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'''Rio jhelum,''' mais conhecido como Hydaspes desde povos antigos, esta localizado na região de [[Punjab (Índia)|Punjab]], que fica a nordeste da [[India]] passando pelo [[Paquistão]]. Nascendo em Vernaz possui 725 km de extensão, sendo um afluente do [[rio Chenab]] e se unindo ao [[rio Indo]]. O rio jhelum também passa por [[Caxemira]] até o [[lago Wular]] desaguando no [[golfo de Omã]]. |
Revisão das 21h15min de 15 de janeiro de 2021
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Rio jhelum, mais conhecido como Hydaspes desde povos antigos, esta localizado na região de Punjab, que fica a nordeste da India passando pelo Paquistão. Nascendo em Vernaz possui 725 km de extensão, sendo um afluente do rio Chenab e se unindo ao rio Indo. O rio jhelum também passa por Caxemira até o lago Wular desaguando no golfo de Omã.
Desenvolvimento
A situação apresentada pelo Paquistão se tornou uma crise política muito complicada. O Paquistão, pais que faz fronteira com a Índia, depende do sistema hídrico do rio Jhelum. Todos os cinco rios afluentes do Indo desaguam no Paquistão. A Índia tem uma posição estrategicamente vantajosa com relação ao controle do fluxo de água. O Paquistão apresenta um dilema para o mundo, pois depende consideravelmente do rio Jhelum, ao contrario da Índia, todo o Paquistão depende totalmente do sistema do rio indo; é uma realidade geográfica. Ao longo dos anos, o rio foi uma questão diretamente ligada a Caxemira, lideres políticos, e a elite militar do Paquistão, enfatizaram que se forem forçados a abrir mão de sua reivindicação em caxemira significara abrir mão da fontes de Jhelum e Chenab ficarão a mercê da Índia para obter água, resultando na queda do PIB em 2%.
O governo paquistanês desenvolveu uma agenda de reforma para o setor de energia, que inclui o aproveitamento de seus ricos recursos hídricos para geração de energia renovável. E uma parte significativa desses recursos está localizada na bacia de Jhelum-pooch. A IFC (International Finance Corporation) e os acionistas trabalharam para manter o equilíbrio entre a necessidade de fornecer eletricidade a milhões de pessoas e proteger os ecossistemas locais, incluindo estruturas sociais.
História
Em 326 A.C o rio Jhelum (antigamente conhecido como Hydaspes) foi palco de uma das batalhas mais importantes da vida do grande conquistador Alexandre, o grande. Na batalha do rio Hydaspes Alexandre enfrentou o exercito do rei Porus, rei do reino de Paurava. Alexandre liderava uma força de 47 mil homens contra 54.200 de Porus. Alexandre, após dias e dias de incursões, havia subjugado diversas tribos em combates ferozes, recebendo a rendição de alguns reis, como o rei de Taxila e outros. O cavalo de Alexandre, Bucéfalo, que acompanhará Alexandre durante todas as conquistas do rei, morreu de exaustão e pelos ferimentos,após a batalha. Bucéfalo foi homenageado por Alexandre, que fundou a cidade de Bucéfala próxima a Taxila, no Paquistão.
Mítologia
O rio Hydaspes (Jhelum) é mencionado em diversos textos literários devido a sua beleza e importancia. Poetas como Nunnes, e outros não muito conhecidos, mencionaram o rio Hydaspes em suas obras literárias como a Dyonisica. Muitos poemas épicos também enaltecem a existência deste rio
A mitologia que envolve o rio Jhelum apresenta uma importância cultural para os povos que habitavam a região de Punjab, sendo considerado um rio divino. Na obra de Nunnus, Dyonisica,o rio Hydaspes é mencionado como um Titã filho do deus thaumas ( um deus marítimo) e de Elektra (deusa que habitava as nuvens), sendo também irmão de íris (deusa do arco-iris) e harpias (ventos fortes).
Referências
- Plutarco. Vidas paralelas: Alexandre e César. Porto Alegre: LP&M, 2005.
- SILVA, Júlio César Lázaro da. "Conflito na Caxemira"; Brasil Escola. Acesso em 14 de janeiro de 2021.