Relações entre Dinamarca e Palestina: diferenças entre revisões

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As '''relações entre a Dinamarca e a Palestina''' designam os laços, trocas, confrontos, colaborações e encontros, de natureza econômica, diplomática e cultural, que [[Reino da Dinamarca|Dinamarca]] e [[Estado da Palestina|Palestina]] mantiveram ontem e mantêm hoje.
As '''relações entre a Dinamarca e a Palestina''' designam os laços, trocas, confrontos, colaborações e encontros, de natureza econômica, diplomática e cultural, que [[Reino da Dinamarca|Dinamarca]] e [[Estado da Palestina|Palestina]] mantiveram ontem e mantêm hoje.


A Dinamarca tem um escritório de representação em [[Ramala|Ramallah]].<ref>{{Citar web|url=http://www.missionramallah.um.dk/en|titulo=Danish Representative Office in Ramallah, Palestine|acessodata=14 février 2011|publicado=[[Ministry of Foreign Affairs (Denmark)]]|autor=Government of Denmark|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110127221539/http://www.missionramallah.um.dk/en/|arquivodata=27 January 2011|urlmorta=dead}}</ref> O Estado da Palestina tem uma missão semi-diplomática com posto de embaixada em [[Copenhaga|Copenhague]].<ref>{{Citar web|url=http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/cache/offonce/pid/11548;jsessionid=28CDCCFCCADD2376963B0ED42BD194DB|titulo=Palestine Embassies, Missions, Delegations Abroad|data=10 December 2010|acessodata=17 février 2011|publicado=United Nations|autor=Permanent Observer Mission of Palestine to the United Nations|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110225003457/http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/cache/offonce/pid/11548%3Bjsessionid%3D28CDCCFCCADD2376963B0ED42BD194DB|arquivodata=25 February 2011|urlmorta=dead}}</ref> No entanto, a Dinamarca não reconhece a existência da Palestina e seus direitos à soberania, proibindo assim relações reais e às vezes se opõe de alguma forma à Autoridade Palestina.
A Dinamarca tem um escritório de representação em [[Ramala|Ramallah]].<ref>{{Citar web|url=http://www.missionramallah.um.dk/en|titulo=Danish Representative Office in Ramallah, Palestine|acessodata=14 février 2011|publicado=[[Ministry of Foreign Affairs (Denmark)]]|autor=Government of Denmark|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110127221539/http://www.missionramallah.um.dk/en/|arquivodata=27 de janeiro de 2011|urlmorta=dead}}</ref> O Estado da Palestina tem uma missão semi-diplomática com posto de embaixada em [[Copenhaga|Copenhague]].<ref>{{Citar web|url=http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/cache/offonce/pid/11548;jsessionid=28CDCCFCCADD2376963B0ED42BD194DB|titulo=Palestine Embassies, Missions, Delegations Abroad|data=10 de dezembro de 2010|acessodata=17 février 2011|publicado=United Nations|autor=Permanent Observer Mission of Palestine to the United Nations|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110225003457/http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/cache/offonce/pid/11548%3Bjsessionid%3D28CDCCFCCADD2376963B0ED42BD194DB|arquivodata=25 de fevereiro de 2011|urlmorta=dead}}</ref> No entanto, a Dinamarca não reconhece a existência da Palestina e seus direitos à soberania, proibindo assim relações reais e às vezes se opõe de alguma forma à Autoridade Palestina.


