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Revisão das 17h50min de 21 de agosto de 2007

Andreas Baader (Munique, 6 de Maio de 1943 - Estugarda, 18 de Outubro de 1977) foi um dos fundadores e líderes da Facção Exército Vermelho (mais conhecida pelo nome de Grupo Baader-Meinhof), organização de guerrilha urbana responsável por assaltos a bancos e homícidios na Alemanha.

Andreas Baader nasceu em Munique e desde cedo envolveu-se no mundo da deliquência. No final dos anos sessenta gravitou para o mundo dos protestos dos estudantes de esquerda contra o capitalismo, a pobreza no Terceiro Mundo e o nuclear que agitavam a Alemanha Ocidental na altura, embora Baader não fosse um estudante universitário.

No dia 2 de Abril de 1968 Baader e a sua namorada, Gudrun Ensslin, incendiaram dois estabelecimentos comerciais em Frankfurt, que não provocaram nenhuma morte, mas elevados prejuízos materiais. De acordo com Gudrun o acto seria uma forma de protesto contra a Guerra no Vietname. No mesmo ano Baader foi condenado a quatro anos de prisão.

Na manhã de 14 de Maio de 1970 Baader escapou da prisão graças a um plano elaborado pela sua namorada que contou com a participação da jornalista Ulrike Meinhof. Sob o pretexto de estar a trabalhar num livro sobre a juventude alemã, Ulrike Meinhof conseguiu que Andreas Baader fosse conduzido para a biblioteca do Instituto de Estudos Sociais em Berlim Ocidental onde seria entrevistado pela jornalista. Embora o plano não tenha sido executado exactamente como se pretendia, Baader conseguiria escapar pela janela da biblioteca. No dia seguinte a fuga foi noticiada pelos meios de comunicação social e o grupo ficou conhecido como Grupo Baader-Meinhof, em função das duas figuras mais conhecidas do grupo, Andreas Baader e Ulrike Meinhof.

Nos dois anos seguintes Baader dedicou-se a acções de guerrilha até que foi capturado pela polícia a 1 de Junho de 1972 em Frankfurt, junto com outros militantes da Facção Exército Vermelho, Jan-Carl Raspe e Holger Meins.

Baader foi depois julgado e condenado, naquele que foi um dos julgamentos mais caros da história da justiça alemã.

Com o objectivo de pressionar as autoridades alemãs no sentido de libertarem Baader e outros membros da organização, membros da Facção Exército Vermelho, auxiliados pela Frente Popular para a Libertação da Palestina, sequestraram um avião da Lufthansa com passageiros a bordo e levaram-no para Mogadíscio na Somália. As autoridades alemãs não cederam às pressões e no dia 18 de Outubro uma operação da GSG 9 assegurou a libertação dos reféns. De acordo com as autoridades alemãs quando Andreas Baader, Gudrun Ensslin e Jan-Carl Raspe tomaram conhecimento do fracasso da operação cometeram suicídio nas suas celas da prisão de Stammheim, em Estugarda. No entanto, as armas utilizadas em dois dos "suicídios" foram duas pistolas de uso exclusivo das forças armadas da Alemanha.