Regra de São Bento: diferenças entre revisões

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A '''Regra de São Bento''' (em [[latim]], '''Regula Benedicti''' ou '''RB'''), escrita por [[Bento de Núrsia]] no [[século VI]], é um conjunto de preceitos destinados a regular a vivência de uma comunidade [[monaquismo|monástica]] [[cristianismo|cristã]], regida por um [[abade]]. Escrita numa altura em que pululavam, por toda a [[Cristandade]], inúmeras regras, começou a ter sucesso sobretudo a partir do [[século VIII]], quando os [[Dinastia carolíngia|Carolíngios]] ordenaram que fosse a única regra monástica autorizada nos seus territórios - e a partir daí, esse preceito estendeu-se ao resto da [[Europa]], sobretudo com o advento da [[reforma gregoriana]]. Foi também adoptada, com igual sucesso, pelas comunidades regrantes femininas.
A '''Regra de São Bento''' (em [[latim]], '''Regula Benedicti''' ou '''RB'''), escrita por [[Bento de Núrsia]] no [[século VI]], é um conjunto de preceitos destinados a regular a vivência de uma comunidade [[monaquismo|monástica]] [[cristianismo|cristã]], regida por um [[abade]]. Escrita numa altura em que pululavam, por toda a [[Cristandade]], inúmeras regras, começou a ter sucesso sobretudo a partir do [[século VIII]], quando os [[Dinastia carolíngia|Carolíngios]] ordenaram que fosse a única regra monástica autorizada nos seus territórios - e a partir daí, esse preceito estendeu-se ao resto da [[Europa]], sobretudo com o advento da [[reforma gregoriana]]. Foi também adoptada, com igual sucesso, pelas comunidades regrantes femininas.
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São Bento de Núrsia, detalhe de um fresco de Fra Angelico, San Marco, Florença (c. 1400-1455).

A Regra de São Bento (em latim, Regula Benedicti ou RB), escrita por Bento de Núrsia no século VI, é um conjunto de preceitos destinados a regular a vivência de uma comunidade monástica cristã, regida por um abade. Escrita numa altura em que pululavam, por toda a Cristandade, inúmeras regras, começou a ter sucesso sobretudo a partir do século VIII, quando os Carolíngios ordenaram que fosse a única regra monástica autorizada nos seus territórios - e a partir daí, esse preceito estendeu-se ao resto da Europa, sobretudo com o advento da reforma gregoriana. Foi também adoptada, com igual sucesso, pelas comunidades regrantes femininas.

Pode-se dizer que a regra tem sido um guia, ao longo da sua existência, para todas as comunidades cristãs da Cristandade Católica e, desde a Reforma Protestante, também aplicável às tradições Anglicana e Protestante.

O espírito da Regra de São Bento resume-se em dois pontos: o lema da Ordem de São Bento (pax - «paz»), que nasceria séculos mais tarde, como resultado da agremiação de vários mosteiros que partilhavam a mesma regra; e ainda o tradicional ora et labora («reza e trabalha»), súmula da vida que cada monge deve levar.

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