== Reconhecimento do Estado da Palestina ==
== Reconhecimento do Estado da Palestina ==
Em 29 de novembro de 1947, a Dinamarca vota a favor do [[Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947|plano de partição das Nações Unidas para a Palestina]], apoiando a divisão da Palestina em dois estados.<ref>{{Citar periódico |url=http://cphpost.dk/news/community/after-five-happy-years-diplomat-gymnast-has-got-split |titulo=After five happy years, the diplomat gymnast has got to split |data=23 August 2012 |acessodata=8 septembre 2012 |jornal=[[Copenhagen Post]]}}</ref> Em dezembro de 2010, a [[Autoridade Nacional Palestiniana|Autoridade Nacional Palestina]] pediu à Dinamarca que reconhecesse o estado com suas fronteiras de 1967.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.jpost.com/DiplomacyAndPolitics/Article.aspx?id=199695 |titulo=Palestinians turn to Europe for statehood recognition |data=16 December 2010 |acessodata=17 février 2011 |jornal=[[The Jerusalem Post]] |autor=Staff writer}}</ref> Em janeiro de 2011, Dinamarca e [[Noruega]] declararam que reconheceriam em breve o Estado da Palestina e,<ref>{{Citar periódico |url=http://www.u-landsnyt.dk/blog/55/danmark-b-r-snarest-anerkende-pal-stina |titulo=Denmark bør snarest anerkende Palæstina |data=19 January 2011 |acessodata=17 février 2011 |jornal=Ulandsnyt |autor=Tue Magnussen |lingua=da |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110719132509/http://www.u-landsnyt.dk/blog/55/danmark-b-r-snarest-anerkende-pal-stina |arquivodata=19 July 2011}}</ref> em 9 de março, [[Mahmoud Abbas]] visitou a Dinamarca pela primeira vez, para discutir as relações bilaterais entre a Dinamarca e o Reino Unido. Durante a visita, a chanceler dinamarquesa [[Lene Espersen]] declara que a Dinamarca não tem planos de reconhecer o Estado da Palestina.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.u-landsnyt.dk/nyhed/09-03-11/espersen-m-des-med-abbas |titulo=Espersen mødes med Abbas |data=9 March 2011 |acessodata=9 mars 2011 |jornal=Ulandsnyt |autor=T |lingua=da |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110719132534/http://www.u-landsnyt.dk/nyhed/09-03-11/espersen-m-des-med-abbas |arquivodata=19 July 2011}}</ref> Em 29 de maio, os [[Partido Social-Democrata (Dinamarca)|sociais-democratas]] revelaram que, se ganhassem as [[Eleições legislativas dinamarquesas de 2011|próximas eleições legislativas]], reconheceriam o Estado da Palestina.<ref>{{Citar web|url=http://www.nowlebanon.com/NewsArticleDetails.aspx?ID=272645|titulo=Denmark to recognize Palestine if Social Democrats win polls|data=19 May 2011|acessodata=19 mai 2011|publicado=[[NOW Lebanon]]|arquivourl=https://archive.today/20120905072002/http://www.nowlebanon.com/NewsArticleDetails.aspx?ID=272645|arquivodata=5 September 2012|urlmorta=dead}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://politiken.dk/newsinenglish/ECE1286396/new-govt-would-recognise-palestinian-state/ |titulo=New govt. would recognise Palestinian state |data=19 May 2011 |acessodata=19 mai 2011 |jornal=[[Politiken]]}}</ref>
