Livraria Saraiva: diferenças entre revisões
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Revisão das 22h09min de 17 de abril de 2021
Saraiva | |
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Razão social | Saraiva e Siciliano S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | B3: SLED3, SLED4 |
Atividade | |
Gênero | Sociedade Anônima |
Fundação | 13 de dezembro de 1914 (109 anos) |
Fundador(es) | Joaquim Ignácio da Fonseca Saraiva |
Sede | São Paulo, Brasil |
Área(s) servida(s) | Brasil |
Locais | 85 |
Pessoas-chave | Jorge Eduardo Saraiva |
Produtos | |
Website oficial | www |
Saraiva é uma rede brasileira de livrarias, fundada em 13 de dezembro de 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, imigrante português de Trás-os-Montes, no centro da cidade de São Paulo. Em 2008 a empresa adquiriu a Livraria Siciliano e passou a ter 20% do mercado livreiro do Brasil.
História
A primeira sede localizava-se no Largo do Ouvidor, bem próximo à Faculdade de Direito de São Paulo, sob o nome comercial de Livraria Acadêmica. Expandiu suas lojas em mais de 18 Unidades da Federação do Brasil (nas 4 praças do SE; nas 3 praças do S; em 3 praças do CO - DF, GO, MS; em 6 Estados do NE - BA, CE, PB, PE, RN, SE e em apenas 2 Estados do N - AM, PA), sendo encontrada principalmente em shoppings.
Compra da Siciliano
No dia 6 de março de 2008, a empresa comprou a totalidade das ações da Livraria Siciliano por R$ 60,03 milhões, somando às suas 36 lojas mais 63 lojas em quatorze estados brasileiros, provenientes da rede da Siciliano.[1]
Caso Amazon
A Saraiva estaria dificultando a entrada da Amazon no Brasil. Segundo fontes da Istoé Dinheiro, a livraria estaria usando seu poder sobre editoras do país para dificultar a entrada da Amazon. Ainda segundo estas fontes, a Saraiva estaria fazendo ameaças de represálias comerciais à editoras que fizessem acordo com a empresa estadunidense. A Saraiva, através do seu CEO Marcílio Pousada nega as acusações: “Jamais falaríamos isso, Temos 97 anos de relacionamento com as editoras”.[2]
Saraiva Mega Store
Saraiva Mega Store é uma rede de lojas pertencente a Rede Saraiva, especializada em uma grande variedade de livros nacionais e importados, CDs e DVDs, eletrônicos, informática, games, softwares, revistas e produtos de papelaria.[3]
Recuperação judicial
Com o setor em crise, a Saraiva entrou com um pedido de recuperação judicial no dia 23 de novembro de 2018, com uma divida de R$ 674 milhões, fechou 19 lojas pelo Brasil no mês de outubro, restando 85 lojas físicas.[4][5] O pedido de recuperação foi aberto pela Saraiva e Siciliano S/A e a Saraiva Livreiros S/A perante a 2.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível de São Paulo. O pedido foi concedido em 26 de novembro de 2018, e o Plano de Recuperação Judicial foi aprovado por maioria dos credores na Assembleia-Geral ocorrida em 29 de agosto de 2019[6], no qual prevê a reorganização da estrutura da empresa, com adoção de processos gerenciais, bem como a reestruturação do passivo de acordo com cada classe.
Ver também
Ligações externas
Referências
- ↑ Folha Online (6 de março de 2008). «Livraria Saraiva compra a concorrente Siciliano por R$ 60 mi». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ "Os planos da Amazon para o Brasil" Arquivado em 18 de junho de 2012, no Wayback Machine., Istoé Dinheiro, 23 de Março, 2012.
- ↑ «Nossas Lojas». Saraiva. Consultado em 21 de janeiro de 2016
- ↑ https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/11/23/maior-rede-de-livrarias-do-pais-pede-recuperacao-judicial.ghtml Maior rede de livrarias do país pede recuperação judicial
- ↑ https://economia.ig.com.br/empresas/2018-11-23/pedido-de-recuperacao-judicial-da-saraiva.html Saraiva segue os passos da Cultura e entra com pedido de recuperação judicial
- ↑ «Plano de recuperação judicial da Saraiva é aprovado». Revista Exame. Grupo Abril. 29 de agosto de 2019. Consultado em 1 de setembro de 2019