Coucieiro: diferenças entre revisões
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Revisão das 12h46min de 11 de março de 2021
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Freguesia | ||||
Igreja de Coucieiro | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Localização de Coucieiro em Portugal | ||||
Coordenadas | ||||
Município | Vila Verde | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Presidente | Luís Paulo Azevedo Ferreira | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 4,21 km² | |||
População total (2011) | 531 hab. | |||
Densidade | 126,1 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | São João | |||
Sítio | Coucieiro |
Coucieiro é uma freguesia portuguesa do município de Vila Verde, com 4,21 km² de área e 531 habitantes (2011)[1]. A sua densidade populacional é de 126,1 hab/km².
População
População da freguesia de Coucieiro [2] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
681 | 665 | 617 | 599 | 632 | 675 | 790 | 640 | 662 | 676 | 584 | 615 | 539 | 511 | 531 |
História
Pertencia ao concelho de Pico de Regalados. Após a extinção deste concelho, por decreto de 24 de Outubro de 1855, passou para o concelho de Vila Verde.[3]
Descrição de Coucieiro no Dicionário geográfico de 1751
"Freguesia na Provincia de Entre Douro e Minho, Arcebispado de Braga, Comarca de Viana Foz do Lima, Concelho de Regalados: tem cento e sete visinhos, Está situada parte em planicie, e parte em valles. A Igreja Paroquial, dedicada a S. João Bautista, tem tres Altares, o mayor com o Sacrario, o do Rosario, e o de S. Sebastião. Foy dos Templarios, e he sagrada. Pegada a esta Igreja ha huma Capellinha do Senhor com a Cruz às costas. O Paroco he Reytor, apresentação do Ordinario: e tem de congrua quarenta mil reis. Na quinta do Paço, desta Freguesia, ha huma Ermida de N.S. do Rosario, e outra no Paço e Casa de Linhares, de N.S. da Luz. Os frutos de mayor abundancia são, milho grosso, centeyo, e milho alvo: tem vinho verde, pouco, e de má qualidade, logo ferve nas vazilhas, e depois de fervido, nem para vinagre presta. Passa por aqui o rio Homem".[4]
Lugares
- Barreiros, Cachadas, Carcavelos, Carvalhal, Carvalho, Igreja, Feira, Figueirinha, Fundego, Fundo de Vila, Linhares, Mascate, Paços, Ponte, Quintas, Quintela, Seara, Souto, Tojal, Toural, Varges, Veiga e Vilar.
Património
- Capela do Senhor do Calvário (Coucieiro)
- Igreja Paroquial de Coucieiro (de origem românica foi reedificada em 1888).
- Mamoa de Linhares
- Citânia de São Julião
Lenda
Na freguesia de Couciero existe a lenda de D. Sapo, (há outra lenda de D. Sapo parecida na freguesia de Cardielos, Viana do Castelo), alcunha dada a Gonçalo d’Evreux ou Gonçalo Martins de Abreu[5], cavaleiro normando, que terá introduzido na suas terras o direito da primeira noite, ou da pernada muito praticado em França.
“Conta a lenda que há muitos anos viveu na freguesia de Coucieiro um fidalgo dominador das suas terras e daqueles que as trabalhavam. Representava o Rei.
Encontrando-se o Rei tão afastado da povoação, o tal fidalgo (Dom Sapo) mandou anunciar que iria dormir com todas as noivas que fossem do seu domínio, depois dos respetivos casamentos. Se a noiva se recusasse a dormir com ele apanhava uma multa que durante a vida toda não a conseguiria pagar; era uma multa muito pesada!
Certo dia, um alfaiate encantou-se por uma dessas noivas … Quando foi avisado da ordem de Dom Sapo, pensou numa maneira de a evitar: apresentar-se ao fidalgo, vestido de noiva e liquidá-lo. Se bem o pensou, melhor o fez e com a sua arma – a tesoura – matou o Dom Sapo. Temendo a sua morte, como represália, foi à procura do Rei para lhe confessar o seu crime.
Chegado ao Rei, o alfaiate disse:
– Venho pedir a Vossa Majestade que me absolva, pois lá para a região de Regalados... matei um sapo. O Rei pensou e olhando para tão modesta confissão, disse:
– Se mataste um sapo é menos um, estás perdoado … O alfaiate ganhou novo fôlego e continuou:
– Pois, mas esse sapo era o Fidalgo lá da nossa terra, que talvez abusando dos privilégios, queria dormir com a minha noiva … O Rei, olhou para ele, e disse:
– Estás perdoado! Palavra de Rei não volta atrás".[6]
Referências
- ↑ «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 7 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ Paróquia de Coucieiro, ADMINISTRATIVA, ARCHEEVO, 27 de Abril de 2015
- ↑ Dicionário Géografico, Padre Luis Cardoso, Lisboa, 1751 tome 2 p.681 http://purl.pt/13938/4/98719/98719_item4/98719_PDF/98719_PDF_24-C-R0090/98719_0000_capa-capa_t24-C-R0090.pdf
- ↑ A quinta do Paço ou de D. Sapo, pertenceu até 1640 aos herdeiros de Gonçalo Martins de Abreu, o último proprietário descendente em linha direta foi Pedro Gomes de Abreu "que passou a Castella no tempo do Rey D. João IV onde o fizerão Conde de Regalados", Abreus: Nobiliário de Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, Braga p.45 site: http://purl.pt/12151. Ver também: A Torre do Paço, no site da junta de Freguesia em https://coucieiro.com/freguesia/patrimonio/
- ↑ site: http://www.faroldanossaterra.net/2014/10/03/lenda-de-dom-sapo-coucieiro-vila-verde/