Em 29 de novembro de 1947, a Dinamarca vota a favor do [[Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947|plano de partição das Nações Unidas para a Palestina]], apoiando a divisão da Palestina em dois estados.<ref>{{Citar periódico |url=http://cphpost.dk/news/community/after-five-happy-years-diplomat-gymnast-has-got-split |titulo=After five happy years, the diplomat gymnast has got to split |data=23 de agosto de 2012 |acessodata=8 septembre 2012 |jornal=[[Copenhagen Post]]}}</ref> Em dezembro de 2010, a [[Autoridade Nacional Palestiniana|Autoridade Nacional Palestina]] pediu à Dinamarca que reconhecesse o estado com suas fronteiras de 1967.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.jpost.com/DiplomacyAndPolitics/Article.aspx?id=199695 |titulo=Palestinians turn to Europe for statehood recognition |data=16 de dezembro de 2010 |acessodata=17 février 2011 |jornal=[[The Jerusalem Post]] |autor=Staff writer}}</ref> Em janeiro de 2011, Dinamarca e [[Noruega]] declararam que reconheceriam em breve o Estado da Palestina e,<ref>{{Citar periódico |url=http://www.u-landsnyt.dk/blog/55/danmark-b-r-snarest-anerkende-pal-stina |titulo=Denmark bør snarest anerkende Palæstina |data=19 de janeiro de 2011 |acessodata=17 février 2011 |jornal=Ulandsnyt |autor=Tue Magnussen |lingua=da |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110719132509/http://www.u-landsnyt.dk/blog/55/danmark-b-r-snarest-anerkende-pal-stina |arquivodata=19 de julho de 2011}}</ref> em 9 de março, [[Mahmoud Abbas]] visitou a Dinamarca pela primeira vez, para discutir as relações bilaterais entre a Dinamarca e o Reino Unido. Durante a visita, a chanceler dinamarquesa [[Lene Espersen]] declara que a Dinamarca não tem planos de reconhecer o Estado da Palestina.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.u-landsnyt.dk/nyhed/09-03-11/espersen-m-des-med-abbas |titulo=Espersen mødes med Abbas |data=9 de março de 2011 |acessodata=9 mars 2011 |jornal=Ulandsnyt |autor=T |lingua=da |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110719132534/http://www.u-landsnyt.dk/nyhed/09-03-11/espersen-m-des-med-abbas |arquivodata=19 de julho de 2011}}</ref> Em 29 de maio, os [[Partido Social-Democrata (Dinamarca)|sociais-democratas]] revelaram que, se ganhassem as [[Eleições legislativas dinamarquesas de 2011|próximas eleições legislativas]], reconheceriam o Estado da Palestina.<ref>{{Citar web|url=http://www.nowlebanon.com/NewsArticleDetails.aspx?ID=272645|titulo=Denmark to recognize Palestine if Social Democrats win polls|data=19 de maio de 2011|acessodata=19 mai 2011|publicado=[[NOW Lebanon]]|arquivourl=https://archive.today/20120905072002/http://www.nowlebanon.com/NewsArticleDetails.aspx?ID=272645|arquivodata=5 de setembro de 2012|urlmorta=dead}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://politiken.dk/newsinenglish/ECE1286396/new-govt-would-recognise-palestinian-state/ |titulo=New govt. would recognise Palestinian state |data=19 de maio de 2011 |acessodata=19 mai 2011 |jornal=[[Politiken]]}}</ref>


