Trem de Prata: diferenças entre revisões

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Com isso, o serviço ferroviário de passageiros da [[Rede Ferroviária Federal]] ficou comprometido, pois o Santa Cruz era um dos trens mais utilizados, apesar dos atrasos e problemas na conservação da via férrea. O Santa Cruz era muito utilizado por agências de viagem que vendiam pacotes de viagens de trem entre o Rio de Janeiro e [[Corumbá]], sendo que o seu cancelamento causou prejuízos econômicos. Após tentativas malsucedidas de se retomar o serviço, ocorridas em 1992, a Rede Ferroviária Federal resolveu retomar a operação dos trens em parceria com a iniciativa privada. Em 13 de agosto de 1993, foi lançado o edital de licitação 033/SR-3/93,<ref>[http://books.google.com.br/books?id=ywQ_swflb7MC&pg=PA84&lpg=PA84&dq=Cons%C3%B3rcio+trem+de+prata&source=bl&ots=YH63wHsZ0v&sig=yLXhJxr0oy3um5w5PQWlmdFabOI&hl=pt-BR&ei=zZXrSZcCk4S3B6SU3cgF&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=10#PPA84,M1]</ref> através da qual a iniciativa privada ficaria responsável pela organização do serviço e venda de passagens, cabendo à Rede Ferroviária Federal a locação de 25 carros [[The Budd Company|Budd]], além de locomotivas.
Com isso, o serviço ferroviário de passageiros da [[Rede Ferroviária Federal]] ficou comprometido, pois o Santa Cruz era um dos trens mais utilizados, apesar dos atrasos e problemas na conservação da via férrea. O Santa Cruz era muito utilizado por agências de viagem que vendiam pacotes de viagens de trem entre o Rio de Janeiro e [[Corumbá]], sendo que o seu cancelamento causou prejuízos econômicos. Após tentativas malsucedidas de se retomar o serviço, ocorridas em 1992, a Rede Ferroviária Federal resolveu retomar a operação dos trens em parceria com a iniciativa privada. Em 13 de agosto de 1993, foi lançado o edital de licitação 033/SR-3/93,<ref>[http://books.google.com.br/books?id=ywQ_swflb7MC&pg=PA84&lpg=PA84&dq=Cons%C3%B3rcio+trem+de+prata&source=bl&ots=YH63wHsZ0v&sig=yLXhJxr0oy3um5w5PQWlmdFabOI&hl=pt-BR&ei=zZXrSZcCk4S3B6SU3cgF&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=10#PPA84,M1]</ref> através da qual a iniciativa privada ficaria responsável pela organização do serviço e venda de passagens, cabendo à Rede Ferroviária Federal a locação de 25 carros [[The Budd Company|Budd]], além de locomotivas.


Depois de quase quatro anos, com o barateamento das passagens aéreas, o Trem de Prata deixou de circular em 1998. O consórcio responsável pela sua operação acabou desistindo da parceria com a RFFSA devido aos problemas com atrasos e a falta de manutenção adequada das linhas férreas, que em raras vezes causavam a interrupção de viagens, que eram completadas por ônibus, embora já perto do destino final.<ref>{{citar web|url= http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=31&breadcrumb=1&Artigo_ID=333&IDCategoria=600&reftype=1|título= Ainda fora dos trilhos|publicado= SESC-SP|arquivourl= https://archive.is/q0VI#selection-574.0-574.1|arquivodata= 9/9/2012|urlmorta= sim}}</ref>
Depois de quase quatro anos, com o barateamento das passagens aéreas, o Trem de Prata deixou de circular em 1998. A utilização da [[ponte aérea Rio–São Paulo]] passou a ficar mais acessível que a viagem ferroviária, além dos problemas com atrasos, falta de manutenção adequada, que causavam por vezes até mesmo a interrupção de viagens, que eram completadas por ônibus.<ref>{{citar web|url= http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=31&breadcrumb=1&Artigo_ID=333&IDCategoria=600&reftype=1|título= Ainda fora dos trilhos|publicado= SESC-SP|arquivourl= https://archive.is/q0VI#selection-574.0-574.1|arquivodata= 9/9/2012|urlmorta= sim}}</ref>


