Bandeira da Nova Holanda: diferenças entre revisões
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A '''[[bandeira]] da [[Nova Holanda]]''', também conhecida como a '''bandeira do Brasil Holandês''', foi a [[bandeira]] utilizada pela [[Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais]] para os territórios que estiveram sob seu controle no [[Brasil]]. Durante a ocupação Holandesa, não foi concedido uma bandeira própria ao Brasil, sendo arvorada apenas as bandeiras de seus colonizadores e governantes. |
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| footer = Bandeira do príncipe (à esquerda) e a bandeira dos Estados Gerais (à direita), utilizados pela marinha holandesa durante na época da ocupação do Brasil. A bandeira das Companhia Holandesa incluía a inscrição "GWC" ao centro dessas bandeiras. |
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A variação do laranja ou vermelho na bandeira se deve ao fato de que a marinha holandesa entre 1588 e 1630 sempre exibia a ''bandeira do príncipe'' (''Prinsenvlag''), listrada em laranja, branco e azul, e, depois de 1663, sempre a bandeira dos Estados Gerais (''Statenvlag''), listrada em vermelha, branca azul, com ambas as variantes da bandeira sendo utilizadas durante o período de 1630-1662.<ref>{{citar periódico|sobrenome=Waard|nome=C. de|título=De Nederlandsche vlag|url=https://books.google.com/books?id=Zz1HAAAAcAAJ&pg=RA18-PP81 |periodico=Het Vaderland|ano=1900}}</ref> |
A variação do laranja ou vermelho na bandeira se deve ao fato de que a marinha holandesa entre 1588 e 1630 sempre exibia a ''bandeira do príncipe'' (''Prinsenvlag''), listrada em laranja, branco e azul, e, depois de 1663, sempre a bandeira dos Estados Gerais (''Statenvlag''), listrada em vermelha, branca azul, com ambas as variantes da bandeira sendo utilizadas durante o período de 1630-1662.<ref>{{citar periódico|sobrenome=Waard|nome=C. de|título=De Nederlandsche vlag|url=https://books.google.com/books?id=Zz1HAAAAcAAJ&pg=RA18-PP81 |periodico=Het Vaderland|ano=1900}}</ref> |
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É bem possível que as próprias ''Prinsenvlag'' e ''Statenvlag'' tenham |
É bem possível que as próprias ''Prinsenvlag'' e ''Statenvlag'' tenham sido utilizados no Brasil: no livro ''Diário de um soldado da Companhia das Índias Ocidentais'', o soldado Ambrósio Richshoffer registra o uso da bandeira do príncipe,{{sfn|Richshoffer|1897|p=179|ps= "Vendo isso os outros içaram promptamente a bandeira do Principe..."}} bem como menciona o uso de suas cores no traje de [[alferes]].{{sfn|Richshoffer|1897|p=2|ps= "N'esta occasião coube-me a honra de conduzir a bandeira de nossa companhia até os transportes; não que o merecêsse, mas porque d'entre todos era o mais vistosamente trajado, e levava ao lado uma espada prateada e no chapéo plumas de côres de laranja, branca e azul"}} |
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Nas representações pictóricas |
Nas representações pictóricas do Brasil Holandês, como mapas, gravuras, pintura das batalhas, raramente se encontram elemento nas imagens que remetam especificamente à Companhia das Índias Ocidentais (como o monograma da Companhia),{{sfn|Ferreira|2009|p=160}} sendo as bandeiras representadas apenas pelas faixas tricolores. Em algumas poucas gravuras, encontram-se o referência a companhia ou de seus comandantes, por meio de brasões ou monogramas nos adornos das ilustrações.{{sfn|Ferreira|2009|p=103}} |
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A bandeira era arvorada nos cimos de fortes, nos mastros e popas dos navios, bem como empunhadas nos campos de batalha pelo alferes (''vaendrager'').{{sfn|Ferreira|2019|p=99}} |
A bandeira era arvorada nos cimos de fortes, nos mastros e popas dos navios, bem como empunhadas nos campos de batalha pelo alferes (''vaendrager'').{{sfn|Ferreira|2019|p=99}} As bandeiras nos mastros e nas popas navios também serviam para identificar as embarcações em combate, as almirantas e vice-almirantas e mesmo a orientação tática de um ataque.{{sfn|Ferreira|2009|p=87}} |