Em 15 de setembro de 2011, os sociais-democratas vencem as [[Eleições legislativas dinamarquesas de 2011|eleições dinamarquesas em 2011]] e expressam o seu apoio à adesão da Palestina às Nações Unidas, mas aguardam uma decisão comum da [[União Europeia]].<ref>{{Citar periódico |url=http://www.information.dk/telegram/280147 |titulo=Rød regering støtter Palæstinas FN-krav |data=23 septembre 2011 |acessodata=29 septembre 2011 |jornal=[[Dagbladet Information]]}}</ref> Em 22 de setembro de 2012, centenas de [[dinamarqueses]] manifestam-se em frente ao [[Folketing]]. Embaixador Palestino na Dinamarca diz: “Este reconhecimento fortalecerá as relações dano-árabe e reflete o apoio do povo dinamarquês à candidatura palestina à ONU”.<ref>{{Citar periódico |url=http://english.wafa.ps/index.php?action=detail&id=17471 |titulo=Demonstration in Denmark in Support of UN Bid |data=22 September 2011 |acessodata=29 septembre 2011 |jornal=[[WAFA]]; Palestine News & Info Agency |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110925003648/http://english.wafa.ps/index.php?action=detail&id=17471 |arquivodata=25 September 2011}}</ref> Em outubro de 2012, a Dinamarca se absteve de votar na resolução para a Palestina ingressar na [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|UNESCO]].<ref>{{Citar web|url=http://blog.unwatch.org/index.php/2011/11/01/unesco-vote-to-admit-palestine-how-the-countries-voted/|titulo=UNESCO vote to admit Palestine: how the countries voted|data=1 November 2011|acessodata=18 novembre 2011|website=UN Watch}}</ref>
Em 15 de setembro de 2011, os sociais-democratas vencem as [[Eleições legislativas dinamarquesas de 2011|eleições dinamarquesas em 2011]] e expressam o seu apoio à adesão da Palestina às Nações Unidas, mas aguardam uma decisão comum da [[União Europeia]].<ref>{{Citar periódico |url=http://www.information.dk/telegram/280147 |titulo=Rød regering støtter Palæstinas FN-krav |data=23 septembre 2011 |acessodata=29 septembre 2011 |jornal=[[Dagbladet Information]]}}</ref> Em 22 de setembro de 2012, centenas de [[dinamarqueses]] manifestam-se em frente ao [[Folketing]]. Embaixador Palestino na Dinamarca diz: “Este reconhecimento fortalecerá as relações dano-árabe e reflete o apoio do povo dinamarquês à candidatura palestina à ONU”.<ref>{{Citar periódico |url=http://english.wafa.ps/index.php?action=detail&id=17471 |titulo=Demonstration in Denmark in Support of UN Bid |data=22 de setembro de 2011 |acessodata=29 septembre 2011 |jornal=[[WAFA]]; Palestine News & Info Agency |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110925003648/http://english.wafa.ps/index.php?action=detail&id=17471 |arquivodata=25 de setembro de 2011}}</ref> Em outubro de 2012, a Dinamarca se absteve de votar na resolução para a Palestina ingressar na [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|UNESCO]].<ref>{{Citar web|url=http://blog.unwatch.org/index.php/2011/11/01/unesco-vote-to-admit-palestine-how-the-countries-voted/|titulo=UNESCO vote to admit Palestine: how the countries voted|data=1 de novembro de 2011|acessodata=18 novembre 2011|website=UN Watch}}</ref>


