Gatas: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Cícero (discussão | contribs)
m
Rei-bot (discussão | contribs)
m colocar data, Replaced: {{wikificação}} → {{Wikificação|data=Fevereiro de 2008}} utilizando AWB
Linha 1: Linha 1:
{{revisão}}
{{revisão}}
{{Wikificação|data=Fevereiro de 2008}}
{{wikificação}}
Os Gathas
Os Gathas
Os cinco Gathas
Os cinco Gathas
Linha 29: Linha 29:
O Gathas no Avesta
O Gathas no Avesta
A posição dada ao Gathas no Avesta testifica sua importância no conjunto. A saudação, que o introduz, chama de ideais os seus pensamentos e palavras e pede que sejam proclamados. Toda vez que os escritores subseqüentes ao Avesta mencionam o Gathas o fazem com grande deferência. Os cânticos de Zaratustra são apontados como orações rituais a serem recitadas em momentos especiais e tidas como inspiradas por Deus.
A posição dada ao Gathas no Avesta testifica sua importância no conjunto. A saudação, que o introduz, chama de ideais os seus pensamentos e palavras e pede que sejam proclamados. Toda vez que os escritores subseqüentes ao Avesta mencionam o Gathas o fazem com grande deferência. Os cânticos de Zaratustra são apontados como orações rituais a serem recitadas em momentos especiais e tidas como inspiradas por Deus.



Ashem vohû
Ashem vohû
Linha 48: Linha 47:
[[Categoria:Filosofia indiana]]
[[Categoria:Filosofia indiana]]


[[fa:گاهان]]
[[en:Gathas]]
[[en:Gathas]]
[[fa:گاهان]]
[[ru:Гата]]
[[ru:Гата]]
[[sv:Gathas]]
[[sv:Gathas]]

Revisão das 15h53min de 10 de fevereiro de 2008

Os Gathas Os cinco Gathas Os Gathas, consistindo de 17 cânticos, são também divididos em cinco grupos, de acordo com a sua métrica original.

Os primeiros sete cânticos são chamados de Ahuna-vaiti Gâthâ = Os Gathas que transmitem Ahuna: o princípio da livre escolha.

Os quatro cânticos seguintes são: Ushta-vaiti Gâthâ Os Gathas = que transmitem Ushta.

Os quatro cânticos da frente são: Spenta Mainyu Gâthas = Os Gathas da Mentalidade Progressista.

O cântico em seguida é: Vohû khshathra Gâthâ – O Gatha da Boa Organização.

O cântico final, incluindo o  Airyêmâ ishyô é: Vahishtâ-Îshti Gâthâ – O Gatha do melhor desejo.

Preservação e sobrevivência do Gathas A sobrevivência do Gathas até os dias de hoje é resultado de uma história triste com final feliz.

Quando a dinastia Sassânida ganhou a coroa Kayanian, no ano de 224 aD na Pérsia, a língua de Zaratustra tinha se tornado desconhecida e misteriosa. O Gathas havia sido incorporado numa coleção de escritos posteriores agora conhecidos como Avesta. Esse material só sobreviveu traduzido, comentado e interpretado na língua pahlavi dos sassânidas. A queda do Império Sassânida no ano de 630 aD e o subseqüente eclipse da religião zoroastriana fez dura a vida dos que continuaram a tradição. Os livros religiosos foram atacados com fúria pelos conquistadores árabes sobrando do Avesta apenas um terço ou menos. Felizmente o Gathas sobreviveu a essa catástrofe. O contato continuado entre os zoroastrianos que haviam se refugiado na Índia e os que ficaram no Irã entre os séculos XV e XVIII aD, seguido do interesse em estudos orientais por parte de eruditos europeus, ajudou a devolver ao mundo as palavras de Asho Zaratustra. A recuperação do Gathas é relativamente recente. A tradução e os estudos do Gathas hoje disponíveis têm mais ou menos uma centúria. Devemos muito dessa recuperação à curiosidade e paciência dos eruditos ocidentais, orientalistas.

O Gathas no Avesta A posição dada ao Gathas no Avesta testifica sua importância no conjunto. A saudação, que o introduz, chama de ideais os seus pensamentos e palavras e pede que sejam proclamados. Toda vez que os escritores subseqüentes ao Avesta mencionam o Gathas o fazem com grande deferência. Os cânticos de Zaratustra são apontados como orações rituais a serem recitadas em momentos especiais e tidas como inspiradas por Deus.

Ashem vohû Ashem vohû vahistem astî ushtâ astî ushâ ahmâi hyat ashâi vahishtâi ashem

Ashem Vohu Asha é o melhor bem. Ela é alegria radiante. Alegria radiante vem à pessoa que pratica o bem somente por apreciá-lo como bem.

Ýathâ ahû vairyô athâ ratush ashât-cît hacâ vanghêush dazdâ mananghô shyaothananâm anghêush mazdâi xshathremcâ ahurâi â Ýim drigubyô dadat vâstârem.

Tanto a organização como a liderança devem basear-se na livre escolha levando-se em conta a retidão e a capacidade. A Boa Mente torna possível essa escolha de forma que as ações da vida sejam motivadas em nós pelo Deus de Sabedoria. A Boa Organização reabilita os seres oprimidos.