Choquinha-de-rabo-cintado: diferenças entre revisões
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A choquinha-de-rabo-cintado foi classificada como vulnerável pela [[Lista Vermelha da IUCN|Lista Vermelha]] da [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN / IUCN) devido à sua pequena população total, estimada em {{fmtn|2500}} e {{fmtn|7000}} indivíduos, e sua área de distribuição, pequena e fragmentada, ser considerada em declínio moderado devido à perda de habitat, resultante do desmatamento e fragmentação da Mata Atlântica. Sua sobrevivência depende basicamente da preservação das florestas em locais específicos.<ref name="iucn status 16 de abril de 2022" /> Em 2005, foi listada como em perigo na Lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado do Espírito Santo;<ref name=Iema>{{Citar web|url=https://iema.es.gov.br/especies-ameacadas/fauna_ameacada|titulo=Espécies ameaçadas de extinção no Espírito Santo|acessodata=2022-04-12|publicado=[[Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos]] (IEMA), Governo do Estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]]}}</ref> em 2010, como em perigo na Lista de Ameaça de Flora e Fauna do Estado de Minas Gerais; e em 2014 e 2018, respectivamente, como vulnerável no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do [[Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]] (ICMBio).<ref>{{Citar web|url=https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/230978?lang=pt_BR|título=Myrmotherula urosticta (Sclater, 1946)|publicado=Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr)|acessodata=16 de abril de 2022}}</ref> |
A choquinha-de-rabo-cintado foi classificada como vulnerável pela [[Lista Vermelha da IUCN|Lista Vermelha]] da [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN / IUCN) devido à sua pequena população total, estimada em {{fmtn|2500}} e {{fmtn|7000}} indivíduos, e sua área de distribuição, pequena e fragmentada, ser considerada em declínio moderado devido à perda de habitat, resultante do desmatamento e fragmentação da Mata Atlântica. Sua sobrevivência depende basicamente da preservação das florestas em locais específicos.<ref name="iucn status 16 de abril de 2022" /> Em 2005, foi listada como em perigo na Lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado do Espírito Santo;<ref name=Iema>{{Citar web|url=https://iema.es.gov.br/especies-ameacadas/fauna_ameacada|titulo=Espécies ameaçadas de extinção no Espírito Santo|acessodata=2022-04-12|publicado=[[Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos]] (IEMA), Governo do Estado do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]]}}</ref> em 2010, como em perigo na Lista de Ameaça de Flora e Fauna do Estado de Minas Gerais;<ref>{{Citar web|título=Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais|data=30 de abril de 2010|publicado=Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM| acessodata=2 de abril de 2022|url=http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/biodiversidade/deliberao_normativa_copam_n147.pdf|arquivodata= 21 de janeiro de 2022|arquivourl=http://web.archive.org/web/20220121130245/http://www.ief.mg.gov.br/images/stories/biodiversidade/deliberao_normativa_copam_n147.pdf}}</ref> e em 2014 e 2018, respectivamente, como vulnerável no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do [[Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]] (ICMBio).<ref>{{Citar web|url=https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/230978?lang=pt_BR|título=Myrmotherula urosticta (Sclater, 1946)|publicado=Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr)|acessodata=16 de abril de 2022}}</ref> |
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== Sistemática == |
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Revisão das 15h02min de 2 de maio de 2022
Choquinha-de-rabo-cintado | |||||||||||||||
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Desenho da choquinha-de-rabo-cintado (pássaro superior) com a choquinha-de-garganta-clara (pássaro inferior) | |||||||||||||||
Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Myrmotherula urosticta (Sclater, 1857) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Distribuição da choquinha-de-rabo-cintado
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Sinónimos | |||||||||||||||
Formicivora urosticta (Sclater, 1857) |
A Choquinha-de-rabo-cintado (nome científico: Myrmotherula urosticta)[2] é uma espécie de ave passeriforme da família dos tamnofilídeos (Thamnophilidae). É endêmica do Brasil. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude. Está ameaçada por perda de habitat.[1] Foi descrita pelo zoólogo inglês Philip Sclater em 1857 e recebeu o nome binomial Formicivora urosticta.