A [[Aliança Vermelha e Verde|Aliança Vermelha-Verde Dinamarquesa]] (Enhedslisten) é um apoiador de um estado palestino independente, mas nenhum outro partido representado no Folketing tem o reconhecimento dinamarquês da Palestina como uma linha partidária.<ref>{{Citar web|url=http://www.enhedslisten.dk/node/7796|titulo=Enhedslisten modtager pris fra palæstinensisk præsident|data=6 June 2007|acessodata=29 septembre 2011|lingua=da|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110718054713/http://enhedslisten.dk/node/7796|arquivodata=18 July 2011|urlmorta=dead}}</ref>
A [[Aliança Vermelha e Verde|Aliança Vermelha-Verde Dinamarquesa]] (Enhedslisten) é um apoiador de um estado palestino independente, mas nenhum outro partido representado no Folketing tem o reconhecimento dinamarquês da Palestina como uma linha partidária.<ref>{{Citar web|url=http://www.enhedslisten.dk/node/7796|titulo=Enhedslisten modtager pris fra palæstinensisk præsident|data=6 de junho de 2007|acessodata=29 septembre 2011|lingua=da|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110718054713/http://enhedslisten.dk/node/7796|arquivodata=18 de julho de 2011|urlmorta=dead}}</ref>


== Ajuda dinamarquesa ao desenvolvimento ==
== Ajuda dinamarquesa ao desenvolvimento ==
A Dinamarca fornece assistência aos territórios palestinos ocupados de três maneiras.<ref name="assistance">{{Citar web|url=http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance|titulo=Danish Development Assistance to the Occupied Palestinian Territory|acessodata=14 février 2011|publicado=[[Ministry of Foreign Affairs (Denmark)]]|autor=Government of Denmark|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110127221554/http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance/|arquivodata=27 January 2011|urlmorta=dead}}</ref> O país continua participando do processo de paz, promovendo o [[Roteiro para a paz|Roteiro para a Paz]] entre outras iniciativas. O Departamento de Negociações da OLP participa de uma iniciativa de construção da paz que a Dinamarca apoia.<ref name="assistance" /> A Dinamarca apoia a criação de um estado palestino soberano, democrático e pacífico. Atualmente apoia organizações que colocam em prática as pré-condições para esses ideais, como o combate à corrupção, o fortalecimento dos direitos humanos e a garantia de eleições livres e justas.<ref name="assistance" />
A Dinamarca fornece assistência aos territórios palestinos ocupados de três maneiras.<ref name="assistance">{{Citar web|url=http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance|titulo=Danish Development Assistance to the Occupied Palestinian Territory|acessodata=14 février 2011|publicado=[[Ministry of Foreign Affairs (Denmark)]]|autor=Government of Denmark|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110127221554/http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance/|arquivodata=27 de janeiro de 2011|urlmorta=dead}}</ref> O país continua participando do processo de paz, promovendo o [[Roteiro para a paz|Roteiro para a Paz]] entre outras iniciativas. O Departamento de Negociações da OLP participa de uma iniciativa de construção da paz que a Dinamarca apoia.<ref name="assistance" /> A Dinamarca apoia a criação de um estado palestino soberano, democrático e pacífico. Atualmente apoia organizações que colocam em prática as pré-condições para esses ideais, como o combate à corrupção, o fortalecimento dos direitos humanos e a garantia de eleições livres e justas.<ref name="assistance" />


A Dinamarca também busca melhorar as condições de vida na Palestina apoiando o desenvolvimento do setor privado. O país está atualmente apoiando conselhos locais menores na [[Jenin|região de Jenin]] por meio de fusões e capacitação. Um aumento na integração econômica entre a [[Cisjordânia]] e [[Israel]] também é uma meta dos dinamarqueses.<ref name="assistance">{{Citar web|url=http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance|titulo=Danish Development Assistance to the Occupied Palestinian Territory|acessodata=14 février 2011|publicado=[[Ministry of Foreign Affairs (Denmark)]]|autor=Government of Denmark|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110127221554/http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance/|arquivodata=27 January 2011|urlmorta=dead}}</ref>
A Dinamarca também busca melhorar as condições de vida na Palestina apoiando o desenvolvimento do setor privado. O país está atualmente apoiando conselhos locais menores na [[Jenin|região de Jenin]] por meio de fusões e capacitação. Um aumento na integração econômica entre a [[Cisjordânia]] e [[Israel]] também é uma meta dos dinamarqueses.<ref name="assistance">{{Citar web|url=http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance|titulo=Danish Development Assistance to the Occupied Palestinian Territory|acessodata=14 février 2011|publicado=[[Ministry of Foreign Affairs (Denmark)]]|autor=Government of Denmark|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110127221554/http://www.missionramallah.um.dk/en/menu/DevelopmentAssistance/|arquivodata=27 de janeiro de 2011|urlmorta=dead}}</ref>