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== Bandeira de Maurício de Nassau== |
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No livro ''Brazões e Bandeiras do Brasil'' escrito pelo |
No livro ''Brazões e Bandeiras do Brasil'' escrito pelo jornalista Clóvis Ribeiro em 1933, o desenho que ilustra a bandeira do Brasil Holandês foi elaborado por [[José Wasth Rodrigues]] e apresenta o monograma "'''CIMD'''" em ouro sobre a faixa branca (ao invés do símbolo da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais), e uma coroa de conde na faixa vermelha acima do monograma.{{sfn|Ribeiro|1933|p=seguinte a 36, Prancha 4}} Essa ilustração da bandeira, no entanto, não se encontra nas referências citadas por Ribeiro: no almanaque alemão ''Der Geöfnete Ritter-Plaz'' (Hamburgo, 1702) há apenas a bandeira tricolor das Províncias Unidas,<ref name="Geofnete">{{citar livro|título=Der geöfnete See-Hafen|capítulo=Der meisten Nationen und Regenten Schiff-Flaggen und einige andere See-zeichen|url=https://books.google.com/books?id=f_dPAAAAcAAJ&hl=pt-PT&pg=PA3| editora=Schiller|local=Hamburg|ano=1700|lingua=de|ref=Der_geöfnete_See-Hafen}}</ref> enquanto no livro ''Rerum per octennium in Brasilia'' (Amsterdam, 1647) de [[Gaspar Barléu]], as bandeiras holandesas são representadas nas gravuras sem qualquer inscrição,<ref name="Barleu">{{citar q|Q59420426}}</ref> com excessão da prancha nº 45 (intitulada ''Quarta batalha naval, ferida entre Cunhaú e o Rio Grande''), onde há bandeira holandesa com o monograma '''IM''' ao centro no cartucho da figura.<ref>{{citar q|Q59826162}}</ref>. |
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Enquanto a bandeira da Companhia das Índias Ocidentais é relativamente bem documentada, não se encontra registros da bandeira tricolor com o monograma IM ou CIMD em livros ou diagramas de bandeiras publicados entre o século XVII e XIX.{{sfn|Aubin|1737|p=13}} |
Enquanto a bandeira da Companhia das Índias Ocidentais é relativamente bem documentada, não se encontra registros da bandeira tricolor com o monograma IM ou CIMD em livros ou diagramas de bandeiras publicados entre o século XVII e XIX.{{sfn|Aubin|1737|p=13}}<ref>{{citar q|Q106206589}}</ref> |
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O certo é que a obra de Clóvis Ribeiro popularizou tal desenho como bandeira do Brasil Holandês, sendo a mesma reproduzida posteriormente por vários autores.{{sfn|Coimbra|2000|p=219}}{{sfn|Luz|2005|p=55}} |
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===Monograma de Nassau=== |
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O desenho do monograma CIMD encimado pela coroa de conde aparece, em um contexto diferente, no frontispício da obra de Barléu<ref name="Barleu"/> sendo associada a figura de [[Maurício de Nassau]],{{sfn|Nagel|1979|p=27}}{{sfn|Coimbra|200|p=223}} que administrou o domínio neerlandês no Brasil, durante 1637-1644, em nome da Companhia das Índias Ocidentais. |
O desenho do monograma CIMD encimado pela coroa de conde aparece, em um contexto diferente, no frontispício da obra de Barléu<ref name="Barleu"/> sendo associada a figura de [[Maurício de Nassau]],{{sfn|Nagel|1979|p=27}}{{sfn|Coimbra|200|p=223}} que administrou o domínio neerlandês no Brasil, durante 1637-1644, em nome da Companhia das Índias Ocidentais. |
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O significado de tal monograma é |
O significado de tal monograma não é conhecido, embora é certo que as iniciais "IM" se refiram a ''Iohannes Mauritius'', isto é, João Maurício de Nassau, por serem também representadas na pintura [[Zacharias Wagener]], ''Molher negra'', e em outros objetos, como uma cadeira de mármore dada como presente por Nassau.<ref>{{Citar periódico |url=https://brill.com/view/journals/jeah/10/1/article-p3_3.xml |titulo=Slavery at the Court of the ‘Humanist Prince’ Reexamining Johan Maurits van Nassau-Siegen and his Role in Slavery, Slave Trade and Slave-smuggling in Dutch Brazil |data=2020-09-11 |acessodata=2021-03-27 |jornal=Journal of Early American History |número=1 |ultimo=Monteiro |primeiro=Carolina |ultimo2=Odegard |primeiro2=Erik |paginas=3–32 |lingua=en |doi=10.1163/18770703-01001004 |issn=1877-0223}}</ref> |
