6-Foot-Wide 'Bald' Asteroid Is Smallest Ever Studied por Mike Wall, em "Space.com" (2016)
- ↑ «Provisional Designations». Minor Planet Center. 11 de setembro de 2014. Consultado em 2 de outubro de 2012
- ↑ a b c d «Como funcionam os asteróides». ciencia.hsw.uol.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2013
- ↑ «Ceres, o maior asteroide do Sistema Solar, emite jatos de vapor d'água». Epoca. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 8 de abril de 2016
- ↑ LAZZARO, Daniela (2009). «O Sistema Solar e corpos extraordinários». Ciência Hoje. 43 (258): 40-45
- ↑ a b «Asteroides». Galeria dos Meteoritos. 23 de janeiro de 2014. Consultado em 8 de abril de 2016
- ↑ Regina Helena Porto Francisco e Márcio Arruda Fatibello (23 de janeiro de 2014). «433 Eros: asteróide por perto!». Revista Eletrônica de Ciências. Consultado em 8 de abril de 2016
- ↑ «Novo método identifica famílias de asteroides com maior precisão». Fapesp. 7 de agosto de 2013. Consultado em 8 de abril de 2016
- ↑ «Novo método identifica famílias de asteroides com maior precisão» (PDF). Observatório Nacional. 7 de agosto de 2013. Consultado em 8 de abril de 2016
Ligações externas
- «O que São Asteróides?». www.cienciamao.if.usp.br. Consultado em 18 de novembro de 2011