Em maio de 2017, a Autoridade Palestina, por meio de sua organização Comitê Técnico de Assuntos da Mulher (WATC), nomeou um centro feminino na cidade de Burqa em homenagem a Mughrabi e a celebrou como modelo.<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.b.dk/globalt/danmark-strammer-betingelserne-for-bistand-til-palaestinenserne |titulo=Danmark strammer betingelserne for bistand til palæstinenserne |data=2017-12-22 |acessodata=2017-12-28 |periódico=www.b.dk |lingua=da}}</ref> O centro está sendo construído com a ajuda do [[Noruega|governo norueguês]] e da [[ONU Mulheres]]. A [[Organização das Nações Unidas]] condena o nome como "glorificação do terrorismo" e exige que seu logotipo seja removido do prédio.<ref name="UN2017">{{Citar web|ultimo=Wootliff|primeiro=Raoul|url=http://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/un-chiefs-office-slams-glorification-of-terrorism-at-palestinian-womens-center/|titulo=UN chief’s office slams ‘glorification of terrorism’ at Palestinian women’s center|data=2017-05-28|acessodata=2017-05-28|website=The Times of Israel}}</ref> O [[Ministério das Relações Exteriores (Dinamarca)|Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca]] inicia suas próprias investigações sobre o WATC e descobre que está ocultando informações centrais sobre o nome do centro, então o país termina sua relação de trabalho com o WATC. Como resultado dessas descobertas, o ministério dinamarquês também parou de financiar 23 outras ONGs na Palestina em 1 de janeiro de 2018.<ref name=":0" /><ref>{{Citar periódico |url=http://um.dk/da/nyheder-fra-udenrigsministeriet/NewsDisplayPage/?newsID=957947BD-A1A0-4AAA-B66A-50B5F89530F2 |titulo=Udenrigsminister Anders Samuelsen strammer betingelser for dansk bistand til NGO’er i Palæstina efter undersøgelse |data=22 décembre 2017 |acessodata=2017-12-28 |periódico=Udenrigsministeriet |ultimo=Udenrigsministeriet |lingua=da}}</ref>
Em maio de 2017, a Autoridade Palestina, por meio de sua organização Comitê Técnico de Assuntos da Mulher (WATC), nomeou um centro feminino na cidade de Burqa em homenagem a Mughrabi e a celebrou como modelo.<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.b.dk/globalt/danmark-strammer-betingelserne-for-bistand-til-palaestinenserne |titulo=Danmark strammer betingelserne for bistand til palæstinenserne |data=2017-12-22 |acessodata=2017-12-28 |periódico=www.b.dk |lingua=da}}</ref> O centro está sendo construído com a ajuda do [[Noruega|governo norueguês]] e da [[ONU Mulheres]]. A [[Organização das Nações Unidas]] condena o nome como "glorificação do terrorismo" e exige que seu logotipo seja removido do prédio.<ref name="UN2017">{{Citar web|ultimo=Wootliff|primeiro=Raoul|url=http://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/un-chiefs-office-slams-glorification-of-terrorism-at-palestinian-womens-center/|titulo=UN chief’s office slams ‘glorification of terrorism’ at Palestinian women’s center|data=2017-05-28|acessodata=2017-05-28|website=The Times of Israel}}</ref> O [[Ministério das Relações Exteriores (Dinamarca)|Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca]] inicia suas próprias investigações sobre o WATC e descobre que está ocultando informações centrais sobre o nome do centro, então o país termina sua relação de trabalho com o WATC. Como resultado dessas descobertas, o ministério dinamarquês também parou de financiar 23 outras ONGs na Palestina em 1 de janeiro de 2018.<ref name=":0" /><ref>{{Citar periódico |url=http://um.dk/da/nyheder-fra-udenrigsministeriet/NewsDisplayPage/?newsID=957947BD-A1A0-4AAA-B66A-50B5F89530F2 |titulo=Udenrigsminister Anders Samuelsen strammer betingelser for dansk bistand til NGO’er i Palæstina efter undersøgelse |data=22 décembre 2017 |acessodata=2017-12-28 |periódico=Udenrigsministeriet |ultimo=Udenrigsministeriet |lingua=da}}</ref>
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== Notas ==
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[[Categoria:Relações bilaterais da Dinamarca]]
[[Categoria:Relações bilaterais da Dinamarca]]
[[Categoria:Relações bilaterais da Palestina]]
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Revisão das 19h26min de 28 de novembro de 2021

As relações entre a Dinamarca e a Palestina designam os laços, trocas, confrontos, colaborações e encontros, de natureza econômica, diplomática e cultural, que Dinamarca e Palestina mantiveram ontem e mantêm hoje.

A Dinamarca tem um escritório de representação em Ramallah.[1] O Estado da Palestina tem uma missão semi-diplomática com posto de embaixada em Copenhague.[2] No entanto, a Dinamarca não reconhece a existência da Palestina e seus direitos à soberania, proibindo assim relações reais e às vezes se opõe de alguma forma à Autoridade Palestina.