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Segundo o arquivista alemão Rolf Nagel, o "I" e o "M" do monograma significam "IOHANNES MAURITIUS", e fazem indicação ao nome do titular da bandeira; enquanto e "C" e "D" são suas qualidades pessoais "COMES" e "DOMINUS", devendo o monograma ser lido como "COMES IOHANNES MAURITIUS DOMINUS".{{sfn|Nagel|1979|p=27}}. |
Segundo o arquivista alemão Rolf Nagel, o "I" e o "M" do monograma significam "IOHANNES MAURITIUS", e fazem indicação ao nome do titular da bandeira; enquanto e "C" e "D" são suas qualidades pessoais "COMES" e "DOMINUS", devendo o monograma ser lido como "COMES IOHANNES MAURITIUS DOMINUS".{{sfn|Nagel|1979|p=27}}. |
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Outra hipótese plausível é que o monograma signifique "Iohannes Mauritius Comitis Dillenburgum", ou seja, "João Maurício, conde de (Nassau-)Dillenburg",<ref>{{Citar web |url=http://www.hubert-herald.nl/BrasNieuwHolland.htm |titulo= |
Outra hipótese plausível é que o monograma signifique "Iohannes Mauritius Comitis Dillenburgum", ou seja, "João Maurício, conde de (Nassau-)Dillenburg",<ref>{{Citar web |url=http://www.hubert-herald.nl/BrasNieuwHolland.htm |titulo=Nieuw Holland arms |acessodata=2021-03-29 |website=www.hubert-herald.nl}}</ref> sendo [[Dillenburg]] a cidade natal de Maurício de Nassau. A última prancha, de número 55, do ''Rerum per octennium in Brasilia'' é dedicada à cidade de Dillenburg, sendo a figura adornada com o brasão de Nassau. |
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Revisão das 00h54min de 30 de março de 2021
Bandeira da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais | |
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Descrição | listrada horizontalmente em vermelho (ou laranja), branco e azul, com o monograma GWC ao centro[nota 1] |
A bandeira da Nova Holanda, também conhecida como a bandeira do Brasil Holandês, foi a bandeira utilizada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais para os territórios que estiveram sob seu controle no Brasil. Durante a ocupação Holandesa, não foi concedido uma bandeira própria ao Brasil, sendo arvorada apenas as bandeiras de seus colonizadores e governantes.
História
Durante o domínio holandês, entre 1630 e 1654, as capitanias conquistadas no Brasil utilizaram durante esses 24 anos a bandeira das Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (em neerlandês: Geoctrooieerde Westindische Compagnie - GWC). Essa bandeira era composta pela bandeira da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, listrada horizontalmente em vermelho (ou laranja), branco e azul, com a inclusão do monograma da companhia (GWC) ao centro.[2][3][4][5]
A variação do laranja ou vermelho na bandeira se deve ao fato de que a marinha holandesa entre 1588 e 1630 sempre exibia a bandeira do príncipe (Prinsenvlag), listrada em laranja, branco e azul, e, depois de 1663, sempre a bandeira dos Estados Gerais (Statenvlag), listrada em vermelha, branca azul, com ambas as variantes da bandeira sendo utilizadas durante o período de 1630-1662.[6]
É bem possível que as próprias Prinsenvlag e Statenvlag tenham sido utilizados no Brasil: no livro Diário de um soldado da Companhia das Índias Ocidentais, o soldado Ambrósio Richshoffer registra o uso da bandeira do príncipe,[7] bem como menciona o uso de suas cores no traje de alferes.[8]
Nas representações pictóricas do Brasil Holandês, como mapas, gravuras, pintura das batalhas, raramente se encontram elemento nas imagens que remetam especificamente à Companhia das Índias Ocidentais (como o monograma da Companhia),[9] sendo as bandeiras representadas apenas pelas faixas tricolores. Em algumas poucas gravuras, encontram-se o referência a companhia ou de seus comandantes, por meio de brasões ou monogramas nos adornos das ilustrações.[10]
