Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

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Após da fusão do estado do Rio de Janeiro com o estado da [[Guanabara]], em [[1975]], parte da CELF é vendida para a Companhia Brasileira de Energia Elétrica (CBEE), no ano de [[1977]], cujo controle era privado e passa, naquele ano, a ser de controle do estado do Rio. Em abril de [[1980]], a CBEE assume todas as operações da CELF e tem sua denominação alterada para Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ).
Após da fusão do estado do Rio de Janeiro com o estado da [[Guanabara]], em [[1975]], parte da CELF é vendida para a Companhia Brasileira de Energia Elétrica (CBEE), no ano de [[1977]], cujo controle era privado e passa, naquele ano, a ser de controle do estado do Rio. Em abril de [[1980]], a CBEE assume todas as operações da CELF e tem sua denominação alterada para Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ).


Privatizada em leilão em [[20 de novembro]] de [[1996]], durante o governo de [[Marcello Alencar]] continuou se chamando CERJ, uma vez que o governo do estado ainda detinha uma porcentagem na empresa. A CERJ só mudou sua denominação no início dos anos 2000, quando passou a se chamar Ampla, e atualmente chamada de [[Enel Distribuição Rio]], após ser adquirida pela [[Enel|Enel Spa]], companhia italiana.
Privatizada em leilão em [[20 de novembro]] de [[1996]], durante o governo de [[Marcello Alencar]] continuou se chamando CERJ, uma vez que o governo do estado ainda detinha uma porcentagem na empresa. A CERJ só mudou sua denominação no início dos anos 2000, quando passou a se chamar Ampla, após ser adquirida pela [[Endesa|Endesa SA]], companhia espanhola e atualmente chamada de [[Enel Distribuição Rio]], pertencente à [[Enel|Enel Spa]], companhia italiana.


Ainda é a empresa responsável pelo abastecimento energético em grande parte do estado do Rio de Janeiro (57 cidades), excetuando-se parte da [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro]], do [[Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense|Vale do Paraíba Fluminense]] e o município de [[Nova Friburgo]], possuindo cerca de 4,3 milhões de clientes.
Ainda é a empresa responsável pelo abastecimento energético em grande parte do estado do Rio de Janeiro (57 cidades), excetuando-se parte da [[Região Metropolitana do Rio de Janeiro]], do [[Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense|Vale do Paraíba Fluminense]] e o município de [[Nova Friburgo]], possuindo cerca de 4,3 milhões de clientes.

Revisão das 22h58min de 2 de fevereiro de 2021

CERJ
Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro
Razão social Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro
Empresa de capital fechado
Atividade Energia
Gênero Empresa pública
Fundação 1954 (70 anos)
Encerramento 1996 (28 anos)
Sede Niterói,  Rio de Janeiro,  Brasil
Área(s) servida(s) Em vários municípios do estado do Rio de Janeiro
Produtos Energia elétrica
Sucessora(s) Ampla, Enel Distribuição Rio

A Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ) foi uma das empresas fornecedoras, distribuidoras e geradoras de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro, Brasil.

História

A história da CERJ é a história do pioneirismo da energia elétrica no estado do Rio de Janeiro, iniciada há mais de um século, no ano de 1883, em Campos dos Goytacazes, na região Norte Fluminense com a instalação de uma pequena usina termoelétrica para suprir a energia de 39 luminárias de rua — o sistema de iluminação pública da cidade. Criava-se a primeira companhia de eletricidade da América Latina. Na década de 1930, após vários anos de controle estrangeiro no sistema elétrico fluminense, o governo do estado resolve começar a investir nessa área porém só em 1954 cria a Empresa Fluminense de Energia Elétrica (EFE).[1]

Em 1963, o governo fluminense decide redimensionar o setor energético estadual e cria holding Centrais Elétricas Fluminenses S.A. (CELF), que reúne diversas empresas deficitárias fornecedoras de energia elétrica: além da EFE, a Centro Fluminense de Eletricidade S.A (CEFE), a S.A. Força e Luz Íbero-Americana e a Companhia Norte Fluminense de Eletricidade. Em 1967, a CELF incorpora todas as suas subsidiárias e passa a responder pelos serviços prestados por elas.

Após da fusão do estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara, em 1975, parte da CELF é vendida para a Companhia Brasileira de Energia Elétrica (CBEE), no ano de 1977, cujo controle era privado e passa, naquele ano, a ser de controle do estado do Rio. Em abril de 1980, a CBEE assume todas as operações da CELF e tem sua denominação alterada para Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ).

Privatizada em leilão em 20 de novembro de 1996, durante o governo de Marcello Alencar continuou se chamando CERJ, uma vez que o governo do estado ainda detinha uma porcentagem na empresa. A CERJ só mudou sua denominação no início dos anos 2000, quando passou a se chamar Ampla, após ser adquirida pela Endesa SA, companhia espanhola e atualmente chamada de Enel Distribuição Rio, pertencente à Enel Spa, companhia italiana.

Ainda é a empresa responsável pelo abastecimento energético em grande parte do estado do Rio de Janeiro (57 cidades), excetuando-se parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, do Vale do Paraíba Fluminense e o município de Nova Friburgo, possuindo cerca de 4,3 milhões de clientes.


Referências

  1. «Wayback Machine». web.archive.org. 10 de outubro de 2000. Consultado em 20 de maio de 2020 


Ligações externas