O último Trem de Prata partiu na noite de 29 de novembro de 1998 da antiga estação Barra Funda (da EFSJ), chegando à estação Barão de Mauá (Leopoldina) na manhã de 30 de novembro. <ref>[http://www.estacoesferroviarias.com.br/cronologia/tremdeprata_1998_foto.htm]</ref><ref>[https://web.archive.org/web/20120726214533/http://veja.abril.com.br/181198/p_141.html Trem fantasma]</ref>
O último Trem de Prata partiu na noite de 29 de novembro de 1998 da antiga estação Barra Funda (da EFSJ), chegando à estação Barão de Mauá (Leopoldina) na manhã de 30 de novembro. <ref>[http://www.estacoesferroviarias.com.br/cronologia/tremdeprata_1998_foto.htm]</ref><ref>[https://web.archive.org/web/20120726214533/http://veja.abril.com.br/181198/p_141.html Trem fantasma]</ref>

Revisão das 23h33min de 18 de dezembro de 2020

Trem de Prata

Um dos carros do Trem de Prata
Informações
Proprietário Rede Ferroviária Federal
Local Estação Leopoldina, Rio de Janeiro -
Estação Barra Funda ,São Paulo
Tipo de transporte ferroviário
longo percurso
Número de linhas 1
Funcionamento
Início de funcionamento 8 de dezembro de 1994
Fim de funcionamento 30 de novembro de 1998
Operadora(s) Consórcio Trem de Prata
(formado pelas empresas União Transporte Interestadual de Luxo, Interférrea Logística e Portobello Hotéis)
Bitola Bitola irlandesa
1 600 mm (5,25 ft)
Sucessão de Linhas
' '
Trem Santa Cruz
-
Trem de Prata
Mapa da linha (1998)
Barão de Mauá
Divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo
Barra Funda
Trem Santa Cruz (1991)
Central do Brasil
Divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo
Roosevelt
Estação da Luz

O Trem de Prata foi um serviço ferroviário operado pela Rede Ferroviária Federal em parceria com a iniciativa privada que circulou entre as estações Barão de Mauá (Estrada de Ferro Leopoldina), no Rio de Janeiro e Barra Funda (Estrada de Ferro Santos Jundiaí), em São Paulo, no Brasil.

História

Em 16 de fevereiro de 1991, o Santa Cruz, serviço que fazia a ligação Rio - São Paulo, fez sua última viagem, após mais de quarenta anos de circulação. O Santa Cruz saía da Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro em direção à Estação da Luz, em São Paulo. Houve épocas em que o trem se dirigia à Estação Roosevelt (atual Estação Brás), também na capital paulista. Com isso, o serviço ferroviário de passageiros da Rede Ferroviária Federal ficou comprometido, pois o Santa Cruz era um dos trens mais utilizados, apesar dos atrasos e problemas na conservação da via férrea. O Santa Cruz era muito utilizado por agências de viagem que vendiam pacotes de viagens de trem entre o Rio de Janeiro e Corumbá, sendo que o seu cancelamento causou prejuízos econômicos. Após tentativas malsucedidas de se retomar o serviço, ocorridas em 1992, a Rede Ferroviária Federal resolveu retomar a operação dos trens em parceria com a iniciativa privada. Em 13 de agosto de 1993, foi lançado o edital de licitação 033/SR-3/93,[1] através da qual a iniciativa privada ficaria responsável pela organização do serviço e venda de passagens, cabendo à Rede Ferroviária Federal a locação de 25 carros Budd, além de locomotivas.

Depois de quase quatro anos, com o barateamento das passagens aéreas, o Trem de Prata deixou de circular em 1998. A utilização da ponte aérea Rio–São Paulo passou a ficar mais acessível que a viagem ferroviária, além dos problemas com atrasos, falta de manutenção adequada, que causavam por vezes até mesmo a interrupção de viagens, que eram completadas por ônibus.[2]

O último Trem de Prata partiu na noite de 29 de novembro de 1998 da antiga estação Barra Funda (da EFSJ), chegando à estação Barão de Mauá (Leopoldina) na manhã de 30 de novembro. [3][4]

O fim das viagens do Trem de Prata causou comoção na época, tanto entre funcionários como também entre os tradicionais passageiros da ponte ferroviária entre as duas capitais. [5]

Referências

  1. [1]
  2. «Ainda fora dos trilhos». SESC-SP. Arquivado do original em 9 de setembro de 2012 
  3. [2]
  4. Trem fantasma
  5. Lucena, Felipe (18 de janeiro de 2019). «História do saudoso Trem de Prata». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 15 de dezembro de 2020 

Ligações externas

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