Distribuição é habitat
A choquinha-de-rabo-cintado está distribuída ao longo da costa leste do Brasil, localmente desde o vigésimo quinto quilômetro de Valença, ma Bahia. Daqui, aparece no centro-sul e sudeste do estado, ao longo do Espírito Santo e então até o centro-sul Rio de Janeiro, na Fazenda União, próximo a Rocha Leão. Antigamente havia espécimes no extremo leste de Minas Gerais.[3] Habita o estrato baixo da mata úmida primaria ou moderadamente perturbada da Mata Atlântica (abaixo de cem metros), mas não o segundo crescimento com uma altura do dossel inferior a cerca de 15-20 metros. Aparece quase exclusivamente em bandos mistos, forrageando de 3-9 metros acima do solo, principalmente entre 5-7 metros, em vegetação viva e vinhas. É mais comum na Reserva Biológica de Sooretama (situada em planalto com solo arenoso e estação seca variável) do que na vizinha Reserva Florestal de Linhares (floresta de altitude mais baixa), mas é desconhecido o motivo.[1][4]
Descrição
A choquinha-de-rabo-cintado mede 9,5 centímetros de comprimento. A plumagem do macho é cinza, com babador preto, as asas são pretas com duas barras brancas e a cauda é preta com pontas brancas. A fêmea tem as partes superiores cinzentas mais claras; asas pretas com manchas e duas barras brancas; garganta esbranquiçada e peito e ventre cor creme.[4]
Conservação
A choquinha-de-rabo-cintado foi classificada como vulnerável pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) devido à sua pequena população total, estimada em 2 500 e 7 000 indivíduos, e sua área de distribuição, pequena e fragmentada, ser considerada em declínio moderado devido à perda de habitat, resultante do desmatamento e fragmentação da Mata Atlântica. Sua sobrevivência depende basicamente da preservação das florestas em locais específicos.[1] Em 2005, foi listada como em perigo na Lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado do Espírito Santo;[5] em 2010, como em perigo na Lista de Ameaça de Flora e Fauna do Estado de Minas Gerais;[6] e em 2014 e 2018, respectivamente, como vulnerável no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[7]
Sistemática
A espécie M. urosticta foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo britânico Philip Lutley Sclater em 1857 sob o nome científico Formicivora urosticta; localidade tipo "leste do Brasil".[3][8] O nome feminino do gênero Myrmotherula é um diminutivo do gênero Myrmothera, do grego murmos ("formiga" e thēras ("caçador"). Assim, significa "pequeno caçador de formigas".[9] Seu nome específico urosticta vem do grego oura ("cauda") e stiktos ("pontilhado") e significa "cauda pontilhada".[10]
Taxonomia
Parece que a choquinha-de-rabo-cintado é um parente próximo da choquinha-de-asa-comprida (Myrmotherula longipennis). As duas são geralmente agrupadas no chamado "complexo da choquinha", que também inclui a choquinha-de-flancos-brancos (Myrmotherula axillaris), a choquinha-de-ihering (M. iheringi), a choquinha-pequena (M. minor), a choquinha-ardósia (M. schisticolor), a choquinha-de-garganta-cinza (M. menetriesii), a choquinha-do-oeste (M. sunensis), a choquinha-de-asa-lisa (M. behni), choquinha-das-iungas (M. grisea), a choquinha-cinzenta (M. unicolor) e a choquinha-de-alagoas (M. snowi), embora este grupo possivelmente não seja monofilético.[11] É monotípico.[3]
Referências
- ↑ a b c d BirdLife International (2016). «Myrmotherula urosticta». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2016: e.T22701533A93834692. doi:10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22701533A93834692.en. Consultado em 16 de abril de 2022
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 197. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
- ↑ a b c «Band-tailed Antwren (Myrmotherula urosticta)». Handbook of the Birds of the World - Alive, Laboratório Cornell de Ornitologia. Consultado em 16 de abril de 2022
- ↑ a b Ridgely, Robert; Tudor, Guy (2009). «Myrmotherula urosticta». Field guide to the songbirds of South America: the passerines. Col: Mildred Wyatt-World series in ornithology) 1.ª ed. Austin: Imprensa da Universidade do Texas. p. 345, lâmina 25(7). ISBN 978-0-292-71748-0
- ↑ «Espécies ameaçadas de extinção no Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 12 de abril de 2022
- ↑ «Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais» (PDF). Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM. 30 de abril de 2010. Consultado em 2 de abril de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 21 de janeiro de 2022
- ↑ «Myrmotherula urosticta (Sclater, 1946)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr). Consultado em 16 de abril de 2022
- ↑ Sclater, Philip L. (1857). «Descriptions of twelve new or little known species of the South American family Formicariidae». Proceedings of the Zoological Society of London. 25: 129–133 [130] Plate 126 fig. 1. doi:10.1111/j.1096-3642.1857.tb01217.x
- ↑ Jobling, J. A. (2017). «Key to Scientific Names in Ornithology - Myrmotherula». In: del Hoyo, J.; Elliott, A.; Sargatal, J.; Christie, D. A.; de Juana, E. Handbook of the Birds of the World Alive. Barcelona: Lynx Edicions
- ↑ Jobling, J. A. (2017). «Key to Scientific Names in Ornithology - urosticta». In: del Hoyo, J.; Elliott, A.; Sargatal, J.; Christie, D. A.; de Juana, E. Handbook of the Birds of the World Alive. Barcelona: Lynx Edicions
- ↑ Bravo, G. A.; Remsen Jr., J. V.; Brumfield, R. T. (2014). «Adaptive processes drive ecomorphological convergent evolution in antwrens (Thamnophilidae)». Evolution. 68: 2757–2774