A bandeira era arvorada nos cimos de fortes, nos mastros e popas dos navios, bem como empunhadas nos campos de batalha pelo alferes (vaendrager).[11] As bandeiras nos mastros e nas popas navios também serviam para identificar as embarcações em combate, as almirantas e vice-almirantas e mesmo a orientação tática de um ataque.[12]
Bandeira de Maurício de Nassau
Bandeira do Conde Maurício de Nassau no Brasil | |
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Representação de José Wasth Rodrigues, no livro de Clóvis Ribeiro, da bandeira do Brasil Holandês (atribuído ao governo de Maurício de Nassau). | |
Descrição | listrada em vermelho, branco e azul, com o monograma de Maurício de Nassau ao centro |
Representação alternativa, conforme cartucho da prancha 45 de Rerum per octennium in Brasilia. |
No livro Brazões e Bandeiras do Brasil escrito pelo jornalista Clóvis Ribeiro em 1933, o desenho que ilustra a bandeira do Brasil Holandês foi elaborado por José Wasth Rodrigues e apresenta o monograma "CIMD" em ouro sobre a faixa branca (ao invés do símbolo da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais), e uma coroa de conde na faixa vermelha acima do monograma.[13] Essa ilustração da bandeira, no entanto, não se encontra nas referências citadas por Ribeiro: no almanaque alemão Der Geöfnete Ritter-Plaz (Hamburgo, 1702) há apenas a bandeira tricolor das Províncias Unidas,[14] enquanto no livro Rerum per octennium in Brasilia (Amsterdam, 1647) de Gaspar Barléu, as bandeiras holandesas são representadas nas gravuras sem qualquer inscrição,[15] com excessão da prancha nº 45 (intitulada Quarta batalha naval, ferida entre Cunhaú e o Rio Grande), onde há bandeira holandesa com o monograma IM ao centro no cartucho da figura.[16].
Enquanto a bandeira da Companhia das Índias Ocidentais é relativamente bem documentada, não se encontra registros da bandeira tricolor com o monograma IM ou CIMD em livros ou diagramas de bandeiras publicados entre o século XVII e XIX.[4][17]
O certo é que a obra de Clóvis Ribeiro popularizou tal desenho como bandeira do Brasil Holandês, sendo a mesma reproduzida posteriormente por vários autores.[18][19]
Monograma de Nassau
O desenho do monograma CIMD encimado pela coroa de conde aparece, em um contexto diferente, no frontispício da obra de Barléu[15] sendo associada a figura de Maurício de Nassau,[20][21] que administrou o domínio neerlandês no Brasil, durante 1637-1644, em nome da Companhia das Índias Ocidentais.
O significado de tal monograma não é conhecido, embora é certo que as iniciais "IM" se refiram a Iohannes Mauritius, isto é, João Maurício de Nassau, por serem também representadas na pintura Zacharias Wagener, Molher negra, e em outros objetos, como uma cadeira de mármore dada como presente por Nassau.[22]
Segundo o arquivista alemão Rolf Nagel, o "I" e o "M" do monograma significam "IOHANNES MAURITIUS", e fazem indicação ao nome do titular da bandeira; enquanto e "C" e "D" são suas qualidades pessoais "COMES" e "DOMINUS", devendo o monograma ser lido como "COMES IOHANNES MAURITIUS DOMINUS".[20].
Outra hipótese plausível é que o monograma signifique "Iohannes Mauritius Comitis Dillenburgum", ou seja, "João Maurício, conde de (Nassau-)Dillenburg",[23] sendo Dillenburg a cidade natal de Maurício de Nassau. A última prancha, de número 55, do Rerum per octennium in Brasilia é dedicada à cidade de Dillenburg, sendo a figura adornada com o brasão de Nassau.
Notas
Referências
- ↑ Zara, Louis (1954). Blessed is the Land. New York: Crown Publishers. p. 234
- ↑ Ribeiro 1933, p. 32 "No Brasil Hollandez (1630-1654), as capitanias conquistadas arvoraram durante 24 annos a bandeira das Províncias Unidas da Hollanda, composta de tres faixas horizontaes, vermelha a de cima, branca a do meio e azul a terceira, tendo ao centro o monogramma da Companhia das Indias Occidentaes."