Reconhecimento do Estado da Palestina

Em 29 de novembro de 1947, a Dinamarca vota a favor do plano de partição das Nações Unidas para a Palestina, apoiando a divisão da Palestina em dois estados.[3] Em dezembro de 2010, a Autoridade Nacional Palestina pediu à Dinamarca que reconhecesse o estado com suas fronteiras de 1967.[4] Em janeiro de 2011, Dinamarca e Noruega declararam que reconheceriam em breve o Estado da Palestina e,[5] em 9 de março, Mahmoud Abbas visitou a Dinamarca pela primeira vez, para discutir as relações bilaterais entre a Dinamarca e o Reino Unido. Durante a visita, a chanceler dinamarquesa Lene Espersen declara que a Dinamarca não tem planos de reconhecer o Estado da Palestina.[6] Em 29 de maio, os sociais-democratas revelaram que, se ganhassem as próximas eleições legislativas, reconheceriam o Estado da Palestina.[7][8]

Em 15 de setembro de 2011, os sociais-democratas vencem as eleições dinamarquesas em 2011 e expressam o seu apoio à adesão da Palestina às Nações Unidas, mas aguardam uma decisão comum da União Europeia.[9] Em 22 de setembro de 2012, centenas de dinamarqueses manifestam-se em frente ao Folketing. Embaixador Palestino na Dinamarca diz: “Este reconhecimento fortalecerá as relações dano-árabe e reflete o apoio do povo dinamarquês à candidatura palestina à ONU”.[10] Em outubro de 2012, a Dinamarca se absteve de votar na resolução para a Palestina ingressar na UNESCO.[11]

A Aliança Vermelha-Verde Dinamarquesa (Enhedslisten) é um apoiador de um estado palestino independente, mas nenhum outro partido representado no Folketing tem o reconhecimento dinamarquês da Palestina como uma linha partidária.[12]

Ajuda dinamarquesa ao desenvolvimento

A Dinamarca fornece assistência aos territórios palestinos ocupados de três maneiras.[13] O país continua participando do processo de paz, promovendo o Roteiro para a Paz entre outras iniciativas. O Departamento de Negociações da OLP participa de uma iniciativa de construção da paz que a Dinamarca apoia.[13] A Dinamarca apoia a criação de um estado palestino soberano, democrático e pacífico. Atualmente apoia organizações que colocam em prática as pré-condições para esses ideais, como o combate à corrupção, o fortalecimento dos direitos humanos e a garantia de eleições livres e justas.[13]

A Dinamarca também busca melhorar as condições de vida na Palestina apoiando o desenvolvimento do setor privado. O país está atualmente apoiando conselhos locais menores na região de Jenin por meio de fusões e capacitação. Um aumento na integração econômica entre a Cisjordânia e Israel também é uma meta dos dinamarqueses.[13]

Em maio de 2017, a Autoridade Palestina, por meio de sua organização Comitê Técnico de Assuntos da Mulher (WATC), nomeou um centro feminino na cidade de Burqa em homenagem a Mughrabi e a celebrou como modelo.[14] O centro está sendo construído com a ajuda do governo norueguês e da ONU Mulheres. A Organização das Nações Unidas condena o nome como "glorificação do terrorismo" e exige que seu logotipo seja removido do prédio.[15] O Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca inicia suas próprias investigações sobre o WATC e descobre que está ocultando informações centrais sobre o nome do centro, então o país termina sua relação de trabalho com o WATC. Como resultado dessas descobertas, o ministério dinamarquês também parou de financiar 23 outras ONGs na Palestina em 1 de janeiro de 2018.[14][16]

Palestinos na Dinamarca

Na década de 1980, durante a guerra civil libanesa, 19.000 refugiados palestinos fugiram para a Dinamarca. 1000 deles vêm de Lubya.[17]

Notas

Referências

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