- ↑ Kalff 1889, p. 232.
- ↑ a b Aubin 1737, p. 13.
- ↑ Titus van der Laars (1913), Wapens, vlaggen en zegels van Nederland (em neerlandês), Amesterdão, Wikidata Q106206589
- ↑ Waard, C. de (1900). «De Nederlandsche vlag». Het Vaderland
- ↑ Richshoffer 1897, p. 179 "Vendo isso os outros içaram promptamente a bandeira do Principe..."
- ↑ Richshoffer 1897, p. 2 "N'esta occasião coube-me a honra de conduzir a bandeira de nossa companhia até os transportes; não que o merecêsse, mas porque d'entre todos era o mais vistosamente trajado, e levava ao lado uma espada prateada e no chapéo plumas de côres de laranja, branca e azul"
- ↑ Ferreira 2009, p. 160.
- ↑ Ferreira 2009, p. 103.
- ↑ Ferreira 2019, p. 99.
- ↑ Ferreira 2009, p. 87.
- ↑ Ribeiro 1933, p. seguinte a 36, Prancha 4.
- ↑ «Der meisten Nationen und Regenten Schiff-Flaggen und einige andere See-zeichen». Der geöfnete See-Hafen (em alemão). Hamburg: Schiller. 1700
- ↑ a b Gaspar Barléu (1647), Rerum per octennium in Brasilia et alibi gestarum, sub præfectura illustrissimi Comitis I. Mauritii Nassaviæ &c. comitis, historia (em latim) 1 ed. , Amesterdão: Joan Blaeu, OCLC 66882625, Wikidata Q59420426
- ↑ «Quartum prælium Coniovian inter et fluvium Rio Grande», Amesterdão, Rerum per octennium in Brasilia (em latim), 1647, Wikidata Q59826162
- ↑ Titus van der Laars (1913), Wapens, vlaggen en zegels van Nederland (em neerlandês), Amesterdão, Wikidata Q106206589
- ↑ Coimbra 2000, p. 219.
- ↑ Luz 2005, p. 55.
- ↑ a b Nagel 1979, p. 27.
- ↑ Coimbra 200, p. 223.
- ↑ Monteiro, Carolina; Odegard, Erik (11 de setembro de 2020). «Slavery at the Court of the 'Humanist Prince' Reexamining Johan Maurits van Nassau-Siegen and his Role in Slavery, Slave Trade and Slave-smuggling in Dutch Brazil». Journal of Early American History (em inglês) (1): 3–32. ISSN 1877-0223. doi:10.1163/18770703-01001004. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ «Nieuw Holland arms». www.hubert-herald.nl. Consultado em 29 de março de 2021
Bibliografia
- Aubin, Nicolas (1737), «Planche 21», La connoissance des pavillons ou bannieres que la plûpart des nations arborent en mer (em francês), Haia: Jacques van den Kieboom, OCLC 65506395, Wikidata Q105745865
- Clóvis Ribeiro (1933), Brazões e Bandeiras do Brasil, Illustrator: José Wasth Rodrigues, São Paulo: São Paulo Editora, OCLC 1297560, Wikidata Q105417680
- Coimbra, Raimundo Olavo (2000). A bandeira do Brasil: raízes histórico-culturais 3 ed. Rio de Janeiro: IBGE
- Nagel, Rolf (Agosto 1979). «A Bandeira de Maurício de Nassau». Mensário do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. pp. 26–28. ISSN 0045-2726
- Ferreira, Victor Bertocchi (2019). O pincel de Marte: as representações pictóricas da guerra entre neerlandeses e ibéricos no Atlântico (1621-1669) (Tese de Mestrado em História Social). São Paulo: Universidade de São Paulo. doi:10.11606/D.8.2020.tde-03032020-171934
- Kalff, S. (1899). «'t "Verzuimd Brasil"». De gids: nieuwe vaderlandsche letteroefeningen. 63: 191-233
- Luz, Milton (2005). A História dos Símbolos Nacionais. Brasília: Senado Federal. 210 páginas
- Richshoffer, Ambrósio (1897), Diario de um soldado da Companhia das Indias Occidentaes (1629-1632), traduzido por Alfredo de Carvalho, Recife: Tipografia Universal, Wikidata Q106243329